Percy Jackson: Gregos & Romanos
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[Teste] Encontre seu Progenitor (Gregos e Romanos) (Y)

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Mensagem por Zeus Dom Ago 10, 2014 12:38 pm


Encontre o seu Progenitor

Regras

- Fique atento à regra de plágios, se for pego em tal prática será impedido de postar um novo teste dentro de 2 semanas.
- Não utilize templates que dificultem a leitura.
- Postem apenas testes completos.
- Caso seu teste seja reprovado, sua próxima tentativa deverá ser postada no mesmo tópico do primeiro.
- Seu teste será avaliado em no máximo 24 horas, então por favor, não fique pedindo a avaliação do mesmo via chatbox, sabemos do nosso trabalho e iremos cumpri-lo.
- Qualquer deus, tanto Menor quanto Olimpiano ou até mesmo um dos Três Grandes pode ser escolhido.
- Seja coerente, porém, não se esqueça de que a criatividade é fundamental.
- Faça o teste referente a sua escolha: Grego ou Romano.
- A avaliação será condicente com o deus que você escolher, será esperado que o teste englobe características típicas da divindade escolhida.
- Poste neste mesmo tópico
- Verifique se o deus escolhido pode ter filhos aqui!


Teste Grego:

Teste Romano:
Percy Jackson - Gregos e Romanos •


Última edição por Admin em Ter Out 28, 2014 6:36 pm, editado 1 vez(es)

Zeus
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Mensagem por Clarie Rose Trent Sáb Ago 16, 2014 5:01 pm


• Nome: Clarie Rose Trent
• Idade: 16
• Local de Nascimento: xxx
• Nome do(a) progenitor(a) mortal: Dianna Trent
• Nome do(a) progenitor(a) divino(a): Hades
• Descreva como você é, física e mentalmente:
- Fisicamente: Cabelos negros, olhos extremamente claros, pele branca de uma palidez incontestável. Altura mediana, apesar de apontar mais para o lado baixo, e de um porte físico inferior, apesar de ser consideravelmente forte, mas não aparentar. Agilidade é o ponto de destaque.
- Mentalmente: Perturbada. Possui algo extremamente próximo de medo em relação ao fofo, mesmo que apenas quando este estiver com a cor vermelha natural. No mais, possui tanto a habilidade de amar quanto a habilidade de odiar, ambas com a mesma intensidade.
• Conte sua história, narrando desde sua infância até sua chegada ao Acampamento:


O chalé de Hades estava quase tão calmo quanto todas as noites... Exceto, é claro, pela estranha movimentação na cama de Clarie. A denúncia de um pesadelo, se quer mesmo saber. A menina se contorcia, apertava o travesseiro, suava frio... Nada parecia ser capaz de acorda-la e em sua mente, apenas uma única memória parecia ativa.


[...]

_Os demônios... Os demônios estão vindo! Eles disseram que viriam! Eles avisaram! - Dizia a mulher de pele alva e cabelos da cor do ouro. O pânico era tangível em sua voz, mas não chegava nem perto do que se podia ver nos olhos da pequena encolhida no sofá, olhando para a mãe como se procurasse respostas. - Culpa de seu pai! Ele nos colocou nisso! Ele se anunciou o Deus do Submundo e o Senhor ficou enfurecido por tal ousadia, deixou de nos proteger e agora os demônios estão vindo nos pegar. - Religiosa... Mas tão radical que chegava extremamente perto da alucinação. Hades vira, na noite em que a conheceu, apenas a aparência invejável, os olhos amorosos, a capacidade de inflar o ego alheio sem qualquer dificuldade... Como foi  precipitado!
Ao ver duas fúrias por trás da neblina, Dianna Trent enlouqueceu. Acreditou que fosse um sinal e que por serem duas lhe dariam 2 dias. Passou o primeiro dia em completa agonia, pensando em como poderiam fugir. O plano? Simples: não havia como fugir. Eram demônios para ela, conseguiriam encontrá-la em qualquer lugar!
Em desespero, Dianna viu a morte como a saída mais apropriada. Não deixaria que as bestas torturassem sua filha, sua Clarie... Não, ela não permitiria.
No segundo dia passou a tarde normalmente, como se o dia anterior não tivesse acontecido... Foi à farmácia, ao supermercado, ao trabalho... Mas de noite andou de um lado para o outro, balbuciou sobre como fazê-lo, propôs várias hipóteses para si mesma: a morte chegaria logo. Ao encontrar as velas no armário da cozinha, quase que por coincidência, a já perturbada mulher tomou sua decisão: os demônios não iriam perturbar-lhe o corpo ou a alma. Cremada: era assim que iria morrer.
Com um sorriso cínico a mulher pegou a filha no colo, levando-a para o hall de entrada e abrindo as janelas antes de colocá-la sentada no chão.
_Não se mova, amorzinho... A mamãe já vem. - Sussurrou histérica, depositando um beijo na testa da filha.


[...]


A jovem se remexeu no lençol, acreditando mesmo sentir os lábios daquela mulher problemática no topo de sua cabeça. Era frustrante ter que assistir a tudo sem pode fazer nada... Olhar já sabendo o que iria acontecer e não gritar para a versão mais nova de si que corra para o mais longe possível. Céus, como era doloroso... Sempre tão doloroso, noite após noite...


[...]

_Mãe...? - Tentou com a voz vacilante, voz de criança, mas a mulher não respondeu. Ela estava ocupada demais ascendendo as velas e começando a queimar as cortinas da cozinha. - Pai? - Sussurrou mais uma vez, buscando apoio em alguém que nem ao menos conhecia. Antes de 'perder a cabeça', Dianna falava muito sobre o grande amor... Ele era um tipo de Deus, uma divindade... Para ela era esse o motivo da punição dos "demônios" (fúrias): ela ter acreditado, ter contado para Clarie. Ela não devia ter feito aquilo. - Socorro... - Balbuciou boquiaberta, sentindo o súbito cheiro de queimado. Estava começando: O fogo se espalhava no tecido e o engolia em labaredas fumegantes, deixando o ar esfumaçado e com gosto de fuligem. Era só questão de tempo até tudo começar a queimar.


[...]

Por que não corria dali? Por que não fugia? Enquanto assistia, Clarie sentia o desespero lhe invadir. Se fosse um pouco mais velha naquela época... Menos inocente... Mesmo dormindo, o suspiro lhe escapou. Pelos deuses, como odiava Dianna. A própria mãe quase havia lhe privado da vida em uma atitude egoísta e idiota... Como poderia algum dia olhar para ela sem desejar que nunca a tivesse conhecido?


[...]

O cheiro estava mais forte, o ar mais enuviado... Esse era o intuito das janelas abertas: evitar que a fumaça as sufocasse antes que o fogo estivesse realmente queimando tudo... Mas elas alertavam que olhasse atentamente, além de proporcionar uma boa visão do imóvel. E foi isso que salvou a pequena Cla: duas batidas na porta, um olhar curioso pela janela... Tyler, o vizinho.
O rapaz era pouco mais velho que ela, por volta dos 10 anos, mas já possuía vestígio de barba, um tamanho consideravelmente superior, um corpo mais atlético e estava sempre com um boné... O mais curioso era o fato de que a cada dia o boné continha o símbolo de um time de basquete diferente, sendo adversários ou não.
_Clá... Clarie? - Gaguejou, olhando pela janela aberta e tentando entender de onde vinha o cheiro.
Estava tarde para uma criança ficar na rua, mas Ty nunca falava sobre os pais ou qualquer tipo de família... Aparentemente o rapaz não tinha muitos laços afetivos ou muitos adultos cuidando dele e tudo o que todos sabiam era que ele morava naquela rua, mesmo que a casa fosse desconhecida, e que na maior parte do tempo ele estava perto de Clarie, vigiando-lhe ou simplesmente atazanando a garota como um bom amigo faria
_Clá... - Sussurrou um pouco besta, olhando para a menina encolhida no chão que agora tinha os olhos úmidos. - Venha cá, tampinha... Vou te tirar daqui. - Segredou, estendendo os braços pela janela.
_Ela me mandou ficar... Ela disse que os demônios estavam vindo... - Respondeu com inocência, sentindo a primeira lágrima escorrer e abraçando os próprios joelhos - Não posso sair! - Concluiu, estremecendo de medo.
_Pode sim, Clá! Venha cá, confie em mim! - Insistiu, começando a se preocupar. - Por favor... - Pediu tentando agilizar.
Com os joelhos trêmulos e o rosto marcado pelas lágrimas, a garota se levantou, começando a caminhar em direção a janela, estendendo as mãos para Tyler. Estava tão perto... Tão. Perto.


[...]

A respiração de Clarie se acelerou, assim como seus batimentos. Ela já conhecia aquela história... Já decorara as falas e cenários... Aconteceria outra vez. Tudo outra vez.


[...]

As mãos geladas agarraram-lhe o braço, puxando a criança para trás com força suficiente para arrastar um adulto. Clarie gritou, se debatendo. Eram os demônios, só podiam ser eles! Enquanto tentava escapar, lançou para seu seqüestrador um breve olhar desesperado... E naquele dia descobriu que demônios não existiam. Não da maneira descrita pelos religiosos ou pessoas comuns... Aquela mulher, com o olhar decidido e sádico, certamente era um tipo de demônio. Um demônio que, diferente das fúrias, já nascera assim: egoísta, histérico. Se não podia viver para ver sua filha crescer, ninguém veria também.
Ela abraçou a menina, apertando-a contra o próprio peito, e direcionou um olhar maldoso em direção a janela.
_Você trabalha para o pai dela, não é?! Ele é o culpado!! Ele também não terá a criança!! - Gritou já alucinada, rindo com escárnio enquanto andava para trás.
Clarie se debateu, desesperada, sentindo o calor começar a lhe envolver. Não eram mais só as cortinas que queimavam... Tudo parecia ser uma confusão de chamas e loucura em uma peça estrelada pela própria mãe.
_Não... Por favor, não. - Pediu soluçando, sentindo as lágrimas queimarem sua face. Por que Dianna estava fazendo aquilo? A criança, em toda sua inocência, começou a sentir uma raiva intensa da mulher que lhe puxava. - Vai me matar, não é? - Questionou com a simplicidade de alguém de 8 anos, mas com o pavor estampado na voz. Seu olhar estava fixo em Ty, que a olhava com tanta dor que era como se olhar em um espelho.
_Não vai doer, meu amor... - Sussurrou aquela voz extremamente próxima à ilusão.
_Não! - Berrou decidida a pequena criança que, se aproveitando do descuido da mãe, levou ambas as mãos para o rosto da mulher, arranhando-a com força.
Dianna a soltou, protegeu a face... Mas já era tarde. Podia sentir o ardor incomodo dos pequeninos cortes enquanto assistia a filha correr em direção a janela.
_Idiota! - Berrou sem se mover. - Seu pai nunca a amará! Será enganada por ele como eu fui! - Insistiu.
Obviamente, Clarie mal prestava atenção. Sua energia estava inteiramente voltada para sair daquele lugar que parecia prestes a vacilar perante o fogo. Testou a janela, mas era pequena demais... Tentou a porta, mas estava trancada... A fumaça enchia seus pulmões e a força se esvaia de seu corpo. Impotente, ela se afastou, olhando para a entrada como se buscasse uma saída... Mas estava tão cansada e com tanto sono...
A última coisa que pode ver foi Tyler retirando a calça apressadamente e logo depois ouvir dois baques: o primeiro de seu corpo miúdo indo ao chão e o segundo da porta sendo derrubada.


[...]

Os olhos da filha de Hades se abriram, mas a escuridão da noite a deixou desesperada, assimilando o breu com o desmaio que há muito ocorreu. Já se passaram o que? Seis? Nove anos? Aparentemente aquela não era uma ferida que se curava com o tempo.
A imagem de sua mãe ainda lhe tirava o sono, assim com a mera menção da palavra fogo. Sim, Clarie Trent tinha medo de fogo. Fora graças a Tyler, o sátiro amigo e não vizinho dela, que Clá sobreviveu naquela noite. Ele havia derrubado a porta e a arrastado para fora, colocando-a no taxi das parcas e partindo com ela para o acampamento.
Não era a maneira convencional de fazer uma escolta, mas a meio-sangue havia inalado tanta fumaça... Precisava de atendimento e só Quiron poderia lhe oferecer. Se fossem andando seriam pegos por monstros ou coisa pior... Não havia motivos para correr o risco.
No mais, o centauro do acampamento havia cuidado da pequena, medicado e acompanhado sua melhora... Mas foi apenas no 3º dia na casa grande que ela finalmente despertou. Estava desorientada, claro, mas estava bem. Hades a reclamou naquela mesma noite, talvez como um ato de solidariedade depois de tantos desastres... Quem dera aquela fosse a solução.


• Narre um encontro entre você e seu pai/mãe, pode ser direta ou indiretamente:

A noite escura e impenetrável lhe era tão agradável que mesmo um mortal perceberia alguma diferença na jovem sentada beira mar. Clarie Trent, a garotinha dos cabelos escuros e olhos claros, não tinham mais seus seis ou oito anos... Estava crescida, madura... Mesmo ali, encolhida na areia, seu corpo erradicava uma aura de poder impressionante, como se a própria noite viesse dela... Talvez visse. Talvez viesse daquele vazio que marcava seu peito ou do buraco em sua alma... Talvez viesse da dor e do sofrimento que há muito se tornaram comuns... Que pensamento insano, não? Acreditar que a noite podia refletir um único ser seria como dizer que o mar é feito pelas lágrimas de um só homem, um absurdo!
Mas... Será que um homem nunca contribui para a grandeza das águas? Deixando-as mais puras com suas lágrimas, mais violentas com seu sangue... Quem sabe o mar também não refletisse alguém... Ou milhares de 'alguens'?
Talvez fosse essa a ocasião. A noite não existia por Clarie existir, mas naquela noite em especial toda perda e toda magoa da filha de Hades contribuíam para sua escuridão.
_Sabe, pai... - A voz rouca cortou o vazio, exigindo a atenção do universo. - Talvez o senhor não saiba, mas não anda sendo nada fácil ser eu. - Informou abaixando o olhar. - Não deve ser fácil ser o senhor também, mas acho que... Bom, acho que talvez pudesse me ajudar. - A aura negra que a contornava parecia clarear, tornando-se um tom opaco e sem vida. - Quer dizer... Você me reclamou, me protegeu e tal... Mas as vezes acho que é só mais um costume, sabe? É como se... - Clarie hesitou, passando o dedo indicador nos flocos de areia, começando um desenho simples e meio infantil: um coração. - Como se uma secretaria é que te lembrasse dessas coisas, entende? Como se ela dissesse coisas do tipo 'Senhor, hoje é dia de reclamar sua filha, posso enviar um holograma?'.. Ou talvez 'Senhor, as parcas ligaram para avisar que sua filha está prestes a morrer. Semana passada Zeus salvou um dos filhos dele então... Quer salvá-la ?'. É como se eu fosse apenas um objeto de campanha para melhorar sua imagem ou coisa assim... - Confessou com feições tristes, traçando uma linha no meio do coração. Quebrado: era assim que o seu estava agora. - Sei que não é assim é que não tem uma secretaria por aí, eu acho, mas as vezes... As vezes seria bom se pudesse mostrar que me ouve e que se importa comigo... - Concluiu, olhando para o desenho no chão.
Com um suspiro pesado, Clarie apagou os rabiscos com a mão, espalhando a areia para os lados em sinal de derrota, apertando os lábios em uma linha fina de algo próximo a sofrimento, abaixando a cabeça como se quisesse se esconder do mundo...
E foi durante essa distração que ela surgiu. Sob a mão da jovem Trent formou-se um volume crescente, regular... Mas assim que os olhos da jovem se voltaram para que parecia ser um montinho, a areia se dissipou, escorregando pelo metal negro e brilhante como pepitas, deixando a espada longa aparecer. Sobre o cabo apenas um único quadrado de papel repousava, rabiscado com uma caligrafia forte porém erudita.
Ao pega-lo, um sorriso esperançoso tomou os lábios da garota e por questão de milésimos os olhos da criança se encheram de lágrimas.

"Não tenho secretária. Use-a bem."

Talvez fosse o jeito do Deus dos mortos de expressar amor... Talvez fosse um simples 'não me odeie'... Mas de que importava? Ele a ouvia.
_Não vou desaponta-lo. - Informou decidida, enxugando os olhos com as costas da mão e assumindo sua mascara de força, a face que todo o acampamento já conhecia... A unica face que o acampamento conhecia.
A menina se levantou, colocando o quadradinho de papel no bolso como se não confiasse em suas mãos para a missão de não perdê-lo, pegando o outro presente logo em seguida e batendo continência como um soldado, apesar de deixar um sorriso tolo escapar.
_Obrigada, Senhor que não tem secretaria... Acho que... - Voltou a vacilar, deixando a pose cair. - Acho que vou conversar com você durante as noite, caso não se importe.... - Era mais uma sugestão do que uma informação. - Eu... Hum... Bom... ObrigadaPapaiBoaNoite! - Hesitou de início, mas logo falou todas as palavras ao mesmo tempo, como se temesse parece fraca perante o pai.
Querendo ou não, Hades era a única família que ainda lhe restava... Não o decepcionaria também.
Ao dar as costas para a praia, dirigindo-se para a área dos chalés, Clarie levou em si rosto muito mais do que uma mascara. Levou a determinação de vencer e orgulhar seu progenitor, disposta a perder a aparência da criança de cinco anos, da menina fraca e inocente... Disposta a renúncia o sobrenome Trent. Seria Clarie, só Clarie.
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[Teste] Encontre seu Progenitor (Gregos e Romanos) (Y) Empty Re: [Teste] Encontre seu Progenitor (Gregos e Romanos) (Y)

Mensagem por Éris Sáb Ago 16, 2014 7:30 pm

Aprovada.  Seja bem-vinda cria de Hades.
Gostei bastante do seu teste. Você é muito criativa meus parabéns.
Atualizado.
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Mensagem por Kim Di Angelo Dom Ago 17, 2014 2:01 am

Nome:Kim Di Angelo
Idade:16
Local de Nascimento:Desconhecido
Nome do(a) progenitor(a) mortal:Lorence Di Angelo
Nome do(a) progenitor(a) divino(a):Zeus
Descreva como você é, física e mentalmente:
Fisicamente:Kim é Ruiva de nascimento(Os olhos e cabelos puxados da parte da mãe),tem olhos cinzas e usa óculos,Kim é muito agil,ela é um pouco alta e ela não é muito forte,mas bem resistente

Mentalmente:Kim é bastante dramática,pela forma de nunca ter sabido algo de seu pai...Ela guarda sempre as coisas para-si,ela sempre sente medo que algo aconteça com sua mãe,já que é a única pessoa que ela sabe que conhece seu pai...
Conte sua história, narrando desde sua infância até sua chegada ao Acampamento:Sabe...os problemas para Kim começaram logo na infância,por não conhecer seu pai e ter alguns problemas Kim era muito caçoada na escola...(Mas isto não vem ao caso...)Um dia a mãe de Kim fala que vai sair e já iria voltar...
-...Querida a mamãe volta logo tá?Você vai ter que ficar sozinha!-Dizia a mãe de Kim...
-Ta mãe...-Falou Kim...
 Mas horas depois,a mãe de Kim não voltava,isto fez Kim entrar em desespero total...Até que mais tarde a mãe de Kim entra assustada pegando Kim no colo e saindo de casa as presas...elas andaram de carro por muito tempo até chegarem em uma velha casa...As duas passam a noite-lá...mas no meio da noite surgem barulhos estranhos,a mãe,com medo sai de lá...Elas percorreram esta rotina até Kim completar 16 anos,onde a mãe achava que conseguiria se virar sozinha pela idade...a mãe vai até uma colina...lá estava uma névoa muito grande...a mãe de Kim tira  a garota de dentro do carro a deixando no meio do nada...aquele local era estranho para a garota...a mãe a deixa ali e diz:

-Querida...Me prometa que vai ficar bem O.K?-Fala a mãe tentando conter as lágrimas
-Ta mãe,mas por que?-Fala Kim sem entender nada...
-Eu quero que você passe por lá!-A mãe a ponta para a colina meio-Sangue
-Mas...-Antes de Kim terminar de falar a mãe dá um beijo em sua testa e continua a falar
-Mas nada Kim...Por favor...Lá você estará mais segura!-Kim vira e olha a colina,para ela não havia nada de diferente...
 Kim se vira para voltar a Inplicar com a mãe,mas...

-Mãe é só uma colina e...Mãe?-ela já tinha ido em bora,via-se um pouco de seu carro pela névoa,mas...logo só se via apenas uma névoa branca pelo ar...Kim sentiu-se obrigada a passar pela aquela colina...assim que passou viu-se dentro do Acampamento Meio-Sangue
Narre um encontro entre você e seu pai/mãe, pode ser direta ou indiretamente:
Kim estava deitada na cama,de pijamas pensando na vida,de como foi nunca ter um pai presente,nunca ouvir sua voz,nunca sentir aquela segurança,nunca ter recebido um carinho dele...Sempre nestas horas que ela pensava nisto,Kim desabava em lágrimas...Ela sentia aquele aperto no coração...Ela sentia,ódio,raiva,suadades,amor,tudo...Ela queria sempre estar perto do homem que é seu PAI!Pai...é uma palavra que nunca existiu para Kim...nunca significou para ela...
-Ai Pai...Por que nunca apareceu..nunca veio me ver...nunca falou comigo...-Fala Kim limpando suas lágrimas...
-Oque eu estou fazendo..conversando com o nada?Sou uma idiota mesmo,até parece que ele vai me ouvir!-Kim Fala com raiva,até que ouve-se uma voz do além
Mas eu estou aqui filha...
-P-Pai?É o senhor mesmo?Por que não me procurou?Por que nunca me mandou um E-mail ou algo assim?-Fala Kim angústiada,pensando que poderia ser uma brincadeira de mal gosto de alguém...
Por que eu não tenho tempo Kim...Eu nunca tive tempo de te ver...
-Mas um dia eu vou ver você?Você vai vir me ver?-Fala Kim Esperançosa
Talvez Filha..Talvez...Mas Kim...Antes de dormir...Boa noite...
-Adeus pai...-Fala Kim tentando conter as lágrimas de tanta emoção
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Mensagem por Éris Dom Ago 17, 2014 10:40 am

REPROVADA. Sua história foi muito vaga, você usou muitas reticências(lembrando que as reticências não tem o mesmo papel do ponto final) no meio do texto, alem do fato da mistura de tempos verbais, você ainda repetiu 27 vezes o seu nome durante o texto inteiro sem necessidade, poderia trabalhar melhor os diálogos, detalhar mais sua vida, organizar melhor os parágrafos porque isso deixou seu texto muito corrido. E como você quis ter um encontro direto com seu progenitor, poderia ter tido um diálogo mais longo.
Bom não desanime ! Refaça seu teste pois você pode conseguir.
Criatividade não tem limites, então pode abusar dela. #ficaadica.
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Mensagem por Jace Markov Sáb Ago 23, 2014 4:32 pm

Teste

Nome: Jace Markov

Idade:
18

Local de Nascimento: Glastonbury, Somerset, Inglaterra.

Nome do(a) progenitor(a) mortal: Mary Markov

Nome do(a) progenitor(a) divino(a): Hades

Descreva como você é, física e mentalmente: Um garoto de aparência sombria, olhos castanho-escuros, cabelo loiro até o ombro, tamanho de aproximadamente 1,80. O porte físico é magro, o rosto tem olhos fundos, com olheiras.
Mentalmente, Jace é um homem anti-social, maníaco e um pouco psicopata. Aquelas pessoas que ousaram se aproximar dele se arrependeram amargamente, pois ele descobriu as piores verdades sobre ela e a torturou mentalmente, até o ponto de submissão. Não se importa com ninguém nem com o destino do mundo, apenas com ele mesmo.

Conte sua história, narrando desde sua infância até sua chegada ao Acampamento: Jace nasceu na pequena e mítica cidade de Glastonbury, em Somerset, Inglaterra. As pessoas mais velhas do lugar dizem que, no momento em que a mãe, Mary, fazia o parto do garoto, sozinha em sua casa, gritando, uma estranha aura negra pairava sobre a casa, e qualquer um que se aproximasse para entrar era tomado por um medo subto. Há pessoas, porém, que juram de pé junto que, ao olhar pela janela do quarto, viram um homem de aparência assustadora parado ao lado da moça.
Porém o suposto pai do garoto nunca mais foi visto. Jace cresceu sobre o olhar severo da mãe, e constantemente os vizinhos ouviam brigas vindo da casa, coisas sendo jogadas e quebradas. Era um ambiente nada sadio para uma criança crecscer.
Aos 7 anos aconteceu a primeira coisa esquisita envolvendo o garoto. Além de nenhuma das outras crianças gostarem de sua companhia, ele vivia ao pé da Glastonbury Tor, montanha mítica da cidade, sempre falando "sozinho". As crianças da cidade juravam que ele falava com espíritos e mortos, mas Jace não parecia com medo. Pelo contrário, ele ficava mais calmo na presença de "ninguém", falando com seus amigos imaginários.
Seis anos depois, a pacata Glastonbury ficou horrorizada quando, ao acordarem cedo como de costume, acharam no meio da estrada para fora da cidade, o corpo de Mary Markov estatelado no chão, todo cortado. Foram até a casa da família e encontraram Jace no sofá, com uma faca ensanguentada na mão, assistindo TV calmamente como se nada estivesse acontecendo. O sorriso calmo e sádico em seu rosto foi mais que o suficiente para o declararem culpado. Ele foi para a prisão local da cidade aos 13 anos de idade, onde deveria permanecer por trinta anos.
Mas não foi o que aconteceu.
Era uma noite fria de julho quando o garoto de 18 anos acordou. Se levantou da cama de pedra da prisão, olhou por trás das grades para ver se um dos guardas estava ali. Mas como de costume, o único guarda, Philip, estava dormindo na cadeira, a alguns metros dali. O garoto tirou um maço de cigarro e o acendeu com um isqueiro. O prisioneiro na cela da frente olhou para ele.
- Ei. Me passa um também parceiro.
Jace se virou e guardou o cigarro nas costas novamente, como se não tivesse ouvido. Olhou pela janelinha gradeada, na verdade um buraco para entrar claridade. A lua cheia crescia lá encima. Hoje era o dia que seu amigo tinha lhe falado.
- Já está quase na hora. - Uma voz disse ao seu lado.
- Espero que valha a pena ter esperado tanto tempo, Marsh. - Respondeu Jace, com a voz rouca, para o homem ao seu lado.
- Ah, você vai ver. A cidade inteira vai lembrar de você por eras.
- Eu só quero sair desse lugar. Não quero ser lembrado.
Marsh riu, olhando também pela janela. O prisioneiro na cela da frente murmurou:
- Continua falando sozinho...
De repente, o barulho de porta se abrindo foi ouvido. Jace apenas se sentou na cama de pedra, fumando o cigarro calmamente. Passos vindo até a sua cela, caminhando lentamente. Até que o corpo entrou em visão. Parado na sua frente estava o chefe da polícia, Myers.
- Olá, Markov.
Jace olhou para ele, mas não disse nada. Apenas tirou o cigarro da boca e soltou a fumaça.
- Eu sei que você deve estar achando estranho eu ter vindo até aqui, mas não há tempo de explicar...
- Eu já sei o que veio fazer aqui, Myers. - Cortou-o Jace, se levantando. - Meu amigo me contou. Bom saber que tem alguém nesse lugarzinho estúpido que se lembra quem realmente são os deuses. Melhor ainda saber que tem alguém que segue o deus certo. Agora... Abra a porta logo.
Myers ficou olhando o homem sinistro por um tempo, depois respirou fundo, tirando a chave do bolso, e abriu as grades. Jace saiu da cela lentamente e olhou para Philip. Ele já não dormia mais, isso era certeza pela poça de sangue que saia do pescoço dele.
- Bom trabalho. - Comentou Jace, se virando para Myers.
- Bem, você está livre, como seu pai requisitou. Agora...
- Agora vou começar a limpar algumas coisas que estão sujas.
Jace segurou o pescoço do policial, apertando ele com força enquanto o empurrava para dentro da cela. Myers lutava e esperneava, tentando sair do aperto. Ele olhou para Jace, e a visão que viu tirou todas as forças dele. Os olhos do garoto pareciam estar enegrecidos, com um sorriso sádico no rosto. E ao lado dele, alguém que não estava lá antes. Um homem baixo, de aparência pálida, um buraco na testa, também sorrindo com a cena.
- Está vendo ele, Myers? - Sussurrou Jace, enquanto apertava a garganta dele mais ainda. - É porque você já está passando para o lado dele. Você me prendeu no dia que entrou em minha casa, me trouxe para cá. - As palavras carregadas de ódio ecoavam no ouvido do policial. - Aquela maldita tentou me matar por eu ser filho do Deus das Trevas, e ela pagou por isso. Agora você paga por ter me prendido, seu idiota. - E com um último aperto mais forte, a traquéia do policial se quebrou e ele tombou sem vida.
Jace se virou como se nada tivesse acontecido e olhou para o prisioneiro na cela da frente. Ele olhava a cena com olhos arregalados. Jace sorriu e jogou um cigarro para ele.
- Seu cigarro.
O homem saiu pela porta da frente da delegacia e respirou fundo o ar gelado da noite. Ar livre invadindo seus pulmões. Ele se virou para Marsh, ao seu lado.
- E agora?
- O tanque está onde você quis, do lado do bar. Só precisa de uma pequena faísca.
Jace andou pela rua calmamente. As luzes do barzinho estavam acesa, música alta vinha de lá, junto com as risadas daquelas pessoas que o tinham prendido por se defender. Tolos. Ao lado do bar, um barril vermelho se destacava frente a pintura branca do lugar. Jace jogou o barril de lado e, logo abaixo dele, uma trilha de óleo se estendia por debaixo do bar.
Ele deu uma última tragada no cigarro, soltou a fumaça para o alto e disse.
- Eu sou filho de Hades. Certo?
- Sim, um príncipe das trevas. - Respondeu Marsh.
- Espero que esse lugar que você me disse seja melhor que esse lixo. - E apontou para o centro da cidade.
- É um lugar seguro, e seu pai quer que você fique lá. Estará seguro contra os monstros que virão perseguí-lo.
Jace riu.
- Que pena... Queria matar alguns para saber se são durões como você me disse. Bem... - Ele jogou o cigarro na trilha de óleo, que começou a pegar fogo. - É melhor irmos andando.
O garoto foi andando pela rua, na direção de um carro de policia. Dentro dele, estava outro policial, olhando para dentro da delegacia. Quando viu Jace, ele empalideceu.
- Onde está...
- Myers ficará na prisão, para fingir que tudo está bem.
- Mas...
- Vamos logo. - Disse o garoto, entrando no carro e o fuzilando com os olhos.
O policial nem pensou muito. Ligou o carro e arrancou.
Quando viraram na primeira rua para fora da cidade, uma grande explosão foi ouvida. O policial olhou assustado pelo retrovisor.
- O que foi isso?! - Perguntou ele.
- O som da vitória... - Comentou Jace, com um sorriso no rosto.
Depois de quase um mês de viagem, Jace chegava ao lugar que Marsh tanto falara. Ele odiava os Estados Unidos. Era muita felicidade, cores, gritos, pessoas. O garoto olhou bem para o arco de pedra. Escrito em grego antigo, estavam as palavras "Acampamento Meio-Sangue".
- Um acampamento? - Grunhiu o garoto, olhando para Marsh.
- Confie em seu pai, garoto. Ele sabe o que faz.
Jace andou até o arco. As roupas pretas pareciam reter toda a luz do sol, o que parecia fazer jus a quem ele era. Jace atravessou o portal e esperou que Marsh fizesse o mesmo, mas ele continuou parado.
- Você não vem?
- Infelizmente não posso. Eu já estou morto, e sou apenas um capanga de seu pai. Eu o protegi de muitos perigos, menino Markov, mas agora você deve enfrentá-los sozinhos.
Jace levantou uma sobrancelha.
- Não espere que eu chore. Foi bom te conhecer, meu caro.
- Coloque medo em seus inimigos. Mostre que você é filho de Hades. Mostre que você é um príncipe das trevas.
E a imagem de Marsh se dissolveu no ar. Jace virou as costas e foi andando até o acampamento, do mesmo jeito sombrio de sempre.

Narre um encontro entre você e seu pai/mãe, pode ser direta ou indiretamente: Jace estava em mais um de seus sonhos (pesadelos) de sempre. Estava em lugar escuro, várias vozes assolavam seus ouvidos, gritos, pedidos de clemência, choros. E também risadas frias, maléficas. Ele sabia que estava no lar de seu pai.
E como se soubesse da presença, um homem apareceu do meio da escuridão. Sua aparência era assustadora. Vestia roupas pretas, com um colar de caveira. Jace olhou para o homem, fixamente.
- Olá, pai.
- Jace. Escute bem, porque eu não posso mantê-lo aqui por muito tempo. Você já está a 4 anos preso nessa cadeia mortal, mas a hora da liberdade está prestes a chegar. O espírito que enviei lhe contará os detalhes, mas eu enviarei você a um lugar seguro.
- Eu quero vingança contra aqueles que me prenderam. - Disse o garoto.
- Você não sabe o que quer, criança.
- Deixe-me matá-los, Hades! Você não liga para eles de qualquer jeito, nada mudará.
Hades fuzilou o garoto com o olhar. As trevas ao redor de Jace se tornaram mais intensas, como se quisessem engoli-lo.
- Cuidado como fala comigo, seu tolo. Você é meu filho, mas eu ainda sou um deus e você um semideus. Saiba o seu lugar.
Jace abaixou a cabeça, em silêncio, a raiva o roendo por dentro.
- Meu enviado será aquele que prendeu você, Eric Myers. - O garoto sorriu sadicamente. - Ele providenciará para que você tenha sua vingança contra os tolos desse lugar.
Um vento forte começou a soprar das sombras, como se o empurrassem.
- Agora vá, meu filho.
E quando o vento já estava acabando com o ar do garoto, Jace acordou em pânico, respirando rapidamente, em sua cela. Mesmo sendo um sonho, porém, o garoto tinha certeza que o que tinha visto realmente aconteceu. Ele tinha visto seu pai pela primeira vez em sua vida.
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Mensagem por Éris Sáb Ago 23, 2014 5:19 pm

APROVADO. Seja bem vindo cria de Hades.
Atualizado.
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Mensagem por Lenora R. Locksley Hood Dom Ago 24, 2014 12:43 am

Nome: Lenora Romana Hood.
Idade: 17.
Local de Nascimento: Inglaterra, Sherwood.
Nome do(a) progenitor(a) mortal: Robert Hood.
Nome do(a) progenitor(a) divino(a): Proserpina.

Descreva como você é, física e mentalmente: O que eu vejo quando olho para o espelho? Olhos muito bonitos, tenho que admitir. Se tem algo que eu gosto em mim, são os olhos. Duas grandes bolas cor de âmbar, sabe? Brilhantes, lindas... Eles conseguem hipnotizar até a mim mesma. O resto são trapos, as roupas que eu sempre uso, feitas por minhas próprias mãos com alguns retalhos, seria bom ter algo bonito e elegante para usar de vez em quando. Minha pele sempre está bronzeada, seja pelo sol, seja pela sujeira. E meus cabelos são compridos, apesar do grande esforço que faço para mantê-los na altura dos ombros, a velocidade com que crescem é incrível! Contudo, quando mudo a visão do espelho para dentro de mim... as coisas ficam diferentes. Talvez, pela vida que eu levo, tenha essa obsessão por coisas de valor... Não! Não entendam errado, o significado de valor para você é diferente do meu, suponho. Quando algo é valioso para mim, significa que é único. Uma flor rara que cresce por coincidência nos arredores; um botão que os militares deixam cair no meio das folhagens... isso tudo tem valor. Isso tudo é o que eu gostaria de poder ter: coisas únicas. Talvez o meu maior defeito seja o egoísmo, odeio ter que dividir. Meu pai faz isso o tempo todo, ele nunca nos dá o luxo de ter um pouco mais, que seja, que os outros. Diz que temos que ser iguais. E eu nunca concordo, porque sei que sou diferente.

Conte-nos sua história, narrando sua infância e seu encontro com a deusa Lupa. Não esqueça, deve detalhar o procedimento de preparo com a deusa e depois sua busca pelo Acampamento Júpiter: - Você é a noite, Nora. Uma pequena garotinha perdida em meio as árvores. Você é o conto de fadas. - Papai estava dizendo isso mais uma vez. Todos os anos, no dia do meu aniversário ele me contava a longa história dos Hood; falava de como havíamos sido nobres um dia, e também de como todo o nosso ouro foi roubado. Desde então viramos ladrões, ladrões que roubam para dar aos pobres. Bom... viramos não é bem o termo certo para se usar, já que os únicos que sobraram da minha linhagem foram nós dois. Após dizer tais palavras ele caminhou até o canto da sala e pegou seu arco, assim como a aljava repleta de flechas. Será que iria sair para caçar a essa hora? Só que ele fez algo que fez meu coração acelerar: entregou ambos para mim:

 - Papai... são seus... - eu não queria que ele mudasse de ideia, mas se ele possuía algum bem, era esse. Ele não podia simplesmente dá-lo para mim.

- Você já tem 10 anos, Nora. Sabe muito bem como usar essas armas, e elas são suas agora. Para sempre, vai precisar aprender a se defender. - nada mais pude fazer senão abraçá-lo.

- Te amo - sussurrei

- Te amo, pequena - ele afagou meus cabelos e eu enterrei minha cabeça em seu peito.

Nunca mais esqueci aquele dia.

***

Exatamente sete anos haviam se passado até o dia de hoje, desde então sempre saía junto com meu pai para ajudá-lo nos serviços. Não que eu gostasse de roubar (e não poder ficar com o que roubei), porém por ouro lado, minhas habilidades com o arco ficou um milhão de vezes melhor com todo o treinamento; minha mira era implacável, nada nunca escapava de uma de minhas flechas - era o que eu pensava até pouco tempo - e neste instante eu colocava toda a concentração do mundo naquele pássaro, sentia pena por ele ter se perdido dos demais, todavia eu precisava de um jantar. Inspirei e expirei da maneira mais silenciosa possível. Minha mão estava firme, preparada para atirar. As asas do animal batiam freneticamente. Soltei a flecha. E, como era de se esperar, com um rodopio ele começou a despencar do alto para cair a alguns metros de onde eu estava. Pendurei o arco nas costas e caminhei em sua direção, mas alguma coisa estava estranhamente errada, não havia sinal da minha presa em lugar nenhum. Procurei em todos os cantos e apesar de suas penas se espalharem com abundância, nenhum sinal do resto. Me lembro ainda de ter ouvido algum movimento perto o bastante e depois... nada.

***

Foi difícil abrir os olhos com toda aquela luz, e quando finalmente consegui fazê-lo o susto foi imediato. O local no qual me encontrava era completamente diferente do que eu lembrava ter estado, tirando meu arco e flechas, tudo ali era desconhecido. Em volta, ruínas de alguma coisa que eu jamais descobriria o que havia sido. Eu estava deitada no chão, preso ao meu cinto, havia um saquinho com algum conteúdo dentro; curiosa do jeito que sou, acabei por levantar e abri-lo: dentro continha uma foto de meu pai e um botão (ele sabia o quanto eu amava botões) esse era meu presente de aniversário, contando o bilhete que dizia - como sempre - "Você é o conto de fadas, Nora." A minha vida inteira perguntei-me o porquê dessa insistência, porém ele só dizia que minha mãe o havia dito, e sendo assim, eu era. Outra questão incessante era o paradeiro dela; ele simplesmente disse que ela precisou partir após meu nascimento - mas eu nunca fiz questão de ter uma mãe, talvez porque não soubesse o quão importante elas eram). Tudo ainda parecia não passar de um devaneio, quando ouvi sons de alguém se aproximando. Não deixaria aquilo se repetir novamente, agarrei meu arco e preparei uma flecha. Mirei e virei-me de costas, soltando a flecha que zuniu pelo ar até prender-se no que sobrou de uma coluna qualquer. O medo tomou conta de mim quando notei o que estava ali: um lobo. Um lobo... um lobo. Como? Tudo o que que mais temia na vida era esse animal, e justo ele cruzava meu caminho? O que quer que tenha feito com que eu viesse parar aqui, não foi bom. Me preparei para atirar mais uma vez, e minhas forças sumiram sem mais nem menos. O lobo se aproximou:

- Prazer, Lenora. Já era hora. - aquilo não estava acontecendo. Aquele lobo não falava - Lupa - certo, loba. Boquiaberta e sem ter reações, fiquei sentada, atônita, quanto ouvia suas instruções. Ela dizia algo sobre me treinar ou me tornar alimento para seus companheiros. Sobre meu pai ter me feito vir parar aqui, sobre minha mãe não ser nada do que eu pudesse imaginar. E então eu desmaiei - mais uma vez.

Levantei ofegante, o pesadelo tinha sido cruel, eu ainda sentia o odor canino e... Não havia sido um pesadelo, como? A loba estava ao meu lado, pacífica. Então eu entendi as palavras do meu pai: "Você é um conto de fadas", entendi o motivo pelo qual ele havia me treinado tanto. Ele sabia que esse dia chegaria e - como se meu 'eu' interior soubesse também, não fez nenhuma objeção senão aceitar a situação.

Por longos 5 meses fiquei sob os cuidados (?!) de Lupa, ela me treinava, me mandava lutar contra criaturas estranhas (místicas) e dizia sempre algo sobre um acampamento. O qual fiquei cada vez mais curiosa para estar. Dava o meu melhor, lutava com o coração. Provava para ela que era boa o suficiente para fazer parte daquele grupo de heróis. Ao final do quinto mês, ela me deu os parabéns. E assim, comecei uma nova jornada: rumo ao acampamento Júpiter e... vejam só: cá estou!
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Mensagem por Ártemis Dom Ago 24, 2014 10:51 am

Aprovada
Eu gostei muito da história e da forma de narração, até pensei que estava lendo o começo de um livro (cadê o capítulo 2? ><), mas você poderia ter descrito um pouquinho mais do treinamento com a Lupa e da jornada para o Acampamento Júpiter. No entanto, está muito muito bom (e me deixou querendo ler mais Sad ), parabéns. ^^
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Mensagem por Convidado Dom Ago 24, 2014 2:36 pm

Nome: Beatrice Smith
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Local de Nascimento: Nova York
Nome do(a) progenitor(a) mortal: John Smith
Nome do(a) progenitor(a) divino(a): Afrodite
Descreva como você é, física e mentalmente: Loira, alta, de olhos azuis e com um corpão. Mentalmente uma garota simpatica e bondosa que acredita no amor
Conte sua história, narrando desde sua infância até sua chegada ao Acampamento:
Eu era uma menininha que sempre sonhava em ser modelo e fui criada pela minha madrasta e pelo meu papai querido. ele nunca tinha me mostrado fotos da minha mamãe de verdade mas ele disse que a gente era rico e que não precisava se preocupar com minha mãe. ele fala que sou uma bela garota, igual ela. E que ele amou muito ela. Depois do meu nascimento ela partiu e ele se casou com a Bárbara que é minha madrasta mas só quer o dinheiro do meu pai.

um dia eu estava fazendo um desfile para miss universo e quando o apresentador veio falar comigo ele tinha um olho só. eu gritei e ninguém acreditou em nada, então veio um menino da plateia e atacou o homem com uma espada, o homem virou pó e ninguém parecia estar vendo. dai o menino disse que eu tinha que ir pro acampamento meio sangue porque eu era uma semideusa filha de Afrodite, a deusa do amor e da beleza. eu fui com ele e virei uma linda heroína.

Narre um encontro entre você e seu pai/mãe, pode ser direta ou indiretamente: eu não estava conseguindo dormir no meu primeiro dia de acampmento dai fiquei deitada olhando pro teto e vi a forma de uma mulher muito bela com cabelos loiros
-você tem que dormi, filha. Seu sono de beleza é fundamental.
-quem é você, moça?-eu perguntei assustada e com medo
-sua mãe, Beatrice.
e ela desapareceu, mas eu consegui dormir e tive um dos mais bonitos sonhos do mundo, sonhei que era uma princesa muito linda.
-te amo, mamãe Afrodite - falei enquanto dormia.

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Mensagem por Ártemis Dom Ago 24, 2014 2:49 pm

Reprovada. Você parece ter uma boa imaginação, mas tem que desenvolver melhor sua história. Conte mais sobre como foi sua vida e o dia que o ciclope te atacou, como fugiu para o Acampamento e o que pensou em chegar nele... quanto ao encontro com sua mãe, eu sugiro que faça indireto. Tente de novo e boa sorte ^^
Ártemis
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Mensagem por Drake Caller Ter Ago 26, 2014 2:08 pm

Nome: Drake Caller
Idade: 17 anos
Local de Nascimento: Cutler Bay, Flórida
Nome do(a) progenitor(a) mortal: Lucy Caller
Nome do(a) progenitor(a) divino(a): Poseidon

Físico e Mental:
Drake é um cara estiloso, gosta de usar roupas mais atuais e não larga a boa e velha barba que tem desde o início da adolescência. Tem a pele clara e os olhos negros que herdou da mãe. Os cabelos escuros vieram do seu pai. Corpo levemente musculo, Drake gosta de se cuidar e manter-se em forma. Drake é um cara que se preocupa com quem ama. Apesar de ter um único amigo, Drake sempre zelou pelo bem-estar de Tyson e de sua mãe já falecida. Drake pretende agora fazer novas amizades em sua nova casa. É divertido e bem humorado. Drake vai se sentir muito bem no Acampamento Meio-Sangue.

A história:
Olá, meu nome é Drake, tenho 17 anos e hoje vou contar um pouco da minha história.
Moro com a minha mãe, Lucy, em uma cidade pequena e litorânea próximo à Miami. Ela gosta de paz e tranquilidade, por isso escolheu morar em uma cidade com pouco movimento. Minha mãe era mergulhadora profissional antes de eu nascer, viajava o mundo todo, mergulhando nos sete mares que podia. Ela já ganhou troféus, era famosa com reconhecimento internacional. Até hoje quando ela sai, alguém a reconhece.
Ela conta que o melhor mergulho dela foi no litoral Brasileiro, em Fernando de Noronha, um paraíso tropical e diz também que foi lá que conheceu meu pai. Segundo os relatos dela, ela viajou para a ilha em uma expedição apenas com profissionais de mergulho. A viagem de 3 dias rendeu muito a todos eles. Na última noite, enquanto todos dormiam, ela decidiu ir para a beira do mar, deitar-se na areia e vislumbrar o reflexo da lua no oceano. Já havia se passado horas e o horizonte já começava a clarear quando ela ouviu passos que afagavam a areia se aproximando que iam direto ao seu encontro.
Ela levantou-se para ver quem era e deu de cara com um homem alto, com a pele bronzeada do sol, olhos verdes vivos que pareciam as ondas do mar, cabelo liso e bem escuro e com roupas tipicas havaianas. Com uma prosa solta, ele a convenceu de acompanha-lo em um mergulho. Em um dado momento deles dentro da água aconteceu a relação sexual, e logo em seguida ele desapareceu. Minha mãe desesperada, gritava por alguém que nem sabia o nome e que a deixara na água sem mais nem menos.
Ela voltou ao solo e acordou todos, contando o que havia acontecido, exceto pela parte da relação sexual, e pediu ajuda para que todos procurassem o tal homem misterioso. As buscas se estenderam ao longo do dias, mas todos desconfiavam que minha mãe estavam delirando e decidiram parar e então naquele mesmo dia todos voltaram aos Estados Unidos e minha pobre mãe arrasado com o que havia acontecido. Mas a confirmação veio 3 semanas depois com a sua menstruação atrasada e enjoos, ela estava grávida de mim.
O tempo passou, eu nasci com os cabelos do meu pai, os olhos de minha mãe e as anormalidades apareceram desde criança. Eu demorei muito para aprender a falar e muito mais para aprender a escreve, minha mãe preocupada me levou ao médico que confirmou, eu tenho deficit de atenção e dislexia. Aprendi a surfar aos 2 anos e mergulhar desde o nascimento. Não parava em nenhuma escola por acontecimentos diversos, até em que na última escola em que eu estive com 12 anos, a diretora se transformara em um monstro com asas, guarras e uma cara feia e me atacara. O mais engraçado é que ninguém viu nada e eu matei o monstro com facilidade apenas com uma tesoura que havia na sala. Desde então, minha mãe largou a profissão de mergulhadora e decidiu ela mesma me dar aula em casa.
Eu tinha um amigo naquela escola, o nome dele era Tyson e ele tinha problema em uma das pernas e tinha que andar de muleta, mas um dia ele de repente olhou com cara de espanto para mim e disse:

-NÃO PODE SER!! VOCÊ É PIOR DO QUE EU IMAGINAVA!!! - eu continuei olhando para ele sem entender nada. E ele continuou - Tenho que ir agora... Vou mandar reforços.

E se foi apressadamente com suas muletas e eu nunca mais o vi. Fiquei chateado, pois era o único amigo que eu tinha. Desde então eu fico dentro de casa, só saio para ir à praia que para chegar, só é preciso atravessar a rua.
Minha mãe decidiu vender peixe na sala de casa. Ela compra no atacado com um pescador da região e vende a varejo dentro de casa. O cheiro é muito forte e ruim, mas ela parece não se incomodar e eu também já estou acostumado. Ela nunca deixou eu ajudar ela na venda, dizia que as pessoas são maldosas e poderiam querer meu mal.
Numa bela manhã de sol e calor, minha mãe já havia chegado em casa com os peixes. Havia me entregado um Robalo inteiro e mandou eu limpá-lo na cozinha, aquele seria nosso almoço. Enquanto isso na sala ela estava limpando os demais peixes quando a porta se abriu e um calafrio subiu pela minha espinha. Devia ser só um cliente e então o porque da minha preocupação instantânea? Afastei o pensamento ruim e continuei limpando o peixe.
Ouvi a conversa da minha mãe com a compradora, conversa normal de quem quer comprar o peixe até que a mulher falou:

-Tem mais alguém na casa?

-N..não, por...porque? - percebi o nervosismo de minha mãe.

-Sinto cheiro de mar muito forte vindo lá de dentro. Você sabia que eu vendo estátuas? Não gostaria de ir conhecer algumas? Aproveite e leve o Drake junto, ele ia adorar.

-SAIA DA MINHA CASA AGORA! - Minha mãe berrou com a compradora.
-MÃE! - gritei de volta.

-FILHO, FIQUE AÍ. POR FAVOR!

-Ahhh, então ele está aqui mesmo... Maravilha!

Corri até a sala no momento que ouvi minha mãe dar um grito de agonia. Chegando lá eu vi uma mulher segurando óculos escuros, cabelos de serpente e minha mãe sendo petrificada com os olhos fixos nos olhos da...MEDUSA!
Numa fração de segundo eu lembrei da aula de mitologia grega e desviei os olhos no momento em que o monstro virara para me encarar.

-Então, filho do mar. Enfim te encontrei - a demônia deu uma risada sarcástica.

Ouvi o barulho das serpentes se aproximando e então decidi correr para a cozinha. Mas será possível que essa coisa era mesmo real? Eu não conseguia pensar, só estava aflito com o fato da minha mãe ter virado pedra.

-Onde está você queridinho?

Me encolhi atrás da geladeira, dali eu não havia saída. Eu tinha que pensar em um modo de matar aquela coisa, igual eu fiz com a minha diretora. Então decidi puxar uma faca que havia ali atrás escondida, minha mãe sempre deixava ali para ocisões especiais, como peixes raros ou demônios mitológicos.
Fechei os olhos e esperei o barulho de serpente aumentar. Contei 3, 2, 1.

-TE ACHEI!

Nesse instante ela pulou para cima de mim mas eu a espetei na barriga com a faca. Deixei a faca fincada e sai correndo dali. Isso havia funcionado com a minha diretora, a diferença é que foi com uma tesoura e ela se transformou em pó na hora.
Corri para a sala e vi minha mãe petrificada, meus olhos encheram de lágrima e eu não sabia o que fazer.

-VOLTE AQUI MOLEQUE! VOCÊ ACHA QUE ESSA FAQUINHA É CAPAZ DE ME DETER?

Voltei à realidade e corri para as escadas, chegando na parte de cima corri para meu quarto e entrei no guarda-roupa.
Agora era meu fim, não havia nada que eu podia usar ali dentro para acabar com a peste. A Medusa subiu as escadas com pressa.

-APARECE!

Prendi a respiração já com o sangue fervendo, estava prestes a morrer. Ela já estava dentro do quarto feroz e irritada, revirava as coisas a minha procura, berrava e quebrava as coisas e então ela parou. O fio de luz entre as portas do guarda-roupa havia desaparecido com a sombra dela, as serpentes estavam todas alegres e o som havia aumentado.

-Adeus Drake!
-ADEUS! - respondeu uma voz familiar

Com um gemido horrível, Medusa foi ao chão e então meu sangue quase parou de circular. Com a respiração presa e um silêncio horrível, eu não sabia o que estava acontecendo.

-Drake? - A voz familiar repetiu - Você está aí?

Reconheci a voz e dei um salto para fora do guarda-roupa, tropecei na criatura que estava  caída no chão e com a cara coberta mas corri em direção de Tyson.

-TYSON! QUE BOM TE VER - abracei meu velho e único amigo que havia voltado para me salvar. Olhei para cima e alguém estava atrás dele. Um cara que era metade homem da cintura pra cima e o resto era corpo de cavalo.

-Drake Caller, eu sou Quíron e é um prazer te conhecer.

E desde então, cá estou eu no Acampamento Meio-Sangue, agora eu já sei de tudo e de toda a verdade. Ainda não fui reclamado, mas farei de tudo contra o mal para vingar a morte da minha mãe.



O encontro:
Toda tarde depois do almoço, os semideuses fazem diversas tarefas. Os filhos de Ares arrumar briga, os filhos de Hermes roubar alguma coisa, os filhos de Afrodite cuidar da beleza, entre outros. Eu particularmente vou para a praia do acampamento. Lá eu me sinto em casa, não gosto de ficar no chalé de Hermes por ser abarrotado e todo dia alguma coisa minha some, por isso levo tudo que posso para todos os lados.
Quando estou eu e o mar a ligação com a minha mãe cresce e eu sinto que sou eu. Passo horas e horas a olhar o oceano, as vezes mergulho para lembrar meus velhos tempos em Cutler Bay. A cada dia que passa, sinto que Poseidon é meu pai.
Quando o sol está perto de tocar a água, eu fecho meus olhos e rezo:

-Pai? Será Poseidon? Tenho quase certeza que sou seu filho por gostar tanto das águas do oceano e me dar tão bem com elas. Se for mesmo você, espero fielmente ser reclamado.

E especialmente hoje, as águas borbulharam em resposta. Dei um sorriso e me senti mais confiante.
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Mensagem por Héstia Qua Ago 27, 2014 2:52 pm

APROVADO. Sua história está muito boa, apesar de alguns deslizes aqui e ali tem muita capacidade para evoluir e ficar cada vez melhor. Criatividade não é o seu problema, definitivamente. Só tente manter mais o foco durante a narração para não repetir muito as frases. Parabéns!
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Mensagem por Richard P. Golden Dom Ago 31, 2014 10:03 pm

Nome: Richard P. Golden
Idade: 15 anos
Local de Nascimento: NY
Nome do(a) progenitor(a) mortal: Lauren P. Golden
Nome do(a) progenitor(a) divino(a): Morfeu
Descreva como você é, física e mentalmente:
Fisicamente: Richard tem olhos esverdeados como seu pai mas que em determinado momento, ficam azul-acinzentado. Tem cabelos lisos e negros, com fios grisalhos escondidos. É franzino e um pouco baixo para sua idade, tem fundas olheiras abaixo dos olhos, mesmo com suas preciosas 8 horas de sono ( ou até mais ) por dia.
Mentalmente: Richard é tímido, tem crises existências e é introvertido com quase tudo e todos. Tem medo de várias coisas, mas a principal é a morte de alguém próximo. Tem fúria de não cumprirem o que prometem e é leal. Não confia em quase ninguém e é muito fechado, pois nunca sabe se o que está acontecendo é real ou é um sonho. Mas com as pessoas íntimas, ele é extrovertido, divertido e dependendo dos casos, até romântico!

Conte sua história, narrando desde sua infância até sua chegada ao Acampamento:
O quarto era iluminado por uma luz fraca, partículas de poeira podiam ser vistas em volta dessa luz, eu estava sentado em uma cadeira no centro deste quarto, que não parecia ter mais nada além de uma mesa de canto que apoiava um abajur que piscava de 5 em 5 minutos, tentei me levantar, mas meu corpo não se movia, como se a gravidade fosse mais forte ali, tentei falar, mas minha voz era sufocada pela pressão, foi quando o abajur iluminou mais o quarto. A poeira que se encontrava no chão começou a flutuar, e assim que a luz chegou em mim, levitei como se fizesse parte daquela poeira, uma porta surgiu no quarto e finalmente a abri. Uma mistura de cores atingiu meu rosto, como se o mesmo tivesse sido feito no corredor onde me encontrava, olhos coloridos me olhavam com certa curiosidade, então escutei uma voz melódica, que me chamava e seu volume aumentava cada vez mais.

– Rich! Acorde! - Meu melhor amigo, Maxwell, falou me balançando, ele tinha uma doença degenerativa nas pernas e andava de um jeito estranho. - Vai se atrasar para a aula!

– Para quê existem aulas? - Falei com o rosto enfiado no travesseiro. Fiquei um tempo lá e quando estava quase pegando no sono novamente, ele me deu uma muletada. - Ok, ok...Já vou!

Após alguns minutos vestindo uma roupa qualquer, estando mais em um estado de inconsciência do que acordado, saí do dormitório.

Fui diagnosticado com TDAH assim que entrei na Academia GW ( Uma tentativa de deixar o nome George Washington mais legal ). Entrei nessa academia praticamente assim que nasci, com os diretores alegando que meu pai me deixou aqui, minha mãe havia morrido no parto, me deixando praticamente órfão, mas é como se eu visse meu pai toda vez, em meus sonhos.

Assim que saí do quarto, recebi os típicos olhares de desprezo, considero isso uma saudação matinal. Peguei minha mochila que estranhamente era decorada com um filtro dos sonhos diferente a cada dia que se passava. Fui até minha sala de aula, onde joguei minhas coisas e fiquei na última cadeira, hora ou outra eu dava uma olhada no quadro, para ver o assunto, e voltava a dormir, pois queria ter uma continuação para ele.

Antes que qualquer sonho pudesse ter início, senti uma mãozada na minha cabeça, levantei rapidamente, com os olhos sonolentos, a professora me olhava com seu típico olhar mortal.

– Então...Sr. Golden. - Ela falou com sua voz esganiçada. - Poderia nos dizer o que está acontecendo no quadro?

Dei uma rápida olhada, ela explicava sobre Mitologia Grega, algo que eu dominava muito. No quadro as palavras estavam embaralhadas, devido a minha dislexia. Mas os desenhos me salvaram.

– Aquilo é Cronos devorando os filhos dele. Héstia, Deméter e Hera, as mulheres, e em seguida Hades e Poseidon. Não devorou Zeus por ter sido enganado pela sua mulher, Reia. Então Zeus resgatou seus irmãos e despedaçaram ele com sua foice, em seguida jogaram Cronos no mar, e isso também dá início a... - Então fui interrompido por uma muletada por debaixo da mesa, Maxwell me olhava com seus olhos cor de oliveira, quase suplicando para eu calar minha boca. - Desculpe, pode continuar a aula.

– Muito bom, e você vai para a diretoria junto com Maxwell, por estar berrando toda vez que um pássaro passa na janela.

– Ok. - Falei bocejando, e assim que saí de sala, eu estava de volta naquele corredor. - O quê? Eu não estou dormindo, eu tenho certeza!

Max apareceu em meu lado e o corredor parecia o interior de uma cobra, pois ficava turvo como se o réptil estivesse rastejando.

– Max...O que está acontecendo? - A porta se fechou absurdamente atrás de nós e fomos lançados no corredor. Quando pisquei meus olhos, um corredor normal de uma escola surgiu. E Max me olhava como se eu estivesse louco, eu estava caído no chão e ele tinha uma expressão séria, porém um sorriso surgiu.

– Exagerou na maconha esses dias, né?

– Engraçadinho. – Falei com os olhos fumegando, então, quando eu pisquei, me encontrava no corredor de antes, me levantei e vi que ali havia uma porta que brilhava, o corredor começou a desabar e então a porta estranha parecia ser a melhor opção para salvar minha vida. Corri até ela e a abri repentinamente, um clarão atingiu meus olhos. Eu estava caído em um campo de trigos. Eu estava armado com uma besta ornamentada, e um arco com uma aljava de flechas presos em minhas costas. Me levantei do campo de trigo e olhei por cima dos trigos, uma espécie de onda de monstros vinha em minha direção. Um grito saiu abafado por algo, que era minha própria mão. Queria que tivesse um lugar onde eu pudesse me esconder e atacar ao mesmo tempo. Logo um prédio surgiu atrás de mim, me movi por debaixo dos trigos e subi até o último andar do prédio.

Pude ver dali que havia vários monstros. Uns 10 no mínimo. Coloquei a Besta em um cinto e retirei o arco de minhas costas, assim como uma flecha de minha aljava. Mirei em um dos monstros, que pude entender que era uma Harpia, que voava baixo. Mirei em seu crânio, para que sua morte fosse rápida e não chamasse atenção. Eu estava em uma distância de 20 metros deles, e o vento era leve. Coloquei a corda do arco próximo a minha boca e soltei a respiração, então larguei a flecha e ela voou perfeitamente na direção do Monstro, que explodiu instantaneamente em um pó dourado. Os outros nove monstros não pareceram se importar com a morte de sua aliada. Coloquei outra flecha na aljava. A cada dois minutos eles percorriam em cerca de um metro, pois paravam para me procurar a cada movimento suspeito no trigo.

Mirei em seguida em uma Quimera, que rugia e atacava os trigos. Soltei a flecha e a mesma cravou no céu da boca da Quimera, que explodiu novamente em um pó dourado, fui eliminando os outros monstros, que pelo visto não me viam de jeito nenhum. E de um segundo para o outro, uma manhã em um campo de trigo virou noite no meio de uma estrada.

– O que está havendo? - Perguntei, eu estava sendo arrastado por Max. - Onde estamos?!

– Não temos tempo, sentiram seu cheiro. - Me levantei rapidamente, corremos cerca de alguns metros antes de chegarmos em uma espécie de acampamento. A frequente dor de cabeça voltou e quando dei por mim, eu estava espancando uma espécie de metade cobra e metade mulher, havia sangue na minha mão e a minha outra mão segurava seu pescoço. Ao meu lado, estava Max com um sangue que não parava de sangrar, ele morria, e eu sabia que ela era a culpada. Uma espécie de fúria cresceu em mim, e minha mão afundou em seu crânio, que a fez explodir em um pó dourado.

Caminhei até Max, que se afogava em seu sangue. Ele suplicava pela morte, mas eu não podia matá-lo, o deixei morrendo, no canto do acampamento, e caminhei até ele, com as minhas mãos ensanguentadas e com os meus olhos fumegando de sangue.

E dessa vez confirmei que eu não estava sonhando.

Narre um encontro entre você e seu pai/mãe, pode ser direta ou indiretamente:
Eu estava no chalé de Hermes, tendo uma não tão tranquila noite de sono. Uma forte dor de cabeça me atingiu como um martelo. As pontadas eram frequentes, e cada piscada que eu dava, era uma mistura entre o normal e o imaginário.

– Já está na hora de você saber quem você é. – Uma voz melodiosa falou. Me levantei rapidamente, eu estava em um quarto com as cores que se moviam pelas paredes, um homem de cabelos grisalhos e olhos verdes estava sentado em uma espécie de trono, com as mãos cruzadas, ele usava um manto que parecia a noite, e as estrelas eram como a galáxia, e se moviam conforme meus olhos.

– Quem é você?

– Não minta para si mesmo. –Ele falou olhando para baixo...Ou os olhos estavam se fechando. – Você sabe quem eu sou.

– I-Isso é um sonho! – Falei com um grito estourando na garganta.

– Sim...É verdade. Mas as vezes, o sonho pode ser mais real do que imagina. – Então ele moveu seu manto, do nada parecíamos estar em queda livre em uma galáxia, quer dizer, realmente estávamos sendo atraídos até a Terra. - Temos menos tempo do que imaginamos, então vou ser breve. Me desculpe por não ter estado presente na sua vida, e eu queria mesmo ter ficado com sua mãe, mas não pude...Não posso. Eles não permitem.
- Como assim?! - Falei com o vento atingindo meu rosto e secando minhas lágrimas. - Quem é você? Você é meu pai mas...Quem REALMENTE é você?!
- Richard. - Ele deu uma rápida olhada, estávamos indo em direção ao acampamento, quando quase encostamos em meu corpo, ele falou. - Eu sou Morfeu.

Acordei suando frio, passei as mãos nos cabelos e me belisquei diversas vezes para garantir que não estava em um sonho. Antes, eu renegava tudo o que sou...Mas depois de conversar com meu pai...Já não parece ser loucura eu ser um Semideus.

OBS: Não é plágio, é de uma fanfic minha que estou escrevendo no Nyah!Fanfiction
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Mensagem por Ártemis Dom Ago 31, 2014 11:01 pm

Aprovado. Isso foi muito bom, confuso no começo e então eu achei que fosse plágio, mas aí você explicou da fanfic... Enfim teve uns errinhos de pontuação, mas são bem leves e você me deixou roendo as unhas Sad Quero ler a continuação agora... Parabéns pela ficha *-*
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Mensagem por Trisha Payne Seg Set 08, 2014 2:36 am

Nome: Trisha Payne
Idade: 17
Local de Nascimento: Lawrence, Kansas
Nome do(a) progenitor(a) mortal: Grace Payne
Nome do(a) progenitor(a) divino(a): Hermes

Descreva como você é, física e mentalmente:

Fisicamente - Trisha possui cabelos negros, pele clara e estatura baixa para a sua idade: 1,57m. Os grandes olhos verdes são o que mais chamam atenção fisicamente na garota, um ar de mistério e sedução fica implícito neles.
Mentalmente – Curiosa, esperta e com a forte habilidade de se meter em problemas. Trisha muitas vezes age por impulso e ignora seu cérebro em momentos de crise. Agir com o coração nem sempre é a melhor resposta, mas ela costuma dizer que o faz.



  • Conte sua história, narrando desde sua infância até sua chegada ao Acampamento:



Trisha corria pelas ruas com Ryder em seu calcanhar.
- Anda logo!
Ela gritava a cada cinco segundos. Mesmo mancando, Ryder tentava ao máximo acompanhar a garota, sem sucesso. Ela percebeu que o mesmo agradeceu mentalmente quando a viu parar e sentar-se no meio-fio em frente ao mercado de sua mãe.
- Olha só – Ela mexeu no bolso de seu moletom enquanto Ryder sentava.
Tirou uma barra de chocolate que dizia ser sua preferida.
- Me diz que sua mãe lhe deu – Ele falou roendo as unhas.
- Claro que não – A garota revirou os olhos – Peguei no mercado do Webber, ele com certeza terá um lucro a menos. – Ela sorriu.
Trisha não entendia porquê, mas sempre gostou de pegar as coisas ao invés de comprar. "O preço de tudo é um absurdo, ninguém precisa de tanto dinheiro" era o pensamento que a tranquilizava, às vezes sentia-se como Robin Hood, porém sem a parte em que dá aos pobres.
- Nem sei como isso cabe no seu bolso sua maluca. E, aliás, sua mãe é DONA de um mercado.
- Você é muito medroso Ryder – Ela disse abrindo seu chocolate e deliciando-se a cada mordida. – Não tem o mesmo sabor se você pegar sem emoção.
- Novamente Trisha? – Sua mãe apareceu e usou o tom de voz mais sério que pôde encontrar.
Sua mãe sempre foi muito compreensiva quanto aos furtos da filha, mais do que qualquer mãe comum. Tudo que ela fazia era dar uma pequena lição verbal e sair murmurando coisas como "ele era tão charmoso" ou "deuses!". Nunca se interessou por murmurio nenhum, mesmo eles sendo um pouco anormais e constantes.
- Não queria despedir-me de você com xingamentos. - Ela continuou
- Despedir? Que ideia é essa? – A garota falou confusa e levantou-se para ficar de frente para a mãe.
- Bom... Não conseguiria explicar direito. Ryder? – A mãe de Trish, Grace, solicitou o garoto que levantou-se de imediato.
- Amanhã terminam as aulas e vamos para um acampamento. – Ele falou.
- Acampamento? É algum tipo de brincadeira? Porque está meio sem graça.
Trisha sempre odiou acampamentos. Era um lugar para gordinhos ficarem magros, esportistas suarem ou qualquer outra coisa que ela não era, não pertencia a lugares como aquele.
- Trish, temos uma história pra te contar...

                                             
 [...]


A mãe de Trish seguia a estrada com as mãos firmes no volante, ao seu lado a garota descansava a cabeça no vidro do carro. Ela não entendia como todas as histórias que sua mãe lhe contava quando era pequena viraram reais. Será que “A Linda Filha de Hermes” foi uma história realmente escrita e publicada ou sua mãe a inventara? Ryder descansava feliz no banco traseiro, não conseguia parar de balbuciar sobre voltar ao lar e como tinha sorte de nenhum monstro ter nos atacado. Tudo ainda era estranho para a garota que ainda nem havia decidido se acreditava no que estavam lhe falando sem parar a dois dias, depois de cansar de ficar sentada ouvindo histórias resolveu dar uma chance. O máximo que poderia acontecer era voltarem para casa se sentindo malucos. Sua mãe sempre foi amorosa e atenciosa, nunca deixou faltar nada para a filha que mesmo sem o pai cresceu feliz, seria uma pena se ela começasse a enlouquecer agora.
- Chegamos!
Ryder gritou e... Começou a tirar as calças? Sim! Ele começou a tirar as calças e Trish ficou mais constrangida do que nunca na sua vida. Ela virou a cabeça para frente, fechou os olhos e ainda colocou as mãos por cima.
- VOCÊ ENLOUQUECEU RYDER?
A mãe da garota e o amigo começaram a rir. O motor do carro parou, mas não as risadas.
- Pode descer agora – Sua mãe falou.
- Não quero ver o Ryder pelado, é nojento.
- Confia em mim – Grace ajeitou o cabelo da filha.
Trisha abriu a porta do carro e se deparou com Ryder. Ao olhar para ele, a princípio viu uma calça de pele muito estranha. Mas num piscar de olhos, literalmente, ela viu o que deveria ter visto desde o começo... Cascos.
Foi a primeira vez que ela aceitou o que lhe contaram, não seria lógico ter mostrado isso antes? Ryder conseguia ser tão idiota às vezes. Então ela se despediu de sua mãe, foi mais difícil do que pensara. Seguiu caminho com Ryder e tinha a certeza que sua vida estava para mudar completamente.






  • Narre um encontro entre você e seu pai/mãe, pode ser direta ou indiretamente:




- Você sabe que isso é crime? – Um homem falou ao lado de Trisha enquanto ela examinava um belo par de brincos em uma joalheria local.
- Olhar? Pelo o que eu saiba não há nenhuma lei contra isso.
Trisha respondeu rápida e ríspida, pois havia se acostumado a ser dessa maneira. Mas deveria admitir o quanto ficara nervosa, principalmente por nem ouvir o homem chegar. Ele riu.
- Sabe do que estou falando.
- Se você diz...
- Fique tranquila, não contarei a ninguém.
- Ótimo.
A garota largou os brincos no lugar que estavam e seguiu porta afora rolando os olhos, odiava ser incomodada em momentos como esses. Ainda tinha dúvidas pulando em sua cabeça como grãos de pipoca no fogo. “Quem era ele? Ele sabia o que ela pretendia fazer ou só estava brincando? Por que se sentiu tão diferente em sua presença?”. Trisha balançou a cabeça e seguiu em frente, pensar idiotices não a levaria em lugar algum.
Ela acelerou o passo e quando se deu por conta estava correndo. Mesmo sendo baixinha, ela era rápida, costumava correr contra os garotos da escola quando era mais nova. Ao dobrar a esquina de sua casa olhou para trás para certificar-se que estava sozinha. Um suspiro aliviado saiu de sua boca quando viu que nada além de um cachorro aparecia na sua visão. Pegou o molho de chaves em seu bolso e entrou pela porta da cozinha.
- Sabia que você seria rápida.
O mesmo homem estava sentado na mesa de sua cozinha tomando uma xícara de chá. Trisha paralizou. Quem era ele? Um outro semideus? Um sátiro? Acabara de voltar de seu primeiro verão no acampamento, seria isso algum tipo de teste?
- Trouxe um presente – O homem estendeu a mão e mostrou o lindo par de brincos dourados.
- Acho que não devo aceitar – A garota recuou um passo.
- Você é engraçada Trisha. Normalmente não faço isso, mas me simpatizo muito com você.
- Co-Como sabe meu nome?
- No fundo você sabe quem eu sou – Ele levantou e caminhou até a garota que dessa vez não se moveu – Não sabe?
Trisha paralizou com a boca meio aberta, se ficasse mais alguns segundos assim escorreria baba pelos lábios.
- Hermes? – Ela falou insegura, o que não combinava com sua personalidade forte.
Ele sorriu. Não falou nada, apenas sorriu. Então abriu a porta e desapareceu.
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Mensagem por Ártemis Seg Set 08, 2014 10:51 pm

Aprovada. A história está bem envolvente e emocionante, parabéns ^^
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Mensagem por Kyros A. Weisen Ter Set 09, 2014 8:20 pm

Nome: Kyros A. Weisen
Idade: 15
Local de Nascimento: San Francisco, EUA
Nome do(a) progenitor(a) mortal: Karla Weisen
Nome do(a) progenitor(a) divino(a): Hermes

Descreva como você é, física e mentalmente: Por ser filho de Hermes, tem as feições parecidas com as de um elfo. A beleza dessa aparência  sempre o ajudou em furtos, persuasões ou coisas do gênero, já que a beleza normalmente engana as pessoas. Não tem muito senso de humor, mas é mestre em fazer piadas sem sentido ou sem graça e adora irritar pessoas que considera rabugentas (Rafael) tem estatura mediana, com 1,70 de altura e tem os cabelos escuros assim como os olhos, que conseguem ser muito expressivos, a cabeça dura foi um traço que herdou da mãe, no sentido figurado claro, se coloca algo em mente absolutamente nada no mundo consegue para-lo, só, raramente, o bom senso que ele parece não ter. Tem dificuldades em fazer amigos, provavelmente pelo gênio difícil ou pela capacidade de irritar tudo e todos.
As vezes arruma confusão em forma de pegadinhas, faz com que as pessoas se irritem mas nunca machuca ninguém, só tenta fazer alguém rir de seu raro e inconveniente senso de humor. Quase tudo que brilha é atraente para ele, tenta roubar algo brilhante assim que o vê, e isso causava a maior parte das correrias quando ainda vivia em San Francisco.


Conte sua história, narrando desde sua infância até sua chegada ao Acampamento:

Provavelmente aquela manhã especifica não tinha sido boa, claro depois da morte de Karla, sua mãe, nenhuma manhã era especificamente boa, perder sua mãe e não ter contato algum com o pai forçaram a criança a viver nas ruas, alegando que “não iria ser criado por um casal de estranhos”. O serviço social obviamente ia atrás dele, mas de alguma forma conseguia se esconder ou fugir, sobrevivia de sabe-se lá oque achava na rua e vivia em completa miséria. Aos olhos de San Francisco ele era ninguém, mais um sem-teto sujo para respirar o ar já contaminado da cidade, mais um ladrãozinho sem vergonha roubando das lojinhas de comida, mais uma ovelha perdida sem salvação. Isso nunca tinha o incomodado, conseguia sobreviver e para ele isso era tudo que importava, ainda que fosse um meio de vida medíocre e patético ao seus olhos.

Era muitas vezes perseguido por pessoas estranhas, homens altos com um olho só, os mais frequentes. Homens-bode, que se disfarçavam com muletas mas sempre eram pegos desprevenidos por ele, serpentes que o perseguiam, e várias outras coisas que faziam ele se perguntar o motivo daquilo tudo, parecia que, por algum motivo o mundo todo queria sua cabeça.

Mas naquela manhã não pode fugir como habitual, porque estava distraído demais… bem… fugindo, teve que roubar aquela maldita adaga brilhante, cobre, pelo que pode deduzir, tinha adorado ela de toda forma. A forma como ela parecia ser forjada para sua mão o impressionava, definitivamente, nunca mais soltaria o objeto.

Estava na parte pobre da cidade, que naquele horário era praticamente deserta, por isso a usou como rota de fuga, mas não estava funcionando. As duas pessoas ainda estavam atrás dele, e não pareciam se cansar por nada. Um deles em especial disparava na direção do garoto, os dois tinham uma velocidade aproximada, mas o estranho era mais rápido, um movimento foi o necessário para joga-lo no chão.  Rapidamente foi imobilizado e a adaga foi retirada de sua mão. O estranho jogou –a para o outro que o acompanhava e então, por um momento eles trocaram olhares, o que era mais velho olhou com indiferença, para ele o garoto era só mais um ladrão mortal qualquer, mas o mais novo já estava com o fogo no olhar, queria acabar com aquele cara.

- Aqui está. – ele disse ao entregar a adaga, a troca de olhares durou um segundo, mas foi o suficiente. Tentou se aproveitar da distração momentânea e tentou se soltar,  funcionou nos primeiros 4 segundos. Correu o mais rápido que podia oque de nada adiantou já que foi alcançado outro em poucos segundos e jogado no chão novamente.

- Você é fraco. – ele disse ainda mantendo o olhar sério e atento mas não com o mais jovem e sim com os arredores, como se qualquer coisa pudesse pular das paredes e atacar o trio

- E você é um saco. – mais uma troca de olhares essa durou mais tempo, então o mais velho se levantou e estendeu a mão, que foi recusada. As chamas do olhar de Kyros ainda não tinham se apagado, ele queria dar o troco.

- eu me levanto sozinho.  – falou se levantando  e olhando para os dois, com certa duvida. Provavelmente não o machucariam, porque se quisessem teriam feito. O garoto pegou a adaga de volta e a mostrou, apontou-a para o mais novo e num tom bem mais sério, oque certa relutância, Kyros não soube como reagir, sua coragem de poucos segundos antes tinha sumido ao perceber o quão fraco era comparando com o homem a sua frente.

- Porque roubar isso? – falou sério, o mais jovem não soube como responder. Era algo brilhante ele pegava, era instinto básico para ele, roubar tinha se tornado parte do seu eu naqueles anos, e talvez, talvez a necessidade de roubar sempre estivesse com ele. –  Qual seu nome?

- eu só... quis pegar. – foi a resposta que lhe veio a cabeça, claro,  foi uma resposta muito vaga, mas era oque sabia. Foi encarado pelo outro semideus, que suavizou a expressão e respirou fundo então a adaga foi jogada em sua mão –

- Ainda não nos disse  o nome. – falou sério, porém, com a voz carregando um tom mais leve, até mesmo gentil, e a criança o olhou confusa.

- é um de nós. – ele afirmou, e confundiu o mais novo mais uma vez – é um semideus, diga seu nome.

- Kyros. – falou e o nome logo se traduziu no cérebro dos dois outros semideuses

- Mestre? Que nome estranho. – falou rindo, mas o clima tenso não diminuiu, ao contrario só aumentou, e fugir começou a se tornar uma opção boa, mas ainda assim perguntou

- Ok, oquê? – e o garoto fez uma cara confusa. As risadas sessaram e o semideus mais velho respirou fundo tentando provavelmente conter a idiotice do ser a sua frente, que o encarava com uma cara um tanto infantil, esperava que ele não fosse um idiota completo, ele queria levar o possível semideus mais novo, porém não sabia se era seguro o suficiente leva-lo numa missão ainda.

- Só... olha, estamos em uma missão perigosa e não podemos te levar, volte para este exato local daqui a algumas horas, fechado?  - ele perguntou ainda com o olhar indiferente, recuperar o artefato que foram buscar era importante, não gostaria de enfrentar a ira divina, o semideus com feições élficas poderia esperar um pouco mais.

- Vai me explicar oque eu sou? – o mais jovem perguntou com esperança no olhar, nunca conheceu seu pai, e agora ali estava uma chance de conhece-lo. Tinha esperança de que seu genitor fosse um bom pai e o criasse com carinho, o carinho que nunca teve nem teria em uma família qualquer de estranhos.

- Se estivermos ambos vivos, sim irei.
Os pares de olhos  negros encararam os olhos azuis e Kyros suspirou, odiando a ideia, mas aceitando

- então estarei logo aqui. – e nisso a dupla de estranhos se foi, deixando o garoto a sós com a adaga na mão. Tinha adorado o objeto e adorado mais ainda o fato de poder ficar com ele. Dirigiu-se então até um lugar onde sabia que poderia arrumar comida e após se satisfazer tratou de percorrer a cidade. Procurava dinheiro ou coisas de valor, mas era raro ter sucesso e só costumava  a roubar quando tinha certeza de que iria se dar bem com seu plano, mas é claro, várias vezes algo não saia de acordo, e ele era o que sofria por isso, decidiu então reencontrar os outros semideuses, descobrir qual era sua missão e se poderia roubar o dinheiro que a possível missão traria. Voltou ao lugar onde os tinha visto pela ultima vez e tentou encontrar rastros. Na primeira meia hora foi tudo em vão, tentou seguir possíveis pegadas que levaram de nada a lugar algum, seguir alguém era como um quebra cabeças para ele, só necessitava  achar as peças e encaixa-las corretamente. Com pessoas que não queriam ser achadas aquilo era difícil, elas apagavam rastros e mal se mostravam, algumas vezes evitando o sol, mas aqueles dois não eram assim. Não havia importância em serem achados, para os olhos do mundo eram só duas crianças.

Não para os monstros que os perseguiam. Para eles eram apenas a janta, ou o café, ou dane-se o horário do dia, eram comida e iriam ser mortos e devorados, não necessariamente na mesma ordem. O garoto corria esse risco, mas sua ignorância aliada a sua vontade de aventurar-se pelo mundo praticamente o forçavam a segui-los. Cada passo fazia seu coração pular do peito, talvez conhecesse seu pai no final de tudo e conseguisse respostas sobre sua vida, sua mãe e o motivo de ter sido abandonado.

Não sabia porém, que como todo deus seu pai não se incomodava o suficiente. Claro, o tratava moderadamente bem, até o ajudando em raras ocasiões, mas no geral pouco se importava com a cria, que era uma entre dezenas, talvez centenas de outras crianças. Mas novamente, sua ignorância iria se mostrar uma benção.

Caminhou até achar os semideuses, num beco. Eles não o notaram, talvez porque estavam ocupados demais lutando contra um ciclope. Aos caros leitores que não sabem oque é um ciclope, nada mais é do que um humanoide gigante, normalmente tendo mais de dois metros de altura com um único olho que variava em tons de marrom, são uma das espécies mais abundantes de monstros que existem e a única coisa maior que seu tamanho é seu apetite. Aquele em especial era um ser difícil de combater,  podia prever movimentos dos semideuses e executar seus golpes com perfeição, sua marreta gigante de 1 metro e meio de comprimento o fazia um monstro difícil de se derrotar, e Kyros temeu pela sua vida pela primeira vez e logo deu as costas, iria fugir, ir para o mais longe possível e esquecer sobre aquilo, e era oque teria feito, não fossem as vozes.

“fraco...”  uma voz surgiu em sua mente, era uma voz diferente, estranha. “você não merece se considerar  meu filho.” – e o medo parou, dando lugar a raiva, seria aquilo? Seria o motivo de ser abandonado pelo seu pai? Seria só porque era considerado fraco? Apertou a adaga em sua mão, iria acabar com aquele monstro de seis metros de altura, claro o medo ainda o atingia, mas a vontade de se provar revelou-se mais poderosa do que qualquer medo.

Sem pensar correu até o ciclope, a adaga em riste, pronta para cravejar o corpo do inimigo, o ataque foi certeiro na cocha do monstro, que se ajoelhou ignorando os outros dois semideuses, então num ato de raiva acertou o punho no novo oponente.

Nenhum cassetete ou spray de pimenta doeu tanto quanto aquilo, ele tinha voado dois metros e batido numa cabeça, num estado quase inconsciente. Forçou a deixar os olhos abertos, semicerrados na verdade. Ouviu os passos em sua direção, eram estrondos. Estava acabado, mas tinha dado aos dois chance de escapar, certo? Isso o mostraria útil o suficiente? Não importava, sua vida passou-se diante de seus olhos, viu sua mãe novamente, e o sorriso tenro que só ela lhe dava, aliás só ela sorria para ele. Aqueles tempos podiam retornar, mas não iriam, ele não iria ter descanso nunca mais, sua vida se resumiria a enfrentar monstros e evitar virar lanche, com a possibilidade de alguns momentos felizes e raros.

Aceitou seu novo mundo, seu novo eu, a vontade de sobreviver fez com que seus joelhos erguessem seu corpo. O sangue escorregando pelo canto de sua boca foi limpo por sua mão, ele não desviou os olhos do monstro, nem deixou de apontar a adaga para ele. A postura estava curvada, mas ele se forçou para ficar ereto ( não pense merda por favor), não ia deixar que aquele monstro acabasse com seu futuro. Ele sabia que ia sofrer bem mais agora que tinha se levantado, mas não se abateu.

O golpe não tardou a vir, era a  enorme arma de marreta que o monstro carregava consigo, era um golpe vertical, não era difícil de desviar não fosse sua velocidade. O semideus jogou seu corpo para o lado desviando por pouco do golpe, o ciclope urrou, queria mata-lo.

Um dos semideuses, o mesmo de antes, se levantou, olhou para o corpo do companheiro morto. Lagrimas não rolaram por sua face, se lamentar não levaria a nada, tinham conseguido o item e isso importava no momento. Avançou contra o ciclope por trás e o acertou nas costas, enquanto o mais novo o atacou na barriga, o monstro girou em resposta tentando livrar-se deles, oque foi pouco eficaz. Kyros acertou a perna do inimigo enquanto o outro acertou sua lateral. Ele tombou com esses golpes, no fim quanto maior a altura maior a queda.

O som foi estrondoso. Imagine, se puder, um elefante pulando. O som seria quase a mesma coisa. (um elefante tombando também daria o mesmo resultado) ambos pularam nele e cravaram suas armas no peito enorme do monstro. Ele se dissolveu em poeira e os dois semideuses sorriram um para o outro, até se lembrarem do garoto morto. Foram até ele, esgotados e deram o ultimo adeus, o mais velho colocou dois dracmas nos olhos da mesma e eles saíram do beco. nunca esqueceriam do que havia se passado e esperavam não encontrar mais nada pelo caminho

Narre um encontro entre você e seu pai/mãe, pode ser direta ou indiretamente:

Aconteceu cinco dias depois de descobrir que era um semideus. Tinham chegado ao acampamento em segurança, e lá era tranquilo. As camas eram confortáveis e o sentimento de “lar” finalmente alcançava o coração de Kyros. O Chalé de Hermes era simples, mas por algum motivo era aconchegante. Seu quarto era do mesmo tamanho que todos os outros, mas era seu, e só seu.

Descobriu a maravilha de um banho depois de muito tempo, não queria sair, fora obrigado por Quírion e puxado por alguns de seus irmãos. Comia demais também, novamente tendo que ser impedido de devorar tudo por Quírion.

O sentimento era aconchegante, ele tinha uma grande e única família agora, e nunca iria perde-la. As cobertas eram tão macias quentes e confortáveis que ele se sentia nas nuvens, a janela estava aberta deixando o vento entrar, enquanto ele descansava pacificamente na cama, relaxado demais. Algo entrou pela janela, e fez um barulho considerável.

Ele levantou e correu até a espada olhando em volta. Tremia de medo mas não fugiria mais de nada.

- Quem está ai? – e sentiu um sopro em sua orelha, deu um salto apavorado e pulou em cima da cama, como se estivesse com medo de uma barata – SAIA! – ele falou um tanto assustado, ouviu risos que se aproximavam dele, ergueu a espada em direção do som e a luz acendeu, revelando um homem a sua frente.

- AAH! – e caiu na própria cama, batendo a cabeça no processo. O homem riu novamente, e decidiu cumprimenta-lo

- Olá. – falou sorrindo – será que me reconhece?

- não faço ideia de quem seja, só creio que seja um maluco que entrou no meu quarto sem motivo.

- Ah, foi tudo uma grande coinscidencia, você foi alocado no chalé de Hermes, eu entrei aqui... Prazer, Hermes. – ele estendeu a mão e o garoto demorou alguns segundos para entender

- Espera espera... Hermes? O Deus?

- não tolinho, o queijo. Claro que sou o deus! – e deu uma risada.

- E, porque é uma coincidência? – o clima era tranquilo sim, mas o coração ainda estava acelerado pelo fato de um estranho ter entrado em seu quarto em plena madrugada, mas sabia que não era um inimigo

- Bem, meu filho está no quarto do meu chalé, o quarto que eu acidentalmente entrei. – ele falou olhando para as unhas sem se interessar pela reação do garoto, que arregalou os olhos sorrindo de alegria – nem pense em um abraço. – ele falou rindo e olhou para o filho

- ...  – então relaxou o braço, a adaga não estava mais apontada para o deus, mas subitamente ele se aproximou e a adaga levantou-se

- Por favor, não precisa apontar isso para mim, já estava de saída. Só espero que tome cuidado ok? Não vá se matar por pouca coisa e nunca morda um pedaço maior que sua boca. Se for roubar sempre olhe em volta ok? E se torne um ladrão habilidoso ao invés do bobão de agora. – ele falou num tom zombeteiro abrindo a porta – até mais. – e simplesmente se foi, deixando o semideus sozinho absorvendo oque tinha havia acontecido ali, demorando algum tempo até entender que tinha acabado de conhecer o pai e perceber que tinha sido chamado de idiota.
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Mensagem por Éris Qua Set 10, 2014 7:10 pm

REPROVADO. Meu Zeus, sua historia foi muito confusa, haviam algumas palavras repetidas, começo de frase com letra minuscula, "o que" não é junto, você precisa prestar mais atenção enquanto escreve para evitar erros bobos como o "tinha havia" no seu encontro com o progenitor, "Então relaxou o braço, a adaga não estava mais apontada para o deus" > Quem relaxou o braço? De onde saiu essa adaga? Você estava com uma espada...Uma dica antes de postar releia o que escreveu. Você só precisa desenvolver sua criatividade.
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Mensagem por David P. Kuznetsov Qua Set 10, 2014 8:18 pm

Nome: David Patrick Kuznetsov
Idade: 16
Local de Nascimento: Montreal, Canadá.
Nome do(a) progenitor(a) mortal: Andrey Kuznetsov
Nome do(a) progenitor(a) divino(a): Quione
Descreva como você é, física e mentalmente: Dono de cabelos loiros e completamente lisos, o garoto não tem lá um porte físico desejado por quase toda a população feminina. Olhos azuis claros, e um rosto com traços quase perfeitos formam a beleza do rapaz. Sua força física não é lá invejável, mas também não deixa a desejar. Quando a mentalidade, David não é lá o garoto mais sério do mundo. Com uma personalidade suficiente brincalhona, o garoto tem um arsenal de ironias para apresentar a qualquer momento em situações aleatórias. Apesar disso, David, nos momentos importantes, é uma pessoa fria, impiedosa e sem sentimentos. Mas, no geral, o garoto tem uma personalidade ‘’animável’’.
Conte sua história, narrando desde sua infância até sua chegada ao Acampamento:

Tudo surgiu numa cidade grande, talvez a maior, no Canadá, Montreal. Nascido de pai rico, a infraestrutura do hospital era excelente. A mãe? Nunca soube da história. Por coincidência, o pai estava à viagem de negócios e os enfermeiros que estavam na sala sumiram dias depois do nascimento da criança. Já a mãe, desapareceu, e nunca mais teve-se notícia dela. Então, o mistério rondava pela família inteira. Até que, anos depois, foi dada como morta. Mas, essa parte da história familiar não interessa à criança nascida, já que jamais ouvira nada relacionado à sua mãe. O bebê chamava-se David. Seu pai? Andrey, russo naturalizado canadense, pois a avó da criança levara o pai de David ao Canadá muito cedo, com apenas 6 anos de idade.

Enfim, David passou boa parte da infância sendo tratado como um garoto normal, exceto por sua particularidade mental, que eram os casos de dislexia e TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade), o que fazia ser separado dos outros garotos, porque, de acordo com os diretores da pré-escola, o garoto era considerado ‘’anormal’’. Como seu pai tinha muito dinheiro, pagou ao seu filho uma professora particular para ensiná-lo tudo o que precisava, separadamente de todos os alunos de outras escolas.

Passaram-se anos e o garoto continuava a crescer estudando com a mesma professora, e ele gostava muito disso. O pai não se incomodava, muito pelo contrário, gostava de tê-la como educadora. David até descobrira porque o pai não falava nada a respeito: certo dia, foi chamar o pai para jogar baseball, e ele e a professora estavam se beijando no quarto. Por sorte, nenhum dos dois adultos percebera, então ele saíra sorrateiramente e foi fazer outra coisa.

Seu pai sempre fora rígido em outros aspectos com outras pessoas. O que David não entendia era por que o pai não se incomodava com o filho passar a infância inteira longe de outras crianças, sem qualquer socialização. ‘’Talvez ela tenha alguma coisa diferente pra me ensinar que as outras professoras não tem’’. Isso martelava a cabeça de David dia pós dia.

O garoto já tinha 13 anos. A educadora do adolescente abalava-se com seus problemas sociais cada vez mais, tanto que já era perturbadora a expressão facial dela. Talvez a relação amorosa com o pai do garoto tenha chocado, já que os dois iam se casar em 1 semana. Ela parecia nervosa, e a qualidade de ensino decaía lentamente, mas de forma que pesasse na aprendizagem do adolescente. Casamento. Deu tudo certo, e consequentemente, o ensino ficara mais rigoroso, sendo que a professora tornara-se madrasta. A propósito, o menino estudava em casa. O pai não gostava que ele saísse de casa, pois, por ser filho de pai rico, tinha medo de que o garoto fosse violentado, sequestrado, ou coisa do tipo.

16 anos. Prestes à terminar o ensino escolar e partir para a faculdade. Apesar de saber o rumo de sua carreira profissional, sua madrastra-educadora parecia não se importar com nenhum sonho do quase-adulto, como se soubesse de algo que ele não soubesse. Como se ela soubesse que o garoto não iria à faculdade: talvez fosse reprovado, talvez ele seria impedido por alguma força maligna que sequestrasse ele ao Mundo das Trevas e fizesse sanduíche com seus músculos invisíveis.

Talvez ele se lembrasse desse pensamento quando realmente apareceu uma força das trevas em sua porta de casa, porém, surpreendendo o quase-adulto David, ele foi recebido com um sorriso contente por seu pai. Ele tinha a voz grossa, porém alta o suficiente para causar um terremoto ali.

- Você... precisa... ir... David! – disse o bode-homem pausadamente, como se não lembrasse como falava o inglês. – Estados Unidos... agora! Não... pode esperar! Ela está a caminho.
- Ela, quem? – perguntou David, desconfiado.

- A sua educadora furiosa, talvez. – cerrou os olhos para Andrey, pai do menino. – Entende, cara? Eu te avisei! O que você entende por... furiosa?

Andrey arregalou os olhos e jogou as chaves do carro, ordenando-lhes que fossem o mais rápido possível, antes que a moça matasse os três e os tornassem purê de maçã. Entraram no carro apressadamente, e ainda na cidade, o bode-homem com pés falsos pisou no acelerador e vimos um 115 milhas por hora no velocímetro, o que deixou o adolescente pouco assustado.

Após pegarem a estrada, o ar condicionado foi ligado, o que deixou David sonolento. O sono foi quebrado rapidamente, assim que o bode humano disse algo que podia estilhaçar o adolescente em um zilhão de pedaços:

- Não gosto de ser otimista, mas acho que seu pai tem 50000% de chances de morrer. Sinto muito, mas assim que ela descobrir que traiu-a a confiança, ela vai matá-lo impiedosamente.

O impacto foi muito forte. O jovem sentira seu estômago revirar, e a visão ficar turva. Alguns segundos depois, desmaiou.
Narre um encontro entre você e seu pai/mãe, pode ser direta ou indiretamente:

Talvez não soubesse que estava desmaiado. Talvez não soubesse o que acontecera, e nem por que estava ali. Mas sabia que alguma conexão familiar estava ali.

- Olá, meu filho. – dissera uma voz distante, num sussurro leve, porém compreendível. – Talvez você queira me conhecer melhor. – o corpo de David tremia, embora não soubesse o porquê exatamente. Talvez fosse algo insano, quem sabe um sonho lúcido. Uma realidade distante, uma realização do subconsciente do garoto. Mas a verdade era que aquilo mexia com cada nervo de seu corpo.

- Olá. Seja vo-você q-q-que-quem for. – diz ele, com a voz trêmula, gaguejando devido ao nervosismo. Aquilo era irreal, mas havia algo ali que tirava o garoto do sério.

- Bem, você parece nervoso. – prossegue a voz. – Talvez dêvessemos nos apresentar, David. Sou uma mulher sem sobrenomes. Sem marcas no escuro. Sou aquela que faz seu coração gelar. Aquela que pode parar você quando você menos precisa. Aquela que te mata num piscar de olhos, mas... aquela que te protege a cada segundo. Prazer, David. Eu sou sua mãe. E meu nome é Quione.

O local era escuro. Não podia ver nada ao redor, apenas ouvir e escutar. O sussurro da voz parecia arrancar o jovem do chão, fazendo-o flutuar por todo o espaço que estava. Além disso, ainda podia escutar o estalo do chão, associando Quione, o que lembrava ser uma deusa grega, o que parecia ser gelo, seguindo sua lógica.

- Então, quer dizer que 16 anos depois, você quer me ver? À custo de quê? De meu pai? Que morreu! Você não merece uma palavra de mim! Você... você... deveria morrer. Me abandonou sem motivos e sem nenhuma explicação. Apenas largou meu pai e eu, lá, sozinhos. Minha vida foi horrível, sem amigos, apenas com as coisas que meu pai comprava! Talvez pudesse ser diferente! – lágrimas escorriam pela bochecha do jovem. A dor de ter perdido sua mãe por toda a sua infância e adolescência misturados com o choque de ter um parentesco divino geraram uma emoção infinita que logo foi transformada em lágrimas. – Quem sabe, eu tivesse uma vida digna! Mas, nããão, tinha que estragar tudo.

Um silêncio que parecia não ter fim tomara conta do lugar. A deusa não respondera, talvez esperando uma resposta a si mesmo do garoto.

- Me desculpe por isso. – dissera o jovem. – Eu não queria gritar com você. Queria gritar com aquela mulher, com meu pai por não fazer nada a respeito de minha vida. É que... estou nervoso, sabe, eu não aguentei essa coisa toda, é muita informação em pouco tempo. Eu só queria esquecer isso um pouco. Desculpe-me. – baixou sua cabeça em sinal de redenção.

- Tudo bem, garoto. – sussurrara Quione. – Perdoado. Agora, vá, você terá uma vida nova a partir de agora.

De repente, acordara. Olhara pelo para-brisa do carro, e vira uma colina de tamanho médio a subir. Não era tão íngreme a ponto de escalar, mas parecia cansativo o trajeto. Até se dar conta, sentia uma leve frio nos ombros, e um sorriso pesava-lhe o rosto. ‘’Uma vida nova a partir de agora’’. Esperava que sim.
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Mensagem por Éris Qua Set 10, 2014 8:24 pm

APROVADO. Seja bem vindo filhote de Quione.
Sua historia foi razoável, você é criativo só tem que trabalhar mais isso. Parabéns.
Espero ver melhoras vindo de você, não me decepcione.
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Mensagem por Kyros A. Weisen Ter Set 16, 2014 3:55 am

Nome: Kyros A. Weisen
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Local de Nascimento: Hanover, Hanôver ou Hannover, Alemanha
Nome do(a) progenitor(a) mortal: Carolina A. Weisen
Nome do(a) Progenitor(a) divino(a):Poseidon
Descreva como você é, física e mentalmente : Tem nos olhos um verde intenso que poderia intimidar qualquer um que os olhasse por muito tempo, o cabelo é naturalmente arrepiado e escuro, não tem nenhuma característica marcante como pintas ou cicatrizes porque nunca entrou em uma briga, na verdade sempre foi considerado uma criança tranquila ficar na piscina sem falar com ninguém. É difícil de conviver com ele sem perder a cabeça, ou pelo gênio difícil ou pela lerdeza, mas com o tempo acaba fazendo amigos por sua natureza “simpática”, embora na maior parte do tempo seja um babaca.
Conte sua história narrando desde sua infância até a sua chegada no Acampamento:

Ok Senhoras e senhores, por onde eu deveria começar? Talvez pelo fato de que, desde criança tenho uma aptidão nata com qualquer coisa que envolva água. Isso engloba natação, quem fica mais tempo sem respirar em baixo d’água, marco polo e etc. eu amava neve também, mas isso não vem ao caso. Bem, me chame como quiser ou pense o que quiser de mim, eu era um cara normal, um adolescente normal. Levava fora das garotas, não era convidado para festas, nada. Eu aprendi inglês depois de muito tempo de aulas particulares, aparentemente para “me preparar para o competitivo mercado trabalhador da Alemanha”, falava como se fosse minha língua mãe com o tempo.

Por falar nela, minha mãe sempre foi uma mulher muito trabalhadora, era dona de uma lojinha de computadores, o que lhe rendia algum dinheiro, o suficiente pra me colocar em todo tipo de curso linguístico ou qualquer outra coisa. O meu pai, bem, nunca conheci o meu pai. Minha mãe disse que ele era um cara legal, e meu nome “Kyros” foi dado por ele. Significa “Mestre” ou alguma besteira parecida, fora isso ela nunca me disse o nome dele ou qualquer outra informação, ele não fazia falta de qualquer jeito. Eu não tinha uma figura paterna se quer saber, era só eu e minha mãe, e estávamos confortáveis quanto a isso.

As coisas continuaram bem normais por muito tempo. Eu ia para a escola, estudava, chegava em casa, mexia em redes sociais e jogava alguns games online, ia para a natação, voltava, dormia. Não me interessava muito por amigos ou sair, e isso se mostraria uma fraqueza. Na volta para casa, eu costumava passar pela loja da minha mãe, ver se tinha algum jogo novo ou qualquer coisa, mas nesse dia algo estava atrás de mim.

Foi numa tarde de sexta feira que tudo ocorreu, eu tinha doze anos e só queria chegar em casa já que tinha passado a última semana fazendo provas exaustivas. A mochila azul nas minhas costas estava pesada, cheia de cadernos, e livros escolares, que minha mãe fazia questão de me dar.

Eu não imaginava como as coisas mudariam naquele dia fatídico, e seguia até a loja com um sorriso. Então esbarrei em um homem com dois metros de altura, enorme. O olhei e por um segundo achei ter visto um único olho, ele passou por mim sem pedir desculpa e eu ignorei o comportamento dele, mas não me esquecia do olho, um olho vermelho vivo me encarou por um centésimo de segundo, eu tinha certeza disso.

De qualquer forma cometi o erro de continuar o caminho normalmente, cheguei na loja e pulei no computador da minha mãe, que teve de sair para buscar algo e deixou a loja na minha responsabilidade (meio idiota deixar uma loja aos cuidados de um pirralho de 12 anos, mas enfim) entrei no facebook, conversei com amigos e esse tipo de baboseira depois de alguns minutos alguém entrou na loja, encarei o sujeito e então ele veio até mim, sem falar nada. Então começou a respirar pela boca audivelmente, seu hálito fedia.

- Quero falar com Carolina... Weisen... – falou o nome dela de uma forma que me apavorou, na verdade eu nem mesmo podia olhar para seu rosto sem querer desviar o olhar, não via nada, nada além do vermelho de seus olhos.

- E-Ela... Ela não se encontra. – falei sentindo um calafrio, o homem me encarou novamente e eu desviei o olhar, olhando para o monitor, tentando recuperar minha respiração

- Você é… Kyros? – ele perguntou com ansiedade na voz, pude notar só pelo tom. Uma gota de suor escorregou, percorrendo minha bochecha até chegar ao queixo e finalmente cair. Eu estava tão tenso que considerava pegar o spray de pimenta e jogar na cara dele.

- Senhor. – Falei reunindo coragem, ele tinha que sair dali. – por favor, retire-se.

Ele me encarou com um sorriso maroto , um sorriso que deixou bem claro algo, aquilo não iria terminar ali, mas eu nunca mais vi o sujeito, então terminou ali sim. Assim que ele saiu soltei todo o ar que tinha prendido, meu coração vagarosamente voltava ao normal. Minha mãe chegou logo depois e me abraçou, e como toda mãe, o abraço dela era reconfortante.

- Hoje veio um homem aqui. – falei enquanto ela organizava tudo – ele procurava por você... e sabia meu nome. – ela se virou, com preocupação no olhar. Correu até mim e colocou as mãos em meus ombros.

- Ele fez algo com você? Te machucou? – ela perguntou séria, ela nunca tinha sido tão superprotetora antes

- Não, mas... ele era estranho. – falei após alguma hesitação inicial

- Filho, precisamos ir pra casa, agora!

- Mas não são nem 5 horas. – falei estranhando o comportamento repentino dela.

- KYROS! – ela gritou enquanto me puxava pelo braço até a saída, a segui, claro, mas eu estava mais assustado ainda, ela me escondia algo, e esse algo me apavorava.

Entramos em seu carro logo após ela trancar a loja, ela então dirigiu até nossa casa, sem desviar os olhos da estrada, pude ver lagrimas brotarem de seus olhos, mas ela não as deixou sair, só continuou dirigindo.

- Mãe? – perguntei querendo entender o motivo da preocupação, ela nada disse só continuou dirigindo – ele não era normal era? Não era uma pessoa... era?

- Como você... como sabe? – ela perguntou sem tirar os olhos da estrada, mas o olhar que podia ser considerado agressivo agora era preocupado – o quanto ele te falou?

- Hoje cedo encontrei com um homem, ele também tinha somente um olho. – e ela suspirou, fechando os olhos por um segundo, tentou se acalmar, mas sem muito sucesso. Olhei para a janela sem esperar mais explicações, ela não parecia estar muito bem, porém insisti.

- Tem algo a ver com meu pai? – perguntei esperando de todo coração que sim. Eu não era looouco pra conhecer o meu pai, mas se conhecesse não ficaria chateado nem nada. – Como... vocês se conheceram afinal?

- Aconteceu em uma viagem para New York.  Conheci seu pai numa praia, ele foi gentil, carinhoso, atencioso. – ela falou a última parte pausadamente, segurando as lágrimas – mas ele teve que ir, não podia ficar conosco.

- Porquê? -  perguntei tirando os olhos da paisagem fora, estávamos perto de casa agora.

- Ele era... bom, é, um deus. – a olhei esperando qualquer tipo de brincadeira como “enganei você” mas não, ela só estava olhando para a estrada.

Antes que eu pudesse responder chegamos em casa. Era uma casa de tamanho médio, dois quartos, um banheiro cozinha, sala de jantar quintal sala. Não tínhamos nenhum tipo de mascote, não por falta de insistência da minha parte.

Ela disse que precisava fazer uns telefonemas. Fui até meu quarto e deitei em minha cama, fiquei olhando pro teto, esperando minha mãe me chamar e dar alguma resposta, mas ao invés disso apaguei.

Acordei na manhã seguinte com minha tia conversando com minha mãe na sala. Eu não tinha entendido muita coisa, mas eu iria me mudar

- então vamos de avião? – perguntei para ela, mas recebi um aceno negativo

- Tem que ir de navio. Você vai se dar bem lá. – falou por fim. A mala já estava pronta e, no fim da tarde já fomos embora. Deve estar se perguntando “e o passaporte?” pois é, aparentemente as duas tinham esse plano desde que eu era um bebê... conveniente né?

- Mas e a senhora? – perguntei choroso, ela não me olhou.

- Porque devo ficar aqui na Alemanha. Um dia, quando for forte, poderá voltar. – ela falou olhando para minha tia– mas até lá... – e então sua voz fraquejou. Se fosse ela, uma mãe, conseguiria dizer isso ao seu filho? – não volte.

Foi um choque para mim, eu fiquei assustado, eu nunca iria vê-la novamente? Então sem mais, minha tia me levou até o porto. Ela era uma senhora gentil, com seus 45 anos de idade, cabelos ruivos, poderia dizer vermelhos, e olhos verdes. Quando era jovem fora uma modelo muito famosa pela Alemanha, não tinha marido nem filhos, nunca quisera ter nenhum relacionamento assim, mas me tratava bem demais, até chegando a me mimar.

A viagem de carro durou uma hora até chegarmos no porto onde o “barquinho particular” dela estava.

Foram duas semanas de viagem, eu adorei a viagem. Todo dia ia ficar olhando para o mar, e sempre via algo se movendo, acenando para mim e sorrindo. A fauna marinha era bonita e não poderia deixar de ser admirada.

O céu azul também era magnifico, eu passava horas olhando para as nuvens.

Quando chegamos em New York fomos até o apartamento da minha tia, era realmente um apartamento enorme, mas eu não conseguia me acomodar a ele. Me adaptar a escola nova foi difícil, os americanos ainda tinham algum preconceito com os alemães por causa da segunda guerra, me chamavam de “nazista” ou “pequeno Hitler” o ultimo sendo o nome que mais me incomodava.

Tudo ia normal, bem, relativamente normal, por 3 anos, até uma certa noite.

Eu chegava do clube de natação, a única atividade que eu me recusava a deixar de fazer, tudo estava calmo e eu começava a esquecer os eventos que ocorreram na Alemanha, mas assim que entrei no apartamento ouvi sons estranhos. Vinham do meu quarto.

Pensei ser um assaltante ou qualquer coisa do tipo. Passei pela cozinha devagar tomando cuidado com sons desnecessários me perguntando como ele poderia ter passado pela segurança sem ser visto? Aquilo era um hotel luxuoso, não seria tão fácil assim seria? e peguei a maior faca que encontrei. Então fui até o quarto, e  vi o maior cachorro da minha vida. Seu tamanho era o de um leão, seus olhos eram vermelho-sangue. Ele parou de revistar o meu quarto e, para o meu azar sentiu meu cheiro.

Seu nariz se virou procurando a origem do meu cheiro, seguido obviamente por sua cabeça, ele me viu, e rosnou. A corrente de adrenalina no meu sangue subiu, e eu corri. Ele veio atrás de mim latindo, cada latido era um estrondo e eu quase tombava.

Sai do apartamento, fechando a porta e cheguei no corredor, corri até o elevador e apertei o botão. O cachorro parecia tentar quebrar a porta, mas ainda não tinha conseguido. O elevador abriu, eu entrei, ele ainda tentava abrir a porta, eu desci.

O homem que estava no elevador olhou para mim, com a faca na mão, lhe dei um sorriso enquanto a musiquinha do elevador tocava, foi bem relaxante até.

Então a porta abriu e eu sai correndo. Nada do cachorro, até ele descer as escadas.

- droga, droga, droga, droga, droga! – comecei a repetir enquanto corria, não tinha achado minha tia, nem ninguém conhecido. Não lutava com o monstro de frente, duvidava que pudesse causar algum dano com uma reles faca de cozinha. Ninguém fazia nada para me ajudar, eu comecei a ficar desesperado, iria morrer? Jantar de cachorro? Oque tinha acontecido com minha tia? Continuei correndo até entrar num beco, me virei devagar e olhei para o monstro... era isso que ele era não é? Me preparei para lutar, precisava vencer o monstro e não poderia morrer ali. Ele se aproximava vagarosamente, se você já teve um beagle deve ter presenciado alguma vez ele se aproximar de você, tentando ser furtivo mesmo que já tivesse sido visto. É algo adorável com beagles, mas ali era assustador. Ele rosnava, avaliando suas chances de me dar um golpe certeiro e fatal.

Então ele ganiu, seus olhos olharam para o céu e então cheios de fúria se voltaram para trás. Eu estreitei os olhos, tentando entender o que havia ocorrido e dois garotos apareceram. Um deles com um arco, e o outro com uma espada, os olhei surpreso e me ajoelhei, exausto. Aparentemente me toquei do risco que corria bem depois de começar a correr.

-Ei coisa feia. – o da espada acertou o cão no pescoço, o monstro tentou arranha-lo mas foi parado por uma flecha que o acertou no olho – morra. – e a espada foi cravada em seu pescoço.

O cachorro se afastou, mas estava bem vivo. Latiu, e pulou no semideus da espada. Tentando morde-lo no pescoço, mas sua armadura o protegia, porém as garras perfuravam seus braços e pernas, e ele não seria capaz de se proteger por muito tempo

- Ei! Pare! – gritei acertando a faca nas costas do monstro, que simplesmente se virou, sem chorar de dor, a faca não tinha efeito sobre ele.

Então ele se aproximou conforme eu me afastava, passo a passo, até que eu encostasse na parede. Ele aproximou sua cara, e seu focinho molhado estava a alguns milímetros de distância do meu frágil e desprotegido pescoço.

O garoto da espada veio, e acertou a lateral do lobo, aproveitando sua distração e o chutou. O monstro como estava desavisado somente tombou, e teve o corpo perfurado pela espada até se desintegrar.

Eu me ajoelhei novamente, tentando não morrer de pânico, o outro garoto arfava, com os ombros sangrando. Ele sorriu e estendeu a mão:

- Zack. – respondeu ele por fim, guardando a espada que brilhava. Tentei reunir coragem mas a voz não saia

- Não dá pra te culpar, as pessoas ficam assim quando me veem. – ele falou rindo, e então notou minha cara de “WTF?” – eu sou filho de Hermes, está no DNA. – o outro garoto se aproximou rindo

- Luke, de Apolo. – ele falou também guardando o arco – viemos para te ajudar, você é um semideus certo?

- E-Eu... eu não faço a menor ideia. – falei por fim tentando entender o que estava acontecendo – porque... como... – tentei formular uma pergunta sem sucesso. Eles me ajudaram a levantar – pra onde... pra onde vou agora?

- Bom, você tem duas opções. – disse Zack, em tom zombeteiro – primeira, você vira lanche de cão infernal... segunda, você vem conosco pro acampamento meio-sangue.

- Meio oque? Criam cavalos lá? – e ambos riram

- Alguns se parecem com cavalos mesmo... outros agem como cavalos, mas não, lá é onde nossa espécie vive. – falou Luke, olhando para a entrada do beco – devíamos sair daqui logo.

- Concordo.

- Mas “nossa espécie”? o que somos? – perguntei confuso.

- Pela lerdeza ele é de Poseidon.  – um deles disse rindo, o destino foi irônico o suficiente não acha? – um semideus. Meio homem, meio deus.

- Mas e minha tia? O que falo para ela?

- Olha, temos que ir logo, ou venha conosco ou se vire sozinho. – Luke já tinha perdido a paciência comigo.

Respirei fundo, a minha próxima decisão mudaria minha vida, e mudaria pra melhor, conheci tanta gente que me odeia menos do que os que me odeiam mais.

- Sim, eu vou com vocês. – respondi por fim, após alguma hesitação

- Então vamos pegar um táxi. – disseram por fim se dirigindo a saída do beco, os segui, não sabendo que os seguia para um mundo completamente novo e desconhecido para mim.

Narre um encontro entre você e seu pai/mãe, pode ser direta ou indiretamente:

Por algum motivo passava 90% do meu tempo livre na praia, mais especificamente no pôr do sol. Ajudava a clarear a mente, a entender o que precisava fazer e corrigir meus erros mentalmente. O calor do sol era suave, não tão quente, não tão frio, simplesmente perfeito. O som das ondas batendo na areia me ajudava a meditar, assim como o som natural do acampamento, abri meus olhos contemplando o céu avermelhado, por quantas coisas já tinha passado? Quantos problemas já tinha resolvido? O mar estava se agitando, mas não era nada muito forte, só um aumento na quantidade de ondas.

Me levantei, olhando para a imensidão azul e comecei a caminhar em sua direção, a brisa marinha beijou meu rosto enquanto eu avançava. Meus pés já estavam molhados, e aos poucos a agua ia subindo, até notar que estava em meu pescoço.

Uma onda enorme veio e me engoliu, eu me assustei no inicio, tentando buscar o ar, até perceber que já estava respirando. Resolvi então nadar, sem saber porque fazia aquilo, era algo me guiando, algo que não sabia o que era. Notei um brilho no fundo do oceano, nadei em sua direção, esticando a mão para tocar o brilho

Era uma espada, uma bela espada de bronze. Assim que a toquei me senti mais poderoso, o mar era meu amigo. Nadei até a praia e tentei ler, sem sucesso. Fui até a casa grande e mostrei o achado para Quírion

- Esta escrito “use-a bem, espero que possa me perdoar por não estar presente, mas agora já deve compreender tudo. Mandei forjar especialmente para você, apesar de já estar orgulhoso, vá lá e me faça ficar mais ainda, com amor Poseidon.” – e uma única lágrima brotou do meu rosto, ela caiu e eu limpei os olhos – não precisa se emocionar, mas é algo grande, a partir de hoje vai morar no chalé 3.

- Não estou emocionado, só... surpreso. – falei sorrindo, ele também me deu um sorriso simpático.

- Bem, tem que conhecer seus novos irmãos e irmãs não é mesmo? – ele disse olhando para o nada – é sempre uma experiência única, a reclamação.

- Obrigado. - Dei o meu melhor sorriso para ele, e animado corri até meu novo lar, pronto para conhecer minha nova família.
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Mensagem por Éris Ter Set 16, 2014 11:55 am

Reprovado
A história permanece confusa, em alguns pontos é perceptível a falta de atenção. Tente focar mais nos acontecimentos importantes para a narração e evite colocar detalhes desnecessários apenas para deixar o texto longo. Continue tentando.
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Mensagem por Emanuelle T. Bellegar Ter Set 16, 2014 6:18 pm



Nome: Emanuelle Taylor Bellegar
Idade: 17 anos
Local de Nascimento: Búlgaria
Nome do(a) progenitor(a) mortal: Guilter Bellegar
Nome do(a) progenitor(a) divino(a): Melinoe
Descreva como você é, física e mentalmente:
Os longos cabelos ondulados são coloridos por um castanho escuro. Os olhos de um tom âmbar, reluzentes sobre a luz solar, embora muito goste da escuridão. A pele é nem palida e nem bronzeade, em um tom mediano esbelto e elegante. As curvas bulgaras e a altura lhe dão um ar de mais velha, transbordam uma beleza encantadora aos olhos em quem os observa.

Rabugenta e teimosa, Emanuelle é um tanto fria ao começo de algo, e permanece sempre as espreitas em suas desconfianças. Uma verdadeira cabeça dura, em que jamais troca de ideias mesmo que estas sejam erradas, ao ser ver isto é um ato covardio demais. Seu temperamento alto confunde-se com a tranquilidade em que encontra-se quando junto aos que ama, embora quase nunca entrega-se verdadeiramente a outros. Misteriosa, e dona de um humor negro, é vista frequentemente com sorrisos sarcasticos aos lábios e palavras de mau gosto.

Conte-nos sua história, narrando sua infância e seu encontro com a deusa Lupa. Não esqueça, deve detalhar o procedimento de preparo ocm a deusa e depois sua busca pelo Acampamento Júpiter:

Nas sombras da meia-noite, um navio sobre o cales partia. A escuridão vagueava-se em direção a cabine do capitão, que com seus olhos abertos, logo estava de em pé, caminhando em direção ao porto. Vislumbrara uma grandiosa mulher, com seu vestido prata em que caia até os pés de uma forma sedutora. Os lábios carnudos subiram em um sorriso, e aos seus braços, envoltos a um pano violeta, estava dois olhinhos âmbar, e uma inocência travessa.
Guilter a olhou, inseguro de que conseguias aquilo. Os olhos reluzentes, e o jeito manso, Melinoe era a sombra mais insaciável dentre as outras. Entregara a seus cuidados a menina, que com o mando bordado um Emanuelle, parecia um objeto tão pequeno e frágil, como uma pequena boneca de pano.
***
Sobre o mastro, pendurava-se uma garota, que desde pequena vislumbrara sombras daqueles em que ninguém enxergava. Era uma pirata, ou pelo menos era isto em que Guilter teimava em chama-los. A tripulação era um atumultuado de homens, com seus rostos carrancudos e dizeres a Emanuelle. Diziam para chamar o pai de pai, mas os espíritos lhe contavam ao contrário.
Desde pequena acompanhara os piradas, em todos os saqueamentos em que fizeram e as cidades em que roubaram de ponta cabeça. Em todos vira os rostos, deformados e misteriosos, tão distorcidos quanto seu quarto ao confim.  De primeira, seu instinto fora temer, correr aos braços do pai e chorar até que todos estivessem quietos e achado outro alguém a quem perturbar, ou pelo menos, era isto em que pensava.
Os anos passaram e logo já não temia a ninguém. Colares envoltos ao pescoço, calças daqueles em que tirara vida, Emanuelle transbordava a riqueza de um verdadeiro pirata, sendo ela a única dentre os outros a possuir seios. Estes lhe serviam como a melhor arma, embora nunca entregaste completamente, pois não fazia tantos esforços para conseguir o que tanto almejava.
Fora aos 16 anos em que tudo mudara. Estava lá, com seus olhos atentos, sobre uma ruela distinta em meio a uma cidade moderna. Seguia um par de olhos azuis, sedutores e chamativos, que com um sorriso malicioso a chamava de canto. Era o mais bonito e voraz que vira em sua vida, e estava realmente encantada.
Ao virar na próxima esquerda, deu-se cara com sua pele pálida, e as mãos envoltas a seu quadril. Entregarias ali, não importando o quão lhe custasse aquela noite, porém não iria embora sem antes provar daquele veneno. Como a irônica estivesse dando ouvidos, o rosto deformou-se, dando lugar a uma criatura estranha, que com suas presas tentara lhe rasgar.
Emanuelle fora para atrás, correra em direção a uma garrafa quebrada, ao canto da ruela em que encontrava-se, e voltou-se a criatura, tentando a atacar com o instrumentos. Oras, matara pessoas, como aquilo pudera ser de tanto medo¿ Talvez não tivesse experiencias o suficiente a aquilo.
A sua frente uma forma surgira, com seus pelos e dentes a amostra, assustando o ser que perseguia Emanuelle. Esta era Lupa, podias ver, pois sonhara com ela durante um periodo quando criança, agora era de sua surpresa saber que a mesma existia.
***
Longos 5 meses passaram-se, e Guilter jamais fora lhe procurar. Emanuelle, em seu momento mais frágil, seguira Lupa em direção a um lugar que agora não recordava-se mais. A loba lhe alimentou, e logo tudo fora esclarecido. Emma compreendia de onde vinha e o que teria de fazer, e viu-se em segundos sobre treinos constantes, contra criaturas de pequeno porte, embora ainda fossem perigosas em mãos erradas e que não soubessem como derrota-las. Por fim, descobrira o dia em que Lupa dissera que estava pronta, em sua mente, porém, parecia não estar, mas não havia muito a fazer não seguir os conselhos da velha deusa.

Encontrou-se sobre o brilhar de uma luz em seus olhos, onde uma grande estrada abriu-se. Começara a andar, e sua cabeça assimilou onde finalmente estava. Não passou nem algumas horas para aquilo transparecer, com sua cabeça enorme e presas afora, o cão era do tamanho de um carro, e feroz como um navio.
Lembrou-se de Guilter e toda a tripulação, que por anos a educara e a cuidara, e sempre fora egoísta a não retribuir as ações. Velhos carrancudos, dizia ela, enquanto batia o pé até seu quarto e deitava-se a cama, onde as amarguras de nunca possuir uma mãe surgiam a seus olhos. Mas ali, estava por conta própria.
Correra, mas logo decidira que deverias lutar. Uma espada a sua mão reluzira sobre a luz do sol, e compreendeu os presentes de Lupa. Correra em direção ao monstro e com todas as forças pôs a lutar, mesmo que seus pés estivessem doloridos pela caminhada árdua.
Conseguira de fato matar o monstro, embora em seu braço estava um enorme arranhão, profundo. A cada passo sentia o mesmo arder, como uma ferida que jamais fosse fechar. E quando sua mente ameaçara desprender-se e o sons pareciam já inconfundíveis, a sua frente surgira finalmente o enorme Acampamento, e tudo após isso, era apenas um borrão de alguém a carregando enquanto seus olhos trabalhavam para permanecer abertos.
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Mensagem por Ártemis Ter Set 16, 2014 8:45 pm

Bom, aconteceu alguns problemas aqui entre aceitar e não aceitar (porque tinham decidido que não teriam filhos de Melinoe romanos aqui) e eu acabei apagando o comentário sobre seu post e estou com preguiça de reescrever tudo de novo... Resumindo, eu gostei da sua história depois de ter me acostumado com a forma de narração, houve alguns pequenos erros de escrita (que acho que deve ser algo mais de desatenção do que erro mesmo). Foi uma boa ficha, parabéns ^^ Eu só fiquei em dúvida sobre a história acontecer nos dias atuais ou não ><

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