Percy Jackson: Gregos & Romanos
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[Teste] Definição das Coortes

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Mensagem por Zeus Ter Set 09, 2014 9:22 pm


Teste para Coortes

Primeira Coorte

A Primeira Coorte parece ser reservada apenas para os melhores campistas, também conhecida como orgulho do Acampamento Júpiter. Faz praticamente quase tudo junto com a Segunda, desprezando as outras três.

Segunda Coorte

A Segunda Coorte age como uma irmã da Primeira Coorte, acolhendo os campistas com as melhores recomendações. Ainda assim, permanece abaixo da Primeira, apenas esperando uma brecha para roubar-lhe a glória. É composta pelos legionários mais arrogantes do acampamento.

Terceira Coorte

A Terceira Coorte é a mais esperta e vazia de todas as cinco. É composta de legionários inteligentes e peritos em artes estratégicas, porém, por ser uma das mais abandonadas, é sempre colocada com a Quarta e a Quinta, dificilmente vencendo algo. Possui mais lares que campistas.

Quarta Coorte

A Quarta Coorte é com certeza a mais tradicionalista. Com lares tão antigos quanto os da Quinta Coorte, os legionários desta são um dos mais fluentes no latim e dificilmente quebram regras. São, talvez, os mais próximos da Segunda e da Primeira em questão de habilidade e de combate, mas dificilmente é colocada para lutar ao seu lado, de modo que está sempre condenada junto com a Quinta e a Terceira.

Quinta Coorte

Sem dúvida, a Quinta Coorte é a mais azarada e ainda assim com mais histórias. É desprezada pela maioria do acampamento, pois foi ela quem perdeu a Águia da Legião Fulminata numa expedição trágica para o Alasca. Nos tempos de Roma, a Quinta reinava sobre as outras. A Quinta é a Coorte mais lotada da Legião, e sua honra está sendo reconstruída aos poucos desde que Percy Jackson e Jason Grace foram pretores.


Observações

• Necessário ter migrado como romano;
• Romanos que fizeram a ficha de reclamação terão suas Coortes escolhidas por ela.


Nome:
Idade do Personagem:
Progenitor:
Características (habilidades) do personagem:
[Narrativa]Descreva seu treinamento completo com a loba Lupa. {Deve demonstrar suas habilidades no teste, não há número mínimo ou máximo de linhas para isso. Quanto mais for descrito o treinamento, melhor poderá ser sua avaliação}
Percy Jackson - Gregos e Romanos •


Última edição por Admin em Ter Out 28, 2014 6:34 pm, editado 1 vez(es)

Zeus
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Ficha de Personagem
Nível: Infinity
Vida (HP):
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Energia (MP):
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Mensagem por Beatrice H. Chateubriand Sáb Set 13, 2014 4:35 pm

Nome: Beatrice Hayley Morgenstern.  
Idade do Personagem: 17 anos.  
Características (habilidades) do personagem:  Com seu corpo magro e esguio, Beatrice é rápida e furtiva e, após anos lidando sozinha com o pior do mundo mortal e do não-mortal, sempre está preparada para o pior. Mantém uma inteligência formidável que apenas se amplia quando se trata de fazer mal à alguém ou alguma coisa. É muito calculista em batalha e busca um bom conhecimento sobre o que está enfrentando e suas fraquezas. Geralmente, não liga seus sentimentos as suas atitudes, tornando-se assim uma pessoa um tanto fria e arrogante em qualquer momento de sua vida. Desde a perda do seu irmão mais velho, não se importa mais com as pessoas ao seu redor ou com o que elas dizem, sendo assim, provocá-la durante a batalha não trará nenhum efeito positivo ao oponente, somente o contrário.  

[Narrativa]


Fora-lhe entregue uma espada. Somente uma espada. Afirmaram à Beatrice que ela não era humana, não com essas palavras, mas era um pouco complicado fixar sua atenção na loba falante, Lupa.  
Em que mundo um lobo falava?  
No mesmo em que você é filha de um deus, otária.  
Sua consciência gritou em resposta, quase fazendo com que Beatrice enfiasse a espada em sua própria cabeça.  
Sua primeira lição, Beatrice, é se concentrar durante as suas batalhas. Seus inimigos não esperaram que sua mente se foque na ameaça.  
Beatrice olhou de relance para Lupa ao mesmo tempo que tentava equilibrar a espada em sua mão de modo inconsciente. A loba fez seu caminho até um espaço aberto e parou em minha frente.  
Você deverá provar o seu valor ou não sobrevirá.  
A sua primeira lição de verdade, não foi sobre se concentrar, apesar de aquela ter sido a lição mais importante que um dia fora dada à Beatrice. Sua primeira lição fora como segurar uma espada. A jovem morena segurara facas mais vezes do que qualquer um na sua idade, mas não esperava que a diferença entre uma faca e uma espada fosse tão grande como de fato era.  
Lupa lhe disse que uma espada deveria ter um peso e cumprimento que caísse bem a semideusa e sua mão esquerda deveria segurar o cabo, apertando o punho com o seus dedos.  
Essa, — falou a loba — controlará o movimento do corte.  
A outra mão deveria ser posicionada também no cabo, segurando-a pelo dedão e o indicador.


A vida dura é uma marca de todo meio-sangue, jovem heroína. — disse Lupa — Isso garantirá sua força.  
Fisicamente falando, Beatrice não era forte. Ela era rápida e furtiva e sabia como se aproveitar disso, porém forte nunca chegou a ser forte. E internamente, considerou isso como vantagem. E sempre havia aquela voz em seu interior que lhe avisara que Lupa não falava que força física, apesar de manter o treinamento assíduo todos os dias.  
Com o passar dos dias, Beatrice buscou aprender mais sobre o novo mundo que Lupa lhe apresentou, seus treinamentos se intensificaram cada vez mais, de modo que no fim do dia, tudo o que ela queria era uma boa noite de sono, mesmo sendo assim que os pesadelos começassem.  
Durante todo o seu treinamento, nunca lhe fora falado quando ela poderia seguir com sua vida e, no fundo, Beatrice se sentia mais segura ali, vivendo com os lobos assim como Rômulo e Remo viveram. Ela não tinha para onde ir, não tinha família e nem amigos, mas nunca esperou pelo dia que fosse embora.  
A semideusa deveria enfrentar um ciclope em um de seus treinos. Beatrice podia sentir os olhos de Lupa em cada movimento seu, durante seus passos até o centro da arena, até se posicionar em posição de batalha. Isso não era um calmante.  
Em sua cabeça, a jovem repassou todos os seus aprendizados. Colocou o pé na frente do corpo e olhou para o ciclope enquanto girava a espada em mãos com uma desenvoltura adquirida recentemente. O ciclope sorriu bestamente ao agitar o bastão, captando uma nova ameaça.  
Beatrice segurou a vontade de sentir medo. Seria a primeira vez que lutaria contra um monstro armado. Focou sua mente no presente e na luta eminente.
Concentração.
O ciclope começou a andar em sua direção.  
Saber o que está ao seu redor.  
Olhou de relance para a arena, buscando absorver cada detalhe daquela paisagem o mais rápido que sua mente conseguisse. Viu um par de árvores, uma pedra grande e muita área sem vegetação e nada que pudesse usar a seu favor.  
Movimentos graciosos.  
O monstro estava perto. Perto o suficiente para erguer seu bastão e arremessá-la para longe caso ele entrasse em contato com a sua barriga, conforme a mira do ciclope, mas a semideusa foi mais rápida e girou graciosamente para o lado esquerdo, desviando assim de seu golpe.  
Equilíbrio
Quando se deu conta de que seu golpe não atingira ninguém, o ciclope se virou, grunhindo e agitando o bastão repetidas vezes, fazendo com que Beatrice tivesse que desviar seguidamente, pulando para trás cada vez que o bastão se aproximasse demais do seu corpo.  
A espada é parte de você.  
Finalmente, ela tomou coragem de iniciar seu ataque, sair da defensiva e mandar aquele monstro ao Tártaro como era seu lugar. Beatrice ergueu os joelhos para chutar a barriga do monstro, reunindo força suficiente para fazê-lo cambalear. Aproveitou de sua distração e se precipitou contra ele, segurando firmemente a espada para fazer-lhe um corte contra o peito do ciclope.  
Sua espada tinha vida própria e atacou o monstro pelo tempo em que conseguiu, até que ele recuperou sua força e defendeu um dos golpes com seu próprio bastão, fazendo a semideusa recuar.  O monstro sorriu novamente ao ver a chance de seu ataque e atirou o seu bastão contra a menina ao mesmo tempo em que ela se escondia atrás da pedra que vira anteriormente.  
O bastão se espatifou ao entrar em contato com a superfície dura da rocha e o ciclope soltou um som semelhante a um grunhido enquanto começava sua procura pela semideusa. Foi quando Beatrice viu sua oportunidade de outro.  
Segurou a espada com uma mão só e pulou por sobre a pedra, tendo um rápido vislumbre do monstro próximo a si. Pulou em cima dele e sua espada se fincou em sua barriga, deixando-o aturdido por alguns minutos.  Ela puxou a espada de volta com força e passou pela cabeça do ciclope, transformando-o em pó.  
Seu treinamento comigo acabou, doce semideusa. — disse Lupa — Siga para o sul, você estará segura lá.
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Mensagem por Ártemis Sáb Set 13, 2014 5:05 pm





As entranhas foram lidas e os augúrios são favoráveis. Está qualificada a servir.

Pelas referências apresentadas, a Segunda Coorte da XII Legio Fulminata aceita os serviços de Beatrice Hayley Morgenstern.


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Mensagem por Lenora R. Locksley Hood Qua Set 17, 2014 9:27 am


Teste para Coorte

OBS: Mesmo eu tendo feito a ficha de reclamação, a deusa Ártemis me fez o pedido para que postasse neste tópico.


Nome: Lenora Robin Locksley Hood
Idade do Personagem: 17
Progenitor: Proserpina
Características (habilidades) do personagem: Os anos de vida em uma floresta fizeram com que todos os instintos de Lenora fossem aguçados, principalmente os de sobrevivência. Sendo bastante atenta, é capaz de se movimentar com o mínimo ruído possível, afinal, era preciso saber como não espantar a caça, certo? A garota de estatura baixa possui inúmeras habilidades, entretanto, sua melhor saída é a mira com o arco e flechas: raramente seu alvo escapa ileso. Também se sai muito bem com a criação de armadilhas e estratégias, sua adrenalina é infinita! Lenora nunca teve a oportunidade de poder lutar em um combate de espadas, sendo que sua única arma - além do arco - era uma pequena faca de pedra confeccionada por suas próprias mãos, ainda assim foi muito bem treinada por seu pai e conhece algumas manobras infalíveis com esse pequeno artefato. Ela JAMAIS perde o foco. Sua atenção é voltada para o que tem em mente até conseguí-lo, nada consegue distraí-la de seu real objetivo. Outra de suas habilidades é a camuflagem, que sempre foi precisa para despistar os perigos que seu lar prometia. Por ter sido criada longe da civilização, não é boa nas batalhas coletivas; tudo o que ela aprendeu foi a defender a si mesma e atacar quem estivesse do lado oponente.

[Narrativa]
*Descreva seu treinamento completo com a loba Lupa.

Neste instante eu estava com os olhos fechados e segurava com força a costa do arco; nas minhas costas repousava a aljava com um número contável de flechas, feita de um material diferente do que eu estava acostumada. Eu havia recebido esses presentes de minha mestra portanto é preciso voltar alguns meses no tempo para que você possa entender perfeitamente como tudo aconteceu.

5 meses atrás
Casa do Lobo, horário desconhecido - San Francisco/EUA


Após recobrar os sentidos, toda a adrenalina voltou em um salto, e entrei em alerta imediatamente. Procurei em algum lugar por minhas armas e inspecionei o que estava ao meu redor, porém tudo o que via eram ruínas. Não havia sinal de vida aparente ali, mas eu sentia uma presença  poderosa e perigosa, mesmo que algo lá dentro me dissesse para não temer. Coloquei a arma em posição para atirar e agucei a audição, procurando pelo menor som que pudesse surgir a qualquer momento e então, de maneira súbita, ouvi uma voz feminina vindo de trás.

− Bem vinda à Casa do Lobo. Teus movimentos são precoces, guarde toda essa ira para mais tarde, semideusa. – era um som suave e intimidador, deixei que a flecha caísse no chão no ato do susto e, apesar de tudo, virei-me abruptamente.  

O que me aguardava era um animal, um belo animal por acaso. Um lobo gigante de pelagem escura e porte majestoso olhava diretamente para mim com aquelas grandes pedras preciosas desconhecidas que eram seus olhos; não fazia menção de me atacar, mas também não se aproximava ou se mostrava manso. Arrisquei olhar de soslaio para a direita e esquerda, procurando a dona da voz, e não vi ninguém.

− Quem procuras já se apresenta diante de ti – disse novamente e, com um sobressalto, pude ver os beiços do animal se moverem. Recuei alguns passos com o cenho franzido. Não poderia ser aquele lobo quem falava, afinal. Poderia? E, como quem me respondesse, o animal prosseguiu − Sou Lupa, e a partir de agora serei sua mestra: prove teu valor e serás bem vinda como uma filha de Roma;  mostre-me que estou enganada e ficarei feliz em te levares como alimento para os demais.

Sem reação esperada, tentei organizar os pensamentos o que tornava-se impossível a medida que os segundos passavam. Não tive outra ideia senão tentar esclarecer o mínimo de toda aquela confusão. Respire fundo, Lenora. As chances de você sobreviver são as menores de qualquer forma.

− Você me chamou de... semideusa? – Até para os meus ouvidos a questão soou boba o bastante, contudo era a minha primeira dúvida.

− Com o tempo vais entender melhor o sentido da palavra, por hora posso afirmar que és fruto de uma paixão proibida entre um mero mortal e a deusa Proserpina. Sem mais delongas, seu treinamento começa já. Não tenho tempo para tolices. – e, com essas palavras soltas em minha mente, quase não percebi que uma aura dourada tomava tanto meu arco como as flechas. Fechei os olhos com o intuito de bloquear a luz e quando tudo parou, tinha em mãos as armas do ouro mais reluzente que já se viu em toda a face da Terra. − Não morra. – com esse último aviso, a loba - que se auto-intitulava Lupa - desapareceu, deixando além dos presentes uma criatura que eu soube na hora que, definitivamente, precisava destruir.

As asas daquele indivíduo batiam vagarosamente e ainda assim com uma força brutal; o corpo de uma mulher idosa sustentava todo o resto, porém a agressividade que o rosto passava era assustadora. Na mão direita trazia um chicote, que oscilava em movimentos ondulares, enquanto a esquerda estava fechada em punho, como um sinal de raiva. Vestia apenas trapos, rasgados em várias partes e que emitiam um odor nada agradável.

Certo. Não corra, é preciso fazer algo. Você tem capacidade para isso. Eu repetia tais palavras consecutivamente, passando confiança para mim mesma. Em poucos segundos estava 100% fixada na “atividade” e não conseguia de nenhuma maneira achar aquilo estranho. Como se eu houvesse sido predestinada para tal fato.

A coisa avançou e, sendo quase tão rápida quanto ela, atirei uma flecha que passou zunindo pela ponta da asa de couro esquerda. Entretanto, isso não distraiu nem mesmo um pouquinho o monstro que, mostrando suas garras afiadíssimas, alçou voo e ganhou uma baita vantagem. Se ao menos ela estivesse mais longe... Então seria como atirar em um pássaro em pleno voo – bom, mais ou menos, já que se fosse mesmo um pássaro eu não estaria à beira da morte. Preparei duas flechas seguidas, que passaram mais longe do que eu imaginava daquilo. Eu tinha que me concentrar mais e – por mais difícil que fosse – eliminar do pensamento qualquer possibilidade de pensar que algo poderia dar errado. Autoconfiança é tudo para se vencer.  

Meu corpo já agia no automático agora, esquivando-se das ricocheteadas que pareciam ser infinitas. Mais uma flecha dourada saiu do arco em direção à fera e, desta vez, cravou-se no ombro do lado direito do corpo. Ouvi um grunhido e a coisa se contorceu e, sem que eu pudesse reagir, suas unhas fincaram no meu antebraço. Gritei alto sem perder tempo verificando o ferimento e, virando-me para ficar frente à frente com a criatura ataquei novamente, mirando no olho do bicho que ainda não havia se recuperado totalmente. Todo o meu corpo queimou com o esforço para soltar a flecha, mas eu jamais desistiria. Enquanto a flecha disparava, eu imaginei tudo como se fosse câmera lenta, parecia que meu pensamento estava mais acelerado que tudo por ali. Minha mente trabalhava a mil por hora e então, “ZIP”, tínhamos agora uma velha com asas de morcego e menos um olho. Palmas para mim! Ér... ou não.

Fui chutada em direção ao chão, e protegi o rosto com o braço bom – não podia deixar que o que quer que fosse aquilo deformasse minha linda face – sentia várias agulhadas pelo resto do corpo, como se ela estivesse me pisoteando (provavelmente, ela estava usando o chicote) e ali eu pensei que já não tinha mais jeito. Lembrei então de Lupa ter mencionado uma deusa... Proserpina, se não muito me enganava. Eu não fazia ideia do que ela era deusa, mas fiz uma prece em silêncio. Se eu tinha mesmo uma mãe com todo esse poder, precisava arriscar a sorte. Uma ideia se acendeu, eu lembrei que ainda me sobrava uma única flecha que, com o impulso que me fez ir parar no chão, tinha saído da aljava e agora estava exatamente embaixo do meu braço. Meus movimentos a partir dali foram rápidos e precisos. Puxei a pequena lança brilhante e usei toda a minha força para cravá-la onde imaginei que fosse o coração. Tudo ficou quieto e o bicho abriu a boca (com um bafo desgraçado que quase me fez desmaiar), suas presas mostraram-se afiadas o bastante para me matar com uma pequena perfuração e... PUF! Foi como naquelas cenas de desenho animados, nas quais o monstro arregala os olhos e paralisa, antes de virar uma pilha de pó e sumir.

Dias atuais
Casa do Lobo, 14h30min - San Francisco/EUA


Lupa me encarava mais uma vez, o que recordou-me do primeiro dia de treinamento. A fúria com que eu havia lutado da primeira vez (descobri mais tarde o nome daquela vovó de asas) não morreu, apesar de eu tê-la matado, e ainda voltou dois dias consecutivos para o combate.  Meu desgaste nesse curto intervalo de tempo foi nítido: não me alimentava, senão de algumas frutas; ingeria menos água do que o necessário; e usava muito mais energia do que eu realmente possuía. Braços e pernas estavam completamente ralados e com sangue seco, sem contar da minha roupa que estava um desastre total. Ainda assim, eu recebi os parabéns por ainda estar viva, então não pude achar que a situação fosse tão ruim.

No tempo que se seguiu, cheguei a lutar com as mais variadas feras do mundo mitológico. Aprendi também a como controlar meu corpo para as batalhas, não me sentia tão ofegante nos primeiros dias; buscar suprimentos para sobrevivência não era um desafio tão grande; até cheguei a ser treinada algumas vezes para manusear espadas, embora em nenhuma das vezes tenha me saído tão bem quanto o esperado. Lupa trazia-me incansáveis inimigos, com a promessa de que eu teria um lar se provasse meu valor só que, pelos deuses, o que mais eu poderia fazer? Não tinha culpa se todos os monstros se regeneravam por mais vezes que eu os matasse: ciclopes, harpias, górgonas, cachorros gigantes, etc. Todos eles pareciam ter uma barra infinita de HP.

Hoje era um grande dia: o teste final. Não podia dizer que estava nervosa, mas sim ansiosa pela promessa de ir para esse Acampamento, tantas vezes citados por minha mestra.

− Lupa, tenho feito o meu melhor em todo esse tempo, e ainda assim não consegui uma vitória definitiva. Como pode ser que a senhora ainda me mantenha aqui? –

− Tu estás provando teu valor e isso é tudo o que importa. Hoje é teu grande dia, ou te erguerás diante de todo o Senado, ou irás falhar e cair por terra. Teu inimigo se aproxima. – e, como em todas as outras vezes, sumiu fantasmagoricamente.

Ouvi passos firmes e demorados; o chão parecia tremer. O gigante surgiu por detrás de uma das colunas mais próximas destruídas do local e farejou o ar como um animal. De início não parecia tão diferente de um ser humano senão pelos seus dois metros de altura, e foi então que notei que trazia na mão uma bola parecida com as de boliche que se equiparava ao seu tamanho.

− Hey, seu Zé Mané, estou aqui – disse, assobiando em seguida.

Ele coçou a cabeça, pensando por um tempo até me encontrar com os olhos. Ainda ficou parado... sabe, daquela maneira bem preguiçosa, que eu cheguei a duvidar que pudesse me fazer algum mal. Malditos pensamentos! Lembra-se daquela bola gigante? Então, ela foi disparada diretamente contra a minha cabeça e, não fossem os meus reflexos, eu já estaria esmagada feito papel. Rolei para detrás de um monte de destroços e minha respiração se tornou acelerada. O gigante parecia cada vez mais confuso com o meu sumiço e era possível ver fumaça saindo pelas suas narinas. Algo precisava ser feito rápido. Contei as flechas que eu ainda tinha em meu domínio e consegui um total de três. Sem pensar duas vezes, preparei meu arco e lancei o primeiro golpe nas costas da mão dele, mas a minha flecha quicou no chão como se batesse em uma parede de metal.

Essa era boa. Matar algo que não pode ser morto mais morre... beleza, mas matar algo que não pode ser morto e não morre? Aí as coisas ficavam complicadíssimas. Estratégia... estratégia, estratégia. Eu precisava de uma, rápido! Olhei para cima, várias colunas posicionadas umas sobre as outras e, como se fosse o destino, uma estava justamente acima do meu – nada – querido gigante. Ela pendia por cima de um pedaço de construção no chão e tudo o que eu tinha que fazer era terminar de soltá-la. Ah! Um pequeno detalhe, eu precisava que meu alvo ficasse parado no lugar também.

Rezei para minha mãe como em todas as outras batalhas e mirei, no momento em que me preparava para soltar a mão, o chão tremeu mais uma vez. O gigante estava andando!

− Aonde pensa que vai? – gritei, no momento em que, sem pensar em mais nada, minha querida penúltima flecha voou direto para baixo, indo se acomodar entre a coluna e o pedestal. Ouvi um leve ruído e depois algo veio abaixo.

Quando eu achei que tudo estava acabado, ele levantou a coluna e colocou ela no seu lugar, dessa vez bem ajeitadinha. Minha cara ficou ótima, com uma expressão inexpressível (‘-‘). Aquilo só podia ser uma brincadeira de mal gosto. Ainda por cima, depois disso tudo, ele começou a vir na minha direção, com a baba escorrendo de lado. Uma flecha. Só mais uma flecha! Seria mais fácil eu usá-la para acabar com a minha vida – mesmo sabendo que iria ser um desperdício para o mundo –, seria o único jeito de por um fim ali. Ou não... tem vezes que a sorte decide andar do nosso lado, e essa foi uma delas. Enquanto caminhava para mim, ele acabou pisando na primeira flecha que eu tinha lançado, como seu peso era considerável, toda a seta adentrou seu pé e ele caiu e gritou com a dor. Por um mero acaso, mais uma vez causou um temor e a coluna solta caiu por cima dele, sem dar a chance de ele segurá-la novamente. E assim meu amigãozão virou uma pilha de areia.

Antes que eu pudesse me recuperar, Lupa ressurgiu:

− E assim tu vencestes mais um combate, semideusa. Não temo agora que não possas ir para sua nova casa, tens uma enorme capacidade e mereces melhor treinamento. Fico feliz em não ter que devorar-te.

Sem mais delongas, recebi as coordenadas que me levariam à uma espécie de base militar, mais conhecida como Acampamento Júpiter.
"LEGENDA"
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Thanks me
Lenora R. Locksley Hood
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Mensagem por Ártemis Qua Set 17, 2014 6:51 pm





As entranhas foram lidas e os augúrios são favoráveis. Está qualificada a servir.

Pelas referências apresentadas e o rápido raciocínio, a Terceira Coorte da XII Legio Fulminata aceita os serviços de Lenora Robin Locksley Hood.


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[Teste] Definição das Coortes Empty Re: [Teste] Definição das Coortes

Mensagem por Alef L. Müller Dom Nov 02, 2014 6:34 pm

Nome: Alef Lefevre Müller
Idade do Personagem: 17 anhinhos u.u
Progenitor: Júpiter

Características (habilidades) do personagem: Alef sempre fora calmo e observador. Seu padrasto era um lutador profissional e insistira em treinar o garoto desde muito cedo em artes marciais, Alef nunca gostara disso, mas com o passar do tempo suas habilidades em luta corpórea eram inegáveis. Mesmo assim o garoto evitava qualquer tipo conflito e só entrava em uma briga quando era extremamente necessário ou quando sabia que iria ganhar algo com isso. É canhoto, mas por causa da luta desenvolveu uma ótima condenação motora com a mão direita também. A maioria das pessoas descreveria o garoto como alguém com o raciocínio atrasado, o que o tornava engraçado, porém o garoto usa tais características para encobrir sua verdadeira natureza dissimulada e um tanto cruel.

[Narrativa]

Mesmo tentando, foi praticamente impossível manter a calma ao ver aquele lobo enorme me encarando, a situação só piorou quando a criatura começou a falar. O animal se apresentou como Lupa, o que me lembrou dum conto que havia escutado durante uma aula de história, mas aquilo não poderia ser verdade, poderia?

Eu me encontrava nos escombros do que parecia ter sido uma casa grande e imponente algumas eras atrás. Lupa chamava os escombros de A casa do Lobo, pensei em lhe dizer que aquilo não merecia a denominação de "casa", mas preferi ficar quieto.

Logo percebi que não poderia sair dali utilizando a força, a não ser que eu quisesse sair aos pedaços, já que além de Lupa tinha vários outros lobos com a aparência de que não comiam por dias. Por fim comecei a fazer perguntas para loba, precisava de tempo para colocar os pensamentos no lugar os pensamentos no lugar e então finalmente decidir o que fazer.

Lupa me explicou tudo com muita paciência, mas isso não a tornava pacífica, ela deixava claro que se eu fracassasse seria ela que iria me destruir e que se eu não parasse de pensar em fugir, isso iria acontecer logo.

Nas duas primeiras semanas que se passou, Lupa focou mais no meu treinamento físico, ela sabia das minhas habilidades em artes marciais e sempre exigia o máximo de mim em tal quesito. Eu achava que meu padrasto era exigente, isso antes de conhecer a loba é claro, ela sempre forçava os meus limites e isso me dava nos nervos, nervoso eu não conseguia me concentrar e então era como um efeito dominó que derrubava todo o resto e a mim.

Na maioria das noites eu estava tão cansado e machucado que nem tinha mais aqueles sonhos estranhos que me faziam acordar assustado de madrugada. Pelo menos tinha esse alívio ali.

Na terceira semana ela iniciou meu treinamento com uma espada, não foi uma boa, já que no primeiro treino com esta eu acabei ganhando um corte feio no antebraço.

Definitivamente o tanto que eu era bom em luta corpórea, eu era ruim em esgrima, para piorar a situação, Lupa fazia com que eu utilizasse a arma com a mão direita, sendo que sou canhoto. Já tinha desenvolvido uma boa coordenação com a mão direita, mas não era lá essas coisas. Tentei explicar isso para Lupa, mas ela apenas mandava que eu continuasse a série de exércitos, até que em uma noite ela me explicou que eu deveria aprimorar minha coordenação motora com a mão direita, pois assim poderia usar a força da outra mão como um segundo ataque e que eu estava fazendo uma separação desnecessária entre as duas modalidades. Estava me confiando muito na arma que tinha em mãos que acabava esquecendo que meu corpo também era uma arma.

Nessa mesma noite, antes de ser vencido pelo cansaço, fiquei pensando em tudo que Lupa já tinha me ensinado até ali, tentando achar um ensinamento mais profundo, então me toquei que quando Lupa forçava as minhas barreiras era pra me ensinar a desligar um pouco o lado emocional, que era o que me desconcentrava, e pudesse fazer o que já sabia: Estudar meu adversário, ter uma noção do espaço a minha volta e saber o que poderia usar a meu favor.

No dia seguinte tentei por tudo em prática, claro que não consegui, mas como meu padrasto dizia, a prática leva a perfeição e eu estava treinando para ser perfeito. Nas horas que não estava treinando, ficava discutindo estratégias de luta com Lupa, ela falava no que eu precisava melhorar e algumas histórias sobre a Roma Antiga, legiões, heróis, algumas histórias nem mesmo se encontravam nos livros e era nessas que eu prestava mais atenção, tentando absorver a maior quantidade de conhecimento possível.

No último dia de Novembro Lupa me levou para dar um passeio, não entendi muito o sentido, mas acho que não tinha como eu revogar uma vontade sua. O tempo começava a esfriar, me fazendo lembrar que já fazia 5 meses desde que havia iniciado meu treino com a loba e que fazia o mesmo tempo que não falava com a minha família. Pra falar a verdade não sentia muita falta deles, antes sentia que era um estranho vivendo minha própria vida, agora nos treinos não, aquele era meu verdadeiro eu, era pra aquilo que eu tinha nascido.

Caminhávamos pelas ruas vendo pouca movimentação nestas, lembro-me de perguntar o porquê das pessoas não estranharem ver um garoto andando com um lobo, foi então que ela me explicou a existência de algo chamado névoa, que basicamente é um véu que separa tudo o que realmente é daquilo que as pessoas/mortais querem ver.

Lupa parecia procurar algo, já estávamos na parte mais perigosa da cidade, estava anoitecendo e nada da loba me contar seus planos. Quando estávamos próximos de um beco, ela mandou que eu parasse e esperasse quieto.

Fiquei encostado na parede por mais ou menos meia hora, a esperava não era o que mais me incomodava, mas sim o frio que já estava fazendo com que eu não sentisse meus lábios e a ponta do meu nariz. Então escutei um barulho, parecia uma porta se abrindo, que me fez olhar intimamente para o beco. Lá observei uma moça usando uma farda de garçonete e colocando o lixo para fora. Já estava a ponto de perguntar o que tinha de interessante naquilo, quando notei dois caras surgirem da parte escura do beco. Se até eu me surpreendi, não queria imaginar o surto que a garota tomou. Os rapazes pareciam conhecer ela e ela também os conhecia, mesmo aparentando não estar feliz com isso.

Quando a garota começou a discutir com um dos rapazes, já suspeitava o que Lupa pretendia com aquela história de passeio. Fiz menção de me mover assim que o rapaz 1 agarrou a moça e tampou sua boca para que ela não gritasse, mas Lupa soltou um rosnado baixo, um aviso para que eu me mantivesse parado. Voltei a olhar para o beco, lutando contra o instinto que dizia para eu agir.

O cara 1 imprensava a moça contra a parede, falando coisas absurdas e que não valem a pena ser repetidas. O cara 2 servia de vigia, ficando na porta e falando a cada dois minutos para o colega terminar logo aquilo.

Finalmente seguindo o conselho do amigo, o cara 1 rasgou a blusa da moça, que já se encontrava chorando e implorando para que ele a deixasse ir.
Tive que engolir em seco e desviar meu foco daquela cena, pois não sabia se conseguiria obedecer à ordem de Lupa se continuasse a ver aquilo. Infelizmente eu ainda conseguia escutar o choro da garota, que era irritante e perturbador.

- Lupa...

A deusa imediatamente levantou a cabeça, me encarando intensamente, como se me desafiasse a desobedecê-la. Depois de alguns segundos, ela voltou a olhar para o beco.

- Vá.

Com esse simples mandato caminhei a paços largos até a entrada do beco, ficando a vista de todos os seres ali presentes. O primeiro a me notar foi o cara 2, ele ficou assustado e tropeçou num saco de lixo, o que chamou a atenção dos outros dois. O cara 1 me olhou de cima a baixo, provavelmente medindo meu nível de periculosidade, olhou para trás de mim verificando se eu estava acompanhado, então se afastou um pouco da garota, não o suficiente para que ela pudesse escapar, e sorriu de modo cínico.

- O que deseja?

- Solta a garota.

Quase não consegui reconhecer minha própria voz, tinha algo grave e imponente que eu não havia notado antes. De qualquer forma isso não pareceu afetar muito o rapaz, pois ele apenas voltou a agarrar a garota e disse para que o amigo cuidasse do problema, no caso eu. O cara 2 era quase do meu tamanho e tinha mais maça corporal do que eu, porém ele aparentava não saber o que estava fazendo, tornando essa a minha vantagem.

Deixei que ele iniciasse o ataque, o aparando com o braço antes que seu punho conseguisse encostar no meu rosto, o contra ataque foi automático, com o punho fechado acertei um soco no pé da sua barriga, meu oponente arfou, recuando alguns passos para trás e colocando as mãos no local atingido, focalizei a parte frontal dele desprotegida, então com um chute girado atingi sua face utilizando o calcanhar. Porém cometi o erro de achar que aquele chute tinha sido um nocaute, quando tentei passar pelo cara 2 para chegar no outro rapaz, senti algo agarrando meu pé e o entortando para o lado contrario. Não tive outra escolha a não ser retroceder e cair.

O cara 2 rapidamente montou encima de mim, começando uma sequência de socos aonde os alvos eram meu tronco e rosto, logo percebi que o tinha subestimado , mas não tinha tempo para lamentações naquele momento. Com os braços tentava defender a maioria dos ataques, enquanto movimentava meu quadril tentando girar, ainda assim alguns dos seus socos me acertaram nas costelas, me deixando dolorido e com um pouco de falta de ar. Felizmente consegui perceber que ele já estava ficando cansado, pois seus socos estavam perdendo a força, consegui arrastar a cabeça para o lado, deixando sua mão passar no vácuo, agarrei seu   braço e girei o corpo inteiro, finalmente conseguindo uma escapatória.  Dei um jeito de ir parar nas suas costas, passei meu braço esquerdo envolto do pescoço dele, lhe dando um mata leão. Ele puxava e arranhava meu braço, mas seu desespero o tornava fraco e o fazia gastar mais energia, tornando o oxigênio mais escasso.

- Solta ele agora ou...eu mato ela.

Levantei a cabeça, voltado minha atenção para o cara 1. Ele segurava a moça do mesmo jeito que eu segurava seu parceiro, tinha a penas uma diferença, ao invés de um braço, tinha um canivete no pescoço da moça. Corei involuntariamente ao perceber que ele também tinha tirado o sutiã da garota, deixando os pompons dela a mostra, abaixei a cabeça e com relutância soltei o cara 2. Ele bolou para o lado, com a mão na garganta, respirando a maior quantidade de ar possível, mal sabia que aquilo piorava ainda mais a situação, provavelmente ele ficaria com a garganta doendo e o peito cansado.Coloquei-me de pé rapidamente,  mantendo uma postura ereta e até pacifica, mas o cara 2 ainda assim se afastou.  O garoto olhou para o parceiro como se pedisse desculpas, em seguida se levantou e saio a pressas do beco.

Mantive-me imóvel o tempo todo, apenas observando o ultimo adversário, a única alteração foi um sorriso de escárnio que brotou em meus lábios. O rapaz que restara estava nervoso, todo tampo falando que iria machucar a garota, mas a mão que segura a arma estava tremendo, a garota também pareceu perceber isso, pois na primeira oportunidade que teve mordeu a mão dele e veio correndo em disparada na minha direção. Tentei não prestar atenção nos pompons dela se mexendo e foquei no inimigo. Sem reféns, eu podia ir contudo pra cima dele e foi isso que eu fiz.

Chutes, socos e derivados desses golpes eram desferidos para todo lugar, é claro que por causa da arma dele eu tinha que tomar mais cuidado na hora de atacar, maldito dia em que fui esquecer minha espada. De qualquer forma, consegui desarmá-lo, mas não sem antes ganhar  um machucado no braço e outro no peito, depois disso não lembro de muita coisa, a raiva tinha me dominado, eu só lembro de socar muito o resto do rapaz com as duas mãos, tanto que não sabia mais distinguir de quem era o sangue, do rosto dele ou de meus punhos. Antes que o pior pudesse acontecer, Lupa me mandou parar e surpreendentemente eu obedeci sem exitar. Ela mandou que eu saísse rápido dali pois logo as autoridades chegariam, achei que ela estava mandando eu voltar para o nosso local de treinamento, porém ela explicou que nosso treinamento tinha acabado, eu finalmente estava pronto para ir ao acampamento Júpiter.
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Mensagem por Ártemis Qua Nov 05, 2014 7:31 pm





As entranhas foram lidas e os augúrios são favoráveis. Está qualificado a servir.

Pelas referências apresentadas, a Quarta Coorte da XII Legio Fulminata aceita os serviços de Alef Lefevre Müller.


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