Percy Jackson: Gregos & Romanos
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[FP] Rafael Logan Máximos

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Mensagem por Rafael Logan Máximos Dom Jul 12, 2015 3:26 pm

Ficha de Personagem


Nome:
Rafael Logan Máximos
Progenitor Divino:
Macária
Progenitor Mortal:
Nathaniel Máximos
Local de Nascimento:
Washington - DC
Idade:
18 anos
Signo:
Libra






Características Físicas:
Um rapaz de olhos castanhos e cabelos claros, pouco mais de 1,80, corpo forte, o físico de um praticante moderado e esportes. Possui algumas poucas cicatrizes no braço direito, resultado de uma queda que sofreu ainda quando criança. Peso sempre em torno dos 75 à 80 quilos.

Características Psicológicas:
É difícil traçar seu perfil psicológico. Tende à manter múltiplos pontos de vista referente à algumas situações e ideias, sempre buscando uma forma de se prevenir e evitar desapontamentos ou surpresas indesejáveis. Geralmente adota um humor mais leve, mas com constantes oscilações. Guarda sua raiva para as situações corretas, de forma que tenta ao máximo manter tais sentimentos longe do conhecimento de quem o rodeia.

Habilidades:
Sendo um praticante de artes marciais detém conhecimentos básicos à cerca de autodefesa. Tem uma certa resistência física que o torna um bom corredor quando se trata de longas distâncias.





História:
O que contar sobre um fantasma? Bem, melhor ir logo ao início...

Nasci em Washington DC, meu pai advogava para grandes empreendedores da cidade e até para alguns políticos de menor importância, o que lhe deixava com um tempo mínimo para dedicar a mim, mas eu não era o único. Tinha mais dois irmãos, Rose, minha irmã gêmea cabeça dura e John, o mais novo. John ainda era bebê da última vez que o vi antes da confusão que me trouxe ao acampamento. Carentes de atenção familiar, Rose e eu nos tornamos mais unidos do que é possível imaginar, fazíamos tudo juntos. Com sete anos já frequentávamos o segundo ano do fundamental, Rose sempre ficava na mesma sala que eu, isso porque nossas “diferenças” afastavam qualquer companhia.

“Não são crianças normais” era o que as professoras diziam sobre nós ao meu pai quando ele tinha tempo para ir às reuniões da escola. Confesso que não agíamos muito como as outras crianças, evitávamos brincar e ficar perto do resto da turma, não chorávamos quando por algum raro acaso acabávamos machucados, não sorríamos e mal falávamos. Para os demais, éramos totalmente anormais. Mas enquanto nos mantínhamos juntos tudo ficava bem, um consolava ao outro nos momentos tristes e o protegia quando necessário, assim era nossa felicidade, a nossa união, porém, o que é bom nem sempre dura.

Lembro-me como se fosse ontem. Na manhã chuvosa de 21 de agosto de 2003 Rose havia acordado com uma febre intensa após uma noite de pesadelos, a qual passei junto de minha irmã, me recusando a deixa-la só. Meu pai chamou um médico que nada mais fez do que receitar um remédio para a garota. Após uma longa conversa com meu pai tive fui obrigado a ir sozinho para a escola, me despedi pela última vez de minha irmã e saí de casa.

O dia fora horrível sem Rose comigo, a cada minuto no colégio sentia que perdia uma parte de mim e confirmei isso assim que o motorista me buscou no colégio. Ele vinha acompanhado da assistente de meu pai, lembro de ter olhado para ela com a mesma expressão de sempre e ter sido respondido com um olhar cheio de tristeza, naquele dia não fomos para casa. Mais tarde me contaram que um incêndio havia consumido toda a casa e junto se foram meu pai e minha irmã. A tristeza que já tomava a minha vida com o vazio causado pela falta da minha mãe agora se alastrava, minha família havia deixado de existir. O corpo de meu pai não pode ser encontrado, da mesma forma o de Rose desapareceu por completo, uma centelha de esperança me fazia acreditar que eles ainda estavam vivos, mas os peritos insistiram que era impossível ter escapado e que ambos havia sido transformados em cinzas graças as chamas.

O juizado de menores ficou com minha guarda e a do John, na época com um ano de idade. Enquanto buscava por algum parente que se responsabilizasse por nós, acontece que meu avós já haviam morrido muito antes de eu ter nascido e meu pai não tinha irmãos, sendo assim só nos restou a adoção. Nesse ponto de minha história acabei me separando de John que fora levado para um orfanato especializado em bebês enquanto que fui para outro em Nova Iorque, chamado Orfanato St. Ângelo, local no qual fiquei até completar meus 11 anos...

No orfanato me tornei de vez uma pessoa antissocial, mal respondia os professores ou as freiras que tomavam conta do lugar. A solidão passou a ser algo que já não me incomodava, mas me fazia sentir melhor. Passei esses 4 anos como se não existisse, sem mal ser notado e por mais incrível que pareça preferia dessa forma. Desde a morte da minha família que coisas estranhas rodeavam a minha vida, vozes vindas da escuridão que pareciam me chamar, sombras que surgiam sem ao menos pertencer à algo, o suficiente para deixar uma criança apavorada. Mas depois de passar por tantas coisas ruins, de perder aquilo que era antes aminha base de apoio, meu lar, nada mais perturbava minha mente e essas peculiaridades para mim não passavam de algum delírio.

Em minha última semana no orfanato tive certeza de que a minha vida nunca tomaria um rumo normal. O Sol estava se pondo, lá estava eu, saindo do bosque para voltar ao orfanato. Alguns dias após ser levado para St. Ângelo eu tentei fugir, na época ainda descordava que minha família havia morrido, insistia em dizer que estavam todos vivos em algum lugar, então acabei entrando nesse bosque, passei a noite toda sendo procurado pelas autoridades e quando me encontraram eu estava dentro de uma árvore oca, aparentemente dormindo. Algo naquele bosque havia feito com que eu mudasse de ideia quanto a fugir e desde então era para onde eu ia sempre que possível.

Já estava na metade do caminho para chegar aos portões de St. Ângelo, quando ao olhar na direção da enorme construção avistei uma figura muito suspeita. O ser vestia um capuz extremamente longo, dava para cobrir um elefante com aquilo. Não era possível avistar nada da fisionomia do estranho, mas por incrível que pareça, conseguia ouvir um barulho estranho, parecido como sibilar de uma serpente. Olhei ao redor em busca da cobra mas não achei nada, uma pontada de medo me fez dar alguns passos para trás, o som parecia vir do estranho parado diante o portão.

- Olá meu jovem – disse o estranho encapuzado, estranhamente sua voz soou como se fosse duas mulheres, pois uma voz sobrepunha a outra, o que só deixava isso mais sinistro ainda.

- Que...quem é você? – falei com um pouco de dificuldade, um aperto no peito me fazia ficar ainda mais nervoso, a presença daquela criatura me causava uma ansiedade que nunca havia sentido. A criatura riu.

- Tão ingênuo – disse dado uma pausa na gargalhada macabra – Venha aqui, quero te ver melhor.
Apertei o punho e olhei rapidamente para trás por sobre o ombro, a vontade de correr para o bosque era grande, mas algo também me fazia crer que dar as costas para o estranho não era uma ideia muito promissora. Mesmo assim, deixei que o medo tomasse conta e então me virei e corri com toda a velocidade que consegui. Apenas ouvi outra vez a gargalhada estranha que aquele ser encapuzado emitia e então adentrei o bosque. Assustado, corri por entre as árvores o mais rápido que conseguia, mas não era suficiente. Sempre que olhava por sobre os ombros lá estava a criatura, parecia deslizar em minha direção e isso apenas me deixava mais amedrontado.

O cansaço já se tornava um empecilho para continuar a fuga, minhas forças se esvaiam e logo seria uma presa ainda mais fácil para aquele ser que me perseguia. As raízes expostas das grandes árvores me fizeram tropeçar, despenquei e acabei batendo meu ombro direito contra o tronco de uma árvore. A dor percorreu meu corpo de uma maneira intensa, algo que nunca havia sentido em meus curtos sete anos de vida. A criatura se aproximou devagar, eu era um alvo fácil sem chance de defesa. Seu capuz caiu e revelou uma face que nunca esqueceria, olhos amarelados e com fendas verticais ao invés de pupilas. Seu sorriso mostrava os finos e pontudos dentes e entre eles, hora ou outra, uma língua fina e bifurcada surgia.

- Semideus – sibilou a Dracaenae – Fique calmo, depois que eu devorar seu coração a dor vai sumir – disse antes de soltar um curto riso.

Olhei para o lado, evitando focar no rosto daquela coisa horrenda, minha morte estava próxima. Por um segundo pensei ter visto algo familiar entre as árvores mais distantes e então ouvi a voz de minha irmã na minha cabeça – “Não desista Rafa”. Fecheis os olhos, talvez morrendo eu pudesse ver minha família novamente, mas não naquele momento. Ouvi um zunido seguido logo por um silêncio assustador, senti algo fino caindo sobre mim e quando olhei para a criatura havia uma flecha presa bem no meio de sua cabeça, sua mão que já estava próxima a mim, se desfazia em uma poeira fina e levemente dourada. Fiquei pasmo com aquilo, afinal, de onde viera tal flecha? Talvez o vulto que tinha desconfiava ter visto fosse o responsável, mas isso agora não importava, rapidamente acabei desmaiando graças ao choque da experiência e a pancada contra a árvore. Antes de meus olhos se fecharem por completo apenas lembro de ter visto um lobo prateado correndo em minha direção.
Acordei dois dias depois na enfermaria do St. Ângelo, meu ombro estava fraturado e minha cabeça também havia sofrido um arranhão com a queda. Ninguém nunca me falou o que havia acontecido, quem havia me trazido de volta ou nada relacionado a incidente, afirmando ser para o meu próprio bem. Não questionei a decisão das freiras e tentei voltar ao meu dia a dia ‘normal’ e em pouco tempo fui adotado por um casal que morava na ali perto, eles alegavam que eu era o que faltava para completar sua família e foi com isso, convivendo com eles, que voltei a ser um pouco mais feliz.
Cerca de 3 anos se passaram desde minha adoção, porém, desde o incidente na floresta eu jamais fui o mesmo. Busquei entender tudo aquilo, saber o que havia me atacado. Nunca toquei no assunto com ninguém, não queria ser chamado de louco. Meu pai (adotivo) era instrutor de artes marciais, com isso comecei a ter aulas com ele, era uma das poucas formas de me sentir melhor. Com o passar do tempo os sonhos com Rosie, meu pai e John começaram a ser mais frequentes.

No dia em que completei 15 anos passei por uma segunda grande mudança. Foi aí que tudo passou a fazer sentido. Era um dia comum, parar variar eu estava saindo da academia do meu pai, indo para casa. Como de costume, peguei um atalho em um beco. Nunca vi problema em passar por aquele lugar, mas infelizmente eu estava no lugar errado na hora errada. Olhei o relógio que já marcava quase 20 horas. O beco era escuro e naquela noite não havia luar. Apressei o passo, algo parecia errado, uma estranha sensação tomou conta de mim. Acabei então por colidir com algo realmente grande.
O choque o susto me fizeram cair, rapidamente voltei a ficar em pé e em uma vã tentativa de voltar atrás corri de volta para a entrada do beco. Novamente algo barrou meu caminho, dessa vez de forma mais bruta, empurrando-me. Fiquei ofegante e tentei relembrar tudo o que aprendi para autodefesa, não era possível distinguir quem me emboscava, mas suas silhuetas ficavam bem claras.
Facilmente passavam dos 2 metros de altura, tinham músculos bem ressaltados, como se apenas o fato de serem dois já não fosse uma grande desvantagem para mim. Entrei em posição de combate, não cairia sem lutar. Eles riram, deveriam estar me achando muito ingênuo para pensar que poderia derrubar os dois, mas não me restava escolha.

- Você não vai querer fazer isso – disse uma voz feminina de trás de um dos grandalhões. a criatura saiu da frente da moça, revelando assim uma de vestido longo e cabelos soltos, cujo rosto não me era visível devido à escuridão do local – Acalme-se, se não reagir pode ser que não quebrem os seus ossos.

- O que vocês querem? – falei tentando manter a “pose” perante o perigo – Se for um assalto saibam que...

- Isso não é um assalto, não queremos o seu dinheiro, mortal – a forma como ela pronunciou a palavra “mortal” parecia claramente refletir um tipo de abominação pela palavra, como se ela não fosse – Queremos você, Rafael. EU quero você.

Dei um passo atrás, a situação ficava cada vez pior. Não conseguir achar sequer uma palavra para dizer, por que viriam atrás de mim? As lembranças da floresta vinham à tona. Ela gargalhou.

– Ah, pelos deuses, você não sabe. Nem desconfia – disse entre os risos.

- Não sei do que? – disse, buscando forças para não tremer e sem tirar os olhos de cima do grandalhão.

- De sua verdadeira origem. Mas eu sei de tudo, sobre a sua mãe, seus irmãos, seu pai...sobre o seu destino. Sei sobre o incidente na floresta com a Dracaenae. Sei que sonha com tudo isso, noite após noite – ela estendeu a mão direita em minha direção – Deixe-me guia-lo e garanto que eles não tocarão em nem um fio do seu cabelo.

Aquilo tudo parecia ser um sonho maluco, outro para minha coleção. Talvez eu já tivesse enlouquecido. Talvez aquilo tudo fosse real e eu estava entre escolher ir com uma louca desconhecida ou ser esmagado pelos “guarda-costas gigantes”. Olhei ao redor, não havia saída, mas algo lá no fundo me fazia negar a proposta. Eu senti que, mesmo correndo riscos, não deveria seguir a mulher de vestido.

- Obrigado, mas vou ter que rejeitar a oferta – falei convicto de que era o certo. Ela abaixou o braço e então deu um passo, ficando mais próxima. Eu conseguia sentir um perfume diferente, um aroma leve de maçãs. Parecia vir dela, o que era estranho. Logo, minha visão escureceu completamente, meus joelhos vacilaram e fui obrigado a tomar apoio na parede. Meu corpo não obedecia, meus músculos estavam relaxados, cansados. Os pensamentos tornaram-se confusos, segundo após segundo.

Ouvi passos, o cheiro ficava mais forte. Senti um toque suave em meu rosto, ouvi a respiração da mulher perto de meus ouvidos. Não consegui reagir ou sequer lutar.

- Ninguém diz não para mim – falou em um quase sussurro – Você vai ser meu, por bem ou por mal, cria de Macária – foi então que toda aquela dormência deu lugar a uma dor terrível, vinda de meu pescoço. Gritei alto, gritei como nunca. O sangue quente escorreu pelo meu braço direito. Meus sentidos voltaram imediatamente, eu conseguia ver tudo. A ferida ardia, queimava e doía ao mesmo tempo.

Caí de lado com a mão esquerda sobre o ferimento, quase me debatendo. Olhei de relance para a mulher que parecia limpar a boca com um lenço. Algo envolveu meus pulsos, não olhei o que era, só pensava em sair daquele beco.

- Peguem-no – disse a mulher aos dois brutamontes, não consegui resistir o suficiente. Tomei um golpe na cabeça e desmaiei. A dor enfim parou.

Acordou deitado ao lado de uma estrada, sujo de sangue, mas sem o ferimento. Em seus pulsos estavam duas pulseiras, uma dourada e outra preta. Sua cabeça doía e estava tonto. Algo me dizia para ir em direção a floresta, subir a colina e foi o que eu fiz. Andei entre as árvores até me deparar com um tipo de “portal” com tochas, onde caí e fiquei. Minutos depois ouvi algo se aproximando, não permaneci por tempo suficiente acordado para descobrir se era amigo ou não.

[...]

Desmaiei e mergulhei em um tipo de sonho, uma sala branca. Diante de mim estava a mesma mulher da outra noite, usando o mesmo vestido. Consegui ver a sua face e seus olhos chamaram a atenção. Ela era dona de um olhar frio e assustador.

- Devo me apresentar corretamente, sou Éris, deusa da Discórdia e do Caos.

- Uma deusa? Não, está falando sério? – perguntei incrédulo.

- Sim. Temos pouco tempo, então, vou contar o que você precisa saber. Você é um semideus, filho de Macária, a deusa da Boa Morte – disse com desdém – Enfim, você está no Acampamento Meio-Sangue e será meus olhos e ouvidos. Não conte sobre isso a ninguém, para eles, você nunca me viu. Saberá o resto com o passar do tempo.


- Espe... – tentei falar, mas minha voz sumiu. A sala desapareceu e então, abri meus olhos.

[...]

Aconteceu poucos dias após Éris me capturar, uma memória oculta, uma centelha de algo que fez parte da minha história e que me marcou de uma forma única. Antes de ser deixado na porta do acampamento, fiquei alguns dias preso em um lugar, sob vigia constante da própria Éris. Foram dias sem dormir, onde mal comi ou descansei. Tinha algo haver com aquela mordida e com os dois braceletes que haviam surgido logo após o encontro com a deusa.

Lembro-me de fragmentos daqueles poucos e longos dias que passei em cativeiro. Lembro dos olhos da própria discórdia sobre mim e principalmente, da figura de um homem, alguém que jamais havia visto antes. Sempre vestido com um terno branco, ficava em pé ao lado da porta, me fitando com olhos dourados, expressão rígida, parecia delírio da minha mente a beira da morte.

Durante aquela semana aprisionado, Éris veio até mim pelo menos uma vez por dia, ela tentava me convencer a se juntar a sua “causa”, dizia que iria me proteger. Para mim, não passava de conversa fiada. Já estava a ponto de desistir, meu ombro estava totalmente destruído, no exato ponto onde ela mesma havia mordido. A dor era constante, minhas esperanças desapareceram quase que por completo. Porém, sempre que ela ia embora, o homem perto da porta falava em minha cabeça, sua voz soava como nenhuma outra que eu já tinha ouvido.

“Não desista! Lute! Seu destino não é padecer aqui. Cabe a você garantir que ele ocorra. Você tem uma alma fantástica. Mostre para sua mãe que você pode.” essas foram as últimas palavras ditas por ele antes da última visita de Éris.

Lembro-me de abrir os olhos ao sentir algo puxando meus braços. Meu peito doía e minha respiração estava sendo dificultada por algo. O ferimento em meu ombro ardia como se queimasse, meus olhos demoraram a se acostumar com a iluminação, mas logo me vi preso a duas correntes, suspenso pelos braços. O sangue escorria do ferimento, pelo meu peito e formava uma pequena poça sob meus pés.

- Você não me deixa outra escolha, meu caro – disse Éris, sua voz vinha de um canto. Ela parecia ter em sua mão um tipo de faca, talvez uma adaga. Não consegui responder, minha garganta estava seca, minha voz desapareceu.

Um dos grandalhões, o guarda-costas” da deusa, foi até mim. Sua cara feia estava ainda mais assustadora devido o sorriso torto em seus lábios. Ele tinha um bastão em mãos, isso não prestaria. Tão logo, o monstro golpeou meu peito com o objeto, fazendo-me cuspir muito sangue instantaneamente. Ironicamente, acabei cuspindo na cara da criatura, que de tanta raiva tornou a me golpear, produzindo o mesmo efeito que anteriormente.

Aquela voz tornou a repetir as mesmas palavras, olhei de relance para Éris e vi aquele homem atrás dela. Por que ela também não o via? Aquilo não importava, o importante era que ele parecia tentar me motivar, me ajudar a resistir...ou eu estava enlouquecendo.




Treinos:

Missões:

Eventos:




Bênçãos:
Sangue de Gigante: lenda diz que sangue de gigante pode aumentar a força de quem o usar, para os mais bizarros isso é ouro liquido.

Habilidade de absorver almas de indivíduos a beira da morte, apenas. Ao absorver essa alma poderá usar seus poderes. As almas absorvidas serão integradas a de Rafael, mas se desejado poderão também ser devolvidas ou passadas para outro ser. [Ao ser usada o HP do usuário cai pela metade, a Energia fica em 1% do total. Todos os poderes do usuário ficam inibidos por 3 rodadas. Uso permitido apenas uma vez por evento. Só absorve poderes até o nível do usuário]

Suplício dos Deuses: Rafael junta energia positiva em uma determinada parte do corpo e ao lançar essa energia se expande eliminando tudo que for sombrio e estiver no alcance de 10 metros. Essa energia pode ser depositada em amigos, armas e afins, mas somente ele pode a gerar. A única coisa contra é que gerar essa energia custa muito para o semideus que pode ficar completamente esgotado após o ataque.

Maldições:
Descreva aqui suas maldições

Arsenal:
• Espada de Bronze [Inicial]

• Escudo de Bronze [Inicial]

• Armadura de Couro [Inicial]

• Elmo de bronze [Inicial]

♦ Foice/Espada do Perdão: feita de ferro estígio, quando foice seu cabo armazena um cristal roxo que emite um brilho infinito, na forma de espada o cristal fica na base da empunhadura. [Classe Livre]

Punho do Dragão Vermelho: um bracelete de ouro que quando acionado o mesmo vira uma luva cuja forma externa é semelhante a uma pata de Dragão. É capaz de canalizar a energia do semideus (30 MP) e dispará-la caso seja preciso. As garras tem um efeito potencializado de corte, além de conter um veneno paralisante. É imune a variações de temperatura, mantendo o meio interno isolado do frio ou calor excessivos.[Dano do corte = -80HP – Paralisa por 1 rodada - Canaliza 30 MP][Classe D]

Punho do Dragão Negro: um bracelete de ouro negro capaz de assumir a forma de uma luva cujo exterior assimila-se a pata de um Dragão. A luva é coberta por uma energia densa e maligna, além de que em ocasiões aleatórias o objeto revela um tipo de consciência perversa capaz de entrar em contato com o usuário, sempre tentando fazer com que ele torne-se sombrio e aproveitando suas fraquezas como brecha para lhe possuir. Sua habilidade principal consiste em tomar 30% do HP do usuário, em troca ele libera um tipo de energia vermelha, capaz de adquirir qualquer forma e se estender em até 5 metros. Apesar de ser um tipo de energia, pode causar danos físicos. [Causa dano de 30 HP +10 por nível do usuário][Classe B]

Crânio de Gigante: O Osso da cabeça é muito resistente e pode dar um bom elmo e as duas presas que possuía tem cerca de 15 cm, servindo para um punhal muito resistente. [classe D - Missão]

Excalibur: Espada lendária que vem sendo entregues a gerações de reis e a muito foi perdida. Seu corte é incomparável e nada no Universo pode a impedir de agir, podendo cortar até mesmo um raio ao meio. [Classe Divina - Missão]

PGM Ultima Ratio Hecate II: é um rifle sniper anti-material de calibre .50 BMG. A bala tem um poder altamente destrutivo.O alcance efetivo é de aproximadamente 1800 metros, porém, um tiro perfeito pode atingir mais de 2000 metros. Comporta até 7 baças por vez e utiliza um ferrolho para engatilhar a arma, sendo assim, não é automática. Pode assumir a forma de um pingente negro com um "H II" entalhado. Permite o item em questão ser totalmente imperceptível por qualquer um dos 5 sentidos, tornando o disparo quase que totalmente efetivo. [dura 3 rodadas • 2 vezes por evento].[Item de Reclamação]

Incursio - Uma armadura leve e altamente resistente, capaz de ampliar as habilidades físicas do usuário, como velocidade, agilidade e força. Entre suas capacidades encontra-se também a de tornar-se invisível e de se adaptar ao usuário e a ocasião, sendo assim, sofrendo modificações constantes, visando sempre manter o usuário em vantagem. Fornece também um suporte a vida de seu dono, podendo assim servir como um dispositivo de animação suspensa enquanto estiver em uso. Quando não estiver desativada assume a forma de uma espada comum com uma curta corrente presa à empunhadura. Sua ativação requer que seu nome seja dito e que a espada esteja em posse do dono. Mesmo sendo danificada, a cada nova ativação a armadura é concertada, porém, o espaço entre uma ativação e outra requer o mínimo de um dia para que esse efeito seja acionado.[Classe A - Trama]

Death Line - Lança de ferro estígio de dois metros com ponta em formato de um losango. Exibe ranhuras em sua haste e morte escrita em várias línguas conhecidas pelos homens e monstros. Na outra extremidade exibe uma caveira esculpida em alto relevo. Sempre retorna ao seu usuário se ele quiser. [Presente de Natal - Nate]

Claws - Soqueira com três grandes garras, semelhante às garras do Wolverine que aumentam consideravelmente a grossura das laminas e em seguida afinam até a ponta afiada. As laminas são feitas de ferro estígio e o suporte dos dedos entre as laminas para não arriscar ferir acidentalmente o usuário caso mova algum dedo em meio a um ataque, é feito de prata. [Presente de Natal – Sebastian]


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Mensagem por Ártemis Seg Jul 13, 2015 6:42 pm

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