Percy Jackson: Gregos & Romanos
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[Teste] Encontre seu Progenitor (Gregos e Romanos) (Y)

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Mensagem por Zeus Dom Ago 10, 2014 12:38 pm

Relembrando a primeira mensagem :


Encontre o seu Progenitor

Regras

- Fique atento à regra de plágios, se for pego em tal prática será impedido de postar um novo teste dentro de 2 semanas.
- Não utilize templates que dificultem a leitura.
- Postem apenas testes completos.
- Caso seu teste seja reprovado, sua próxima tentativa deverá ser postada no mesmo tópico do primeiro.
- Seu teste será avaliado em no máximo 24 horas, então por favor, não fique pedindo a avaliação do mesmo via chatbox, sabemos do nosso trabalho e iremos cumpri-lo.
- Qualquer deus, tanto Menor quanto Olimpiano ou até mesmo um dos Três Grandes pode ser escolhido.
- Seja coerente, porém, não se esqueça de que a criatividade é fundamental.
- Faça o teste referente a sua escolha: Grego ou Romano.
- A avaliação será condicente com o deus que você escolher, será esperado que o teste englobe características típicas da divindade escolhida.
- Poste neste mesmo tópico
- Verifique se o deus escolhido pode ter filhos aqui!


Teste Grego:

Teste Romano:
Percy Jackson - Gregos e Romanos •


Última edição por Admin em Ter Out 28, 2014 6:36 pm, editado 1 vez(es)

Zeus
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Mensagem por Phillip M. Chateubriand Sáb Set 20, 2014 9:13 pm


Nome: Nathaniel Jones Cartwright.

Idade: 17 anos

Local de Nascimento: Montreal, Canadá.

Nome da progenitora mortal: Amarie Rose Cartwright

Nome do progenitor divino: Plutão

Descreva como você é…

Físicamente: Um garoto alto, de aparentemente uma altura considerada comum para sua idade. Pele razoavelmente bronzeada e cabelos curtos e negros, arrumados em um grande topete que o jovem sempre mantém. Seus olhos são cor de âmbar e ele gosta de manter uma rala barba em seu rosto, realçando a mandíbula quadrada característica do garoto.

Psicologiamente: Você nunca encontrará um jovem mais calmo do que Nate. Quase sem emoções, demostrando alguma em momentos raros que normalmente são relacionados a sua irmã. Tem o hábito de sorrir sem motivo e de modo irônico a todo momento, principalmente quando olham para ele. Não gosta de ser chamado pelo nome inteiro, ou por Nathan, sempre dizendo para o chamarem apenas de Nate. É um pouco solitário, não gosta de ter a companhia de muitas pessoas ao mesmo tempo, mas suporta poucos ao seu redor. Quando teve de se separar de sua irmã, não conseguiu fazer nada a não ser pensar em como a gêmea estava. Apesar de não demonstrar isso, gosta que as pessoas importantes para ele estejam bem e costuma fazer de tudo para que isso aconteça.

Conte-nos sua história, narrando sua infância e seu encontro com a deusa Lupa. Não esqueça, deve detalhar o procedimento de preparo com a deusa e depois sua busca pelo Acampamento Júpiter:


As ruas quase desertas daquele calmo bairro na cidade de Montana permaneciam cobertas por uma fina camada de neve, que não impedia os poucos carros que passavam ali, de seguirem seu caminho rumo as suas casas, ou à seus outros destinos. Suspirei, ao identificar enquanto caminhava por uma das ruas, o lugar que eu passara 15, dos 17 anos de minha vida. Minha casa.

A casa de arquitetura francesa se encontrava do mesmo jeito que eu lembrava. Paredes pintadas de cores claras, janelas abertas e o familiar cheiro de biscoitos de chocolate que minha mãe costumava fazer para mim. Não havia como eu dizer que não tinha sentido falta de tudo aquilo.

Corri pela grama até chegar na porta da minha casa, e, me lembrando que minha mãe sempre deixava a mesma aberta durante o dia, movimentei a maçaneta e deixei que a porta se lançasse para a frente junto ao meu impulso e o empurrão de uma pequena brisa que surgira por ali. Respirei fundo antes de adentrar a casa, fechando a porta atrás de mim e finalmente dizer.

— Mãe? — minha voz grossa ecoou pela casa e eu apenas ouvi passos rápidos surgirem na cozinha e seguirem para o lugar onde eu estava. Logo, uma mulher de cabelos castanhos escuros com algumas mechas loiras, olhos azulados e arregalados e uma expressão assustada, mostrando pequenas rugas ali, entrou em meu campo de visão. Não pude deixar de sorrir ao vê-la. Mesmo com as coisas erradas que minha mãe fizera antes de eu ir embora, eu a amava. Se não fosse por ela eu não estaria vivo, talvez.

— N-Na-Nate? — ela gaguejou, e eu pude ver lágrimas surgirem em seus olhos e começarem a deixar o local, escorrendo pelo seu rosto, devagar. — Filho?

Sem dizer mais nada, me aproximei dela e a abracei fortemente. Sua cabeça se apoiou em meu pescoço e ela retribuiu meu abraço do mesmo jeito, encharcando meu ombro com a água de seus olhos e choramingando baixo. Fechei meus olhos, curtindo um pouco daquele momento até ela se afastar, com as mãos nos meus ombros e me olhar de cima a baixo com um sorriso no rosto. Eu retribui o sorriso do mesmo jeito, o que no mesmo momento eu percebi, que não fazia aquilo a um bom tempo. Talvez eu estivesse sentindo falta de sorrir.

— Como você cresceu! Está lindo! — Murmurei um obrigado como resposta e observei minha mãe me puxar rumo a cozinha. — Venha, eu fiz aqueles biscoitos que você adorava!

Deixei que ela me levasse até o cômodo e me sentei em uma das cadeiras que estavam próximas a mesa, observando atentamente minha mãe não parar quieta, se movimentando de um lado para o outro, até finalmente se aproximar de mim com um pote de biscoitos com gotas de chocolate, entregando-os para mim. É, eu também sentia falta daquilo.

Não pensei duas vezes e logo, devorava o que ela havia me entregado, vendo ela sorrir ou emitir um riso baixo. Logo, lembrei o real motivo de eu ter voltado. Terminei de mastigar o último biscoito, ajeitando o casaco escuro que vestia e limpando algumas migalhas que haviam permanecido ali. Olhei para minha mãe, com um sorriso fraco.

— Mãe. Teve um outro motivo para eu vir aqui, além de reencontrar você. — eu não iria falar para ela que reencontrar minha mãe era minha intensão naquele dia. — Eu descobri minha verdadeira história. Eu agora sei tudo sobre meu pai. E sobre o que eu sou de verdade.

Percebi que naquele momento, minha mãe ficou levemente tensa. Ela olhou pra mim, sem esconder um pouco da sua preocupação e suspirou, assentindo levemente.

— Me desculpe por nunca te dizer isso, meu filho… Mas… — cortei sua fala, antes que ela continuasse e voltei a falar, sorrindo.

— Não importa mais, mãe. Só que eu preciso levar Bea para um lugar. Ela não está segura aqui e… Mãe? — a mulher de repente ficou sem reação. Eu percebi de imediato que algo havia acontecido. Parecia que ouvir o nome de minha irmã gêmea, não agradou nem um pouco a mulher que me dera a luz. — Amarie, aconteceu alguma coisa?

Ela suspirou quando eu pronunciei seu nome e olhou para mim. Seus olhos haviam, de repente, ficado um pouco escuros, perdendo a tonalidade azul brilhante que tinham antes. Eu sabia que algo sério havia acontecido, apenas pela expressão que ela fizera.

— Eu expulsei sua irmã de casa dois meses depois de você ter ido embora. — meus olhos arregalaram quando ouvi aquilo. Minha expressão se tornou a mistura de assustado com apavorado, ou espantado. Eu só sabia que não acreditava no que minha mãe estava falando, e o pior: ela não parecia nem um pouco abalada com aquilo.

Desde que éramos pequenos, Beatrice e eu sempre eramos tratados de maneiras diferentes. Eu ganhava tudo o que queria, era como um príncipe. Beatrice era apenas uma simples camponesa. Minha mãe fingia que ela não existia a maior parte do tempo. Motivo? Amarie não queria ter uma filha. Ela me amava mais que tudo, enquanto Beatrice era deixada de lado. E foi por este motivo, que aos 15 anos eu fugi de casa.


Flashback


Minha mala já estava cheia. Todas as coisas que eu suponhava que iria precisar durante os meses que eu passaria fora de casa estavam guardadas. Roupas, um pouco de comida, e algumas tranqueiras que eu sabia que iria precisar para não morrer.

Tinha decidido que não iria mais ficar naquela casa. Minha mãe vivia discutindo com Bea por minha culpa. Todas as coisas de ruins que aconteciam comigo, Amarie culpava minha irmã gêmea, mesmo sabendo que não havia como ela ter algo relacionado a isso. Beatrice me amava. Eu era o melhor irmão do mundo, conforme ela dizia para mim. E era por isso que eu iria.

— Se eu for embora, ela vai começar a valorizar mais a filha que tem… — murmurei para mim mesmo, buscando uma desculpa para o que fazia e uma certeza de que realmente estava fazendo o que era certo. Eu precisava estar certo de minha decisão, para não estragar a vida de minha irmã.

E concordando mentalmente com meus pensamentos, coloquei as alças da mala nas costas e sai silenciosamente de meu quarto. Eram exatamente 3:00 da manhã, eu precisava fazer o mínimo de barulho possível para não acordar as duas mulheres que moravam comigo. Caminhei até a porta do quarto de Bea, que ficava ao lado do meu e abri a porta, vendo minha irmã enrolada nas cobertas, tremendo um pouco graças ao frio que aquela cidade proporcionava.

Sorri um pouco, e colocando a mala no chão, fui até o guarda roupa dela, pegando um grande edredom que estava guardado ali e o colocando sobre ela. Aos poucos, minha gêmea parou de tremer e eu me aproximei de seu rosto, depositando um beijo calmo em sua bochecha. Sorri triste quando me afastei, respirando fundo para não acordar a garota e abraça-la pela última vez, antes de ir embora.



Fim do Flashback


Movimentei a cabeça para os lados de forma rápida, afastando as lembranças daquela noite de minha cabeça e me levantei rapidamente. Olhei de forma brava para minha mãe, ouvindo um suspiro antes de começar a correr, subindo as escadas que levavam ao segundo andar e empurrando a porta com força. Parei na mesma hora quando vi o quarto de minha irmã, empoeirado e bagunçado.

Amarie não limpava o quarto de Bea então isso ficava como tarefa da garota. Ela não gostava que seu lugar especial ficasse sujo. E o fato dele estar totalmente desarrumado já indicava que Bea não estava por ali fazia um tempo. Me mantive firme para não desabar e começar a chorar ali mesmo.

Eu podia dizer, com toda a certeza do mundo que Beatrice Hayley Cartwright era a pessoa mais importante em minha vida. Eu me preocupava com ela de um jeito que nunca havia me preocupado com ninguém. Eu amava minha irmã e como todo irmão mais velho por alguns segundos, eu tinha a necessidade de protegê-la. Saber que minha irmã estava por aí, sozinha no mundo não me fez bem.

Desci de volta para o primeiro andar, controlando as lágrimas e apenas olhei de relance para minha mãe, que já não estava mais na cozinha. Meus olhos indicavam o quão perplexo estava.

— Eu te odeio. — murmurei alto o suficiente para que ela ouvisse e sem deixar que ela falasse nada, andei em passos largos até a porta. Dei uma última olhada para Amarie, vendo que ela buscava as palavras para falar comigo e rapidamente, abri a porta, saindo da casa e por fim, batendo a porta atrás de mim, caminhando pelas ruas, deixei que as memórias voltassem para minha cabeça.


Flashback


Eu já havia andado muito. Olhava as placas pelas ruas, percebendo que já estava um pouco afastado do estado da Califórnia. Eu havia deixado meu país apenas andando. O frio acabava aos poucos comigo, junto com a fome. Eu não sabia mais o que fazer para sobreviver. Havia evitado ao máximo roubar ou fazer alguma coisa que fosse ruim para outras pessoas e eu estava conseguindo aquilo. Mas não sabia por quanto tempo eu iria ter de suportar aquilo. Eu precisava ficar vivo.

Já haviam se passado 1 mês desde que eu fugira de casa, buscando uma convivência melhor entre minha mãe e minha irmã. Esperava que comigo longe, Amarie começasse a valorizar a filha, anteriormente, esquecida pela mãe. Eu esperava e precisava que aquela decisão desse certo.

Todas as noites que eu dormia, era atormentado por sonhos estranhos. Sempre os mesmos sonhos. Eu estava em um local cheio de pedras cinzas e vermelhas e com algumas vigas de madeiras corroídas. Era tudo muito sombrio, e a única coisa que eu sabia, é que estava em alguma ruína próximo a Sonoma, na Califórnia. Ao meu redor, seres da família dos cachorros, mas totalmente selvagens, rosnavam e uivavam. Lobos de cores e tamanhos diferentes, mas entre eles, um se destacava. Seu corpo era totalmente branco, e ao contrário dos outros, apenas seu olhar me intimidava, ela não tentava mais nada para que eu ficasse com medo. Só os seus olhos. Ela parecia me analisar, enquanto o resto de sua alcateia permanecia agindo do mesmo jeito.

— Venha até mim, semideus. Iremos cuidar de você. — a voz então surgia em minha mente. Uma voz feminina que parecia ser a do lobo, mas eu não sabia como aquilo era possível, apenas sentia que eu deveria fazer o que ela pedia. Mas como?

E era nessa parte que o sonho acabava e eu acordava. Nas noites que não dormia, temendo o sonho, eu via os mesmos lobos dos meus sonhos. Eles não faziam nada, apenas me observavam e logo em seguida sumiam.

Eu já estava cansado. Não estava mais próximo da civilização. Não havia nada para iluminar meu caminho, a não ser a lua e as estrelas. Comecei a observar o chão, enquanto me arrastava pelo gramado, desviando de pedras acizentadas e avermelhadas, que pareciam estar ali a um bom tempo. O cobertor que eu trouxera se arrastava junto a mim, e eu constantemente tinha de puxá-lo para que se desenroscasse  das coisas. Até que comecei a pensar se eu já havia estado alguma vez naquele lugar.

A sensação ficava cada vez maior conforme eu andava. Olhava para todas as direções, buscando alguma referencia de onde estava, até me assustar com a visão que eu tinha. A minha frente, estava uma ruína do que parecia ser uma casa. Grandes pedaços de madeiras podres e rochas estavam ao seu redor. Aquele era o mesmo lugar de meus sonhos.

E, como se tudo aquilo não bastasse, comecei a ouvir passos. De dentro das ruínas, lobos começaram a aparecer. Eram mais ou menos uma dúzia, ou menos, não tinha certeza. Eu só prestei atenção quando um deles se aproximou mais de mim. Ele era idêntico ao do meu sonho.

— Você finalmente resolveu aparecer, Nathaniel. — fiz uma careta ao lembrar que as pessoas costumavam me chamar de Nathaniel, mesmo eu pedindo para me chamar Nate, automaticamente me assustei. Agora o lobo falava com a voz feminina. E como sabia meu nome?

— O que está acontecendo? Eu estou ficando maluco? Estou ouvindo um lobo falar! — murmurei, passando a mão com velocidade no rosto. Os outros lobos rosnaram e eu dei um passo para trás.

— Eu sou Lupa, a loba que cuidou de Rômulo e Remo, os fundadores de Roma. E eu irei e decidir se você é forte o suficiente para sobreviver ao meu treinamento.

— O que? Como assim? Você não pode estar falando sério. Isso é apenas um delírio da minha cabeça causado pela fome e sede, preciso me concentrar para que vá embora… — murmurei, mas assim que tentei fazer o que pretendia a loba rosnou alto.

— Não desacredite em minhas palavras! A partir de agora, esqueça tudo o que já passou, eu não terei piedade de você apenas por ser filho do senhor dos mortos! — a loba rosnou e falou ao mesmo tempo, me fazendo estremecer. Eu assenti. Não estava acreditando naquilo, mas sentia medo de que se falasse algo, aquela “assombração” avançasse contra mim e começasse a dilacerar meu corpo com suas garras e dentes, até que sobrasse apenas meus ossos. Ou nem isso.

E foi desse jeito, que meu treinamento começou.


---x---


— Se concentre, Nathaniel. Deixe sua atenção apenas em seu oponente. Não pense em mais nada, a não ser, sobreviver a luta.



— Nunca subestime seu adversário. Deve saber que o com aparência mais fraca, pode se tornar, o mais forte.


— Mantenha sua espada a frente do corpo, de modo que consiga defender um golpe direto contra você. E quando perceber que tem a oportunidade certa, ataque. Lembre-se, o ataque é a sua melhor defesa.


— Não há tempo para descanso! Quer se tornar comida de lobo, semideus?

E longos 12 meses se passaram, comigo sendo treinado por uma loba e sua alcateia. Eu permanecia quase 24 horas por dia treinando para conseguir a minha sobrevivência no novo mundo que eu descobrira. Eu aprendia coisas novas a cada dia, assim como ganhava uma marca, arranhão, cicatriz, para me lembrar do que havia acontecido. Lupa me ensinou a usar uma espada, e como todo romano — como eu era — nunca desistia até que o meu corpo esteja caído no chão, e minha alma no mundo dos mortos.

Até que chegou o dia em que Lupa decidira que eu estava pronto. Eu não precisava mais ficar em sua casa, meu treinamento chegara ao fim. Arrumei as últimas coisas que me sobraram, sabendo o que eu deveria levar como essencial para a nova viagem que eu iria iniciar e me preparei.

— Todos os mais bravos e fortes guerreiros, conseguem encontrar sua casa no final da luta. E você, encontrará a sua. Siga em frente, Nathaniel. Deixe seus instintos lhe levarem para Nova Roma.

Fiz uma rápida revêrencia para Lupa e respirei fundo. Havia decidido, depois de tudo o que eu passara, que cada uma das coisas que me ensinaram iriam ficar para sempre em minha mente. Eu iria me lembrar de tudo no futuro.

— Obrigado mestra. Adeus. — e com aquelas últimas palavras, deixei a Casa do Lobo e segui meu caminho em busca do lugar que Lupa dissera ser a minha verdadeira casa.



Fim do Flashback


---x---

O meu destino final já estava a vista. O túnel se erguia alguns metros a minha frente, enquanto eu ouvia o som dos carros passando por dentro dele. Mortais. Mal sabem que estão passando pelo portal que os leva para a casa dos semideuses mais poderosos da história.

Mas eu não podia deixar os meus pensamentos fugirem muito do que eu deveria focar. Tinha de achar um modo de acabar logo com aqueles seres nojentos que o perseguiam desde Montana.

Já faziam uma semana que eu tinha saído de casa novamente, logo após falhar na busca de minha irmã e tentar trazê-la para o acampamento. Os outros semideuses do acampamento não iriam gostar do fato de eu ter falhado em minha missão e colocado uma filha dos três grandes em perigo. Eu era um idiota.

— Foco, Nathaniel! — Falei para mim mesmo, levantando minha espada na frente do corpo, lembrando dos ensinamentos que Lupa me dera. Foquei minha audição ao redor, ignorando os sons causados pelos mortais e buscando o que realmente era importante. Logo, ouvi os rugidos. — Malditos! Eles não desistem!

Corri de encontro aos sons, decidido a acabar logo com os seres que me ameaçavam na última semana. Ouvi o rosnado e o som de um dos monstros buscando no ar o meu cheiro e, antes mesmo que ele pudesse seguir em minha direção, saltei da vegetação que estava ali, atingindo a barriga do ciclope com minha espada feita do metal do submundo. O monstro rugiu em resposta e segundos depois, dei uma cambalhota para trás, desviando do porrete que batera no chão com força, vindo do segundo ciclope.

Os dois olharam com expressões raivosas para mim, e eu apenas me limitei a fazer o mesmo.

— Suas cabeças irão rolar! — gritei, investindo contra o segundo ciclope, desviando de seu porrete novamente e, quando estava próximo a atingir a perna dele com minha lâmina, recebi um soco da mão esquerda do primeiro dos monstros e fui lançado para alguns metros atrás, ouvindo o rugido vitorioso dele. Senti o sangue escorrer da minha boca e rumar para meu queixo, mas ignorei o fato. — Só desisto quando eu estiver morto!

Corri, levantando a espada na frente do corpo e conseguindo atingir a perna do primeiro dos ciclopes, que já estava machucado. Agachei segundos antes de quase ser atingido por outro soco, e este, acertou o monstro. Não demorou muito para que o ser se transformasse em pó dourado.

— I-irmão? — ouvi o ciclope restante murmurar, vendo que o outro sumira de repente e então, aproveitando a chance, investi contra ele, cravando a espada em seu estômago. O ciclope cuspiu e, assim como o irmão, se transformou na nuvem de pó dourado quando retirei a lâmina de dentro do seu corpo.

— Nunca perca sua atenção de seu oponente. — eu disse, respirando fundo e limpando parte de minhas roupas, igualmente ao sangue que escorria pelo canto de minha boca. Sem esperar mais, corri de volta ao túnel, começando a caminhar de volta para a entrada de minha casa.

Logo, eu estava caminhando pelo chão cheio de mosaicos, vendo as tochas iluminarem meu caminho, até, mais a frente, conseguir observar o majestoso acampamento para os romanos. Sorri, eu já estava em casa.

Antes mesmo que pudesse rumar para o Alojamento, ouvi a voz de uma garota. Ela se aproximou correndo de mim, parecendo um pouco alegre.

— Nate! Você não vai acreditar! — ela sabia meu nome, mas eu não lembrava o dela. Eu era popular no acampamento. — Sua irmã! Beatrice! Ela está no acampamento! Vá para a Príncipia, agora!

E ao ouvir aquelas palavras, não pensei em mais nada, a não ser em correr rumo ao lugar que a garota indicara. Tentava desviar das pessoas em meu caminho e ignorava cada uma que tentava falar comigo. Apenas foquei em alcançar o lugar, e quando fiz isto, me assustei.

E parada ali, conversando com outros semideuses estava a garota que chegara ao mundo comigo. Beatrice.
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Mensagem por Héstia Sáb Set 20, 2014 10:09 pm

Nathaniel J. Cartwright: Parabéns, seu teste está maravilhoso.
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Mensagem por Kyros A. Weisen Seg Set 22, 2014 4:59 am

Nome: Kyros A. Weisen
Idade: 15
Local de Nascimento: San Francisco
Nome do(a) progenitor(a) mortal: Desconhecido
Nome do(a) progenitor(a) divino(a): Vulcano
Descreva como você é, física e mentalmente: Tem cabelos pretos assim como os olhos, o cabelo é meio arrepiado e rebelde, raramente se comportando. É praticamente um Piromaníaco, podendo passar horas brincando com fogo sem se incomodar. Demora pra aprender até a mais básica das lições, mas é estupidamente determinado, raramente mudando de opinião sobre algum objetivo, o que vive trazendo problemas. Também tem dificuldade em fazer amigos, mas nunca desiste deles, não importa o quanto sofra.
Conte-nos sua história, narrando sua infância e seu encontro com a deusa Lupa. Não esqueça, deve detalhar o procedimento de preparo com a deusa e depois sua busca pelo Acampamento Júpiter. {Tomem como base o teste de Coorte para fazer a parte do encontro com a Lupa}

- Cria do demônio! – era o que as freiras do orfanato diziam para mim. Eu não tinha sido criado num lugar legal. Minha mãe morreu quando eu era muito novo, então não tenho memória alguma dela, nem do meu pai. Eu morei num orfanato pelos primeiros 10 anos de minha vida. A estrutura dele era terrível, as paredes estavam descascando, não haviam camas e a comida erra terrível. Diferente de todos que saiam com essa idade eu não tinha sido adotado.

Explicando a história de demônio aquele maldito orfanato fazia um frio infernal, a noite só nos davam cobertores finos e que não nos aqueciam nem um pouco. Estava tão irritantemente frio que eu tive que sair e procurar algum lugar mais quente, a lareira me pareceu ótima, me sentei a sua frente e tentei me aquecer. Mas nada adiantava, até que tive uma ideia. Tirei a grade de ferro que separava as chamas do chão de madeira e, sem hesitar, entrei. Senti o fogo tocar meus pés mas não me queimava, deitei na lareira sentido ela queimar minhas roupas mas sem fazer nada comigo, eu estava quentinho agora.

Na manhã seguinte assim que uma freira me encontrou peladão no meio da lareira dormindo tranquilamente, gritou e me jogou um balde de agua fria, me espancou até que eu sangrasse, fez a gentileza de me dar uma roupa e me jogou pra rua. E depois disso vaguei por muito tempo sem rumo, tinha que me esconder de pessoas estranhas que vinham atrás de mim, homens com um olho só, mulheres com cobras na cabeça, esse tipo de coisa estranha. Achar a comida era difícil, mas eu me virava, sobrevivendo dia após dia. Então, tudo melhorou

Era um dia rotineiro, eu caçava o que comer enquanto fugia dos homens que viviam me perseguindo. Mas naquele dia não foi um homem ou uma mulher estranha que me perseguiu, mas sim uma loba. Ela era grande, com pelo prateado e olhos brilhantes, um tanto intimidadora sim, mas linda acima de tudo. Ela se aproximou, me cheirando, e confesso que no início tinha sentido medo, mas então o medo aumentou assim que ela resolveu falar.

- Semideus, eu sou Lupa, a loba que criou Romulo e Remo, criadores do grande império romano. – disse com um tom majestoso na voz, era realmente linda

- D-desculpe? – perguntei assustado, era respirou fundo

- Eu sou Lupa, uma deusa, você provavelmente deve me seguir.

- Porque? – perguntei inocentemente, e ela rosnou de raiva

- Me siga e viva, ou fique ai e morra. – ela disse perdendo a paciência e indo embora, de inicio hesitei, estava assustado com o fato da loba ter falado comigo e com o fato de ser uma deusa, mas era uma loba que falava e depois dos homens caolhos e mulheres cobras não duvidava de nada, passei a segui-la

Claro que, só porque fui com ela não significava que ela ia pegar leve. Depois desse dia tudo ficou complicado demais, ela me forçava a acordar cedo para treinar com espadas, caçar, rastrear, e etc, eu tinha que acompanhar o ritmo dela, e acredite, isso era complicado. Nunca estava bom o suficiente, sempre tinha que atacar com mais força, vontade, ou qualquer outra coisa que imagine.

Depois de certo tempo comecei a melhorar, trazia de volta sempre algum coelho ou uma vez até mesmo um cervo. Conseguia rastrear as presas sem dificuldade, embosca-las e acabar com elas.

- Você hesita muito. – ela disse por fim, enquanto eu matava a ultima das quatro harpias que tinham nos perseguido aquele dia – Mate-as sem piedade, elas não teriam o mesmo sentimento por você.

- Eu sei, mas… não consigo pensar em tirar uma vida assim tão facilmente. – falei depois de uma longa pausa, enquanto olhava para o pó que estava no chão

- Deveria. Você não está matando elas Kyros, você só está mandando-as para o tártaro novamente, é um ciclo sem fim. – ela disse enquanto se aproximava – se não consegue fazer isso não me siga mais. – disse em seu melhor tom frio. Lupa é como uma mãe, não uma mãe carinhosa e sorridente, mas uma mãe com expectativas. Ela não vai hesitar em me dar uma bronca, mas o máximo que ganharia dela são uns tapinhas nas costas. De qualquer forma era melhor do que tudo que eu já tinha, então qual o problema?

- Certo. – falei meio envergonhado, e me forçando a segui-la.

- Um dia, irei embora, e você estará sozinho. Deverá ir para o acampamento Romano no túnel Cadelcott. Até chegar lá não deve descansar, me entendeu? – ela disse caminhando, enquanto eu a seguia

- Sim senhora.

Então, pouco a pouco comecei a melhorar nos olhos dela, matava sem hesitar, não fazia som algum quando a seguia, e caçava só as melhores coisas. Ela passou a me elogiar mais, até que um dia, sem nenhum aviso prévio ela sumiu, sem deixar rastro algum. Eu estava por conta própria, mas sábia para onde ir :

Ficava próximo a San Francisco, o que era grandioso, porque eu estava próximo a San Francisco. Tinha um túnel que levava até ele, o que era mau, porque não conhecia nenhum túnel por ali, mas provavelmente iria me dar bem, não é?

Um túnel em San Francisco era o que eu procurava. Caminhava pelas ruas ouvindo o som de carros, motos, e de pessoas conversando. Eu não tinha saudade alguma da civilização, mas era necessário que eu voltasse para ela, infelizmente.

Ao dar uma olhada nos mapas achei o “túnel caldecott” me parecia um lugar bem normal, com várias pessoas passando apressadas, querendo chegar em suas casas, trabalhos, e todas essas besteiras. Eu estava um pouco longe de lá, nada que não pudesse ser resolvido com uma boa caminhada, não é mesmo? Me coloquei a andar prestando atenção a cada som que a maldita cidade fazia, o som de carros, a poluição que entrava em meu nariz e quase fazia com que eu vomitasse, as pessoas conversando as mais estupidas banalidades e esse tipo de coisa. Lupa, assim como o treino e o orfanato, pareciam distantes agora, e talvez estivessem sim, mas não o suficiente para mim.

Faltavam alguns minutos para eu chegar no túnel e por isso minha mente automaticamente começava a viajar, pensar no passado e planejar meu futuro, era a única coisa que eu tinha pra fazer em meu tempo livre, mas eu adorava fazer, haviam infinitas possibilidades para mim, qualquer coisa iria acontecer comigo, talvez eu morresse antes de chegar lá, sim, mas talvez começasse o melhor capitulo da minha vida até aquele dia.

Então, finalmente cheguei no túnel. Os carros passavam por ele numa velocidade enorme, eu nunca entendi essa pressa, essa necessidade de ignorar o momento que os mortais têm. Passavam as vidas conseguindo dinheiro para gastar o dinheiro tentando comprar a vida, não que eu fosse muito diferente deles nesse quesito.

As luzes artificiais alaranjadas do túnel o iluminavam enquanto os carros passavam, eu agora fiquei com um pouco mais de pressa, dando passos mais largos e apressados. Passei a olhar unicamente para frente, ignorando os carros ou qualquer outra coisa, talvez eu estivesse próximo.

- Ei! – eu gritei ao ver homens usando armaduras, me olharam torto, talvez fosse por causa das roupas rasgadas e a sujeira no meu corpo, acenava para eles, sorrindo, finalmente estava chegando. Até que algo transpassou pelo meu ombro, uma flecha. Eram três centauros, dois com espadas e um com o arco. Ele mirou nos sentinelas, que sem muita dificuldade desviaram.

Saquei minha espada, eu era ambidestro, então o ferimento não me incomodava tanto no quesito luta, só a dor me desconcentrava um pouco, mas não muito. Um deles veio pra cima de mim, e eu tentei acerta-lo na pata dianteira, as espadas se acertaram, mas como ele era um centauro, (meio cavalo) acabou dando alguns passos para frente, e foi acertado pela lança da sentinela, se transformando em poeira. O outro centauro veio correndo com sua lança, ele era rápido demais para que eu pudesse desviar, então me joguei no chão e rolei, desviando de seu ataque.

Ao contrário do outro este centauro era mais inteligente. Ele parou e voltou em minha direção e me acertou no peito, cai novamente com um sangramento agora no peito, eu estava exausto, mas ele não parava de vir, me acertou outra vez no braço, o sangue estava se acumulando, eu tinha que fazer algo. Uma flecha me acertou e eu caí no chão, estava para morrer.

Então tudo escureceu. Não tenho certeza do que aconteceu depois, só o que me contaram e o que eu vi no sonho. Basicamente, um fogo tomou conta de meu corpo, e incendiou o centauro da lança, já o do arco foi morto pelas sentinelas. Eu senti fogo, eu estava em um lugar iluminado pela luz de uma forja, com um cara estranho fazendo algum objeto.

- Olá. – ele disse por fim, sem tirar os olhos da forja, me perguntei se estava morto. – Não se preocupe, só trouxe sua mente até aqui, meu fogo te protegeu.

- Quem é você, exatamente? – perguntei o olhando curiosamente. Ele desviou o olhar da forja para mim por um segundo e voltou ao seu trabalho

- A rainha da Inglaterra. – a voz estava carregada de sarcasmo, mas não deixei isso me irritar – Sou Vulcano, quem mais eu seria? Achei que a forja ia me denunciar

- E o que quer de mim exatamente? – perguntei olhando para o deus que suspirou ainda fazendo oque quer que fosse, aparentemente era mais importante que eu.

- Eu queria ter um único filho que não fosse tão burro. Eu sou seu pai, criança. – disse com um tom rabugento, eu arregalei os olhos enquanto ele batia no metal em estado de fusão, eu pensei em abraça-lo, mas ele provavelmente não iria querer aquilo, pensei em ficar na minha, parecia mais valido.

- Então... porque o senhor me chamou até aqui? – falei tentando ser o mais formal possível, contendo minha vontade de chorar

- Eu tinha que te dar meu presente. – e colocou a coisa com que estava trabalhando na agua, isso a resfriou, então a mostrou para mim – aqui, um martelo de guerra. Pode te ajudar a forjar coisas, mas também se torna um grande martelo se preciso, é meu presente para você, criança. – e eu peguei o item, era bem feito, eu nunca tinha construído nada bem elaborado, só umas coisinhas com lego algumas vezes, então estranhei

- O... Obrigado... – falei sorrindo, ele suspirou e voltou-se para a forja

- Agora, acorde e faça alguma coisa descente naquela forja. – e então acordei na enfermaria do acampamento Júpiter, tinha dormido por seis dias, ninguém achou que eu iria acordar novamente, mas quando acordei, um martelo de forja estranhamente apareceu pendurado em minha cintura.

Passei os dias seguintes aprendendo a cultura romana, me misturando com as pessoas e conversando. Praticava algumas vezes, mas era mal em quase tudo que fazia. A única coisa com a qual eu era razoavelmente bom era a forja, fora isso praticamente nada. Eu treinava intensivamente para tentar acompanhar o ritimo dos outros semideuses sem muito sucesso. Mas pelo menos tinha uma casa, um lugar pra voltar, e isso já compensava qualquer outro problema, finalmente estava feliz.
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Mensagem por Éris Seg Set 22, 2014 7:25 pm

Aprovado.Seja bem vindo cria de Vulcano.
P.S.: Apesar de ter sido aprovado você ainda precisa melhorar MUITO, estou te dando um voto de confiança por isso não me decepcione, relembrando preste atenção no que você escreve. Boa sorte e parabéns. Você vai para a 5° coorte.
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Mensagem por Joshua Collins Hathaway Ter Set 23, 2014 7:53 pm

Nome: Tyson Erwing Stark
Idade:  16 anos
Local de Nascimento: Nova York.
Nome do(a) progenitor(a) mortal:  Samantha Erwing Stark
Nome do(a) progenitor(a) divino(a): Hermes
Descreva como você é, física e mentalmente:
Fisicamente sou do tipo que as pessoas acham que tenho que ganhar um pouco mais de músculos e que as senhoras de idade acham que tenho que engordar um pouco mais por que estou com cara de doente. Uso óculos arredondados que com meus traços delgados do meu rosto me da um ar nerd, tudo bem que sou um pouco estudioso, contudo não sou nenhum Einstein ou muito menos aquele garoto que senta na frente e só tira dez.

Corpo magrelo, olhos num tom verde claro e sorriso sempre no rosto, roupas largas para tentar dar um volume ou alguma curva, praticamente tento disfarçar a combinação de muito osso e pouco músculo que chamo de corpo.

Mentalmente eu gosto de em divertir, gosto de estar sempre sorrindo e falando, sinto-me bem cada vez que consigo uma resposta afiada ou pelo menos não ser o menos inteligente de uma roda de conversa, sou bem curioso e muitas vezes falo o que as pessoas não querem ouvir, até por que dificilmente percebo que ela não querer saber a verdade. Atenção também é algo comum para mim, prefiro ser aquele que olha tudo, porém não diz do que o desinformado.


Conte sua história, narrando desde sua infância até sua chegada ao Acampamento:
Desde cedo aprendi que ser aquele que difere dos outros não é legal, por que isso normalmente pede um tratamento diferenciado e um pouco grotesco. Sou fruto do amor praticamente proibido de uma garçonete de um pacato bar no centro da maior metrópole do mundo com um andarilho que numa noite fria agradou essa mulher inocente num ambiente nada leve. Tudo bem que esse romance durou bastante, praticamente um ano de onde surgiu um menino, durou alguns meses até que a criança fez um ano e o homem misterioso teve que partir sem jamais voltar.
Sendo mãe solteira com um salário ruim forçou a minha amada mãe, Samantha, passar uma temporada no Brooklyn com minha família materna, lugar que nunca mais saímos.  Minha avô sempre teve muito carinho por mim, dava mais atenção até do que dará aos seus dois filhos, talvez seja aquele sentimento de que por não ser seu filho você pode estragar à vontade, mimar bastante por que a parte ruim de dar broncas e colocar de castigo cai no colo da mãe, sendo esta a razão ou não eu sei que até os quatro anos eu fui bem feliz.

Novo ainda comecei a mostrar características que assustavam a todos ao meu redor, aprendi a falar e ler muito antes do que crianças de minha idade, começaram os pesadelos terríveis que assolavam também minha realidade, era sair de casa com meus parentes que o rosto de todo mundo parecia mudar para seres horríveis, com olhos avermelhados e presas pontudas, claro que para qualquer um em sanidade normal acharia aquilo tudo fruto da imaginação de uma criança, então acabei me acostumando e aquilo tudo desapareceu.

Aos nove anos as coisas começaram a partir para um lado ruim, a hiperatividade que desenvolvi não permitia que eu prestasse atenção direito nas aulas, tudo chamava minha atenção, seja o barulho repetitivo do relógio ou o bater de asas de pombos que passam próximos a janela, as letras se embaralhavam de tal forma que se quer meus óculos grossos corrigiam a dislexia, além do fato de que eu falava muito, não passava um minuto sem dizer alguma coisa, sem discutir com alguém ou arranjar muita confusão, tudo isso me levou, com dez anos, a estudar numa escola bem severa, por que todo mundo acha que aquele que foge a regra, que pensa e age diferente, precisa ser tratado de forma diferente, de forma especial.

Nos primeiros três meses eu me comportei bem, não tinha problemas e aquela escola de regras praticamente militares estava sendo um bom remédio para meu mau comportamento, até que a figura do zelador com dentes afiados e pele amarelada não saia da minha mente de forma alguma e coloquei uma bombinha com tinta na sala dele, isso quis dizer castigo de um mês preso lá dentro sem poder visitar minha família.  Com dois dias de detenção eu arrumei minhas coisas, por que eu não sei, mas a facilidade que tinha de me locomover sem ser visto e de saltar ou passar por locais estreitos era notável e escapar pelo s muros compridos do Instituto Green Wood foi bem tranquilo.  Esta noite foi à primeira de várias trocas de escolas que tive nunca me acertava em lugar nenhum e quando terminava um ano letivo sem trocar de lugar era digno de festa, todavia não tive feste nenhuma até agora, que completei 16 anos.
Poucos amigos e muito menos ainda fama de bom moço é o que deve estar escrito na minha ficha escolar, tudo bem que minhas notas estão boas e não fui expulso ainda com quatro meses de aula nesse novo lugar, mas se eu pudesse ver o futuro eu poda sentir que estava chegando a hora de arranjar confusão nesse lugar novo, contudo nem foi minha culpa, dessa vez. No intervalo eu costumava ficar sentado na minha ouvindo minha playlist do Marron 5, lendo algum livro que eu conseguisse prender minha atenção, logo com muita ação e mortes e tomando um pouco de Pepsi, sem perturbar ninguém ou chamar atenção, por que o Duncan tinha que vir até mim?

Duncan era o “valentão” pedaço, por fazer parte do time de futebol americano tem um grupo de garotos grandes e burros que o segue como se fosse um líder de gangue, só ser for “ o Quaterback burro e sua trupe”. Normalmente procuro ficar longe do caminho dele, mas apenas por que falei durante a aula que ele tinha que estudar um pouco mais por que lançar bolas qualquer um consegue, ele se sentia no direito de me humilhar e se vingar, e veio fazer isso logo no clímax do livro, que maldade...
- Hey Tyson, onde é que está a sua mãe? – Disse o jogador já com um coro de risos atrás, mal podia enxergar o rosto cheio de sardas dele por causa da sombra que a árvore central do pátio fazia, mas dava para perceber que havia um risinho irônico ali. Levantei para poder o observar melhor enquanto eu percebia que algumas pessoas cochichavam sobre a conversa amigável, isso não cheirava bem, meu corpo já estava esquentando.
- Minha mãe está em casa, por que Duncan?
- Por que ontem a noite quando fui àquele barzinho ridículo a oferecida da sua mãe não me atendeu direito, nem depois da tapinha que dei nela.

Nesse momento todo mundo riu, o Duncan batia no ar como se batesse na bunda de alguém e se virou de costas para tocar a mão de um dos seus amigos. Sinceramente eu já passei por várias situações que tive que controlar minha raiva, minha avó dizia sempre que brigar pelo motivo errado só trás consequências erradas, mas, por favor, ele falou mal da minha mãe e não podia ficar assim. Quando ele voltou a me olhar só viu meu punho fechado acertando a ponta do queixo dele e o fazendo cair no chão.

Nesse momento os amigos dele abriram a roda para ver seu colega caído com dores no rosto, um deles veio para cima e tive que jogar o meu livro querido na cara dela para fazer uma distração, depois pulei por cima dele e rolei pelo gramado até que fiquei de pé esperando que os outros viessem para cima, mas quem viera fora o próprio Duncan já me dando um soco. A briga em si durou apenas alguns minutos por que mãos pesadas vieram e nos separaram, eu estava com o anto da boca cortado e um filete de sangue manchando meu queixo, enquanto ele desfilava com uma marca roxa no olho esquerdo inteiro.

Conclusão é que no fim da tarde eu tive que passar na sala da diretora Scottsson, uma senhora mal humorada e magra como uma modelo mal sucedida do passado, por causa de suas rugas, mas todo mundo sempre fala que quem a visita nunca mais é o mesmo, claro que levei aquilo como se fosse apenas uma fama mal atribuída, porém tudo se mostraria verdade. Quando apontei no corredor do gabinete da responsável pela escola, havia um garoto de jeans largos, camisa negra e boné dos Giants, pele morena quase negra e olhos castanhos que não saíam de mim. Passei por ele me sentindo estranho, ele se quer disfarçava que me encarava, por que será?

A sala da diretora não era um lugar agradável, parecia mais uma sala de general na década de 40, cheia de mapas estranhos e fotos em preto e branco por cima da mesa, um telefone daqueles que tem que girar para falar com alguém além da mulher de blusa bege e saia bege com óculos quadrados e feição rígida que se mantinha em pé e me fitando.
- Senhora Scottson, eu não tive culpa, o Duncan veio falando mal da minha mãe e...- Já cheguei falando antes que ela me atacasse com acusações injustas, por que os outros garotos vieram bem antes que eu para se defender e provavelmente armaram de jogar a culpa em mim, então minha melhor chance era apelar para os sentimentos daquela velha mal encarada, porém meu plano foi por água abaixo com a tosse seca dela.

Quando ela voltou a me olhar seus olhos estavam amarelado e seu rosto mais enrugado que o comum, suas unhas estavam mais pontiagudas como se tivesse afiado numa daquelas pedras de amolar facas, será que era mais uma daquelas alucinações que eu tivera anos atrás? Se quer sentei na cadeira pelo temor que tomava conta do meu corpo, aquela senhora não era nada comum e quando falou com uma voz rouca e que penetrara meu corpo como uma faca eu confirmei que não estava ficando louco:
- Tyson, sua punição já foi definida e eu mesmo a aplicarei.

Com aquela oratória estranha ela saltou por cima da mesa em minha direção, não se como um corpo esquelético e seco como aquele teve forças de se lançar como uma bala de canhão contra mim, porém conseguiu me jogar de costas no chão com bastante força e aquelas unhas estavam me machucando.
- Você está me machucando, você está louca?
- Não estou louca criança, agora se cale e sinta sua morte vir bem devagar.

Meu corpo gelou e logo depois a adrenalina tomou conta de tudo, usei meus joelhos para afastas aquela coisa de mim e com um chute a joguei contra a  mesa de madeira já envelhecida. Saltei e fiquei de pé bem rápido, enquanto os entulhos do móvel arcaico se remexia o garoto que antes me encarara do lado de fora da sala entrou correndo segurando uma faca dourada nas mãos e com olhar bem determinado, será que apenas eu não estava pronto para festa? E por que o menino tinha pernas peludas como de um bode velho.
- Hey cara, o que você é? O que está acontecendo?
- Sem tempo para respostas...

Disse o menino apontando para frente enquanto uma figura medonha flutuava no ar. Só por mencionar que ela voava você já deve estar pensando que aquilo era bem estranho, então se eu falar que os braços dela viraram asas e que na cara dela agora havia um bico de galinha ou sei lá que ave era aquela só ia completar o momento aviário. A diretora águia planou para cima da gente, mas com um salto desumano meu “salvador” se atracou com aquele ser e acabou cravando sua arma no peito da senhora Scottsson, que se desfez em poeira dourada.
- Pode me explicar o que houve aqui e por que você tem pernas peludas assim?
- Não aqui, não é nada seguro.
- Eu não vou sair por ai com você.
- Eu não lhe ofereço perigo, mas posso afirmar que tem gente por ai que sim, que tal tomarmos um café e te explico tudo.

Provavelmente a escolha correta não era seguir o menino de pernas negras por ai, tudo bem que ele colocou de volta as calças largas, mas tudo aquilo ainda era bem estranho para mim, por mais que o garoto tivesse me salvado de uma morte para a mulher ave. Duas quadras dali paramos numa lanchonete de esquina e, acompanhados de dois cafés, começamos a conversar. Esse diálogo durou bastante tempo, o menino se apresentou como Jeremy e me contou sobre uma realidade bem diferente do normal, onde deuses gregos, heróis e monstros dividiam o mundo com os seres mortais comuns.

Tudo bem que as provas de que ele falava a verdade era a tentativa de assassinato sem precedente a pouco ocorrida e o menino bode que estava da minha frente, o qual já havia contado ser um sátiro. A parte mais difícil de aceitar foi que eu era um desses heróis, um filho de um deus grego com uma mortal que me daria habilidades únicas e também me colocaria em constante perigo graças aos inimigos que os seres divinos criaram. Apesar de achar aquilo um belo conto de fadas eu duvidava que ele falasse alguma mentira, ele sabia tanto sobre mim sem me conhecer, sabia sobre meus pesadelos ou meu TDAH e suas afirmações eram tão convictas que aceitei o acompanhar até o tal lugar de Long Island onde eu poderia comprovar tudo ou não.

Eu não tinha nada a perder e estava apavorado, vai que ele fala a verdade e existem outras mulheres aladas atrás de mim, entrei no ônibus com ele para ver ou não com meus próprios olhos se realmente existia um Acampamento para pessoas especiais e principalmente se eu faria parte deles, e no fim eu descobri que o Jeremy estava certo e virei um membro do Acampamento Meio Sangue.

Narre um encontro entre você e seu pai/mãe, pode ser direta ou indiretamente:

Apesar de ser meu primeiro dia no Acampamento Meio Sangue, já tinha até uma cama bem apertada no chalé de Hermes, onde os novatos são acolhidos até que seu verdadeiro pai o reclame. Por ter chegado após o jantar no lugar mítico, após conversar com o diretor de atividades, Quíron, só me restara dormir ainda pensativo com todas as verdades que o meio homem meio cavalo me contara naquela noite de mudanças.

Com bastante sono, não demorou muito que eu dormisse apesar da barulheira no quarto repleto de adolescentes brincando e se divertindo mesmo com o horário avançado e como não poderia ser diferente eu cai num sonho bem real. Dessa vez eu estava num cais sobre águas bem escuras, havia apenas um rapaz com calça jeans e casaco de couro negro na beira observando o horizonte, eu sabia que ele me esperava.

Quando cheguei perto percebi que seu rosto se assimilava ao meu, tirando a barba um pouco rala e os olhos mais escuros. Ele virou para mim e sorriu de modo acolhedor tirou uma das mãos do bolso do casaco e depositou sobre meus ombros de forma confortante e disse:
- Muito bem meu filho, agora está no seu lugar ideal.
- Quer dizer que você é meu pai? Por que eu nunca te vi e qual é seu nome?
- São muitas perguntas e não tenho muito tempo, por mais que seja uma comunicação indireta com seus sonhos, os deuses são expressamente proibidos de interagir com seus filhos mortais, por isso nunca pude me aproximar de você, espero que me desculpe.
- Tudo bem... – Disse ainda refletindo, afinal era a primeira vez que eu me encontrava com meu pai que eu me recordara e se o que Quíron falou era verdade, ele não tinha culpa de não poder me ver, afinal regras são regras e até seres todo poderoso e imortais as seguem.
- Bem, você perguntou quem sou, meu nome é Hermes e por coincidência você já reside no seu chalé, junto com seus irmãos e eu sou seu pai, apenas contatei você para lhe falar duas coisas rápidas.
- Que seriam?
- Primeiro que espero que faça de tudo para se tornar um semideus poderoso, já sabe dos perigos que existem além das barreiras do acampamento e gostaria que pudesse lhe dar com eles, a outra é bem mais amena.  Por último quero lhe desejar boa sorte e que os deuses estejam olhando por você, por que eu estarei...

Nesse momento a água pareceu clarear ao mesmo tempo que agora as cosias se acalmavam e faziam maior sentido na minha mente, o afago carinho do meu pai na minha cabeça permitia que eu lembrasse da voz dele quando eu ainda era um bebê de colo com minha mãe. Enquanto observava o mar agora mais brando e o céu avermelhado o deus grego se afastou devagar, pensei em o chamar e fazer milhares de perguntas, queria tantas coisas que nem sei se ele podia me dar, porém tinha certeza que a maioria das questões não poderiam ser respondidas, logo me contentei em ter ao menos uma vez ter visto meu pai.
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Mensagem por Éris Qua Set 24, 2014 12:08 pm

Aprovado. Seja bem vindo filhote de Hermes.
Seu teste foi razoável, porem preste mais atenção na hora de escrever e você não precisa detalhar tudo pois tudo em excesso não é legal. Se conseguir fazer com que tudo fique equilibrado, melhores serão seus textos. Boa sorte.


Última edição por Éris em Qua Set 24, 2014 5:18 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Cassie Hudsson Qua Set 24, 2014 4:46 pm


I DONT NEED ANOTHER PROBLEM


Nome: Cassandra Feldöre Black Hudsson
Idade: 16 anos
Local de Nascimento: Russia
Nome do(a) progenitor(a) mortal: Lisse e James Black (Adotivos)
Nome do(a) progenitor(a) divino(a): Poseidon
Descreva como você é, física e mentalmente:
Físico: Reluzentes olhos azuis transmitem friezas. Os cabelos são longos e escuros, embora naturalmente ondulados, encontram-se na maioria das vezes lisos. A pele extremamente clara, contorna seu corpo bem formado, com curvas elegantes. É baixa, com um corpo extremamente magro, repleto de uma má alimentação que sempre teimara em possuir. Os lábios finos, sempre dobrados em um sorriso maliciosos, atraem olhares a quem os observam.

Mental: O humor negro percorre suas veias de uma maneira esplendida. Cassandra possuí uma aura espontânea, cativando aqueles em que a rodeiam com um sorriso ao rosto, totalmente oposto daquilo em que passa-se em sua mente. Leal a seus objetivos, e constantemente a seus amigos, Cassandra possuí como o defeito seu espirito protetor, que funciona como um escudo a aqueles em que escolhe como seus aliados.
Conte sua história, narrando desde sua infância até sua chegada ao Acampamento:
16 de Setembro de 1997, 03h47m, em algum lugar da Russia.
Os olhos amenos da doce mulher prendiam-se a parede, podia sentir dentro de si o ser movimentar-se. Não aguentaria até o fim, tinha a total certeza. Desde que o bebê sobrevivesse, não importaria-se em arranca-lo por si própria, transbordando a própria vida.
Contrações a rasgaram ao meio, e dois homens apareceram ao quarto, ambos com luvas brancas contornando os dedos. Diziam alguma coisa, porém ela não os compreendia. Eram americanos, podia notar, jamais aprendera inglês quando jovem.
Sobrevivendo ou não, a doce criança era um presente. Não conseguiria cuidar de um recém nascido por sua conta, e o pai jamais avistou novamente desde o pequeno caso, na cabana daquela pousada, em beira a um esplendido mar. As lembranças esvaziaram-se a medida em que a pior dor chegara a seu útero, trazendo ao mundo um pequeno choro, de uma criaturinha tão frágil.
Ela levantou-se, em esperança de que pudesse sentir sua própria filha, porém os médicos a empurraram para trás. Lágrimas percorreram cada centímetro de sua face, enquanto gritos escaparam de seus lábios. Estavam levando sua criança, sua amada criança. Para longe de seus braços onde ela talvez permanecesse em maior segurança.
Nunca sentira-se tão arrependida.

16 de Setembro de 2014, por volta das 14h30m, Canadá.

Cassandra permanecia quieta, enquanto os pais dirigiam em direção a sua nova casa. Ao banco do lado estava Abby, com suas músicas ao ultimo volume. Eram irmãs, embora muito diferentes. Cassie jamais questionara a si mesma sobre os motivos de seus diferenciais, certa vez percebera que não queria realmente saber a resposta.
Lisse e James eram um casal parcialmente felizes, com uma condição financeira alta e uma vida de luxo de roupas importadas. Não era diferente para os três filhos, embora apenas o mais novo fosse filho legitimo de ambos, herdando a beleza dos olhos azuis de James e os cabelos louros de Lisse. Bennett estava fascinado com o novo Nintendo DS.
- Falta muito?--Perguntara a jovem, que em meio a viagem sentia-se totalmente entendiada. Em outras circunstâncias, estaria jogando voleibol na quadra de sua antiga escola ao centro de Califórnia, mas não, tinha de mudar-se para o Canadá, para o frio.
- Algumas horas—Respondera, James—Sei que queria estar a tempo para o campeonato de inverno, Cassie. É seu aniversário e realmente merecia isso, porém a oportunidade é único e isso vai mudar toda nossa vida, você verá.
Era mentira. Sua vida era muito boa. James era dono de uma enorme rede de hotéis ao longo do mundo, arrecadando dinheiro o suficiente para alimentar sete famílias e ainda mais duas com 16 filhos. Egoísta, bem, talvez, porém ela não tinha muito do que reclamar.
Lisse virou-se para trás, em seu rosto declarava-se uma enorme preocupação—Cassie, meu amor. É seu aniversário, eu realmente acho que esta na hora de você saber, de algo, do seu passado. James não queria lhe contar, porém, acho que é preciso.
Vislumbrara ao canto da janela os olhos de Abby encontrando-se com a mãe, tão parecidas. Lisse sorrira—Bem, Abby também. Na verdade, de vocês duas. É um pouco complicado e eu realmente queria que prestassem a total atenção. Pode parecer loucura e olha, em certas vezes eu realmente acho que é.
- Fale logo, mãe!—Dissera, Abby—Sabe, eu realmente preciso voltar para meu mundo. Ian Somerhalder esta sem camisa, dançando ao som de Fall Out Boy.
O longo suspiro desajeitado de James não passara despercebido, tanto ele quanto Cassie achavam tal informação desnecessário. Lisse apenas voltara a sorrir, da forma em que fazia quando encontrava-se em uma situação que a deixasse nervosa—Bem. Que você é adotada, Cassandra, isso eu nunca escondi, mas saiba que a tenho como uma filha legitima e a amo da mesma forma. E Abby, James não é seu pai, como também sabe, mas ele a ama igualmente. A questão é que seus pais, coincidentemente, eles...trabalham juntos. Possuem um cargo bem grande aonde convivem e bem...
E bem que a Cassie gostaria de saber o final.
Não soube exatamente o que acertara a vidraça a frente, porém em questão de segundos o corpo pairara ao ar. Sentira-se amassada contra o banco, a medida em que o corpo peixava-se a seus irmãos. Agarrou-se em Ben, de modo que tentasse o proteger da futura queda, que provavelmente os mataria. Certa vez visitara o Disney World, e despencara em um brinquedo que simulava um acidente em um hotel, pois bem, aquilo não era um brinquedo, e realmente estava despencando.
Algumas horas após...

Os olhos abriam-se. Cassie sentira o corpo doer, a medida em que tentava movimentar-se. Ainda estava presa ao cinto de segurança. Entrara em pânico, procurando em todos os cantos a sua família, porém apenas encontrara Abby, com seus olhos vidrados aos da irmã. Estavam ambas assustadas.
- Precisamos sair daqui—Dissera Abby—Eu não sei para onde levaram nossa família, mas eram bombeiros.
- Para-médicos—Corrigira, Cassie—E seria melhor caso esperássemos aqui. Eu não sei se fraturei algum osso.
Abby permaneceu quieta. Logo ela havia desprendido-se, movimentando-se para fora do carro. Sempre tão teimosa. Cassie tentara ser também, e decidira que ficaria por ali até que alguém aparecesse para lhe ajudar, mas é claro que logo estava gritando para que sua irmã voltasse e a tirasse dali.
- Agora você quer sair? —um sorriso vitorioso formara-se em sua face—Venha, talvez consigamos achar algum posto daqui até a cidade.
Logo estavam ambas a caminho.
Cassandra permanecera em silêncio. Estava preocupada com Ben, James e Lisse. Aquele era, de fato, seu pior aniversário da história.
O que acontecera depois fora muito frágil, e quase não tivera tempo de perceber as duas criaturas que correram em suas direções. Era seu fim, pensara. Porém Abby estava ali, e a irmã sempre lhe fora como um escudo de proteção. Não deixou por muito tempo e ambas estavam em meio a um combate, jogando-se sobre criaturas que mal compreendiam a existência.
Talvez, se não fosse por Thomas, ainda estaria em tal situação. Muito mais tarde descobrira que era um filho de Apolo, cujo trouxera uma espada até a garganta das duas criaturas, denominadas ciclopes. Cassie permanecera um tanto assustada com o que presenciara, porém, acabou por confiar ao garoto.

Dois dias após
Cassie fora junto a Thomas e sua irmã para o Acampamento. Até chegar lá, pegaram um avião ao sul do Canadá, usando o dinheiro que encontrava-se ao carro de seus pais. Certamente, Lisse estava falar dos deuses quando tentara contar para ambas as filhas sobre seu passado.
Recebera a noticia que estavam todos bem, inclusive o pequeno Ben, e que logo após as férias, iriam todos viajar para o Caribe de modo que pudessem esquecer. Ainda assim, como chegara nas mãos de Lisse quando criança era um mistério que Cassie tentava desvendar todos os dias.



Narre um encontro entre você e seu pai/mãe, pode ser direta ou indiretamente:
Cassandra permanecera em silêncio, com seus olhos envoltos a uma folha amarelada. Lia um romance antigo, encontrado ao fundo do chalé de Hermes, pensara que talvez isso não fosse de total importância para o verdadeiro dono, já que o livro estava em péssimas condições.
Do mesmo modo, a história era interessante, pois contava da ira de um pai furioso que não deixara que sua filha namorasse o rapaz, ao fim, a filha provavelmente ficaria com o rapaz, como em todos os romances clichês em que lera em sua vida.
Algo batera de leve na janela ao seu lado, de primeira, Cassie não importou-se em olhar, pois estava ocupada com as minusculas letras. Porém o barulho tornou-se a repetir, dessa vez com bravura. Não era o vento, pois a suavidade não encontrava-se ali. Assim sendo, virou-se a janela, um tanto curiosa e nada encontrara ali.
Chegara mais perto e vislumbrara uma pequena concha, retalhada em um rosa clarinho. Abriu-a, torcendo para que nenhum animal estivesse morto sobre ali, porém tudo o que encontrara fora um pequeno bilhete, fosco e delicado. Suas palavras preencheram o coração da semideusa com fervor, que logo preencheram-se de lágrimas.
Nele dizia: Ventos não batem a sua janela, porém pais sim.
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Mensagem por Éris Qua Set 24, 2014 5:09 pm

Aprovada. Bem vinda filha de Poseidon.
P.s. : Depois conte-me como foi parar com a Lisse.


Última edição por Éris em Qua Set 24, 2014 8:28 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Abby O. Black Qua Set 24, 2014 7:51 pm

Nome: Abby Black
Idade: 17 anos
Local de Nascimento: Califórnia
Nome do(angel) progenitor(angel) mortal: Lisse Black
Nome do(angel) progenitor(angel) divino(angel): Hermes
Descreva como você é, física e mentalmente:
Fisico: Os olhos ambares combina perfeitamente com os longos cabelos lisos, coloridos por um alaranjado vivo. Não é alta e nem baixa, tendo seu peso adequado para o corpo, com curvas bem feitas. A pele torna-se clara aos dias longos de inverno, e bronzeada aos de verão. Os lábios carnudos transmitem um sorriso malicioso, e a postura vislumbra a ironia de cada ato em que completa. Abby é extremamente bonita, como toda californiana.

Mental: Abby é uma mistura de aventura e malicia. Impulsiva e cabeça dura, não existe quem a dome com tanta facilidade. Seus atos agressivos e ideias revoluciarias a tornam uma pessoa carismática. Sempre muito sarcástica, cada palavra contem um tom de irônia perceptivel. Um tanto rabugente, seu temperamente é alto, e irrita-se facilmente com coisas bobas, embora a maior parte do tempo tente permanecer calma, de forma que confusões não acontecem. Mas em questão da Abby, as confusões sempre a procuram.
Conte sua história, narrando desde sua infância até sua chegada ao Acampamento:
Abby crescera sobre os mimos dos pais. Não recordava-se do tanto de cidades em que chegara a morar, porém sabia que era mais do que poderia vir a contar. Seus pais eram uma linha exclusiva de luxuaria. James Black era dono de uma rede de hotéis cinco entrelas, que predominava boa parte da Europa, passando pela Alemanhã e Françã, chegando finalmente a Californária, onde nascera. Sua mãe, Lisse, era uma estilista famosa, cujo criava obras espetaculares para eventos como o tapete vermelho.
Embora tudo fosse demais em sua vida, Abby crescera na companhia de sua irmã adotiva, Cassie. Confessava que era simplesmente uma garota que arranjava problemas, desde cedo demonstrara seu corportamente rebelde, enquanto sua irmã era vista como, bem, a comportada. Oras, estava apenas vivendo um pouco daquela sua vida.
Ao longe de seu histório escolar ruim, com mais de 7 escolas em um carimbo de expulsão, sempre se vira em pleno movimento. A família viaja constantemente, iam de cá para lá, isto em um recorde de uma semana (Abby costumava a fazer pranchetas com o tempo em que permaneciam em um lugar, assim como costumava a pendurar-se em alguma coisa pelo menos uma vez ao dia, quando criança, é claro).
Fora em uma viagem ao Canadá, onde, nem ela e nem os irmãos queriam partir, onde sua vida demonstrara-se cair. Abby permanecera em silêncio durante a maior parte da viagem, com seus fones aos máximo e imaginação ao limite, enquanto recordava-se de um episódio de The Vampire Diares, e a imagem de Ian Somerhalder balançando a sua frente, perdera-se em um transe, até sua mãe começar com um papo meio estranho.
Aflita, tornou a desligar o celular e prestar atenção em Lisse. Tanto ela quanto Cassie pareciam de fato assustadas. Não era uma surpresa quando a mãe dissera que ambas vinham de parentescos diferentes. Embora nunca chegassem a comentar, a irmã era adotada e James não era o pai veridico de Abby. Até então isso não fora um problema, pois a situação em que encontrava-se era de fato agradável, e estava feliz com a vida em que levava.
Não chegara a compreender o final, quando o acidente ocorreu.
A sensação do corpo pairando ao chão, o choque em que seus membros tiveram junto a quedra. Sentia-se enjoada, e logo os olhos vieram a fechar. Acordara poucos minutos após, com os dedos de Bennett, seu irmão, grudados em sua camisa, e os olhinhos azuis aflitos. Um homem usando um jaleco (que mais tarde Abby dissera ser um bombeiro), arrastara o corpo de sua mãe para fora, tentou encher com mais presição, de modo que descobrisse se a mesma estava bem. E logo fora a vez de James, e por fim a de Ben.
- Voltaremos para buscar você e a garota—Dissera o homem—A ambulancia esta lotada, e há outro acidente logo a frente. Mas não se preocupe, aguente firme.
Ótimo. O que mais precisava em meio a um acidente era estar pendurada sobre um cinto, esperando para o cara-bombeiro voltasse. Para sua felicidade, logo Cassie pareceu acordar. Para sua infelicidade, ela queria permanecer sobre o carro, onde julgava ser um tanto mais seguro.
Abby possuia a sensação de que ali não estaria de fato segura, portanto desprendera-se das fivelas que a carregava, e desdobrou-se entre os bancos, encotrando a saída para o lado de fora. Voltara um segundo após, para tirar a irmã que muito estava zangada com sua decisão.
Juntas percorreram em direção ao centro da cidade, em busca de algum lugar que as acolhesse. Fora quando os ciclopes ultrapassaram seu caminho, com seus olhos esbugalhados e bocas retorcidades. Abby arrastara sua mão em direção a uma placa ao chão, e a puxara para fora, tentando acerta o monstro sobre a cabeça. Isto, de fato, não fora o suficiente para matar ele, nem mesmo para matar um humano aquilo serveria.
O garoto chegara a tempo, com seu corpo agil, e jogara-se contra o monstro. Em questão de segundos uma poera dourada estendera-se por cima de todos, e o garoto as puxara rua a fora. Seu nome era Thomas, filho de Apolo, o deus propriamente dito. O que surpreendera a jovem.
Voltaram ao carro apenas para buscar dinheiro e por fim seguiram em direção a uma estação, e de lá compraram três passagam a Nova York. Era estranho, três adolescentes imundos, sendo duas ensanguentadas logo após um acidente, viajando em direção a Nova York com um punhado de dinheiro estranho. Claro, até por que isto é visto tanto por entre esses dias.
Em poucos dias conhecera o tal acampamento, onde até então estava morando. A irmã fora a outro chalé. Receram a noticia dos pais, e ambas pareciam contententes com a situação em que encontravam-se. Afinal, família é algo em que não se escolhe, mas mesmo assim, é a melhor coisa em que se é obrigado a ter.
Narre um encontro entre você e seu pai/mãe, pode ser direta ou indiretamente:
Abby perambulava a procura de aventura. Os olhos apressados e o passo apertado, o corpo não suportava permanecer imóvel. A procura de algo que tornasse seu dia mais emocionante. O chalé reluzia a noite, enquanto a maioria dos semideuses deitava-se, a maioria filhos de deuses que não os conceberam um reconhecimento.
Algo a trouxe para o lado de fora do enorme chalé, e logo estava sobre a brisa da noite. Sentira ao canto de sua nuca um pequeno frio, que a trouxe um arrepio repentino. Abby virou-se de lado a tempo de vislumbrar uma silhueta, que a observava de longe. Parecia realmente timida:
- Quem...
- Não me reconheces—Dissera o homem, emergindo da escuridão—Eu já deveria ter imaginado. Mas bem, dona Abby. Eu sou Hermes.
Ela o olhou, um tanto confusa. Fora quando uma crise de rindo viera junto a sua garganta—Ta brincando, né¿ Eu te imaginava tão mais...
- Jovem, bonito, sagaz? — Hermes sorriu, embora não fosse aquilo em que Abby imaginava—Bem, quando se tem uma penca de filhos como este, creio eu que não possamos estar sempre muito bonitos. Mas vejo que herdada a beleza única de Lisse.
- Ó sim—Sorrira—Bem, claro. Ela é muito bonita, porém meu cabelo não saira loiro, e então acabei por puxar seus olhos. Não que eu não goste de ser ruiva mas...
O deus rira, colocando na mão de Abby um pequeno amuleto—Eu não tenho muito tempo. Sabe, nós deuses somos muito ocupados, mesmo que não pareça. Mas eu a amo, Abby. E sempre estarei em seus pensamentos caso um dia esteja sentindo minha falta.
Ela pensara em dizer alguma coisa, talvez esclarecer seus sentimentos, porém o deus desaparecera em segundos, deixando-a sobre o calor da noite. Abby olhara ao amuleto, tão pequeno e delicado, um presente de pouco valor, com tanto significado.
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Mensagem por Gabriel L. Wong Qua Set 24, 2014 8:33 pm

Nome: Gabriel Linhares Wong
Idade: 16
Local de Nascimento: Nova Iorque
Nome do(a) progenitor(a) mortal: Anne Linhares
Nome do(a) progenitor(a) divino(a): Ares
Descreva como você é, física e mentalmente:
Fisicamente: Corpo não muito forte, nem muito magro, definido isso dá a ele capacidade de mover mais livremente, olhos azuis claros, cabelos negros, pelo clara, alto.    

Psicologicamente: Bem reservado, mais ou menos sociável, não espera muito das pessoas, sincero, não gosta muito de expor sua opinião, gosta de fazer amizades com amigos que realmente valam a pena. (Meio estranho para um filho de Ares certo?)

Historia
:
A Vida de Gabriel sempre foi muito agitada, desde quando era um bebê a sua mão Anne Linhares teve que sair de casa por causa dos pais dela que não aceitavam que ela criasse um filho sozinho. Mesmo com todas as dificuldades criou o filho com muito amor e com ajuda de amigos mais próximos. Formou-se em pedagogia e com isso mantinha as despesas.
Durante a infância não aconteceu nada que fosse arriscado para Gabriel que as poucos se tornou uma criança saudável e feliz ao lado da mãe. Mais tudo mudou quando ele começou a frequentar a escola, a mesma que sua mãe dava aula. Tinha um dom para se meter em brigas o que sempre lhe resultou em suspensões e consequentemente a expulsão da escola. Gabriel nem ligava, para ele, algo na sua vida ia acontecer, ele sentia isso. Sua mãe sempre tentava fazer com que o mesmo mudasse e não revidasse as provocações dos outros alunos. Que o chamavam de estranho, etc... Por gostar de coisas “diferentes” e aparecer do nada atrás dos outros. O tempo passou e Gabriel já com quinze anos se tornou como os professores diziam um futuro delinquente, ele ria dessas piadas mais nem dava ouvidos. Desde os dez anos Anne pôs o filho para praticar Kung Fu assim ele controlaria mais a raiva e pararia de brigar nas escolas, pois já estava difícil encontrar alguma que o aceitasse. Dois anos depois aos doze, Gabriel já estava participando de campeonatos e tinha tudo para ser um grande medalhista para os Estados Unidos. Era campeonato estadual de juniores, e Gabe estava na final contra um garoto que mais parecia um ogro de tão grande. No decorrer da luta aquilo não parecia mais Kung Fu e sim vale tudo (quando digo vale tudo é até a morte) o garoto pegava cadeiras e as lançavas em Gabriel que conseguia desviar de maneiras incríveis! Saltava, agachava, rolava etc..., os juízes tentavam por um fim na luta enquanto os espectadores corriam em direção as saídas do ginásio,  Gabe sentia o sangue quente nas veias e partia na direção do oponente com cadeiras, mais não obtinha muito sucesso nos ataques. Quando o ginásio estava totalmente bagunçado com cadeiras para todo lado, embalagens de comida e papeis para todo lado o adversário percebeu que não teria como alcançar o objetivo que era matar Gabe, resolve sair já que tinha muita gente presenciando o ataque dentro do ginásio.


A vida de Gabe partir do ataque na final do campeonato estadual de Kung Fu só fez piorar, coisas estranhas aconteciam com e com o passar do tempo com muita frequência. Aos quinze anos estava em outra escola, a quarta. Tinha poucos amigos, e depois de muitos acontecimentos estranhos ele só tinha um amigo, á maioria digamos inimigos, pois não gostava do modo como o mesmo agia, ou então se afastou depois da onda de caos que o circulava, sempre foi ruim em conhecer  pessoas e acabou com um único amigo, um garoto chamado Todd era amigo dele porque odiava que se aproveitassem dele, Todd tinha problemas nas pernas e utilizava muletas para se locomover o que fazia com o que ele virasse alvo fácil para os outros que sempre o batiam. Um dia o garoto que já era bastante amigo de Gabe faz uma descoberta para ele:
- Gabe, sei que pode parecer loucura mais... Você é um semideus, tipo... há você sabe do que estou falando. Os deuses gregos e tal.
Gabriel olhando para ele estreitou os olhos e começou a rir falando:

- Cara... Você fumou?  - Ele não acreditava nisso, quer dizer, tinha que ser uma piada, ele sempre gostava das aulas de mitologia, mais um semideus? Por favor, porem ele também não disse nada depois de ver a cara de preocupação do amigo, se isso era uma brincadeira estava muito bem feita pois a expressão de seu amigo era muito real.

- É sério Gabe, sua mãe nunca comentou nada contigo? - Que pergunta sem sentido, claro que ele nunca iria comentar, estava tentando te proteger esse tempo todo.



Eles continuaram conversando sobre o assunto e depois da aula os dois se dirigiram a casa de Gabe onde Todd tirou a calça e os tênis mostrando as pernas de bode e os cascos. Gabe não acreditou na hora, não podia ser verdade, quer dizer, sempre soube que sua vida não era normal mais isso?!   Todd explicou dos riscos que tanto Gabe quanto sua mãe estava passando com a simples presença do filho e que o verdadeiro lugar dele era no acampamento meio sangue. Gabe não queria ir pra lá, mais depois de ouvir como era o lugar, pensou em como poderia ser divertido. Depois de conversarem foi decidido que Gabe iria para o acampamento. Depois de se despedir de seu pai, Gabe prometeu que voltaria a visita-lo, sempre que possível.  Os dois garotos pegaram um ônibus até uma estrada de terra com fazendas ao longe e um morro com enormes pinheiros, o motorista estranhou eles descerem ali no meio do nada, mais não fez perguntas, enquanto eles seguiam Gabe se perguntou novamente se aquele não era a pegadinha mais bem bolada de todos os tempos, mais depois de ver o acampamento viu que era tudo verdade, despois de um grande pinheiro Gabe avista o acampamento com chalés e uma casa grande, jovens por toda parte, sátiros e outros seres que ele ainda não conhecia. Esse momento marca  um novo começo para Gabriel.

Narre um encontro entre você e seu pai/mãe, pode ser direta ou indiretamente:

Terceira noite, tão chata quanto a primeira e a segunda. chalé barulhento, não muito a noite, mas ainda sim era chato, me pergunto se não havia sido reclamado errado, pois acho que eu era o único filho de Ares que evita brigas desnecessárias e se mantem calmo a maior parte do tempo, ainda bem que estava de noite, era a hora mais calma, uma das que eu podia apenas deitar relaxar e pensar... pensar.... isso me deixava meio desanimado, olhando para o teto do chalé e pensando o que vinha evitado de entrar na minha mente durante os 2 primeiro.... eu ficaria ali pra sempre? sem sair? viveria apenas para ficar treinando durante o dia? Na mesma hora de reflexão uma bola de papel me acertou, que droga tava quase dormindo, me levantei rapidamente e apanhei a bolinha de papel do chão e olhei para o resto do chalé pronto pra entrar em uma discussão.
- Que merda, não posso sequer pens.. - nesse momento parei de falar, senti um chamado, não necessariamente um chamado, é como se eu tivesse que estar na floresta naquela hora, rapidamente me pus de pé, coloquei meu All Star e um sobretudo negro sobre a camisa laranja, assim que abri a porta ouvi protestos dos meus irmão mais não me importei, sai mesmo assim, estava disposto a me agarrar a qualquer coisa que me tirasse da monotonia daquela vida.

Assim que sai senti o vento frio da noite... gostava daquilo... uma sensação ótima, depois de andar um pouco em direção a floresta me esquivando e escondendo de qualquer olhar, a medida que me aproximava da floresta sentia um poder cada vez maior vindo de lá, a cada vez mais minha curiosidade aumentava, assim que cheguei obviamente de onde vinha "o chamado" vi uma mulher, magra de bela postura estava de costas, com aquelas antigas túnicas gregas, cabelos loiros ondulados e olhos cinzentos, por um instante pensei se aquilo não se transformaria em um monstro e me devoraria, mais não.... a aura que ela liberava era linda demais... era pura, quase perfeita, notei que era uma deusa, ela fez cara feia para mim assim que cheguei uma cara de desprezo seguida da frase:

- Semi-deuses sempre se atrasando e enchendo o saco - falou me fuzilando com o olhar, - enfim agora que está aqu..

- Espera, espera... você não é Ares certo? - falei surpreso, pensei que se algum deus quisesse saber de mim seria ele.

- Que pergunta idiota! claro que não sou Ares! - falou quase gritando e depois riu de mim - não vou perder muito tempo com você então vou direto ao assunto, Ares está orgulhoso demais pra falar com você, mais não, não sou mensageira dele, você também busca conhecimento certo? o recurso mais valioso de todos?

Ela estava certo, eu sempre me preocupava em ganhar, sabendo as fraquezas do adversário, sendo elas físicas ou emocionais, ganhava lutando ou falando... mais eu ganhava... pra mim o fim é o que importa.

- ... Sim, já sei qual será sua resposta... enfim... só vim falar que Ares tem planos para você.... só está orgulhoso o suficiente para não vir até aqui... eu também me interessei por você... você não é um bruto como os outros.... quem sabe você possa me ser útil - ela estreitou os olhos e não deixei de encarar por um momento sequer - bem... adeus semi-deus! - dito isso ela sumiu.

E me deixou lá... sorrindo para o vazio, pelo menos aquilo me animou... sim... agora a verdadeira brincadeira começa.
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Mensagem por Éris Qua Set 24, 2014 9:38 pm

Abby Black - Aprovada. Bem vinda filha de Hermes. Parabéns.
Gabriel L. Wong - REPROVADO.Consegui observar diversos erros gramaticais, descuidos e falhas na própria história. Uma grande falta de detalhes necessários, falta de atenção na própria construção da história. A última parte também não correspondeu ao desejado.
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Mensagem por james V. Nobleland Sex Set 26, 2014 4:55 pm

Nome: James Von Nobleland
Idade: 16 anos
Local de Nascimento: Orlando - Florida
Nome do(a) progenitor(a) mortal: Marrie Von Nobleland
Nome do(a) progenitor(a) divino(a): Zeus
Descreva como você é, física e mentalmente:
-Fisicamente:

Cabelos escuros da cor castanho, olhos azuis e pouco mais alongados do que a media. Tem altura em torno de 1, 75 cm e pesando aproximadamente 68 kg estando um pouco abaixo do peso ideal, seu porte físico não é um de atleta e nem regular colocando-se entre os dois em um meio termo, não tem muita gordura localizada pelo corpo o peso se distribui bem entre os membros. Costuma usar roupas bem soltas e não é o tipo de pessoa que pensa muito para se vestir ou para ir algum lugar, prefere roupas praticas do que combinações da moda. Seu rosto de pele clara contrasta com o lábio avermelhado e os cílios tendo um rosto mais afinado.

-Mentalmente:

James é uma pessoa que realmente faz o que pensa, não costuma esperar por outros para fazer alguma coisa, considera-se bem corajoso por isso além de não ter muitos medos, apenas um em especial: aranhas. Socialmente é uma pessoa que gosta de conversar mas não fica horas e horas conversando com alguém, conversa o tanto que a conversa produz e quando morre não se esforça para voltar o assunto a não ser claro que se determine a isso. Falando em determinação  James se destaca, quando coloca um objetivo na cabeça não fica tranquilo até completar o que planeja, sua teimosia também colabora muito nessa determinação e acaba as vezes ignorando o que outras pessoas dizem. É confiante em vários aspectos mas como toda pessoa ao se analisar aspectos como enfrentar seu pior medo e depender da sorte coloca um passo atrás mas nada que com uma mão amiga não possa passar por cima.

Ah amigos ! James costuma ter sim amigos mas não em grande quantidade, tem sempre um ou outro ao qual pode contar e apenas isso já que por sua infância e adolescência sempre foram cheios de inimigos. Oh sim, eles, os inimigos. Em relação a seus adversários o semideus não é o tipo de pessoa que você gostaria de ter como, não demonstra piedade e tão pouco pensa duas vezes na hora de executar o oponente, não importando o quanto tenha que andar mas felizmente é alguém que julga a pessoa antes de procurar não ir com a cara dela.

Conte sua história, narrando desde sua infância até sua chegada ao Acampamento:
Toc Toc ! Uma batida em meio a tempestade

O céu não parecia estar dos melhores, estava totalmente fechado no preto mais escuro que as pessoas da região de Orlando já viram e por isso praticamente todos os estabelecimentos já estavam fechados, pessoas procuravam abrigo em urgência pois sabiam o que viria a seguir: Duas alternativas; a primeira um tornado; a segunda uma tempestade de dar medo até no mais corajoso..parecia até mesmo que o céu estava em fúria.

O relógio marcava 19:00 horas mas não que alguém estava se importando com as horas e sim com o problema maior acima de suas cabeças, no orfanato da cidade alguns idosos e senhoras se abrigavam com as crianças abandonadas e o barulho dos pingos de chuva também já podia ser ouvidos. Toc Toc..o som era abafado pela chuva  e pelo vento forte..TOC TOC TOC..ao ouvir a porta uma senhora de cabelos loiros e aspecto de 40 anos com uma feição de medo somado  a cansaço ouvia o bater de porta e se apressava(andando um pouco agachada com medo do vento invadir) e abria a porta vendo uma mulher de cabelo castanho e cachos na ponta..parecia estar bem apressada já que sua respiração estava irregular e suas pernas tremiam, estava coberta por um manto e carregava em seus braços um volume maior coberto por um cobertor.

- Por..por favor, salvem o meu filho..por favor. Ela estendia o volume e o cobertor caia um pouco, uma criança, pequena e indefesa criança ainda no colo. – Por favor ! A senhora funcionaria do orfanato acordava de seu meio transe que tivera pensando porque diabos aquela mulher estava ali e quando despertava pegava a criança no colo, estava extremamente confusa mas não conseguia formular direito perguntas. – Obrigado, o meu filho..cuidem bem dele..quando ele crescer entregue isso a ele. A mulher entregava um pequeno papel amassado ao qual era pego e em seguida um tênue sorriso surgia no rosto da mãe, ela se virava e já estava prestes a fechar a porta. – ESPERE ! A senhora segurava a porta e olhava para a mulher ainda de costas. – Mas mas..isso..ao menos qual é o seu nome moça ?E porque essa pressa ? Ao menos não quer se abrigar da tempestade aqui ?!

A mãe agitava a cabeça negativamente e virava a outra com o mesmo sorriso. – Marrie Von Nobleland..e mais uma vez obrigado. Nesse momento ela forçava a porta e fechava-a com pressa. Os fatos que decorreram a seguir foram apenas em flashs, a porta fechando, um forte barulho de vento enquanto tudo no lugar tremia, e em seguida a porta abrindo mas dessa vez a mulher não estava mais lá ou sequer rastro dela. A única coisa que restara do “fantasma” era seu filho agora na mão da funcionara que sequer acreditava no que havia ocorrido.

Parabéns pelos 16 anos ! Te desejo muitas aventuras e um bom seguro de vida.

Bruuuuuuuuu! O sinal do intervalo batia marcando o fim da terceira aula e o começo do período mais esperado pelos alunos : o intervalo. O único momento em que podiam andar por ai sem fingir que estavam interessados nas aulas, com o cabelo tocado pela pomada modeladora e as roupas largas James andava pelo corredor..hoje era um dia especial ou pelo menos deveria ser..seu decimo sexto aniversario se completava mas para ele não passava de apenas uma data como sempre fora.

Passava pelo corredor a passos apressados desviando de quem podia e pedindo licença quando não conseguia, andava andava e andava até que via a frente quem menos queria ver no dia de hoje. Gabes, um garoto obeso com duas grandes pizzas nos sovacos e uma cara de rapper que um dia queria fazer sucesso, se retirassem um rio de gordura dele e deixassem-no um pouco mais alto poderia até falar que era o irmão gêmeo do 50 cents ou alguém assim.

Ok, só passar reto. Pensava consigo mesmo e logo continuava seu caminho até que não passava muito tempo e seu caminho era bloqueado pela gordura de Gabes, o aniversariante dava um passo para a direita mas nada, para a esquerda e a mesma coisa..Gabe e sua gangue de 3 rapazes não iam deixar ele passar. – O que você quer cara ? Perguntava James olhando direto nos olhos do outro, a cara do importuno por mais perturbador que fosse lembrava algo demoníaco ou um javali enfurecido.  – Ouvi que hoje é seu aniversario senhor Nobreza, e como sou uma pessoa bem caridosa vim te oferecer seu bolo. Nesse momento Dois rapazes da gangue puxavam de suas mochilas dois objetos: uma caixa de ovos e um saco de farinha, era obvio quem seria o bolo.

O semideus já dava um passo para trás e quando o primeiro ovo era arremessado por impulso conseguia desviar e quando o outro vinha correndo com a farinha conseguia apenas passar a perna nele fazendo-o cair encima da farinha. – Porque você tem reflexos tão bons seu bostinha ?! Gritava Gabes olhando a “presa”. Pensava em correr mas era tarde demais, o terceiro capanga segurava o aniversariante prendendo seus braços debatia para tentar se soltar mas não tinha jeito.

Havia passado já meio tempo do intervalo, por ser horário de almoço dava-se 40 minutos para tal e no pátio do terceiro andar encontrava-se o bolo pronto..o semideus com sua barriga contra o parapeito e olhando a vista de cima, olhando principalmente o céu, puxava de sua mala um cupcake o qual colocava uma velinha em cima e acendia a mesma olhando para o pequeno bolinho e soltando um curto mas caloroso sorriso. – Feliz aniversario campeão. Assoprava a velinha e fechava os olhos pensando no pedido que iria fazer..sabia que nunca era realizado mas gostava da ideia, quando ia pensar logo ouvia uma voz. – Nossa, que cheiro de ovo ! Não era a voz de Gabe mas sim a voz de alguém que gostaria de ouvir, seu velho amigo Daniel..um garoto de cabelo grisalho da mesma cor castanho, era um pouco mais baixo que James mas tinha a pele mais morena.

- É..achei de onde vinha o cheiro, mas eai como está o seu aniversario ? O rapaz devolvera a Daniel um olhar de “olha como está legal, estou cheirando a ovo e estou comemorando com um bolinho”. James levava a mão ao bolso da blusa puxando de lá um papel amassado da cor marrom e abria-o, era um bilhete de sua falecida mãe..um bilhete dizendo que ela o amava e que um dia entenderia tudo. – De novo nesse bilhete cara ? Escute, não pode ficar preso no passado para sempre, procure alguma coisa para fazer..que tal uma namorada em ? A resposta era devolvida com mais um olhar de “fica quieto”. – Tá, ok, corta a ideia da namorada mas é serio..eu te conheço a oito anos já,desde que o orfanato foi fechado lembra ? Sei que você não é o tipo de pessoa que fica se prendendo a coisas. Não deveria fazer exceção a essa memoria.

O sinal tocava e era o fim do intervalo. – Olha James, tenho que ir, quando a aula terminar eu te busco e ai vamos curtir decentemente fechou ?  E..posso ficar com o bolinho ? O rapaz dava uma pequena risada e  concordava com a cabeça dando a comida enquanto via o amigo correr, tinha gratidão pelo amigo já que ele era o único que o apoiava desde que  o orfanato fora fechado e fora transferido para esse internato no qual conheceu Daniel. Era hora de ir também, pegava sua mochila e começava a andar pelo corredor quando já estava perto da sala mas sentia uma mão em seu ombro, de instinto tirava a mão invasora do ombro e virava-se..que surpresa, mais uma vista de Gabe.

- O que você quer dessa vez ? – Ora..não quero nada em especial James, apenas vim te mostrar isso. Ele mostrava um bolinho amassado..aquele bolinho..era o qual Daniel tinha acabado de pegar, seria possível que ? – Gabes.. Os dentes rangiam de raiva e logo o garoto desferia um soco contra o gordo que apenas defendia, isso era estranho mas Nobleland não estava com cabeça para pensar nisso, não agora. – Se eu fosse você vinha comportado agora conosco ou seu amigo vai estar em mais apuros ainda. – Ótimo, bem que eu tava afim de te dar umas porradas Gabes. O outro ria em resposta mas logo seguiam pelo corredor da direita..James..Gabes..e seus capangas.

Acabavam por ir na quadra de educação física a qual a porta era aberta pelos capangas e no centro da quadra estava Daniel caído no chão sangrando e surrado. – DANIEL ! Gritava James logo indo correndo em encontro do amigo e ao que chegava no mesmo tentava acudi-lo, o moreno abria os olhos mas ao ver a figura do amigo seus olhos arregalavam. – Já..James o que você tá fazendo aqui ? Ele se virava lentamente mas a dor não deixava-o virar completamente, ia procurar ajuda quando. – Que coisa mais linda, ajudando o otário ? Os olhos de James fuzilavam Gabes que apenas dava risadas e as portas da quadra eram trancadas. – Ora Ora Ora..James Von Nobleland, está finalmente no seu decimo sexto aniversario..que coisa mais triste..foi legal te atormentar nesses anos. Ele andava enquanto falava circundando o semideus. – É uma pena, que vou ter que te matar hoje, mas pelo menos vou te dar uma presente, vai poder se encontrar com sua amada mãe.

Como ele sabe de tudo isso ?E matar, do que diabos ele estava falando ? Perguntas atravessavam a cabeça do garoto nesse momento mas a única coisa que fazia-o afastar esses pensamentos era Daniel que segurava com força em sua blusa. – James..fuja..fuja ! Antes que pudesse responder algo totalmente novo e bizarro acontecia em sua vida, seu arqui-inimigo agora sorria e sua pele tomava um tom totalmente cinza e começava a se tornar mais grossa até que se tornava igual ao de pedra . – WOW, WOW, WOW. James recuava alguns passos assustado com tudo isso e acabava sem perceber por deixar Daniel ali mas o mais bizarro acontecia..duas assas surgiam nas costas de Gabes e não só ele..seus capangas também assumiam as mesmas formas, ele olhava para ambos e não conseguia explicar mas sabia: eram gárgulas.

De imediato o garoto olhava para trás e corria em direção da saída de emergia que ia para o estacionamento e na porta com pressa começava a tentar abri-la até que finalmente conseguia. – Daniel, vamos ! Gritava até que se lembrava..Daniel estava ferido, e além disso, estava lá atrás. Quando olhava para trás via o novo Gabes ou melhor dizendo senhor pedra, olhando para Daniel caído no chão. – Fuja James, fuja sem mim ! O homem de pedra  ou o que quer que fosse dava uma risada em um tom totalmente grosso quase como se fosse o fim de um eco. – Que nobre, mas eu vou matar os dois..começando por você protetor ! Ele erguia o braço ameaçando socar a cabeça do mesmo e bastava um soco dele para que a cabeça de seu melhor e único amigo fosse esmagada.

Sem pensar duas vezes o aniversariante corria em disparada indo em direção do monstro e quando o mesmo socava abaixava-se colocando suas duas mãos a frente e não sabia explicar mas havia conseguido..tinha parado o soco dele. – O-o que ? Sua expressão virava duvida mas era tempo suficiente, o monstro resmungava algo em uma língua que James reconhecia como grego e conseguia entender mas antes que respondesse sentia um forte chute em seu estomago, um chute de pedra e pelo impacto acabava por ser arremessado junto de Daniel para a porta de emergia estourando-a e caindo no estacionamento, sua barriga doía muito..intensamente mas surpreendia o fato de não estar morto agora o seu amigo quem sabe como estaria.

Gabes se aproximava voando e por fim olhava para o semideus, até o mesmo sabia que agora seria seu fim, fechava os olhos e imaginava que fosse rápido, ouvia apenas o barulho da pedra raspando e –VRUUUM . Um barulho de motor fazia-o abrir os olhos e podia apenas ver um camaro vermelho acertando em cheio o gárgula(sim, no ar, eles tinham pulado a rampa com tanta velocidade a ponto de estarem no ar)  e arremessando-o para longe, o carro então ia ao chão mas dava uma forte derrapada e voltava em minha direção parando ao meu lado. – Ei garoto, vamos logo ! Um rapaz forte que devia ter seus 18 anos estava dirigindo o carro, normalmente não seria seguro ir assim mas ou o rapaz ia ou morria então a opção do carro parecia ser uma boa.

Com dificuldade arrastava-se para dentro do carro puxando junto seu amigo e nem fechava a porta, o carro saia em arrancada rumo ao estacionamento quebrando a cancela e saia acelerado pela rua. – Mas..mas que droga ta acontecendo ? Perguntava James que apenas olhava para trás e via o gárgula no céu percorrendo o carro. – Agora não dá pra explicar, depois eu digo melhor, mas agora faz um favor tira os sapatos do seu amigo. Estranhava mas resolvia fazer e quando tirava os sapatos do mesmo tinha uma surpresa, cascos..sim..casos de bode. – QUE DOGRA È ESSA ? Gritava mais uma vez ainda mais confuso e o motorista só respondia. – Já disse, depois te digo.

Ele desviava o carro de algumas pedras que eram arremessadas em direção do carro e parecia ser extremamente habilidoso pois conseguia desviar do transito e do cara que queria matar os três. – Ei, ei, ele ta chegando perto !  O gárgula se aproximava mais do carro e seus capangas também, o carro acelerava mais até que subitamente TUFF Um barulho forte vinha do capo do carro e uma fumaça começava a sair. – Ah não, estávamos tão perto ! O motorista batia com força no volante, era o fim, James olhava para trás vendo os três gárgulas se aproximarem..não sabia o que fazer, uma vaga lembrança vinha a mente, ele ainda não tinha feito seu pedido de aniversario. Se estava prestes a morrer porque não ? Fechava os olhos e pedia mentalmente com todas as forças “Eu só quero me livrar dessa”, eis que do céu eram disparados três trovões que acertavam consecutivamente os gárgulas os quais imediatamente eram transformados em poeira. – Wow...parece que alguém foi bonzinho com você. Respondia o dono do carro dando um assobio e por fim olhando sorrindo para o aniversariante, ele saia do carro e James em seguida saia também se apoiando no veiculo para não sair. Ao sair quase caia, via o motorista com uma espada e recuava um passo. – Nesse estado ainda se mantem alerta para uma luta ? Que coragem, gostei disso. Mas fique tranquilo, olhe, estamos aqui já ! Acampamento Meio-sangue ! Seja bem vindo ao seu novo lar, semideus !

Não conseguia entender nada, simplesmente nada do que tinha acontecido e como resposta ao cansaço e a tudo mais James simplesmente desmaiava, ambos os garotos ou melhor,o semideus e o sátiro salvos eram levados ao acampamento pelo motorista, levados ao novo lar do semideus, e pelo que havia acontecido ele tinha certeza..seu progenitor só podia ser um : Zeus.


Narre um encontro entre você e seu pai/mãe, pode ser direta ou indiretamente:

O fogo crepitava na fogueira, um imenso brasão carregando as chamas de uma das maiores fogueira que já havia visto, em meio aquela imensa assembleia de cadeiras na qual os deuses estavam sentados em seus tronos gigantes, encontrava-se ali meu pai..um homem vestindo um terno e barba muito benfeita, nem eu nem ele trocávamos uma palavra aquele momento mas meu olhar ia de encontro ao dele assim como o dele ao meu.

- Pai. Afirmava olhando-o vendo que sua orbe brilhava um pouco mais. – Não sei muito sobre o senhor e minha mãe, tão pouco sei como é ter um pai ou uma mãe. Mas..muito obrigado por ter me permitido chegar até o acampamento e por poder estar aqui hoje, graças ao senhor tenho uma nova família, o acampamento meio-sangue. Uma vida bem melhor que a antiga, muito obrigado, mesmo. Com licença.

Recuava alguns passos e virava-se de costas indo em direção a porta e por fim passando-a, segurava as lagrimas mas tinha certeza..o sorriso que seu pai lhe devolvera mesmo que de canto só trazia uma frase consigo “ Estou igualmente feliz, filho”.
james V. Nobleland
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Mensagem por Dawn Rimmer Sáb Set 27, 2014 9:17 am

Nome: Dawn Marie Rimmer
Idade: 16 anos
Local de Nascimento: Miami, USA
Nome do(a) progenitor(a) mortal: Melanie Beth Rimmer
Nome do(a) progenitor(a) divino(a): Apolo

Descreva como você é, física e mentalmente: Com seus olhos amendoados e suas sobrancelhas arqueadas, sua expressão é sempre divertida e arteira. Seus lábios são bem delicados, assim como seu nariz, sua pele é corada em um bronzeado natural. Seu sorriso é geralmente maroto e seus fios são cumpridos e alourados, com ondulações quase que perfeitas. É de estatura mediana e corpo proporcionalmente magro.
Dawn é uma garota serena, alegre e que gosta de se divertir com a vida, principalmente se essa diversão envolva música. Tem um bom coração e é uma ótima amiga, embora algumas vezes seja temperamental e ponha os pés pelas mãos, não é muito sensata. Tem alma de poeta. Quando ela não está de bom humor, o que é algo que não acontece com frequência, ela pode ser bem explosiva e tempestiva, chegando a ser insuportável. Para esses momentos, ela prefere se isolar um pouco, escutar boa música e relaxar, pois logo volta ao saeu estado normal.

Conte sua história, narrando desde sua infância até sua chegada ao Acampamento:

Minha mãe sempre foi fácil de se lidar. Ela, uma surfista profissional, era super dedicada ao esporte, embora quando não estava em uma competição, tinha aulas na faculdade de medicina, aonde ela conheceu meu pai. Quem era ele? Bem, eu nunca soube ao certo, e ela sempre mudava de assunto quando perguntava. Com o tempo, aprendi a não perguntar e me contentar com a informação de que ele era um veterano da faculdade de medicina que havia sido transferido para outra universidade antes de minha mãe informar que estava grávida.

Ainda na infância, minha mãe começou a namorar com esse cara, Tyler Williams. Eu não ia com a cara dele pelo simples fato de que ele sempre dizia que meu pai não prestava, mesmo sem explicar o porquê. Ele achava que a minha mãe não merecia ser largada. E eu sempre quis que Tyler saísse de nossas vidas. Por sorte, o relacionamento não durou muito, só não foi pelo motivo que eu esperava. Diferente do esperado - sempre achei que minha mãe terminaria com ele ou algo do tipo - ele trocou minha mãe por uma amiga dela, o que partiu o coração de minha mãe duplamente, e a deixou um pouco menos radiante do que costumava ser.

Mas a vida segue e ela me ensinou a surfar(talvez como forma de me mostrar que ela estava bem), embora eu não gostasse muito de ficar na água, mas sim na areia pegando um bronzeado. Ela sempre foi meio dramática e sempre me avisava para passar protetor solar ou ficaria com câncer de pele ou algo pior enquanto eu não dava bola e apenas respondia que eu me sentia revigorada com a sensação do sol na minha pele e sabia que ele não me faria mal. Ele de certa forma me protegia. Ela apenas dava de ombros, um pouco distante, como se soubesse a verdadeira razão pela qual eu me sentia assim.

Na adolescência, eu descobri que tinha dislexia e hiperatividade. Quer dizer, não que minha mãe não desconfiasse, mas agora era oficial. Mamãe tentou de tudo para que eu tivesse vontade de estudar, mas as únicas aulas nas quais eu prestava atenção música, aonde aprendi a tocar piano e violão e descobri meu talento para o canto e literatura, pois sempre fui apaixonada por poesia. De resto, por não conseguir prestar atenção, eu sempre passava de ano raspando, geralmente nas provas finais, e algumas vezes até na recuperação.

Com poucos amigos, três pessoas que realmente falavam comigo. Bart e Charlotte, dois colegas da aula de música, e Laurel, uma garota do curso de literatura. Charlotte era aquele tipo de garota legal, bonita e popular, que um dia vai se tornar famosa. Pele pálida, fios ruivos, olhos verdes expressivos, ela tinha uma postura confiante, que eu chegava a invejar. Bart sempre usava seu boné dos Miami Dolphins, meio manco, pele negra, rosto amigável. Laurel por sua vez, muito inteligente, mas também disléxica e hiperativa, tinha seus cabelos loiros cortados na altura do pescoço e olhos acinzentados.

(...)

Era a hora da saída, e estávamos no final do ano letivo. Charlotte havia faltado (aparentemente, ela estava fazendo uma audição para uma peça) e Bart e Laurel estavam cochichando um com o outro, aparentemente sabiam de algo que eu desconhecia. Eles, que estavam um pouco afastados, se aproximaram de mim com uma expressão preocupante. Parecia que tinham alguma notícia terrível para me dar. E de fato, eles tinham.

-Dawn, a diretora já falou com você? - perguntou Bart, receoso.
-Não, porque? - arqueei as sobrancelhas com medo.
-Amiga, sua mãe... - começou Laurel, mas logo sua voz se tornou embargada, impossibilitando que ela completasse a frase.
-A competição lá no Havaí. - Bart continuou - Como foi?
-Não sei, ela ainda não ligou essa semana, deve estar ocupada - dei de ombros. O que aquilo tinha a ver com a diretora?
-Amiga! - Laurel, que sempre fora tão forte e sábia, começou a chorar desesperadamente, me abraçando.

Eu fiquei estática, sabia que algo havia acontecido com minha mãe. Mas o que?

-O que houve, Bart? - perguntei, com os olhos marejados e a voz falha.
-Ela morreu. - ele disse, depois de um tempo - Sua mãe morreu, Dawn.

Eu desabei em choro, pois não tinha mais ninguém. Meus avós morreram antes que eu nascesse, e não tinha irmãos ou tios. Meu pai. Eu nem ao menos sabia seu nome. Como descobrir se ele ainda vivia? Bart colocou a mão sobre meu ombro, reconfortante, e Laurel soltou o abraço, mas calma.

-Temos que levá-la para o acampamento. - comentou ela para Bart de maneira firme e eu fiquei confusa, ainda com lágrimas caindo pelo meu rosto.
-Sim - ele respondeu, e se voltou para mim. - Quer conhecer seus irmãos?
-Irmãos? - parei por um instante. - Eu nem conheço meu pai, como saberei se tenho irmãos?!
-Olhe, nós temos que sair daqui, antes que você pare em um abrigo. - Bart disse calmamente. - Depois explicaremos tudo.

Nesse momento, o carro do pai de Laurel parou ao nosso lado, o pai saiu e olhou para mim, com pena.

-Oi, Dawn. Fiquei sabendo pelo noticiário. - ele então olhou para filha - Ela é como você, não é filha?

Laurel acenou com a cabeça positivamente, e eu perguntei:

-Como eu sou como você? - o tom de minha voz era de certa forma irritado.
-Você é uma semideusa, Dawn. - ela disse simplesmente, e eu ri sem graça, aquilo só podia ser uma piada - Seu pai é um dos deuses do olimpo.
-Isso é uma piada, né? - eu sacudia a cabeça, tentando não acreditar no que estava acontecendo.
-Eu sou filha de Atena, por exemplo. - ela explicou. - Bart é um sátiro. Por isso que anda assim.

Arqueei a sobrancelha um pouco tediosa. Aquilo só podia ser uma piada, certo? Era daquelas de muito mal gosto. Me virei de costas, pronta para partir, mas fui interrompida pelo pai de Laurel.

-Ela está falando a verdade, Dawn. - sua voz era firme, o que me fez pensar que aquilo poderia realmente ser sério. - Preciso levá-los ao Acampamento Meio-Sangue. Lá estarão seguros. Se a diretora a levar para o conselho tutelar,Você irá para um orfanato. Venha conosco.

Pensei por um instante. Se minha mãe realmente estivesse morta, eu realmente não gostaria de ir para um orfanato ou algo do tipo. As lágrimas voltaram ao meu rosto, não podia acreditar que minha mãe se fora. Respirei fundo, segurando uma crise de choro e olhei para eles e disse:

-Me convenceram. Vamos.

(...)

Já perto da Colina Meio-Sangue, estávamos no carro que o pai de Laurel havia alugado e eu observava a chuva cair lentamente, distraída com meu luto. O carro parou e eu notei que Bart, que já havia revelado sua parte bode, e Laurel começaram a descer. Arqueei uma sobrancelha, confusa.

-A partir daqui é a pé. - explicou Laurel - Tchau, pai. Te amo.
-Tchau filha - ele acenou, enquanto eu descia do carro - Tchau crianças.
-Tchau. - Bart disse e com um aceno eu me despedi.
Ele foi embora pela estrada e começamos a subir a colina, mas logo pudemos escutar alguns passos de alguém - ou algo - se aproximando.

-Dawn, siga em frente e não pare até chegar ao topo. - ordenou Laurel - eu e Bart chegaremos lá daqui a pouco. Temos que resolver algo antes.
-Mas porque eu... - comecei, enquanto os passos pareciam mais altos e chão começava a tremer. logo fui interrompida por Bart.
-Olha, não se preocupe com a gente. - ele aconselhou - apenas siga até o acampamento.

Concordei com a cabeça e segui apressada sem olhar para trás, tendo medo do que poderia encontrar. Conforme subia, Bart e Laurel desceram a colina, logo ficando fora de alcance à vista. Quando cheguei perto de uma cabana, bem no topo, os sons que escutava - que não eram nada amigáveis - se aproximavam em forma de um grito conhecido. Olhei para trás e a cena não foi nada agradável. Bart galopava cambaleante, ferido na perna, olhando para o ser gigante que estava lhe perseguindo.

-CORRA PARA A CABANA! - ele gritou, assim que me viu, com uma voz que denotava dor.

Eu me virei e parti em disparada para a cabana, sem antes deixar de olhar para trás e notar o monstro jogar uma pedra gigante em direção a Bart. Meu amigo urrou de dor ao ser atingido, caindo desfalecido, preso na grande pedra. Embora abatida, eu sabia que não poderia me lamuriar ali, não era seguro. Passei por um arco e entrei no acampamento, bati na porta da cabana e dois rapazes com camisas escritas "Acampamento Meio-Sangue" abriram-a, me acolhendo.

-Tem um... gigante lá fora. - eu sussurrei, pois eu mesma não acreditara no que vira.
-Sim, nós sabemos. - um dos rapazes disse calmo, me indicando uma cadeira. - Tem uma árvore lá fora que protege o acampamento. A Árvore de Thalia.
-Você veio com minha irmã Laurel, não é? - O outro perguntou preocupado, enquanto eu me sentava. - Dawn Rimmer?
-Sim - meu olhar era triste, pois sabia que todos a quem amava haviam morrido. - Eles morreram. Bart, Laurel, minha mãe. Todos!

Cai no choro, estava exausta física e emocionalmente. O segundo rapaz colocou a mão em meu ombro, reconfortante, embora ele mesmo deixasse algumas lágrimas percorrerem por seu rosto. O outro apenas anunciou com um tom de voz como de quem avisa que aquilo estava só começando:

-Bem Vinda ao Acampamento Meio Sangue.

Narre um encontro entre você e seu pai/mãe, pode ser direta ou indiretamente:


Passaram-se alguns dias desde a minha reclamação, aparentemente eu era uma filha de Apolo. Estava feliz com aquela noticia, pois sentia que agora teria um família novamente. Mas de certa forma eu sentia que não conseguiria viver de forma completa, se não deixasse minha mãe partir. Eu andava na beirada da praia do acampamento e era um dia ensolarado, pensativa. Sentei na areia e com meus olhos fechados, comecei a me perguntar se Apolo me responderia, caso eu lhe chamasse.

Eu queria saber a verdade, doesse a quem doesse, sobre como minha mãe havia morrido. Quer dizer, no noticiário não haviam muitas informações à respeito. E de alguma forma eu sabia que aquilo tinha a ver com o fato de eu ser uma semideusa. Eu não sabia se era verdade. Só sabia que a minha intuição dizia aquilo, e que o silencio me consumia.

"Senhor Apolo, está ai?" eu pensava, sentindo o sol em minha pele "Eu tenho pensado muito a respeito disso tudo. Quer dizer, eu estou adorando o acampamento e tudo, mas eu sinto que nunca vou esquecer o dia em que cheguei. Eu quero, mas não consigo..." Abaixei minha cabeça envergonhada, ainda de olhos fechados "Será que eu nunca vou saber a verdade sobre a morte de minha mãe? Será que é ao menos seguro eu saber? Eu me pergunto se o fato de eu ser uma semideusa tem algo a ver com a sua morte. Quer dizer..." eu não sabia como formular o que eu queria dizer, mas sabia que estava me exaltando um pouco "Desculpe, mas eu sinto que a culpa é minha. O senhor pode me dizer o que aconteceu ou isso é proibido? Ou eu só saberei quando eu morrer? Por favor, me mande um sinal, qualquer um." Suspirei, bastante tensa e chorosa.

Sabia que Apolo teria outras coisas para fazer. Quer dizer, ele era um deus! Deuses são ocupados. Comecei a cantarolar uma melodia qualquer. Fiquei um tempo ali cantando, afinal quem canta seus males espanta. Cantar sempre me acalmava. Era como seu fosse algo que vinha de dentro, sabe? Abri meus olhos, prestes a sair, e pude ver vindo do céu um corvo, carregando algo em seu bico. Ao se aproximar de mim pude notar que era uma carta, em envelope laranja e o simbolo de sol que havia surgido como holograma sobre minha cabeça. O corvo largou a carta no meu colo, e voltou a subir para o céu.

Eu estava estática. Ele me ouvira. Será que ele iria brigar comigo? Afinal, eu havia me exaltado. Segurei o envelope e com muito medo do que poderia estar escrito ali, abri.

Se o silencio ensurdece, a verdade pode enlouquecer. Pode ser que a ignorância seja melhor que o saber.

Ri de leve com a mensagem, achei curioso ser uma rima, uma vez que ele era o deus da poesia.De tudo que eu imaginava, eu nunca esperaria aquilo. Agora eu sabia que ele me ouvia, e no fundo era isso que me importava. De certa forma, ele acalmou as minhas duvidas.

-Obrigada... - balbuciei, com certo medo do que ia dizer, afinal eu nunca dissera aquilo - Pai.

Dawn Rimmer
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Mensagem por Éris Sáb Set 27, 2014 7:12 pm

Dawn Marie Rimmer
Aprovada. Sua história foi muito boa, ficou no ponto certo. Continue assim.

James Von Nobleland
Sua história não foi ruim, porém, espero mais de alguém que deseja ser filho de Zeus. A parte final também não faz jus ao progenitor, não vi nenhum nexo nela.
Reprovado
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Mensagem por Nicole Bailey Sáb Set 27, 2014 8:44 pm


GIVE ME A REASON…


Nome:
Nicole Bailey

Idade:
16 anos

Local de Nascimento:
Aspen, Colorado

Nome do(a) progenitor(a) mortal:
Ariana J. Bailey

Nome do(a) progenitor(a) divino(a):
Marte

Descreva como você é, física e mentalmente:
Dona de longos cabelos pretos ondulados, com 1,68 e olhos azuis. É uma garota de belas curvas, não exageradas, pouco se importando com isso.
Bailey cresceu sabendo sobre o envolvimento da mãe com o deus da guerra, desde pequena foi treinada para um dia seguir os caminhos do pai. Se orgulhando desse futuro e tentando de tudo para conquistá-lo, fez poucos amigos ao longo da vida, sendo difícil se relacionar com pessoas.

Conte-nos sua história, narrando sua infância e seu encontro com a deusa Lupa. Não esqueça, deve detalhar o procedimento de preparo com a deusa e depois sua busca pelo Acampamento Júpiter. {Tomem como base o teste de Coorte para fazer a parte do encontro com a Lupa}

- Tente absorver toda sua trajetória, só assim poderá entender seu destino. – As palavras da loba se concentravam firmemente em minha cabeça enquanto o ar gélido me fazia respirar cada vez mais fundo. Encontrar um estado de equilíbrio diante da temperatura que me encontrava tornava cada vez tudo mais desafiador.  –Concentre-se próle de marte, não deixe o impulso tomar-lhe o espírito, seja paciente, confie na sua capacidade. – dei um suspiro longo, deixando esvair todo oxigênio do meu corpo e recompondo logo em seguida. Minha mente fluiu para um momento diferente.

* RECORDAÇÕES*

Revia novamente minha mãe segurando-me em seus braços, dando um sorriso que pouco podia ser visto. Recordar o dia que sai de casa para seguir meu caminho provavelmente tenha sido seu pior dia, minha mãe possuía um sorriso, mas seus olhos demonstravam um pouco de cada coisa, tristeza e orgulho. Cresci sabendo qual seria os caminhos que poderia seguir, minha mãe sendo uma agente da CIA tornou meu treinamento mais eficaz, sempre me mostrando possibilidades distintas até o dia que tivemos que nos separar. Não tão longe de onde morávamos minha mãe avistou figuras em meio às sombras dá noite, exatamente há um ano. Como sempre me encontrava a praticar alguma forma de luta, quando minha mãe voltou e pronunciou apenas uma palavra “Chegaram”. Inicialmente aquilo apenas deixava minha cabeça confusa até ser dirigida em direção ao bosque.

Dois lobos se encontravam a postos, tentei tocá-los, mas fui interrompida com um grunhido, fazendo-me recuar a mão e apenas acompanhá-los de longe. Tampouco podia enxergar naquela noite, tentava ao máximo não tropeçar em pedras ou elevações indefinidas que tomavam conta do lugar. Logo uma voz soou:

- Garotinha, nesse momento quem decide seu destino é você – uma espada deslizou para os meus pés, os lobos já havia sumido de vista – Conquiste sua sobrevivência.

Um silêncio pairou no ar, peguei a espada e segurei-a em formação de defesa, não havia entendido aquelas palavras, mas sabia que estava passando por um teste. Em segundos três lobos me rodeavam aquilo só poderia ser loucura, não havia como pudesse sair viva daquilo, respirei fundo e continuei firme ao solo. Os lobos rosnavam e continuavam a girar, minhas pernas começavam a tremer, ergui a espada e tentei atacar. Com as duas mãos segurando o cabo por cima da cabeça tentei acertar o primeiro lobo, não tendo êxito, a espada atingiu apenas o chão. Antes que pudesse me virar, patas me empurravam para frente fazendo-me cair e lançar a espada longe, o lobo se colocou a cima de mim, impedindo qualquer meio de fugir, começava a aceitar que não haveria chance até a voz se projetou novamente.

- típico dos filhos de Marte, mas reconheço sua coragem garotinha.
- Quem é você? – consegui finalmente dizer
- Sou Lupa, irei decidir qual será seu caminho jovem criança.

****

Abri novamente os olhos e me ergueu, a mesma espada que treinei durante um ano se encontrava ao meu lado, minha respiração havia se tornado cada vez mais confiante.
- Está pronta? – Lupa dizia apenas me observando no mesmo lugar aonde comecei.

Deixei vacilar um sorriso, muita coisa havia aprendido naquele tempo e não iria desperdiçar aquele treinamento. Novamente três lobos me cercavam, minha visualização era turva, porém suficiente, não mais estava em forma de defesa, me sentia relaxada apenas com a espada ao lado do meu corpo. Não muito paciente o lobo me atacou, com tempos de treinamento conseguia compreender seus movimentos, não tendo dificuldade de desviar. O segundo atacou tão rápido quanto o primeiro, consegui me apoiar em uma das árvores próximas desviando-me do segundo ataque. Terceiro conseguiu me levar ao chão, porém dessa vez minha espada separava os dois corpos, o lobo recuou e desapareceu novamente.

- Sua capacidade de pensar melhorou, sinto que não mais posso ajudá-la, deve por si seguir seu caminho. Filha de Marte tenha sempre em mente que nem tudo há a necessidade da força. Espero que continue evoluindo.

Dá mesma forma como surgiu há um ano desapareceu, deixando-me seguir meu próprio caminho.

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Mensagem por Andy B. Anibell Dom Set 28, 2014 5:27 pm



♛I'm the one that will bring you pain, agony, and finally tore it in half and drank his blood in a crystal bowl♛


Nome: Andy B. Anibell
Idade: 19 anos.
Local de Nascimento: Desconhecido.
Nome do(a) progenitor(a) mortal: Desconhecido.
Nome do(a) progenitor(a) divino(a): Ares.
Descreva como você é, física e mentalmente: Lealdade, ódio, sede de sangue, uma pitada de raiva, um pouco mais de sarcasmo, um pouco de sadismo, uma gota e meia de alegria e gargalhadas. Um pote cheio de desejo pela morte, uma colherada de criatividade, outra de estratégias. Duas xicaras de inteligência e... Bem, misturando tudo você terá um pouco da minha personalidade. Eu sou o dobro, o triplo disso. Sou orgulhosa e convencida, mas sei o meu limite, sei do que sou capaz. Cabelos em tom de roxo um tanto apagado, olhos penetrantes e pele branca como a neve. Quer algo mais?

Historia:

– Vamos lá Srta. Anibell... Diga-nos quem é...– Aquela voz... Aquele rosto... Era tudo tão familiar... Uma garota estava sentada em uma mesa, um sorriso sarcástico dominava o rosto dessas... Seus olhos tão doces, sua face tão inofensiva... Se aqueles rapazes não tivessem presenciado o que a garota fez,  jamais acreditariam que uma menininha doce e gentil faria aquilo. Os olhos da menina ficaram marejados, um beicinho apareceu. – Moço... Eu não fiz nada... Eu... Eu não fiz nada...– As mãos da menina foram de encontro com sua testa, o lugar escuro escondia o sorriso maléfico que se encontrava no rosto da garota.– Eu só estava lá... Eu não sei como isso parou em minhas mãos...– A voz era doce, sobre a mesa um canivete sujo de sangue com apenas três letras “ABA”. Dois homens estavam na sala, nada mais havia no local exceto pela mesa e pelo canivete. O mais alto e pelo que se entendia mais burro dos homens estava se comovendo. – Chefe... Ela é inofensiva... Não seria capaz de matar...– As palavras soaram como um sinal de que a menina deveria agir. Enquanto os homens discutiam a menina pegou o canivete e saiu da cadeira se escondendo nas sombras.
O mais baixo e gordo se virou para dizer algo para a menininha.– Ela fugiu! Droga!– Um sorriso maléfico surgiu no rosto da menina e esta lançou o canivete, a arma por sua vez acertou a nuca do primeiro rapaz, este caiu no chão sangrando. O outro assustado correu para a porta, a menina tirou um segundo canivete da manga da jaqueta e jogou este contra o calcanhar do homem. Ele caiu. Saindo das sombras pode-se ver a jovem pela primeira vez. Rostinho doce, parecia ingênua, ninguém acreditaria na barbaridade que ela cometera. – Vou deixa-lo vivo... Avise aos seus amigos... As 07h30min canal vinte e dois.– O homem estava horrorizado e observava a garota.– Andy... Cuidado...– Um tiro atravessou a parte de vidro da janela. Eram policias Andy rapidamente saiu do local por uma janela oposta à atingida. O local logo foi invadido. Nas paredes inscrições feitas por sangue: “07h30min canal 22”.

[...]

Longe do local, uma BMW azul estava parada num beco qualquer, um casal parecia conversar animado, a voz masculina ria. – Você é mesmo louca amor...– Uma risada masculina ecoou. – Sou nada... Mas sabe, ninguém nunca me pega.– Dessa vez a risada era feminina. Um silencio que começava a incomodar surgiuMas este logo fora quebrado pela voz de homem. – Dy, você nunca me contou sobre si mesma...— A menina pareceu bufar irritada, uma luz invadiu o veiculo e se viu a garota e o garoto sentados no banco traseiro. – Dean... Não tem nada de importante...— O rapaz cruzou os braços sério. – O.K eu conto...– A mão da jovem foi levada ao cabelo e suspiro foi dado. – No orfanato diziam que fui achada na beirada de uma estrada... Nunca entendi isso... Como alguém poderia abandonar algo tão doce como eu?– O garoto riu fraco e voltou a observar a menina. – Eu cresci nesse orfanato. O orfanato era dirigido por uma velhinha magricela e estranha.– A menina riu lembrando-se da fisionomia da dona do orfanato.
– Ela realmente me odiava. Teve uma vez que ela ia me colocando dentro do forno para me matar, mas fui salva por um assistente social. Ele espancou o namorado daquela magricela, ele ficou meio machucado.– Agora foi a vez do rapaz rir novamente. Dy se deitou no colo do aparente namorado sorrindo. – Depois disso ela e aquele feio pararam de tentar me matar... Nunca entendi o porque... Eu nunca fiz nenhum mal a ninguém.– O garoto olhou sério a menina.– O.K, eu nunca havia matado ninguém naquela época. Comecei a matar há três anos quando fui expulsa do orfanato. Foi algo chocante. Eu não tive culpa daquela menina morrer. Na verdade eu tive, eu não a suportava mais...– O rapaz começou um cafuné na menina enquanto esta por sua vez estava agarrada as pernas dele. – Foi realmente rápido... Em um momento eu estava com a frigideira cheia de óleo quente no fogo e no outro ela estava agonizando de dor jogada ao chão. O cheiro era de carne frita... Foi terrível...– Um longo suspiro foi dado pela parte da menina. – Continuando... Depois desse dia tive que viver nas ruas. Me virava como podia, cheguei a trabalhar por dois dias como garota de programa mas cansei daquilo, aquela vida não era para mim. Então eu segui andando pelas ruas a procura do meu verdadeiro lar, foi quando te encontrei...– O menino sorriu. –  Me lembro como se fosse ontem... Você vinha suada por uma estrada cansada e com uma mochila nas costas, meu carro parado e quebrado. Você me ajudou a conseguir ajuda e desde então não nos separamos.– Ambos riram e começaram um beijo.

[...]

Uma hora depois no departamento de policia de New York todos estavam ligados no canal 22. – Agora um anuncio da nossa matadora predileta. Anibell!— A tela da televisão escureceu e depois uma imagem branca e aquela cadeira enorme virada de costas. No fundo um monte de jornais que anunciavam as mortes cometidas por Andy e então aquela voz grossa e extremamente destorcida começou. – Parabéns Srs. Policiais, me prenderam por duas horas. Mas vejamos, foram dois mortos para o lado de vocês e duas janelas destruídas, para mim alguns arranhões e uma noite de amor.— Todos estavam boquiabertos, eles escutavam atentamente as palavras e alguns mordiam os lábios de raiva ou ódio. – Sabe chefe Hushell, eu acho que as mortes não vão parar por agora. Você esta sendo tolo em continuar com está investigação, eu mato quem eu quero e quando eu quero. Posso ter ou não motivos eu apenas mato!— A tela escureceu novamente e o jornal da manhã voltou a passar normalmente.

[...]

Em um quartinho pequeno e com o exato cenário da gravação do assassino estava Dy deitada em uma cama ao lado do namorado. Ambos riam. – Ótimo trabalho querida...— Um pequeno beijo foi dado e a porta foi aberta bruscamente. Um loiro de blusa laranja e muletas apareceu com a respiração pesada. Andy se levantou apressada e assustada. – Michael... O que houve?— O namorado da menina se levantou e colocou o amigo na cama preocupado, as palavras não saiam e Dy corria com um copo de água. Michael recusou e olhou Dean. – Esta na hora... Leve ela embora...— Um som de arrastar de caudas foi ouvido no corredor, Michael olhou para Dean assustado, os meninos pareciam estar temendo o que vinha pelo corredor. Dean puxou a namorada da cama e pegou uma mala escondida debaixo da cama, mal teve tempo de chegar a porta e aquele monstro terrível apareceu. Um ser meio cobra meio mulher, uma dracaenae para ser mais exata. Michael tirou as calças apressadamente, Dy mordeu os lábios imaginando algo pervertido, mas seus olhos ficaram arregalados ao ver o que as calças escondiam. No lugar de pernas humanas e comuns, apareceu estranhas pernas peludas. Dean se ajoelhou na frente de Michael e tirou-lhe os sapatos, Andy ficou boquiaberta, o namorado da jovem se aproximou da mesma e a olhou por poucos segundos até ela finalmente piscar e voltar a gaguejar. Eram palavras desconexas e pouco se entendia do que ela dizia. Michael impaciente olhou a jovem suspirando. – Dean, eu vou atrasar a dracaenae e você leva a Dy em sua moto o mais rápido que puder para onde é seguro...— O tom de voz do menino era calmo e pacifico como se toda aquela situação fosse a coisa mais normal que pudesse existir. Dean apenas assentiu como se o outro garoto mandasse nele. A jovem por sua vez apenas revirou os olhos e apenas seguiu o namorado. Antes mesmo de a garota ter chance de dizer algo um pedaço de madeira com ponta de ferro passou a centímetros do braço dela.
A garota riu e correu para a cama onde estavam seus canivetes. O sorriso nos lábios dela era maléfico, ela mordia o lábio inferior enquanto observava atentamente Michael lutar com uma espada contra o monstro. A moça segurou no punhal do primeiro canivete e mirou na cabeça da suposta mulher cobra. Sem mais delongas a menina simplesmente lançou o canivete que bateu no batente da porta e ficou ali. A dracaenae olhou a garota e praguejou algo em grego, Michael retrucou e enquanto batalhavam eles gritavam um com o outro em uma língua que And entendia pouco, mas entendia. Dean apenas observava num canto enquanto amarrava alguns lençóis.  Dy olhou brevemente o namorado e voltou rapidamente a atenção ao monstro que atacava agilmente seu amigo. Dessa vez a garota lançou dois canivetes contra o monstro. Um passou de raspão contra o rosto do ser que escorreu algo verde. A monstra pareceu se preocupar e aquilo foi um desfecho para Michael atacar. O garoto sem pensar apenas enfiou uma espada no estomago da monstra que desapareceu em pó dourado. Dean olhou a garota e riu largando os lençóis, segurou na mão da namorada e saiu do quartinho com ela descendo as escadas e a colocando na moto.

[...]

– Querida, me desculpe te esconder isso todo esse tempo. O que você viu hoje acontece mais do que pode imaginar. Depois que subir essa colina, você vai entrar em um novo mundo e tudo o que viveu aqui fora influenciara muito.— Dy olhava o namorado confusa, não entendia o que ele queria dizer e não entendia ainda o que estava acontecendo. – Você não pode me deixar Dean. Não posso ficar sem você, não agora... — O garoto pouco ouviu o que a namorada dizia. Desde a metade da estrada ele sabia que algo estavam os seguindo. A mão do rapaz foi até um relógio que o mesmo sempre usara. Em questão de segundos este se transformou em uma espada. O menino olhou a namorada com uma expressão preocupada e séria. — Corre amor, não olhe para trás até escorregar pela colina.
Os olhos da menina ficaram instantaneamente marejados, em nenhum momento durante o único ano em que conviveu com Dean ela imaginou por se quer um segundo ter que abandona-lo e adentrar em um novo mundo estranho aonde certamente ela não conhecia ninguém. O garoto olhava fixamente para algo atrás de Dy e parecia preocupado, curiosa a menina se virou para ver finalmente o que era. Um cão enorme, negro, com olhos vermelhos brilhantes como se fossem pedras de rubi olhava atentamente o casal parado ao lado da moto. A menina recuou uns dois ou três passos boquiaberta. Dean por sua vez apenas segurava de forma firme a espada. O monstro pareceu não esperar e rosnou para o garoto e partiu para cima do mesmo. Baba escorria pelos cantos da boca do monstro, enquanto ele corria o rapaz apenas teve o tempo de virar a namorada de costas e empurra-la para que finalmente subisse a colina e ficasse realmente salva. O cão parou em cima do garoto, as patas deste estavam pousadas e exercendo tremenda pressão contra os ombros do garoto e este por sua vez não deixando barato atacava o rosto do monstro com a espada.  O monstro continuava rosnando e por fim deu uma única e poderosa patada no rosto de Dean que olhava a namorada com os olhos enfim marejados. A única coisa que And conseguiu ouvir foi um sincero e fraco ‘’Te amo”, pouco antes de ver a cabeça do seu amado se desprender do corpo. Furiosa a menina desceu o barranco correndo, a espada do garoto estava a no mínimo dois metros do cão que brincava com a cabeça recém decapitada. A menina o olhou com nojo e ódio, pegou a espada e a olhou atentamente, um simples assovio e o cão a encarou começando a rosnar novamente, Dy por sua vez apenas riu do cão que a olhava com sede. Sem pensar a menina esticou o braço deixando a espada rente ao mesmo e começou a correr com toda a vontade e força que possuía naquele momento. Um simples salto e ela bateu contra o cão que também pulará. A menina caiu no chão ainda segurando a espada, o cão estava caído a mais de quatro metros, ainda furiosa a garota se levantou rapidamente e correu em direção ao cão. Este não perdeu tempo e se levantou dando uma rápida patada no ar, And apenas sorriu vendo a oportunidade e deu um giro de 190° graus com o braço. Algo novo invadiu a mente da menina, algo que ela jamais havia sentido, o toque da lamina da espada com a pata do cão e todo o sangue que saia era algo incrível e isso pareceu deixar a jovem entorpecida.
O cão negro urrou de dor e rosnou para a menina que alargou ainda mais o sorriso dando alguns passos em direção ao cão e simplesmente tirou dois canivetes do bolso e os lançou com apenas uma mão, cada um na direção de um olho. Estes foram acertados com diferença de milésimos de segundos. O monstro agora estava também cego além de aleijado. Mas algo diferente estava tomando conta do corpo da garota que mesmo tendo ferido o cão não havia parado. Ela sorria enquanto tocava o focinho do animal com a ponta da espada, este por sua vez pareceu chorar ao sentir a lamina gelada, mas nem mesmo isso pareceu comover a menina que pelo que aparentava por simples e puro prazer puxou com a mão esquerda o punhal da espada. Novamente o cão urrou de dor, And voltava lentamente a si, mas ainda assim não parava, em um ultimo momento de loucura ela foi para baixo do monstro e cravou a espada aonde deveria ser o coração deste que finalmente caiu falecido. Alguns piscares de olhos e a menina voltou a si, a imagem do cão machucado e mutilado parcialmente a assustou intensamente, lagrimas começaram a rolar pelo rosto da garota, a respiração estava pesada e por fim ela caiu de joelhos chorando. Seu olhar foi de encontro ao topo da colina aonde algumas pessoas se encontravam e em meio a elas um centauro, que de forma gentil desceu a colina indo em direção a menina.

Narre um encontro entre você e seu pai/mãe, pode ser direta ou indiretamente:

A respiração era ofegante, pesada e mal possuía pausas. Os passos eram rápidos e causavam fortes ruídos assim que faziam pressão contra as folhas secas que estavam espalhadas pela rua. O outono havia chegado, o que era uma grande droga. As ruas ficavam ainda mais perigosas. Com os  dias ficando mais escuros, os assaltantes aproveitavam desta brecha para pegar as vitimas desprevenidas.
Andy corria o mais rápido que podia. Vez ou outra jogava-se no chão fazendo um rolamento em forma de cambalhota, uma das técnicas que havia aprendido com os rapazes do orfanato, que felizmente eram ótimos praticantes de parcour. Uma arte com traços circenses e até mesmo de movimentos que ginastas olímpicas praticavam em suas tão preciosas apresentações.
A moça virou uma esquina, infelizmente deparou-se com um beco sem saída. A sua frente além de latas de lixo e escadas retrateis, havia também uma enorme parede de tijolos, algo que a menina poderia tentar escalar, e seria exatamente o que ela faria.
Dy caminhou apressada evitando fazer qualquer barulho, parou em frente a uma das escadas, esta encontrava-se a mais ou menos um metro do chão. A moça fitou aquele metal por alguns segundos, flexionou os joelhos e com impulso saltou até que suas mãos fechassem-se em torno do primeiro degrau. Depois disso foi fácil. Andy apenas precisou içar-se para cima e estava parada em uma plataforma.
Foi quando ela viu a silhueta de quem estava lhe perseguindo, não poderia ser um humano comum. Apesar da farda de policial, ele era rápido demais para poder ser um humanoide qualquer. A respiração da moça ficou pesada e mais pesada, um toque gelado em seu ombro e ela quase gritou. Porém uma mão grande tapou-lhe a boca e a puxou para dentro do que deveria ser um apartamento.
— Aquele não é um policial comum. Se encontra-la ele não hesitara em rasgar sua carne. Tome mais cuidado, criança.— Dy abriu a boca pronta para pronunciar-se e dizer o quanto poderia ter lhe dado com aquela situação sozinha, que não precisava de nenhum idiota. — Sou Ares. Você deve ser Andy.— A moça ficou estática, seu corpo começou a doer como se mil agulhas estivessem penetrando seu corpo, sua cabeça começou a girar, a escuridão possuiu o corpo da garota levando ela a um desmaio.


Andy B. Anibell
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Mensagem por Éris Dom Set 28, 2014 7:49 pm

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Mensagem por james V. Nobleland Seg Set 29, 2014 1:48 pm

Nome: James Von Nobleland
Idade: 16 anos
Local de Nascimento: Orlando - Florida
Nome do(a) progenitor(a) mortal: Marrie Von Nobleland
Nome do(a) progenitor(a) divino(a): Zeus
Descreva como você é, física e mentalmente:
-Fisicamente:

Cabelos escuros da cor castanho, olhos azuis e pouco mais alongados do que a media. Tem altura em torno de 1, 75 cm e pesando aproximadamente 68 kg estando um pouco abaixo do peso ideal, seu porte físico não é um de atleta e nem regular colocando-se entre os dois em um meio termo, não tem muita gordura localizada pelo corpo o peso se distribui bem entre os membros. Costuma usar roupas bem soltas e não é o tipo de pessoa que pensa muito para se vestir ou para ir algum lugar, prefere roupas praticas do que combinações da moda. Seu rosto de pele clara contrasta com o lábio avermelhado e os cílios tendo um rosto mais afinado.

-Mentalmente:

James é uma pessoa que realmente faz o que pensa, não costuma esperar por outros para fazer alguma coisa, considera-se bem corajoso por isso além de não ter muitos medos, apenas um em especial: aranhas. Socialmente é uma pessoa que gosta de conversar mas não fica horas e horas conversando com alguém, conversa o tanto que a conversa produz e quando morre não se esforça para voltar o assunto a não ser claro que se determine a isso. Falando em determinação  James se destaca, quando coloca um objetivo na cabeça não fica tranquilo até completar o que planeja, sua teimosia também colabora muito nessa determinação e acaba as vezes ignorando o que outras pessoas dizem. É confiante em vários aspectos mas como toda pessoa ao se analisar aspectos como enfrentar seu pior medo e depender da sorte coloca um passo atrás mas nada que com uma mão amiga não possa passar por cima.

Ah amigos ! James costuma ter sim amigos mas não em grande quantidade, tem sempre um ou outro ao qual pode contar e apenas isso já que por sua infância e adolescência sempre foram cheios de inimigos. Oh sim, eles, os inimigos. Em relação a seus adversários o semideus não é o tipo de pessoa que você gostaria de ter como, não demonstra piedade e tão pouco pensa duas vezes na hora de executar o oponente, não importando o quanto tenha que andar mas felizmente é alguém que julga a pessoa antes de procurar não ir com a cara dela.

Conte sua história, narrando desde sua infância até sua chegada ao Acampamento:
Toc Toc ! Uma batida em meio a tempestade

O céu não parecia estar dos melhores, estava totalmente fechado no preto mais escuro que as pessoas da região de Orlando já viram e por isso praticamente todos os estabelecimentos já estavam fechados, pessoas procuravam abrigo em urgência pois sabiam o que viria a seguir: Duas alternativas; a primeira um tornado; a segunda uma tempestade de dar medo até no mais corajoso..parecia até mesmo que o céu estava em fúria.

O relógio marcava 19:00 horas mas não que alguém estava se importando com as horas e sim com o problema maior acima de suas cabeças, no orfanato da cidade alguns idosos e senhoras se abrigavam com as crianças abandonadas e o barulho dos pingos de chuva também já podia ser ouvidos. Toc Toc..o som era abafado pela chuva  e pelo vento forte..TOC TOC TOC..ao ouvir a porta uma senhora de cabelos loiros e aspecto de 40 anos com uma feição de medo somado  a cansaço ouvia o bater de porta e se apressava(andando um pouco agachada com medo do vento invadir) e abria a porta vendo uma mulher de cabelo castanho e cachos na ponta..parecia estar bem apressada já que sua respiração estava irregular e suas pernas tremiam, estava coberta por um manto e carregava em seus braços um volume maior coberto por um cobertor.

- Por..por favor, salvem o meu filho..por favor. Ela estendia o volume e o cobertor caia um pouco, uma criança, pequena e indefesa criança ainda no colo. – Por favor ! A senhora funcionaria do orfanato acordava de seu meio transe que tivera pensando porque diabos aquela mulher estava ali e quando despertava pegava a criança no colo, estava extremamente confusa mas não conseguia formular direito perguntas. – Obrigado, o meu filho..cuidem bem dele..quando ele crescer entregue isso a ele. A mulher entregava um pequeno papel amassado ao qual era pego e em seguida um tênue sorriso surgia no rosto da mãe, ela se virava e já estava prestes a fechar a porta. – ESPERE ! A senhora segurava a porta e olhava para a mulher ainda de costas. – Mas mas..isso..ao menos qual é o seu nome moça ?E porque essa pressa ? Ao menos não quer se abrigar da tempestade aqui ?!

A mãe agitava a cabeça negativamente e virava a outra com o mesmo sorriso. – Marrie Von Nobleland..e mais uma vez obrigado. Nesse momento ela forçava a porta e fechava-a com pressa. Os fatos que decorreram a seguir foram apenas em flashs, a porta fechando, um forte barulho de vento enquanto tudo no lugar tremia, e em seguida a porta abrindo mas dessa vez a mulher não estava mais lá ou sequer rastro dela. A única coisa que restara do “fantasma” era seu filho agora na mão da funcionara que sequer acreditava no que havia ocorrido.

Parabéns pelos 16 anos ! Te desejo muitas aventuras e um bom seguro de vida.

Bruuuuuuuuu! O sinal do intervalo batia marcando o fim da terceira aula e o começo do período mais esperado pelos alunos : o intervalo. O único momento em que podiam andar por ai sem fingir que estavam interessados nas aulas, com o cabelo tocado pela pomada modeladora e as roupas largas James andava pelo corredor..hoje era um dia especial ou pelo menos deveria ser..seu decimo sexto aniversario se completava mas para ele não passava de apenas uma data como sempre fora.

Passava pelo corredor a passos apressados desviando de quem podia e pedindo licença quando não conseguia, andava andava e andava até que via a frente quem menos queria ver no dia de hoje. Gabes, um garoto obeso com duas grandes pizzas nos sovacos e uma cara de rapper que um dia queria fazer sucesso, se retirassem um rio de gordura dele e deixassem-no um pouco mais alto poderia até falar que era o irmão gêmeo do 50 cents ou alguém assim.

Ok, só passar reto. Pensava consigo mesmo e logo continuava seu caminho até que não passava muito tempo e seu caminho era bloqueado pela gordura de Gabes, o aniversariante dava um passo para a direita mas nada, para a esquerda e a mesma coisa..Gabe e sua gangue de 3 rapazes não iam deixar ele passar. – O que você quer cara ? Perguntava James olhando direto nos olhos do outro, a cara do importuno por mais perturbador que fosse lembrava algo demoníaco ou um javali enfurecido.  – Ouvi que hoje é seu aniversario senhor Nobreza, e como sou uma pessoa bem caridosa vim te oferecer seu bolo. Nesse momento Dois rapazes da gangue puxavam de suas mochilas dois objetos: uma caixa de ovos e um saco de farinha, era obvio quem seria o bolo.

O semideus já dava um passo para trás e quando o primeiro ovo era arremessado por impulso conseguia desviar e quando o outro vinha correndo com a farinha conseguia apenas passar a perna nele fazendo-o cair encima da farinha. – Porque você tem reflexos tão bons seu bostinha ?! Gritava Gabes olhando a “presa”. Pensava em correr mas era tarde demais, o terceiro capanga segurava o aniversariante prendendo seus braços debatia para tentar se soltar mas não tinha jeito.

Havia passado já meio tempo do intervalo, por ser horário de almoço dava-se 40 minutos para tal e no pátio do terceiro andar encontrava-se o bolo pronto..o semideus com sua barriga contra o parapeito e olhando a vista de cima, olhando principalmente o céu, puxava de sua mala um cupcake o qual colocava uma velinha em cima e acendia a mesma olhando para o pequeno bolinho e soltando um curto mas caloroso sorriso. – Feliz aniversario campeão. Assoprava a velinha e fechava os olhos pensando no pedido que iria fazer..sabia que nunca era realizado mas gostava da ideia, quando ia pensar logo ouvia uma voz. – Nossa, que cheiro de ovo ! Não era a voz de Gabe mas sim a voz de alguém que gostaria de ouvir, seu velho amigo Daniel..um garoto de cabelo grisalho da mesma cor castanho, era um pouco mais baixo que James mas tinha a pele mais morena.

- É..achei de onde vinha o cheiro, mas eai como está o seu aniversario ? O rapaz devolvera a Daniel um olhar de “olha como está legal, estou cheirando a ovo e estou comemorando com um bolinho”. James levava a mão ao bolso da blusa puxando de lá um papel amassado da cor marrom e abria-o, era um bilhete de sua falecida mãe..um bilhete dizendo que ela o amava e que um dia entenderia tudo. – De novo nesse bilhete cara ? Escute, não pode ficar preso no passado para sempre, procure alguma coisa para fazer..que tal uma namorada em ? A resposta era devolvida com mais um olhar de “fica quieto”. – Tá, ok, corta a ideia da namorada mas é serio..eu te conheço a oito anos já,desde que o orfanato foi fechado lembra ? Sei que você não é o tipo de pessoa que fica se prendendo a coisas. Não deveria fazer exceção a essa memoria.

O sinal tocava e era o fim do intervalo. – Olha James, tenho que ir, quando a aula terminar eu te busco e ai vamos curtir decentemente fechou ?  E..posso ficar com o bolinho ? O rapaz dava uma pequena risada e  concordava com a cabeça dando a comida enquanto via o amigo correr, tinha gratidão pelo amigo já que ele era o único que o apoiava desde que  o orfanato fora fechado e fora transferido para esse internato no qual conheceu Daniel. Era hora de ir também, pegava sua mochila e começava a andar pelo corredor quando já estava perto da sala mas sentia uma mão em seu ombro, de instinto tirava a mão invasora do ombro e virava-se..que surpresa, mais uma vista de Gabe.

- O que você quer dessa vez ? – Ora..não quero nada em especial James, apenas vim te mostrar isso. Ele mostrava um bolinho amassado..aquele bolinho..era o qual Daniel tinha acabado de pegar, seria possível que ? – Gabes.. Os dentes rangiam de raiva e logo o garoto desferia um soco contra o gordo que apenas defendia, isso era estranho mas Nobleland não estava com cabeça para pensar nisso, não agora. – Se eu fosse você vinha comportado agora conosco ou seu amigo vai estar em mais apuros ainda. – Ótimo, bem que eu tava afim de te dar umas porradas Gabes. O outro ria em resposta mas logo seguiam pelo corredor da direita..James..Gabes..e seus capangas.

Acabavam por ir na quadra de educação física a qual a porta era aberta pelos capangas e no centro da quadra estava Daniel caído no chão sangrando e surrado. – DANIEL ! Gritava James logo indo correndo em encontro do amigo e ao que chegava no mesmo tentava acudi-lo, o moreno abria os olhos mas ao ver a figura do amigo seus olhos arregalavam. – Já..James o que você tá fazendo aqui ? Ele se virava lentamente mas a dor não deixava-o virar completamente, ia procurar ajuda quando. – Que coisa mais linda, ajudando o otário ? Os olhos de James fuzilavam Gabes que apenas dava risadas e as portas da quadra eram trancadas. – Ora Ora Ora..James Von Nobleland, está finalmente no seu decimo sexto aniversario..que coisa mais triste..foi legal te atormentar nesses anos. Ele andava enquanto falava circundando o semideus. – É uma pena, que vou ter que te matar hoje, mas pelo menos vou te dar uma presente, vai poder se encontrar com sua amada mãe.

Como ele sabe de tudo isso ?E matar, do que diabos ele estava falando ? Perguntas atravessavam a cabeça do garoto nesse momento mas a única coisa que fazia-o afastar esses pensamentos era Daniel que segurava com força em sua blusa. – James..fuja..fuja ! Antes que pudesse responder algo totalmente novo e bizarro acontecia em sua vida, seu arqui-inimigo agora sorria e seu corpo começava a mudar, pelos nasciam de seu corpo de forma totalmente estranha, seus dentes davam espaço para presas, em suas mãos cresciam garras e ele realmente se tornava um monstro. James recuava alguns passos em resposta a tudo isso e acabava sem perceber por deixar Daniel ali mas o mais bizarro acontecia..duas assas surgiam nas costas de Gabes, os olhos percorriam o local procurando alguma câmera ou qualquer coisa pista de que aquilo era mentira mas de fato..era real..havia algo que nunca vira na sua vida que antes era o garoto que mais odiava.
De imediato o garoto olhava para trás e corria em direção da saída de emergia que ia para o estacionamento e na porta com pressa começava a tentar abri-la até que finalmente conseguia. – Daniel, vamos ! Gritava até que se lembrava..Daniel estava ferido, e além disso, estava lá atrás. Quando olhava para trás via o novo Gabes ou melhor dizendo senhor monstro, olhando para Daniel caído no chão. – Fuja James, fuja sem mim ! A besta ou o que quer que fosse dava uma risada em um tom totalmente grosso quase como se fosse o fim de um eco. – Que nobre, mas eu vou matar os dois..começando por você protetor ! Ele erguia o braço ameaçando usar suas garras, só bastaria um golpe e era certeza de que Daniel ou James virariam picadinho.

Ao ver a cena procurava ao redor e não pensava duas vezes, pegava o extintor de incêndio perto da saída e com toda a força que podia corria e arremessava-o em direção da face da besta, acertava e a mesma recuava um pouco atordoada pelo impacto, tempo suficiente para James correr até seu amigo e apoia-lo em seu ombro..estava a salvo..ou era o que pensava. No que colocava Daniel em seu ombro o ex-Gabes voltava-se contra o semideus com uma face raivosa e rosnava, investia contra o mesmo e acertava em cheio o garoto que junto com seu protetor pelo impacto era arremessado até a saída de emergia arrombando a porta e caindo no estacionamento.
Gabes voltava a sua antiga forma e passava pela porta  por fim olhando para o semideus, ele andava até o mesmo e abria mais um sorriso sombrio retomando sua forma de besta mas agora mais “feia” ainda, era o fim, fechava os olhos e imaginava que fosse rápido. –VRUUUM . Um barulho de motor fazia-o abrir os olhos e podia apenas ver um camaro vermelho acertando em cheio seu inimigo e arremessando-o para longe, o carro então dava uma forte derrapada e voltava em minha direção parando ao meu lado. – Ei garoto, vamos logo ! Um rapaz forte e moreno que devia ter seus 18 anos estava dirigindo o carro, normalmente não seria seguro ir assim mas ou o rapaz ia ou morria então a opção do carro parecia ser uma boa.

Da porta de trás saia uma garota de cabelos cacheados e castanho escuro, ela ajudava o aniversariante e a Daniel a entrarem no carro o mais rápido que podia e assim  o carro saia em arrancada rumo ao estacionamento quebrando a cancela e saia acelerado pela rua. – Mas..mas que droga ta acontecendo ? Perguntava James que apenas olhava para trás e via o gárgula no céu percorrendo o carro. – Agora não dá pra explicar, depois eu digo melhor, mas agora faz um favor tira os sapatos do seu amigo. Estranhava mas resolvia fazer e quando tirava os sapatos do mesmo tinha uma surpresa, cascos..sim..casos de bode. – QUE DOGRA È ESSA ? Gritava mais uma vez ainda mais confuso e o motorista só respondia. – Já disse, depois te digo.

Ele desviava o carro do transito e parecia ser extremamente habilidoso pois conseguia desviar sem fazer estragos– Ei, eles estão atrás !  A menina gritava para o motorista que em resposta acelerava, James conseguia olhar um pouco e via mais ao longe dois motoqueiros, um com carona atrás, que em alta velocidade estavam atrás do carro mas dois segundos depois ao olhar melhor os motoqueiros já não pareciam tão humanos na visão do aniversariante.  TUFF Um barulho forte vinha do capo do carro e uma fumaça começava a sair. – Ah não, estávamos tão perto ! O motorista batia com força no volante, era o fim, James olhava para trás vendo as motos se aproximarem..não sabia o que fazer, uma vaga lembrança vinha a mente, ele ainda não tinha feito seu pedido de aniversario. Se estava prestes a morrer porque não ? Fechava os olhos e pedia mentalmente com todas as forças “Eu só quero me livrar dessa”, nada acontecia. – Estamos perto do acampamento, vamos a pé. Luna, rápido dê ambrosia a ele . A moça puxava da mochila um quadrado amarelo e colocava na boca do ferido fazendo-o engolir. Acompanhado de uma sensação de queimação pelo corpo, segundos depois o rapaz se sentia melhor e era como se a dor do golpe de antes tivesse sumido. – Sai do carro, rápido ! A menina parecia com pressa e o motorista já estava do lado de fora.

Com pressa, James saia do carro e puxava pelos braços seu amigo desmaiado, a menina saia pelo outro lado e ambos os dois “salvadores” iam para trás em direção da floresta puxando junto Daniel e Nobleland. Eles tentavam correr mas com um desmaiado e um ferido era complicado até que por fim ouviam o barulho das motos, estavam logo atrás e dela saiam Gabes e seus dois capangas. – Vai na frente com ele, eu e Luna vamos ficar para segurar eles, corra até a arvore mais alta no topo ! – Mas oque é isso, quem são eles, o que vocês me deram ?  - Sem tempo, vai ! O moreno deixava na cintura de James uma adaga de ponta longa e fina. – Se precisar use, mas agora vá !

Não conseguia entender nada, antes estava comemorando sozinho seu 16 aniversario agora estava carregando seu único amigo desmaiado adentro de uma floresta enquanto três coisas estavam atrás dos dois, duas pessoas tinham surgido em um carro mostrando lhe defender e agora tinha que correr pela sua vida. Mas de uma coisa tinha certeza, não pretendia morrer, tentava ir o mais rápido que conseguia, ouvia alguns gritos vindo de trás e imediatamente parava olhando para trás..os gritos tinham vindo da dupla..seria justo deixa-los assim ? Deixava Daniel encostado em uma arvore e logo voltava a ir em direção da dupla até parava ficando estático, Gabes estava a sua frente, sangrando um liquido dourado diferente de sangue e resmungava algumas coisas em uma língua que mesmo não sabendo qual era James compreendia. “Eles podem cuidar de dois, mas não de três” era o que ele dizia.

Gabes mais uma vez tinha suas transformações bizarras mas dessa vez parecia estar pior, ele virava um tipo de leão com asas e cauda de serpente, ele avançava em direção do rapaz que por impulso desviava do primeiro golpe se lançando a direita mas a cauda da fera batia contra seu peito fazendo-o cair a alguns metros atrás, por alguma razão mesmo frente a ela e recebendo os golpes James não sentia medo, pelo contrario, seu corpo sentia adrenalina. Todavia essa adrenalina não era o suficiente, a dor voltava a percorrer seu corpo e lhe obrigava a levantar e encostar em alguma arvore, o monstro virava-se e agora parecia determinado a dar o golpe final , dava um pequeno rosnado e  investia contra o semideus pulando pronto para morde-lo, Nobleland só conseguia faze uma coisa: puxava a adaga e em um movimento rápido colocava a mesma na sua frente e de repente sentia um forte peso em sua mão obrigando a soltar a adaga, ao descer o olhar via que a besta tinha presa no céu de sua boca a adaga, ela cambaleava a de dor e sangrava mais do liquido dourado, parecia fraca porém não morta. Ela olhava novamente para o semideus e avançava agora ameaçando com as garras.James tentava se mover mas estava exausto demais, fechava os olhos quando ouvia o gemido da fera, ao abrir os olhos só podia ver a besta com flechas em seu abdômen, virava para a esquerda e via algumas pessoas de arco, quem eram ? Não dava tempo para pensar..sentia seu corpo pesar e desmaiava.

Aos poucos a luz invadia seu olhar e bem devagar ia abrindo seus olhos, James podia ver a sua frente o motorista de antes, a cabeça doía um pouco por lembrar de tudo mas o garoto se ajeitava e levava a mão a cabeça. – Onde estou ? – Calma rapaz, você está salvo..mostrou bravura contra aquela quimera, agora tenho tempo para responder suas perguntas. Os olhos do semideus passavam por onde estava e via que se encontrava em uma cama enquanto no lugar só havia o moreno que o salvara. – Você está na enfermaria, para ser mais especifico, acampamento meio-sangue.  



Narre um encontro entre você e seu pai/mãe, pode ser direta ou indiretamente:

O fogo crepitava na fogueira, um imenso brasão carregando as chamas de uma das maiores fogueira que já havia visto, em meio aquela imensa assembleia de cadeiras na qual os deuses estavam sentados em seus tronos gigantes, encontrava-se ali meu pai..um homem vestindo um terno e barba muito benfeita, nem eu nem ele trocávamos uma palavra aquele momento mas meu olhar ia de encontro ao dele assim como o dele ao meu.

- Pai. Afirmava olhando-o vendo que sua orbe brilhava um pouco mais. – Não sei muito sobre o senhor e minha mãe, tão pouco sei como é ter um pai ou uma mãe. Mas..muito obrigado por ter me permitido chegar até o acampamento e por poder estar aqui hoje, graças ao senhor tenho uma nova família, o acampamento meio-sangue. Uma vida bem melhor que a antiga, muito obrigado, mesmo. Com licença.

Recuava alguns passos e virava-se de costas indo em direção a porta e por fim passando-a, segurava as lagrimas mas tinha certeza..o sorriso que seu pai lhe devolvera mesmo que de canto só trazia uma frase consigo “ Estou igualmente feliz, filho”.
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Mensagem por Éris Seg Set 29, 2014 5:24 pm

James Von Nobleland

Enfim, REPROVADO. Vou explicar os motivos. Primeiro, sua forma de postar me leva a pensar que todas as ações do personagem são algo como um padrão, passa a impressão de que tudo ocorre periodicamente. Percebi também algumas palavras repetidas ou soltas no meio da frase, retirando o sentido dela ou atrapalhando a interpretação (ex: A mulher entregava um pequeno papel amassado “ao qual era pego” e em seguida um tênue sorriso surgia no rosto da mãe, ela se virava e já estava prestes a fechar a porta.). Tente evitar repetir as palavras, pelo menos dentro de um mesmo parágrafo. Tamanho não é qualidade, tente ser mais objetivo...


Última edição por Éris em Ter Set 30, 2014 9:01 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Elesis Griez Ter Set 30, 2014 1:50 am

Nome: Elesis Griez
Idade: 17
Local de Nascimento: Desconhecido
Nome do(a) progenitor(a) mortal:  Desconhecido
Nome do(a) progenitor(a) divino(a): Somnia
Descreva como você é, física e mentalmente:

Nas poucas vezes que enxergava meu reflexo, seja em um espelho de carro ou em uma poça de lama, percebia que talvez eu não seja tão feia como eu realmente me acho. Tenho uma pele branca e mesmo nas minhas antigas condições era bem macia, meus cabelos longos eram dourados e o que eu achava mais bonito era a cor dos meus olhos de tom chocolate. Devo ter uma altura equivalente a 1,66 o certo é que nunca reparei nisto ou no meu peso que deve está entre 44 a 55 kg.
Mentalmente posso me descrever muito bem, afinal os meus princípios adquirir muito cedo sabendo o que é certo e errado, não sou impulsiva, prefiro ser calma e pensar antes de agir também não gosto de falar com outras pessoas e muito menos de descumprir regras, talvez meu maior defeito seja este ser muito certa e muito anti-social como se fosse uma soldada perfeita. O Cansaço mental também é muito frequente, junto com a preguiça, se eu pudesse não faria nada se não fosse bastante importante para minha evolução pessoal, além disto não consigo confiar nem acreditar em pessoas, talvez por sequelas do meu passado.

Conte-nos sua história, narrando sua infância e seu encontro com a deusa Lupa. Não esqueça, deve detalhar o procedimento de preparo com a deusa e depois sua busca pelo Acampamento Júpiter. {Tomem como base o teste de Coorte para fazer a parte do encontro com a Lupa}

Realmente não sei onde nasci, mas para eu ter sido abandonada com dois anos devo ter sido uma garota má, afinal qual é a mãe que abandonaria uma filha?
Desde este evento fui cuidada em um orfanato no brooklyn, digo que a educação era péssima, pelo menos conseguir sobreviver, o orfanato não era muito grande, era dois quartos (Um masculino e outro feminino), uma biblioteca, a sala do diretor, uma sala pequena e a cozinha. Eu sempre ficava na biblioteca dormindo ou lendo, era o melhor local naquela casa.
Aos sete anos testemunhei algo inexplicável, uma criatura hibrida estava devorando um dos órfãos, no corredor entre os quartos, realmente nada pude fazer, ouvia as vezes aquela coisa falar “Aonde está o meio sangue”, claro não pude ficar ali para saber quem ela estava procurando. Fugir, fui para ruas, aonde via crianças como eu roubando, matando e percebia que as consequências destas crianças era o sono eterno da morte. Sobrevivi de pequenas doações, 1 dólar e cerca de dez horas de sono era o suficiente para mim, com o tempo descobrir que deus não existe e que as coisas que nós pensamos ser imaginação é possível.
Então ao completar dezesseis anos coisas estranhas começaram a acontecer comigo, tinha muitos pesadelos, estes referidos há guerras, lutas, monstros... Enxergava vultos de noite e as vezes via lobos. Assim naquela noite, dormia na rua, mas era interrompida, alguém estava falando comigo.
Desperte semideusa.”
Desperte para seu destino.”

É claro eu acordava assustada e lembro de ter olhado para todos os lados e não ter visto ninguém, mas a aquela voz feminina e severa continuava a falar, levantava e corria para um lugar mais iluminado.
Não tenha medo.”
Lobos apareciam novamente, desta vez três, entretanto um se destacava seus pelos prateados me chamava a atenção, emitia um aura forte, um poder ameaçador e ao mesmo tempo acolhedor.
Sim, eu que falo com você, sou Lupa, a criadora de Rômulo e Remo, uma deusa romana, percebeste que tem uma boa sensibilidade pois estremeceu a minha presença.
Era estranho, ela se comunicava telepaticamente enquanto eu falava, a loba se afastava rapidamente com os outros dois lobos e então olhou para trás.
Ficaste só em um mundo que lhe rejeita?! Não percebe você não nasceu para morrer assim, você sabe disto, relembre seu passado, lembraste do assassinato daquela criança, todos esses pesadelos? E sua deficiência de atenção incomum? Venha filha de Roma.”
Não hesitei a seguir a loba, primeiro pois eu já sabia da verdade aquele deus que todos oravam parecia não existir, aquela criatura que chamada de lenda ou imaginação existe e com certeza não seria a próxima vítima, com as palavras da loba sentia que podia fazer algo maior, que seria alguém mais evoluído que encontraria as respostas para minhas perguntas.
Assim iniciava um treinamento severo, entretanto eficiente, acordava todo dia quando o sol raiava, fazia flexões e corria até as onze da manhã em seguida um treinamento de manejo de espadas para após uma refeição havia um treinamento corpo a corpo, isto todo dia por alguns deuses, até que certo dia eu havia conseguido finalizar.
Parabéns semideusa, sobreviveste ao meu treinamento, agora deverá ir embora, para perto de São Francisco, precisamente em um túnel e lá encontrará um local aonde seus irmãos de guerra estão.  “
- Espere Lupa, antes de ir necessito que me fale...
Seu progenitor? Ora meio sangue, só pelo seu cheiro consigo sentir, Somnia...
- Sim, eu sei que não devo ficar brava sabendo de suas responsabilidades, só precisava saber disto, aliais obrigada.
Deixava o acampamento de Lupa em busca da cidade, não era tão longe, mesmo assim parecia que alguns monstros seguia meu cheiro, no fim nenhum deles incomodou, creio que deve ser por ser filha de um deus menor.
Quando eu estava próxima via aquilo, dois soldados vestidos como clássicos guerreiros romanos, com certeza estes deverá ser o local aonde a loba falou, segurando uma espada de bronze aproximava, era quase madrugada então não havia muito movimento por ali, até que então surgia descendo do céu duas híbridas a mesma que matou a criança naquele orfanato, estavam atrás de mim, os guardas, estavam protegendo o local então não me ajudaram, estava só. Ambas vieram para cima com suas enormes garras, agora o treinamento de Lupa varia perfeitamente a pena, conseguia desvia e com um giro acertaria uma delas na asa a impossibilitando de voar.
- Não tenho medo.
A outra veio rapidamente, acertou meu ombro, mas isto lhe fez ganhar uma passagem direta ao tártaro, a outra que estava impossibilitada de voar, sofria o mesmo destino quando cravava a espada em sua cabeça. Vitoriosa entrava para aquele local que falavam ser seguro.
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Mensagem por Héstia Sex Out 03, 2014 5:05 pm

OBS: Éris estava avaliando o teste de ambas, porém postou a avaliação do teste do James - que foi feito depois - primeiro, então não fiz mais que meu dever terminando a avaliação.

Nicoley: Seu teste está passando impressão de incompleto, procure adicionar oa detalhes e descrever mais o seu treino. REPROVADA.

Andy: Incrível! Um dos melhores testes que eu já li. APROVADÍSSIMA!
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Mensagem por Héstia Sex Out 03, 2014 9:51 pm

Elesis: Seu teste está bom, ao meu ver faltaram detalhes bastante críticos, porém eu pude notar que tens capacidade suficiente para evoluir e nos surpreender. Parabéns!

Aprovada.
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Mensagem por Thomas Adams Sáb Out 11, 2014 8:22 pm

Nome: Thomas Adams
Idade: 16 anos
Local de Nascimento: Miami
Nome do(a) progenitor(a) mortal: Alexandra Adams
Nome do(a) progenitor(a) divino(a): Apolo
Descreva como você é, física e mentalmente:
Magro com seus músculos pouco definidos, cabelos loiros e olhos azuis. Sua pele é caucasiana, mas por tomar muito sol ela costuma estar bem bronzeada. Seus dentes brancos chamam a atenção quando sorri em lugares claros. Seus cabelos são curtos e é uma combinação de fios loiros e negros. A pele de suas mãos não é tão resistente quanto à de jovens que passaram a infância brincando na rua, pois Thomas costumava estudar, praticar e ouvir música. Lábios rosa que se tornam vermelhos quando fala por um grande período de tempo.

Assim como sua mãe, possui uma aura alegre, por isso quase sempre é encontrado sorrindo. Suas emoções são facilmente vistas em sua face, mas ele as falsifica quando não está na presença de pessoas que confia. Isso o faz parecer falso às vezes.
Não possui algo contra seguir regras, contanto que as mesmas não lhe pareçam erradas. Caso seja necessário quebrar salvar alguém querido, não perderá tempo pensando se é errado, pois acredita ser o certo.
Suas mentiras só são utilizadas para momentos necessários. Não gosta de esconder segredos ou de que alguém esconda dele. Aborrece-se facilmente ao descobrir que alguém que confiava escondeu algo dele.
Quando estressado costuma cantar ou tocar alguma música sozinho, ou sussurra alguma música para si quando em público.
Nunca fora religioso e agora que descobriu a existência de deuses gregos, possui dificuldades em saber se deve rezar para alguém e para quem deveria.

Conte sua história, narrando desde sua infância até sua chegada ao Acampamento:
Quando eu ainda não sabia caminhar sem tropeçar com facilidade, lembro-me de como minha mãe cantava com sua bela voz para mim. Com facilidade ela compunha pequenas músicas para cada situação em que me encontrava. Suas habilidades com violino e piano também me encantavam. Com palmas não ritmadas e tentativas falhas de imitar as palavras cantadas por minha mãe, aprendi o quanto a arte da música era essencial na vida.
Certo tempo antes de completar uma década de idade, adquiri a memória mais triste de minha vida que por causa disso, acompanha-me até os dias de hoje. Eu estudava em uma pequena escola próxima de casa, mesmo assim era levado por minha mãe todos os dias. No começo eu sempre gostei da companhia dela, mas com o tempo os meus amigos e colegas começaram a fazer piada disso. Mesmo sabendo disso, minha mãe continuou me levando. O único momento que eu tinha de independente era quando voltava para casa. Mesmo morando tão próximo da escola, poucos seguiam pelo mesmo caminho que eu percorria. A única companhia era a da minha amiga por qual eu sentia-me apaixonado. Além de sua beleza, ela possuía um forte hábito de agir como minha protetora, possivelmente por ter mais alguns anos de idade e que minha mãe pedira que ela cuidasse bem de mim. Era vergonhoso lembrar o pedido de minha mãe, mas tirando nós três, mas ninguém sabia o motivo de receber tanta atenção dessa quase pré-adolescente.
Num dia tempestuoso, o céu estava escuro como a noite, iluminado apenas por alguns relâmpagos, com minha amiga eu voltava retornava a minha casa. Protegíamos da chuva com nossos guarda-chuvas, sendo o dela um amarelo forte que eu dizia ser muito chamativo, mas ela dizia amar aquela cor. O meu era um simples guarda-chuva infantil com orelhas do Mickey Mouse na parte de cima. Caminhávamos com calma para não escorregarmos nas calçadas úmidas de Miami. Estávamos no verão, época comum para chuva durante a tarde. Se eu tivesse maior conhecimento sobre o clima da cidade, saberia que com a chuva o frio viria, mas eu era ignorante a isso por ser uma criança. Estava calor, mesmo assim chovia e trovejava. De alguma forma minha mãe previu essa mudança climática estranha.
Eu e Christina, a minha amiga, conversávamos sobre o que eu desejava fazer quando fosse mais velho, assunto típico de quando não se tem um bom assunto. Expliquei para ela como gostaria de trabalhar com música, cantor, compositor, ou até mesmo ensinar música para jovens. Foi fácil para ela perceber que decidi isso por causa da profissão de minha mãe. Musicista famosa na cidade até sua gravidez que a obrigara escolher algo menos estressante e que permitisse dar atenção a seu primogênito.
- Duvido você superar a sua mãe, Thomas – assim Christina desafiou-me há um dia eu conseguir superar ou no mínimo igualar-me a minha querida mãe.
Perguntei a Christina o que ela pretendia ser quando fosse adulta. Por alguns instantes ela manteve-se em silêncio, parecia pensativa e ao mesmo tempo indecisa. Alguma espécie de conflito interno devia estar se passando dentro de sua mente, mas eu apenas sorria e aguardava sua resposta naquele tempo. Então finalmente ela estava prestes a responder minha pergunta, infelizmente ela foi interrompida por um rosnado. Parecia com o de um cachorro, mas grande o suficiente para deixar a pele de Christina pálida e fazer um forte calafrio percorrer o meu corpo. Saindo das escuras sombras de um pequeno beco, uma criatura semelhante a um cão, as únicas diferenças eram seus olhos de um tom forte de vermelho e sua altura que superava a minha talvez um pouco a de minha amiga. O hálito da criatura era uma combinação de enxofre e carne podre, isso me enjoava. Seu tamanho fora do normal me aterrorizara, tanto que meus movimentos ficaram vagarosos. Segurava o guarda-chuva com mais força. Diferente de mim, minha amiga conseguiu se mover com mais facilidade. Ela segurou em minha mão esquerda e puxou-me para fugir daquela criatura, porém a maldita cabeça do Mickey a qual meu guarda-chuva parecia, fez com que o vento nos puxasse na direção oposta, com isso tombamos sobre uma poça de água alguns metros de distância da criatura dos olhos rubros.
- Thomas, quando eu me levantar, eu quero que você corra até sua casa – mesmo com o perigo se tratando de um monstro, Christina mantinha uma calma que me fazia lembrar minha mãe. As duas são as pessoas que mais se preocupam comigo e antes eu sentia vergonha disso – Logo eu irei encontrá-lo lá. Corra na frente ou irei parar de falar com você.
Não era necessário ameaçar acabar com nossa amizade para que eu a obedecesse, mas aquilo conseguiu fazer com que eu pensasse apenas em chegar a minha casa seguro.
Com um movimento rápido, quase que um salto, Christina se levantara em direção ao cão monstro. Levantei-me do chão com dificuldade, aliás, ele estava escorregadio e eu estava ainda assustado. Peguei meu guarda-chuva no qual me fizera passar a odiar o Mickey Mouse e segui rapidamente com passos fortes em direção ao destino que minha amiga protetora prometera me encontrar.
Prestes a virar a esquina, já distante do monstro, tentei imaginar o que alguém faria contra uma fera como aquela. Com curiosidade para descobrir o que ela fizera, olhei para trás. Apenas seu guarda-chuva amarelo encontrava-se lá. Temi o pior, mas coloquei em minha mente que na verdade ela havia conseguido me passar e estaria me esperando logo à frente.
Chegando à frente da entrada de meu lar, encontro nada além do silêncio, a chuva havia parado, ouvia apenas o som não dos batimentos do meu coração que assim como eu ainda era um bebê e batia palmas para as músicas de minha mãe, não estavam ritmados. Cada vez mais rápidos e fortes, senti uma forte tontura um pouco antes da luz do Sol que surgira entre as nuvens se apagarem.

Os meses após aquele acontecimento foram irritantes e solitários. Faziam-me muitas perguntas sobre o que acontecera, por onde andamos, o que Christina me dizia. Eu era interrogado diariamente. Até hoje não foi descoberto o que realmente acontecera, mas todos dizem que ela fugiu. Apenas minha mãe e eu sabíamos que na verdade ela foi capturada por aquela criatura, pelo menos era isso que minha mãe dizia para não me assustar.
Para acabar com o desconforto proporcionado pelos curiosos vizinhos e colegas, minha mãe decidira que era melhor nos mudarmos para outro bairro da cidade. Utilizando o dinheiro que ela ainda possuía do tempo em que era uma musicista, comprou um apartamento em um bairro distante do que morávamos. Parecia que estávamos em outro mundo. Então algo se repetiu. Outros seres estranhos quase me feriram ou pior. No início eu acreditava na minha mãe que afirmava ser algo normal na parte movimentada de Miami. Logo comecei a suspeitar de que esses seres estavam me caçando, mas era algo ridículo de se pensar por muito tempo, por causa disso eu ignorava essa possibilidade quando não era atacado por um bom tempo.


[...]


Durante muitos anos eu foquei-me em música. No colégio eu não era muito bom por causa de minha dislexia. Meus professores de música amavam me ouvir, mas na parte teórica eu tinha um pouco de dificuldade. Violão, harpa, violino e piano eram os principais instrumentos que eu dava mais atenção, mas também possuía um bom conhecimento de vários outros.
Alguns dias antes do meu décimo sexto aniversário, minha mãe disse que eu não precisava ir à aula. Aquilo me deixou intrigado, pois o que superava a minha educação para minha mãe era a minha segurança. Com seu tom calmo, porém sério, ela me chamou para a mesa da sala de estar. Sentei-me próximo a ela.
- Eu pensei que seria possível cuidar de você por mais tempo, mas... – o desabafo dela é interrompido pelas lágrimas que começaram a escorrer por sua face – Thomas, imagino que você notou que essas criaturas estranhas que costumam atacá-lo não são normais em nenhum lugar... – ela segurou minhas mãos com força – Irei mandá-lo para um lugar mais seguro... Prometo que não estará mais em perigo.
Não compreendia o que ela dizia naqueles dias. Minha mãe sempre foi muito animada, talvez aquilo não passasse de uma brincadeira, mesmo que incomum para ela. Eu pensava seriamente que era isso.
- Você gostaria de ir para um acampamento? Só posso dizer que se sentirá melhor nele...
Eu aceitei o acampamento, mas apenas porque eu imaginei que fosse uma forma dela explicar o meu passado, ou melhor, o dela. Nunca tive muita curiosidade em descobrir quem é o meu pai, mas o fato dela nunca falar muito sobre ele era diferente do normal. Sabia apenas que assim como ela, ele é apaixonado por música, seus cabelos são da mesma cor que os meus e ele parecia emanar uma aura de luz. Nunca estive tão certo sobre algo que minha mãe pretendia fazer.
Uma vã com um motorista bastante estranho estava na frente do prédio onde morávamos. Minha mãe apontava para o automóvel e afirmava que era esse mesmo que me levaria até o acampamento.
Durante uma longa viagem em silêncio, nem música por celular eu podia ouvir, pois minha mãe me avisara como eles são rigorosos em relação a aparelhos eletrônicos.
Chegando ao tal acampamento, pude ver um pinheiro na entrada. Caminhei em direção a ele e então descobri os verdadeiros motivos para tantos problemas em minha vida, porque fui criado apenas por Alexandra, minha mãe, porque perdi minha amiga, tudo isso foi revelado em um dia ensolarado.


Narre um encontro entre você e seu pai/mãe, pode ser direta ou indiretamente:
O Acampamento Meio-Sangue era realmente aquilo que minha mãe me dissera. O lugar onde me sentiria protegido, mesmo sabendo que em algum momento poderia ser terrivelmente ferido por algum monstro na arena caso eu cometesse algum deslize.
Descobri que meu pai era um ser mitológico, um deus grego, para ser mais exato. Deus do Sol, profecia, música, e mais o que eu nunca imaginaria que apenas um deus poderia ser. Descobrir isso foi impressionante, quase tanto quanto ouvir isso de um homem meio cavalo. Com isso tudo também fiquei sabendo da existência de muitos irmãos. Agora minha rotina era arrumar minha cama, treinar na arena e cantar na fogueira junto de muitos irmãos e de outros campistas. Muito melhor que ir para o colégio sofrer por ter dislexia e ser perseguido mensalmente por alguma criatura mortal.
Caminhei em direção a um espaço ensolarado onde não houvesse movimento. O chão coberto por grama e algumas árvores estavam próximas. Deitei-me ali para observar as nuvens e pensar sobre como minha vida mudara de um dia para o outro. Encontrei-me cantando algumas músicas várias vezes quando eu me perdia nos pensamentos. Gostaria que minha mãe estivesse aqui, mas pelo menos sei que agora ela poderá retornar ao seu antigo trabalho sem se preocupar com a minha segurança. Acabei adormecendo.
Não imagino por quanto tempo cochilei, mas com a luz o Sol que parecia ter aumentado e uma melodia bela como as de minha mãe, fui acordado da melhor forma possível. A luz era agradável e os sons da melodia acalmavam-me de uma forma estranha, era uma nostalgia. Procurei a origem da música, mas apenas o Sol era minha companhia, mesmo tão distante eu o sentia próximo. Aquilo poderia ser apenas uma ilusão por causa do meu sono recente, mas eu acreditei e senti que na verdade era meu pai tentando demonstrar algo, talvez dizer-me algo. Com um grande sorriso no rosto, retornei aos meus sonhos com aquela bela melodia.

Thomas Adams
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Mensagem por Héstia Dom Out 12, 2014 4:12 pm

Thomas: Seu teste está simples, mas bom. As únicas dicas que eu daria seria para prestar mais atenção aos detalhes e - por favor - usar uma letra mais visível. Aprovado.
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Mensagem por Adrian M. Fernandez Dom Out 12, 2014 5:46 pm

Nome: Lee Say Hyung
Idade: 17
Local de Nascimento: Coreia do Sul
Nome do(a) progenitor(a) mortal: Elena
Nome do(a) progenitor(a) divino(a): Dionísio
Descreva como você é, física e mentalmente:

Say é um garoto que possui dupla personalidade. Uma de suas personalidades é calma, já a outra quando se liberta, Say cria uma expressão maligna no rosto, passa a ser falso, mentiroso, rancoroso, briguento com todos o único ~sentimento~  que carrega em seu coração é o Ódio. Say gosta muito de beber vinho, comer morangos e dançar em horas vagas. Fisicamente ele possui braços um pouco musculosos, Barriga corrida de gominhos, seus cabelos são lisos e pretos iguais a a cor de seus olhos.

Conte sua história, narrando desde sua infância até sua chegada ao Acampamento:

Sempre tive dificuldades com a escola, na verdade, eu não conseguia ler nada, não entendia os livros, não conseguia decifrar o que estava escrito na lousa, nem nada, nem mesmo uma placa na rua. As letras pareciam saltar para fora do lugar e dançar entre si, justamente para que eu não as lesse. Mas esse não era o problema, o que de fato incomodava era que minha mãe, Elena, não aceitava o fato de eu ir mal no rendimento escolar. Ela sempre dizia “um Hyung sempre se destacou pelas suas capacidades cerebrais”, se realmente era assim, então eu não era um Hyung de fato.Sempre cresci acreditando que o Enzo fosse meu pai, parece que ele conheceu minha mãe quando eu ainda era um bebê, então foi ele que cuidou de mim e ajudou minha mãe, porém eu descobri que não era bem assim. Não contei essa descoberta para eles, e ainda continuo chamando-o de pai, pois não é fácil deixar uma mania de lado assim. A princípio eu levava uma vida normal, indo mal na escola, saindo com os amigos e até flertando com Caras. Numa dessas saídas que eu conheci o prazer de desfrutar de um bom vinho, na época eu já tinha 17 anos, por isso ninguém ligava muito pra isso, mas eu fiquei viciado e sempre levava uma garrafa na minha mochila com um pouco de vinho, porém escondia dos supervisores da escola. Isso sempre foi estranho, pois quando eu bebia vinho, eu me sentia mais revigorado, como se eu pudesse fazer tudo. Comecei a frequentar uma academia perto de casa, passava a maior parte do dia lá, quando o sino da escola tocava alertando a hora da saída, eu corria direto para lá e fazia todos os exercícios possíveis. As pessoas que frequentavam o lugar também ficavam espantadas com o tamanho esforço físico que eu fazia sem cansar. Um homem bem encorpado, com o braço que era do tamanho do meu corpo inteiro se aproximou de mim enquanto eu erguia alguns pesos com a perna em uma das máquinas da academia.


— Ei, garoto — chamou o homenzarrão. — Poderia me dar umas dicas? — perguntou finalmente. Eu já imaginava o que o cara pretendia desde quando ele começou a andar na minha direção. Mas como sempre, eu não faço ideia de como eu tenho tanta energia assim.

— Olha cara, eu não sei como eu faço para ter tanta energia assim — começo. — Vai ver é algo genético.

— Não é possível que seja isso — o homem para e coloca a mão sobre o queixo, de forma pensativa. — Você toma algum suplemento alimentar? — Aquilo já estava enchendo o saco, eu só queria fazer alguns exercícios em paz, mas o cara estava atrapalhando a minha serie e eu já estava ficando com raiva e o meu outro eu já estava vindo para o mundo real.

— Não, não tomo nenhum suplemento. Agora deixa eu fazer minhas series em paz, por favor — meu tom era tranqüilo, mas firme, como quem que encerrar o assunto.

— Ei, ei. Não fale assim comigo rapazinho, já viu com quem esta falando? — aquilo soou como um desafio e eu não pude deixar de aproveitar aquela oportunidade.

— Percebo que estou falando com um cara que tem muito músculo e pouco cérebro e que não sabe quando é a hora de voltar para seu treino quieto.

Todos na academia olharam para nós, espantados. Eu havia falado um pouco alto demais, chamando muita atenção, principalmente do homem que estava falando comigo. Seus punhos já estavam cerrados e seu rosto com uma expressão fechada de raiva. Na hora já saí do aparelho e fiquei encarando. Tudo aconteceu muito rápido, um soco dele veio na direção de meu rosto, na quela hora o meu lado negro despertou-se. Esquivei e agachei aplicando uma rasteira. Sem delongas subi em cima do cara e fiquei dando vários socos na cara dele. Ele era grande e forte, mas era lento. Alguém me agarrou por trás e me imobilizou, colocando meus braços para trás de forma que minhas mãos tocassem a nuca e minhas axilas ficassem expostas. O homem levantou-se, seu rosto estava todo ensanguentado e seu nariz estava fora do lugar, provavelmente fora quebrado. Ele se aproximou e aplicou um soco potente em meu abdômen, perdi o ar por alguns segundos. A sequência de socos não parou e fiquei recebendo vários ataques na barriga, por sorte ele não estava se importando com meu rosto. Antes que eu pudesse perceber, o cara fora nocauteado por um garoto. O menino, que aparentava ser um ano mais novo que eu, acertou a nuca do homem com um halter de cinco quilos. Fiquei atônito por alguns segundos tentando assimilar tudo que aconteceu. Num ato reflexo, desferi uma cabeçada para trás acertando o nariz do homem que me imobilizara. O cara caiu para trás e eu fiquei observando, até o menino segurar meu braço e me levar para longe da academia. Passamos por várias ruas, dobrando em esquinas até chegar a um local aberto. Nós estávamos parados em frente ao Central Park.


— Você está bem? Quantos anos você tem? Já foi proclamado? — o garoto estava afobado e não parou nem para respirar. Fiquei meio perdido com o tanto de perguntas que ele fizera.

— Sim, estou bem. Tenho 17 anos. O que? — respondi.

— Você tem 17 anos e ainda não foi proclamado? Ai meu deus, o que faremos?

— Espera ai. Quem é você e como me conhece? — estranhei.

— Olha, eu sou um sátiro e meu nome é Nick. Estou aqui para levá-lo ao acampamento em segurança.

— Sátiro? Acampamento? Do que você está falando cara? — eu já estava tão confuso que nem sabia mais que eu era.

— Depois eu explico com mais calma, agora vamos até a sua casa, precisamos falar com a sua mãe — sua afobação ainda estava visível e o Nick não parava de se mexer, como se estivesse preocupado com alguma coisa. Ele me agarrou pelo braço novamente e fomos correndo até minha casa. Nick abriu a porta bruscamente e entrou gritando pelo nome de minha mãe. Ela estava na lavanderia e nos cumprimentou como se fossemos amigos desde sempre.

— Nick, Say— ela abriu um sorriso. Estava segurando uma cesta de roupa que acabara de tirar da máquina e levara para pendurar no varal. — O que faz aqui? Não era pra estar na academia?

Quando eu ia começar a me explicar, o sátiro se pôs em minha frente — Sra. Hyung, nós precisamos partir o mais rápido possível. Say não devia estar aqui, não sei nem como ele sobreviveu tanto tempo sem treinamento.

Minha mãe assentiu, então largou a cesta no chão e desceu as escadas que davam para a garagem correndo, seguida de Nick e eu, que estava logo atrás. Naquele momento eu já não sabia mais o que estava acontecendo. Entramos no carro e partimos. Entramos para a estrada que eu conhecia muito bem. Por ela que nós íamos para a praia em Long Island. Naquele momento em que estava tudo tranqüilo, viajamos por alguns quilômetros em silêncio, porém eu ansiava por explicações, já não entendia mais nada. Por fim, minha mãe começou a contar toda a história.

— Say, seu pai não é quem você pensa que é — minha mãe começou. Disso eu já sabia, o que eu queria saber era pra onde estávamos indo e o que estava acontecendo, mas isso não durou muito tempo, ela explicara tudo. — Você é filho de um deus com uma humana, no caso eu. Seu pai... — Ela hesitou por um momento, mas continuou. — Ele era maravilhoso, eu não sei como explicar, mas apenas aconteceu. Conheci Enzo alguns meses depois que você nasceu, desde então ele tem te tratado como o próprio filho.

Aquilo tudo veio como uma bomba de informações para mim, eu não sei se agüentaria tudo aquilo. Tirei uma garrafa que eu escondera embaixo do banco do carona, abri e comecei a beber. Minha mãe fez uma cara feia, mas não reclamou. Provavelmente ela não queria fazer com que eu me sentisse pior do que já estava. Seria muito ruim ser repreendido depois dessa tempestade que se formou em minha mente depois de todas aquelas informações. O carro parou de repente. O primeiro pensamento que viera em minha mente foi o porquê dela ter freado assim, no meio da estrada. Nick já estava saindo do carro. Ele abriu a porta do meu falado e me puxou pra fora do carro.

— Até mais Sra. Hyung. Obrigado por nos trazer até aqui. — disse Nick se agachando na altura da janela do carro para enxergar minha mãe.

— Calma ai, por que vamos ficar aqui no meio da estrada? Como vamos voltar? Pra onde estamos indo — minha mente estava a mil, já não estava mais agüentando tudo aquilo.
Minha mãe acelerou o carro e sumiu no horizonte. Estávamos sozinhos, no meio da estrada. Havia uma cerca que fechava a área que ficava no limite da estrada. Nick tirou suas calças, revelando suas pernas peludas de bode, e pulou para dentro da cerca. Fiz o mesmo (não tirei a calça, apenas pulei a cerca também) e segui-o. Ao longe, ouvi um barulho de chocalho, igual ao que as cobras fazem. Na hora não tinha me importado, mas o som ficou cada vez mais freqüente. Coloquei a mão no ombro de Nick, sinalizando para que ele parasse.

— Tem alguma coisa aqui. — disse enquanto observava ao redor. O som parecia vir de todos os cantos. Eu ficava olhando, já ficando um pouco assustado, temendo receber um ataque surpresa. De repente, uma mulher pulou na gente. Dei uma cambalhota para o lado a fim de evitar o ataque. Quando me recuperei, percebi que a mulher era humana até metade do corpo, da cintura pra baixo era um corpo longo e forte de uma cobra. Sua cauda tinha uma bifurcação, se separando em duas. Ela estava em cima de Nick, provavelmente ele não percebeu que tinha alguém à espreita. Corri até onde eles se encontravam e agarrei a mulher-cobra na região da cintura. A velocidade fez com que fôssemos jogados para longe de Nick. Rolamos por um tempo, até que paramos. Encontrava-me deitado no chão, a mulher reptiliana estava em cima de mim, mostrando suas presas e fazendo um barulho rouco semelhante ao de uma cobra. Dei um soco na face dela e rolei para longe, levantei-me e fiquei ao lado de Nick, que já se recuperara.

— O que é essa mulher? — perguntei enquanto ofegava.

— É uma dracaena. Mulheres metade cobra — respondeu Nick.

A dracaena veio em nossa direção numa velocidade descomunal. O menino-bode contornou-a e desapareceu. Não opção melhor senão encará-la. Corri na direção dela também e tentei desferir um soco no abdômen dela, porém ela parou minha mão e me deu uma cabeça que acertou minha testa. Caí de costas com a mão na cabeça, gritando devido à dor causada. Consegui ver que Nick pulou em cima dela, passando seus braços pelo pescoço da dracaena e sufocando-a. Porém isso não durou muito tempo. A dracaena agarrou-o pelos braços e tirou-o das costas, jogando Nick ao chão. Ela se aproximou dele e preparou as garras. Antes que conseguisse realizar o movimento planejado, corri na direção dela e pulei, acertando-a com os dois pés nas costelas. Coloquei as mãos no chão para amortecer a queda. A dracaena caiu e urrou de dor, mas logo se recuperou. Ela mirou em mim e disparou em minha direção. Sua expressão era de ódio e desgosto. Naquele momento eu não sabia mais o que fazer, estava ferrado. Até Nick gritar meu nome. Olhei para ele, o garoto arremessou uma faca para mim. Agarrei-a e corri até a dracaena. A mulher cobra tentou me agarrar, mas eu deslizei de joelhos antes dela me alcançar e passei pelo lado dela, cortando a lateral de sua cauda. Ela gritou em agonia. Antes de ela perceber, já estava pulando em sua direção. Até que a faca adentrou em seu peito, tão fundo que a lâmina da faca não estava mais visível. Soltei a faca, que ficara fincada no peito da dracaena. Nick e eu ficamos observando-a estática e com os olhos arregalados, fitando o céu. Alguns segundo depois ela se desfez, virando poeira, restando apenas a faca.

— Vamos, não queremos que aconteça isso novamente — alertou Nick. Nós corremos para dentro da floresta, eu seguia Nick, que ia desviando dos galhos baixos sem parar de olhar para frente. Passando alguns minutos de corridas, observei um arco que formava uma espécie de entrada. No topo havia palavras em grego, que consegui ler com facilidade: Acampamento Meio-sangue.


Narre um encontro entre você e seu pai/mãe, pode ser direta ou indiretamente:

Depois de alguns dias no Acampamento, o único amigo que eu tinha era o Nick. Aqui havia muitos outros Meio-sangues legais e de boa aparência, até tinha alguns bem interessantes que me chamavam muita atenção. Tudo no acampamento era legal, já havia realizados algumas provas em equipe tudo realmente era legal, mas havia algo que me chamava muito mais atenção do que os garotos dela, a Floresta.
Em uma noite estrelada aquela sensação corria cada vez mais forte pelo meu corpo. Logo então resolvi ver o que me chamava naquele lugar. A noite parecia calma o vento soprava silenciosamente, caminhava em direção a floresta observando tudo ao seu redor com entusiasmos. Entrei na floresta e andei por alguns minutos até que um barulho mais a frente me deixou assustado, parei e observei de onde o barulho vinha , não conseguiu distinguir o que estava na minha frente. O que conseguia ver era apenas dois grandes olhos brilhantes e vermelhos no meio da escuridão. Aquela imagem me hipnotizou, o tempo parecia ter parado, e só consegui voltar a realidade depois que senti um pequeno toque em meu ombro, virei minha cabeça para o lado podendo ver um homem bem formado com barba e músculos. Quando olhei novamente para frente, não existia mais nada e nem um sinal de que algo estava ali. Voltei a olhar para o homem sorrindo, meu coração tinha acelerado do nada e meus sentimentos diziam que eu estava diante de meu Pai. Fechei meus olhos por alguns instantes e voltei a abri-los percebendo que o homem não estava mais presente. Abri um pequeno sorriso e voltei para o acampamento.
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