Percy Jackson: Gregos & Romanos
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[Teste] Encontre seu Progenitor (Gregos e Romanos) (Y)

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Mensagem por Zeus Dom Ago 10, 2014 12:38 pm

Relembrando a primeira mensagem :


Encontre o seu Progenitor

Regras

- Fique atento à regra de plágios, se for pego em tal prática será impedido de postar um novo teste dentro de 2 semanas.
- Não utilize templates que dificultem a leitura.
- Postem apenas testes completos.
- Caso seu teste seja reprovado, sua próxima tentativa deverá ser postada no mesmo tópico do primeiro.
- Seu teste será avaliado em no máximo 24 horas, então por favor, não fique pedindo a avaliação do mesmo via chatbox, sabemos do nosso trabalho e iremos cumpri-lo.
- Qualquer deus, tanto Menor quanto Olimpiano ou até mesmo um dos Três Grandes pode ser escolhido.
- Seja coerente, porém, não se esqueça de que a criatividade é fundamental.
- Faça o teste referente a sua escolha: Grego ou Romano.
- A avaliação será condicente com o deus que você escolher, será esperado que o teste englobe características típicas da divindade escolhida.
- Poste neste mesmo tópico
- Verifique se o deus escolhido pode ter filhos aqui!


Teste Grego:

Teste Romano:
Percy Jackson - Gregos e Romanos •


Última edição por Admin em Ter Out 28, 2014 6:36 pm, editado 1 vez(es)

Zeus
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Mensagem por Héstia Dom Out 12, 2014 7:53 pm

Sayrus: Confesso que quando comecei a ler sua história não achei que fosse me surpreender tanto, parabéns! Só cuidado com a escrita colorida, torna a leitura cansativa. Quanto a mudança provado de nome é necessário fazê-la no tópico correto, por favor. Aprovado.
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Mensagem por Aleksander V. Tchaikovsky Sex Out 17, 2014 5:39 pm

Nome: Aleksander Vladimirovich Dostoevsky Tchaikovsky.
Idade: 17 Anos.
Local de Nascimento: São Petersburgo, Rússia.
Nome do(a) progenitor(a) mortal: Amélia M. Herzen
Nome do(a) progenitor(a) divino(a): Ares.
Descreva como você é, física e mentalmente: Alek tanto pode ser uma pessoa paciente e calma como impaciente e violenta dependendo da situação. Alek é uma pessoa aparentemente simpatico, mas não o irritem porque você pode acabar morrendo! No entando alek pode ser perigoso, mesquinho e vingativo. Tem um ar misterioso e acaba por ser um pouco. É sincero e direto. Por vezes gosta de uma boa confusão e ainda mais ser o centro dela. Protege os que ama e por vezes chega a ser obsecado por isso e acaba por cometer erros. Ele faz de tudo pra conseguir oque quer, até passar por cima dos outros.

É alto, tem olhos azuis e cabelo preto, pele bastante clara, tem varias tatuagens pelo corpo. Normalmente usa um jaleco preto com uma camisa branca, e calça jeans preto, também com um sapato preto.

Conte sua história, narrando desde sua infância até sua chegada ao Acampamento: O que se dizer de mim? Bom não é segredo para ninguém que eu não sei da onde vim e muito menos sei pra onde eu vou, sou perdido na vida e gosto disso não pretendo mudar tão cedo. Minha certidão de nascimento - a original, é claro - diz que eu nasci na Rússia. Mas eu seria um tolo se acreditasse em tudo que papeis dizem afinal se eu realmente fosse de lá eu acho que a essa altura do campeonato eu já saberia. A verdade é que nunca cheguei a conhecer meus pais, alias ninguém nunca chegou a conhecer meus pais ou é o que dizem para mim, mas também nunca me preocupei em investigar para ver se é verdade ou não pois não possuo o minimo interesse nisso. Não me levem a mal mas eu acreditava que se meus pais não me quiseram antes não iriam me querer agora e exatamente por aquele motivo não gostava nem de pensar no assunto. Cresci em um orfanato perto da Rússia onde desenvolvi uma incrível habilidade para causar confusão ou me meter em brigas, é claro que a maioria das crianças evitavam ficar perto de mim quando eu estava irritado depois de um tempo, mas ainda assim existem aqueles que nunca aprendem sabe?!. A melhor parte disso é que eu possuo uma habilidade sem igual para conseguir fugir de confusões e armar "planos" que nunca falharam. O orfanato era dirigido por freiras e ouve uma época em que elas me mandaram passar um tempo em algum lugar longe da Rússia por acreditar que eu estava "possuído" pelo demônio, ao menos aquela suposição das moças de batina fazem qualquer rir até hoje. Eu me lembrava bem do porque aquilo, meus planos eram perfeitos é claro mas certa vez depois de uma briguinha um de meus comparsas resolveu delatar todos nós e me colocou como o "chefe da quadrilha" - não que ele estivesse errado, mas aquilo fez as freiras pararem de achar que a casa era amaldiçoada para achar que o demônio havia me possuído. Pois é, passar quatro meses longe da Rússia com alguns padres estranhos apenas me fez aprender a falar a língua e aprender a ter alguma noção de Latim, não era difícil sabendo que eu tinha uma facilidade para aprender as coisas rápido o único problema era meu deficit de atenção que irritava todo mundo. Quando chegaram a conclusão de que eu não tinha nada além de ser inquieto e extremamente genioso, me mandaram de volta para o orfanato onde as freiras me receberam de volta sem muito animo.

Porém eu também não fiquei muito mais tempo no orfanato, pois alguns dias depois do meu aniversário de doze anos um casal de sobrenome Tchaikovsky resolvera me adotar. Eram um casal de classe devo dizer e realmente tinham a sua fortuna morando em uma mansão, não dizendo que eram incrivelmente podres de rico porque isso não eram, mas o Senhor Tchaikovsky tinha uma grande e promissora empresa que lhes proporcionavam todo o conforto. Quando fui adotado pelos mesmos faltava uma semana para o ano letivo começar no país e mal saímos do orfanato e já me matricularam no sexto ano em uma academia famosa. Eu devo dizer que eu mudei um pouco naquela época, a Senhora Tchaikovsky quis de tudo que é forma me educar para ser um homem de negócios bem sucedido futuramente, mas teve muito pouco sucesso com isso. Na escola eu era um aluno prodígio e atraía sempre vários olhares tanto cobiçosos quanto de inveja, mas também não era para tanto eu sempre conseguia as melhores notas apesar de ter uma incrível queda por festas, bebidas, confusões e qualquer tipo de agito que puderem imaginar. O Senhor Tchaikovsky vivia tendo que lidar com minhas crises de adolescente dizendo que eu era irresponsável, teimoso, genioso, inconsequente e incrivelmente problemático e que jogava no lixo um futuro brilhante já que eu era inegavelmente inteligente e um bom estrategista. O problema era que eu nunca quis mudar entende? Adotei um visual mais moderno e quando fiz meus dezesseis anos já havia tido mais ressacas, ocorrências de algumas pessoas por festas ilegais e aventuras impensáveis que eu poderia me lembrar. Infelizmente naquele ano meus pais adotivos morreram em um incêndio em uma festa da alta sociedade que os mesmos foram convidados a ir e a qual eu recusara para ir em uma balada qualquer com alguns amigos e onde saberia que poderia encontrar variadas bebidas e mulheres.

Quando meus pais adotivos morreram tive de ficar sob guarda temporária de um de seus amigos que descobri ser um tremendo de um interesseiro e não tive muito problemas em desmascara - lo com alguns pequenos esquemas que fizera e quando isso aconteceu passei para as mãos de uma velha conhecida, mas também foi por apenas três meses. É três meses pois logo fiz dezessete anos e pude voltar a ficar sozinho e por incrível meu pai adotivo havia deixado um testamento em que me fazia a seu herdeiro dizendo que esperava que aquilo pusesse algum juízo em minha cabeça. O que posso dizer? Não resolveu de nada aquilo, simples assim. Deixei a empresa nas mãos de seus sócios e apenas ficava com a sua porcentagem nos lucros e gastava quase tudo em festas, garotas e viagens... ao menos até uma aventura inusitada. Para falar a verdade foi aí que as coisas se complicaram... com uma mochila nas costas e cansado da vidinha de sempre resolvera rodar a Rússia levando apenas o que tinha no bolso e na mochila.

Porém quando estava fechando aporta, já pra começar a rodear Rússia, tinha um cara na frente de minha casa e assim fui até ele. Quando comecei a conversar com ele... Disse uma coisa impossível de acreditar, que eu era filho de Ares, no primeiro momento zoei da cara dele, o chamando de louco, mais ele logo clareou minha mente, falando que eu nunca percebi uma força fora do normal em mim e no momento que disse isso. Comecei a pensar, e tem sentido isso, porque sempre que eu brigava eu logo já deixava os cara no chão ou sem respirar, mais pra mim isso era normal ou quase, e assim aquele cara disse que iria me levar pra um Acampamento chamado meio Sangue que é pra semideuses, como sou filho de ares... que eu for mesmo eu tenho que ir pra lá. Então com isso fui pro tal acampamento e quem diria tinha um tipo de barreira lá e quem não é semideuses, não entra e como entrei, sou filho de Ares mesmo.

Narre um encontro entre você e seu pai/mãe, pode ser direta ou indiretamente:
Já estava no acampamento e no chalé de ares, tava deitado em minha cama quase caindo de sono quando... Escutei uma voz dizendo.-Alek... Finalmente veio pro chalé ! - comecei a procurar pela aquela voz, e não achava e continuei a escutar.-Alek sou eu Ares... Seu pai ! – Na hora que escutei pai, meus olhos começarão encher de lágrimas e assim fiquei sentado na cama e disse.-Ares... que você é meu pai mesmo, porque me largo ? – Na hora que disse isso, um silêncio no quarto surgiu mas logo ele disse.-Filho, eu não podia ficar com você e sua mãe... e quando estava aqui, vi que ela tava muito doente e pra não deixar que falte nada pra você, te deixo no orfanato quando era bebê e quando o deixo lá, no dia seguinte faleceu no Hospital com parada cardíaca. E de qualquer forma, seja forte e assim dê orgulho a ela, seja onde for e pra mim.. Porque os filhos de Ares são os mais fortes. – Aquelas palavras fez com que saísse ainda mais lagrimas, porque eu achava que minha mãe era uma puta que me deixo naquele orfanato, mais pelo contrario. Queria meu bem e tomara que ela me perdoe... pensei, e assim logo dizendo.-Entendo, mais de qualquer forma obrigado por ter falado comigo agora e ter dito isso sobre minha mãe, te agradeço muito... e agora em diante eu irei Honrar seu nome e de minha Família, pai. –Sorri ao dizer isso, já limpando as lágrimas de meus olhos e assim um silêncio tomou o quarto novamente, mas de qualquer forma foi bom ouvir um pouco da voz de ares, o meu pai.
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Mensagem por Ártemis Sex Out 17, 2014 9:40 pm

REPROVADO por plágio. Proibido de postar um novo teste por 7 dias.

>> Regras do Fórum <<
Que dessa vez sirva apenas como aviso, na próxima será levada em consideração a punição que está nas regras
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Mensagem por Enoch S. Rousseau Dom Out 19, 2014 6:03 pm

Nome: Hunter Gaspard Parvanel
Idade: 15 anos.
Local de Nascimento: França
Nome do(a) progenitor(a) mortal: Diane Parvanel
Nome do(a) progenitor(a) divino(a): Poseidon (popo)
Descreva como você é, física e mentalmente:  Hunter é loiro, alto , tem o corpo “bem desenvolvido” por conta dos esportes praticados, mas nada exacerbado. Seus olhos são verdes acinzentados e  seu nariz é levemente torto por conta de uma fratura que sofreu quando criança. É normal encontrar o garoto sempre com um sorriso zombeteiro entre os lábios e próximo a água. Hunter é determinado, cabeça dura e algumas vezes arrogante, se ele colocar algo na cabeça não há quem o faço desistir. Quando fica nervoso ainda costuma trocar o inglês pelo francês.

Conte sua história, narrando desde sua infância até sua chegada ao Acampamento:

Antes que leia isso, quero que não me jugue tão cruelmente, não sou um monstro, só desconhecia minha própria força, se é que posso chamar isso de força.

Sempre fui um garoto normal na medida do possível, apesar de ter sido diagnosticado com TDHA muito cedo, era uma criança dedicada e por causa disso, no final de todo ano eu estava entre os destaques da sala.

Nasci na França e vivi lá até meus 10 anos de idade, o homem que se dizia meu pai servia a marinha dos EUA, minha mãe era uma enfermeira francesa, eles sempre me falavam que um dia poderia mudar uma vida inteira, tomando como exemplo o dia em que se conheceram, naquela época eu ignorava...Não sabia o quanto estavam corretos. Christopher é o nome do homem que me criou, ele acabou seus serviços na marinha um mês antes de meu nascimento e resolveu viver com a minha mãe na França. Ele tem 42 anos, apesar de aparentar menos, é um homem de feições fortes e dono de um senso de humor travesso. Ele adora fazer minha mãe rir, normalmente me usando como vítima de suas pegadinhas, mesmo após tantos anos juntos, é perceptível que ele ainda nutre um forte sentimento por ela.

Mesmo após abandonar a marinha, Chris nunca abandonou alguns costumes que aprendera lá, como caminhar bem cedo e praticar exercícios relacionados a água. Antigamente eu achava que ele queria que eu seguisse seus passos na marinha, pois aos 7 anos ele começou a me influenciar a praticar esportes aquáticos, minha mãe parecia não gostar muito daquilo, mas eu gostava porquê diferente dos estudos, eu não precisava me dedicar tanto, era simplesmente bom naquilo. Hoje sei que Chris estava apenas me preparando.

Quando nos mudamos para NY, para que Christopher assumisse os negócios da família, fiquei um pouco amedrontado. Não falava com fluência o inglês, felizmente na escola em que fui colocado para estudar tinha um time de natação, o que me ajudou a me enturmar.

Foi nessa mesma época que comecei a usar meus poderes a meu favor, desde que me entendia por gente eu conseguia fazer...coisas que pessoas normais aparentemente não sabiam fazer, mas nunca havia contado para alguém sobre isso, sentia medo de que me considerassem uma aberração. Lembro que na época esperava que meus poderes os meus poderes evoluíssem ao ponto de eu me tornar um super herói, daqueles de quadrinhos animados e que usavam mascaras, mas tudo o que eu conseguia era que a água conspirasse a meu favor, fazendo com que eu fosse mais rápido do que os outros, sem contar a habilidade de não ter “tanta” dificuldade para respirar em baixo d’água.

xXx

Era dia 9 setembro, meu aniversário e também a etapa final das estaduais de natação. Não havia algo que eu quisesse mais do que ganhar aquela competição, se eu fizesse o meu melhor tempo tempo meu time já estaria com o trofeu nas mãos. Porem as coisas perderam o controle faltando pouco para terminar a competição, estava praticamente empatado com um dos garotos do outros time e sabia que ele iria ganhar se eu não fizesse nada para impedir. Numa atitude impensada desejei que a água prendesse o garoto para que eu conseguisse chegar em primeiro lugar, só que não esperava que aquilo fosse acontecer. Quando dei por mim o garoto estava se debatendo em baixo d’água, aparentemente todos tiveram uma reação parecida com a minha, pois quando resolveram o resgatar, já era tarde de mais.

Estava tão assustado que nem mesmo reagi quando Chris me tirou da piscina e me levou até o vestuário. A confusão estava tão grande lá fora que o vestuário estava completamente vazio - Você fez aquilo com o garoto. - Ele não estava perguntando, mais ainda assim neguei com , sentei num dos bancos que tinha ali e olhei para baixo, incrédulo que uma coisas daquelas tinha acontecido justamente nesse dia - Não, eu não queria, eu só...não esperava que fosse acontecer - Minha voz já estava embargada e meus olhos ardiam, não demorou muito para que a primeira lágrima caísse, seguida de muitas outras. A culpa me corroía por dentro.

- Está tudo bem, Garpard, mas precisamos sair logo daqui. Eles podem chegar aqui a qualquer momento. Pegue suas coisas. - Odiava quando Chris me chamava pelo segundo nome, nunca significava coisa boa, mas naquele momento eu tinha outras coisas lotando minha cabeça - Eles quem? Não tem como o pessoal da competição saber. Père, regarde-moi. - Minha voz estava final ficando fina por causa do choro, deixando claro a suplica que estava fazendo, mas Chris se manteve de costas, parando apenas para dizer para que eu me apressasse. Aquilo foi como uma facada no meu peito, ainda assim arrumei minhas coisas e o segui.

Dentro do carro Chris me fazia perguntar que não faziam sentido nem um para mim naquele momento, todas envolvendo mitologia grega, porém as minhas perguntas ele não respondia, a única que ele respondeu fora sobre minha mãe. Ele disse apenas que ela estava bem e que havia ido pra casa. Percebendo que ele não me falaria mais nada, virei para o outro lado, tentando clarear os pensamentos e parar de chorar. Assim o cansaço foi me tomando aos poucos.

Despertei com o baque da porta do carro sendo fechada, inicialmente achei que só tinha fechado os olhos só por alguns segundos, mas percebi que levaram horas pois já tinha escurecido. Chris abriu a porta do meu lado para que eu saísse, minha mochila se encontrava pendurada nos seus ombros e ele estava com pressa e impassível. Bocejando e me espreguiçando, saí lentamente do carro, esquecendo por um momento tudo que tinha acontecido no início do dia - Aonde estamos, pai? Porque não fomos para casa? E por que está tão escuro aqui? - Cocei meu olhos, tentando espantar o sono e adapta-los a escuridão. Aos poucos as coisas foram tomando forma, árvores grandes, uma colina que só de ver me deu câimbra e nem um tipo de civilização por perto.

De medo foi me tomando novamente a medida que as memórias voltavam - Pai, o senhor não vai me deixar aqui, né? Eu prometo me comportar, prometo não fazer mais aquilo e sair do time de natação, mas não me deixa aqui - As lágrimas foram novamente inundando meus olhos. Merda, eu estava muito emotivo.

Chris se vira para mim, finalmente se permitindo demonstrar algo, ele parecia triste por fazer sei lá o que ele estava pretendendo, mas suas feições logo mudaram para uma expressão de susto - Hunter, se abaixe - Ele estava focando num ponto atrás de mim, o que me fez franzir o cenho e olhar para trás. Observei uma massa preta se lançar em minha direção ao mesmo tempo em que era derrubado ao chão por Christopher.  Não consegui observar direito o formato da massa por conta da trombada que me levou ao chão, mas me arrependi quando o fiz, ao levantar a cabeça e avistar a fera. Era peludo e se pudesse ser comparado a algo, seria a um cachorro que acabara de sair de um laboratório maluco.

Meu “pai” se levantou com um rapidez surpreendente, jogo a mochila em minha direção e ordenou que subisse o morro e pedisse ajuda. Estava tão atordoado que ele teve que gritar a ordem mais alto, ao me levantar fiquei preocupar em deixar Christopher sozinho com aquele monstro, porém vi seu relógio se expandir e dele sair uma lámina. Ok, acho que a situação estava um pouco controlada. Com mais um grito de Chris, corri colina acima ao mesmo tempo em que ele se lançava contra o monstro, lhe distraindo.

Olhei para trás algumas vezes enquanto subia, atrás de algum sinal de Chris, mesmo sabendo que era inútil porque ele e o monstro tinham se embrenhado na mata. Ao chegar no topo da colina, já estava sem fôlego, algo que eu achava praticamente impossível, tanto que demorei um pouquinho para perceber que tinha sinal de vida humana ali...aquilo era um acampamento? Descer a coluna foi mais fácil do que subir, o caminho me levou direto para uma casa grande e aparentemente um pouco antiga. Antes que conseguisse bater na porta, um garoto abriu a mesma, ele estava com os olhos virados, parecendo um pouco tonto, primeiro achei que estivesse passando mal, mas logo percebi que ele estava bêbado. Quando ele caiu aos meus pés, no sono profundo da ressaca, eu o cutuquei com o pé, para saber se estava vivo, enquanto mentalmente perguntava em que tipo de manicômio havia ido parar.


Narre um encontro entre você e seu pai/mãe, pode ser direta ou indiretamente:

Ok, acho que minha vida está quase tão bagunçada quanto a minha mente. Pois é, sabe aquela história de deuses gregos, os filhos deles com humanos e patatipatata? Então, tudo é real (apesar de eu ainda esperar que isso seja fruto da minha imaginação) e aparentemente humanos podem ter filhos com cavalos também, yupi. Acho que preciso tirar essa piada da lista, Quiron não vai gostar.

De qualquer forma, tudo isso ainda dá um bugue na minha cabeça. Acabei de descobrir que não posso ficar em casa porque é perigoso tanto para mim quando para minha família, descobri que existe um acampamento para pessoas “especiais” como eu, que meu pai na verdade não é meu pai e que nesse acampamento ele é chamado de legado e pra completar eu matei uma pessoa.

Desde o incidente eu tenho tido sonhos estranhos, eles sempre começavam do mesmo modo, na competição de natação, mesmo fazendo de tudo que estava ao meu alcance eu não consegui salvar o garoto, e depois o cenário mudava para uma praia.  Estava tudo calmo, mas muito rápido começava uma tormenta, eu tentava escapar, mas era como se o mar me puxasse. Era normal eu acordar ensopado de suor e gritando depois de tal sonho, o que me deixava encabulado porque normalmente acordava todo o chalé de Hermes assim. Até passei a evitar as atividades que envolviam água depois do primeiro sonho...Também tentei evitar no banho, mas no segundo dia desisti por conta do cheiro não muito agradável que estava emanando.

Na minha terceiro semana no acampamento o sonho mudou, o começo ainda era o mesmo, mas quando fui direcionado a praia um homem me esperava. Ele estava sentado na areia e brincava com algo em mãos, quando me aproxime ele disse com a voz grossa e arrastada - É bonito, não acha? - Sabia que ele estava se referindo ao mar calmo, mas ainda assim franze o cenho, sem saber aonde ele queria chegar com aquilo.

- Quem é você? - Me surpreendi ao conseguir escutar minha própria voz, antes era como se eu estivesse mudo. O homem sorriu, finalmente olhando para mim. Ele era bronzeado, vestia uma daquelas blusas havaianas clichés e usava bermuda, parecia o tipo de pessoa despreocupada com a vida, mas o que mais chamou minha atenção foi os seus olhos, muito parecidos com os meus - Acho que você já sabe quem sou, Hunter. - Concordei com a cabeça, ainda um pouco atordoado- Po...po - Gaguejei, procurando minha voz e coragem - Poseidon? - O Deus sorriu, deixando claro as rugas no canto dos olhos - Oi filho.
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Mensagem por Nickolas de Angelo Seg Out 20, 2014 10:39 pm

Nome: Nickolas de Angelo
Idade: 16
Local de Nascimento: Roma - Itália
Nome do(a) progenitor(a) mortal: Louise de Angelo
Nome do(a) progenitor(a) divino(a): Hades
Características Físicas e Psicológicas:
Nick, assim apelidado, é bem explosivo, apesar de saber ser calmo e acolhedor quando lhe é conveniente. A melancolia é uma característica forte, por amarguras que ele mesmo enxerga. Perfeccionista de cabelos escuros e olhos herdados também do pai. Pele clara marcadas pelas olheiras de noites sem dormir pensando em sabe-se-lá-o-quê. Apesar de ser incostante entende que precisa manter relações saudáveis, e delas retirar a matéria prima para continuar a viver, uma luz de alegria nas profundezas de seus pensamentos.

Conte sua história, narrando desde sua infância até sua chegada ao Acampamento:
Já era de madrugada quando me dei conta que estava por três horas mais para acordar. Fecho meu livro e ponho-me a dormir. Uma rotina que se repete praticamente todo dia que vou à escola. Acordo arrastado por minha mãe e vou ao banheiro me aprontar, vejo as marcas e expressões mortas marcadas por minhas olheiras. Mais uma vez ponho me a perguntar o que me fez chegar a esse ponto, quero dizer, eu moro em uma região não muito abastada de Nápoles, comuna italiana na qual desde os quatro anos sou criado. Não tenho muitos amigos, posso contar os meus dois amigos nos dedos. Não me dou muito bem com garotas e sou tímido, muitos provavelmente pensam que sou a personificação da frieza, avareza e arrogância. Como sempre vou para minha escola onde é o lugar onde venho todo dia a emergir em ódio e tédio. Não gosto de meninos ou meninas da minha escola no geral, fico ao mesmo tempo com receio por não fazer amizades, mas, posso não estar completamente errado. Já dizia minha avó: Antes só...
[...]
Era mais uma manhã de setembro, me encontrava no pátio antes de me dirigir a sala. Simplesmente dormindo acordado e observando as pessoas ao meu redor. Luke, um de meus amigos estava eufórico e queria me avisar de algo, eu estava morrendo de sono e simplesmente o ignorei, ele queria me tirar dali. Recusei. -Você não está me entendendo, é importante! - Disse o garoto moreno com o sol fraco reluzindo em sua pele suada meio toda euforia. -Nada de tão importante que não possa esperar pela prova de Geografia... - Disse em resposta a ele. Apesar de eu não ser uma das pessoas mais dedicadas ou com boas notas, eu pelo menos tentava e assim todo ano eu levava e conseguia passar. Não tinha conhecimento de transtornos como dislexia, para todos, sempre fui um garoto considerado... aluado, apenas. Mas, um pouco quanto sério.
[...]
Ao que se sucedeu, fui preenchendo meu teste. Bem... não fazia idéia do que estava a fazer, já havia marcado três "c" duas "a" e duas "d", parecia uma pegadinha. Então preenchi a última com um b. Por ser distraido, não percebi primeiramente que havia mais questões do outro lado da prova para escolher e provavelmente mais uma vez venha a ficar com dependência. Bem, era só mais uma prova entre tantas outras, mau por mau...
Já ia saindo da sala quando Luke, insistente continua por me atormentar. Ele sempre foi sereno e atencioso, mas este dia estava por me pertubar, não gostava de gente correndo ao meu redor como um idiota. -Dá para calar a boca?!? - Disse em um tom grosseiro, penso que a escola toda pode me ouvir. Talvez agora eu veja embasamento, sou um pouco explosivo sim. Luke se afastou emocionamente abalado, ele era uma pessoa legal, baixinho, menor que eu, sensível e sempre calmo, penso que fui rude demais com ele. Até Matteo, meu outro amigo se assustou comigo, tentando me acalmar. Por mais que eu tivesse afastado todos em um raio de dez metros de mim. Matteo saiu mais cedo para poder chegar cedo em sua casa, do outro lado da cidade.
Caminhei um pouco para fora do portão daquele cárcere e fui de encontro à Luke, estava um pouco pertubado e apreensivo, ficou feliz de me ver. -Luke?! - Exclamei, ele abriu bem seus olhos para falar comigo. -Nick? Que bom te ver! - Apesar de ter sido grosso ele estava lá e ainda assim, apreensivo. -Me desculpe por antes, eu não queria... - Continuei, foi por ele interrompido. -Não precisa se desculpar, eu entendo, eu PRECISO que você venha comigo - Disse o garoto bem entonado. O que estava para contecer já era algo que estava acima de meus atuais conhecimentos, ele estava apreensivo e ele tinha razão. Nunca esquecerei daquela conversa que para sempre mudou minha vida, se eu tivesse ouvido ele, talvez...
-Luke, não sei o que quer comigo, mas eu lamento. Não posso ir com você, eu preciso ajudar minha mãe para vender os bolos e tortas. Você sabe bem que precisamos de dinheiro, - Desabou, não pode fazer nada. Quando ele tentou erguer o dedo para me dizer algo, interrompi-o fazendo um sinal de silêncio aproximando seu indicador à boca. Sai correndo pois já estava atrasado com os compromissos com minha mãe.
[...]
Chego em minha modesta casa, não era uma casa grande, mas para mim e para minha mãe é um grande conforto, um lugar para chamar de nosso. Ela estava na cozinha sovando a massa quando me beija, feliz por me ver. Assumo seu lugar enquanto ela prepara o recheio, era o que garantia nossa renda e era o que minha mãe sabia fazer de melhor.
-Você ouviu isso, mãe? - Perguntei, era um barulho estranho, como se algo tivesse caido, era improvável ela não ouvir. Não parecia algo normal, enfim, uma pergunta infeliz.  -Claro... Deve ter sido um daqueles pássaros grandes mais uma vez - Disse ela. Continuei meu ofício sem saber que, na decorrência dos fatos, era um pássaro maior do que eu tinha até então visto em minha vida.
Ouço um grande estrondo vindo da porta, era uma criatura homínidea em um corpo de uma ave. Não sabia identificar, mas já havia avistado uma correndo páginas de um livro de mitologia, porém, para minha infelicidade e de minha mãe, ela não parecia muito amistosa. Me assustei e temi com um monstro de minha altura praticamente com corpo de ave me encarando. A criatura demonstrou grande interesse em mim, e ao minha mãe levantar a faca que usava para cortar, defendendo-me, ela arranca com seu bico suas cordas vocais e posteriormente seu fígado, tudo em minha frente.
Estarreceu-me, dei passos para trás enquanto ela se aproximava de mim, peguei uma faca que caiu meio ao tumulto e ergui diante da criatura. Lancei mais que uma faca em sua direção, de minhas mãos, esferas malignas de um fogo negro a atacaram. Não sabia o que estava acontecendo, estava realmente muito confuso. Parecia tudo tão real mas também uma das narrativas maravilhosas que lia. Cortes feitos por mim, desajeitado na luta ficaram mais evidentes com meu descontrole. Meu sangue corria mais rapido e jorrava na mesma proporção.
[...]
Acordo em um lugar diferente de todos que já vi. Se tratava de uma enfermaria, estava com meu braço esquerdo enfaixado e meu corpo em repouso. Luke, estava em minha frente, e parecia preocupado comigo. Primeiramente notei que suas penas eram peludas como as de um bode e ele escondia sob seu chapeu alguns chifres. Era o que ele estava tentando me explicar o tempo todo. Talvez se eu tivesse ouvido-o, minha mãe ainda estaria viva e "a criatura" não viria de encontro comigo.
Por mais uma vez voltei a dormir, estava ainda muito cansado e com a cabeça com pensamentos em calamidade. Eles diziam algo relativo à eu ser filho do Deus do Mundo dos Mortos. Lágrimas derramaram de meus olhos, senti-me pertubado, precisava descansar.
Poderes utilizados:
Narre um encontro entre você e seu pai/mãe, pode ser direta ou indiretamente:
Já se passaram alguns dias desde o ocorrido. Meu braço havia melhorado e eu já me sentia mais confiante. Senti que a meu lado tinha pessoas iguais a mim. Mesmo relutante em fazer algumas amizades, consegui me socializar com algumas pessoas do acampamento e até do chalé. Uma garota me emprestou alguns livros nos quais leio antes de dormir.
Estava o mais próximo de contente comparado à anteriormente, bem, tirando o fato de minha mãe ter sido assassinada em minha frente. Juntei-me em uma roda de campistas com uma fogueira improvisada, eles contavam histórias e como chegaram ali, preferi por não contar o que aconteceu comigo. Estava ainda em estado de choque. Todos já haviam saído quando fico por observar a fogueira enquanto leio um dos livros emprestados, fico então pensando na figura de Hades. Meu pai, logicamente vivo. Ele estaria ciente de mim? Olhando por mim? -Pai? - Disse. Não sabia como as coisas funcionavam, bem. A chama logo se intensificou e formou um redemoinho espiral e se apagou. Sorri, entendo o fato dele ser Deus do Submundo, retorno ao meu chalé cansado, lembrando de minha mãe e pensando em meu pai.
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Mensagem por Héstia Ter Out 21, 2014 5:37 pm

Hunter: Seu teste me surpreendeu! Apenas tome cuidado com palavras perdidas ou então nas palavras que você acabou "comendo" APROVADO

Nickolas: Muito cuidado com o tempo verbal, você mudou várias vezes e acabou deixando a história confusa porém sua narração está boa o bastante para ser aprovado. APROVADO
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Mensagem por Ruppert Hansen Qui Out 23, 2014 3:53 pm

Nome: Ruppert Hansen
Idade: 17 anos
Local de Nascimento: Virginia Beach
Nome do Progenitor Mortal: Helena Hansen
Nome do Progenitor Divino: Apolo
Descreva Como é Fisicamente e Mentalmente:
Ruppert tem estatura média e um corpo malhado devido ao trabalho pesado e a alguns esportes que pratica,tem olhos claros e brilhantes, seus cabelos são cabelos dourados de sol e sua pele um pouco bronzeada. Ruppert as vezes é um pouco sério, se dedica aos estudos e a musica, ele sabe bem demonstrar suas emoções e ser bondoso com as pessoas
Conte sua História Narrando sua infância até a sua chegada ao Acampamento:
  Desde criança eu venho ajudando minha mãe nas tarefas de casa, meu pai nunca foi muito presente, sempre perguntava a ela o porque dele não está aqui entre nós, mas ela sempre dizia a mesma coisa "Filho, eu já lhe contei que seu pai teve de ir para muito longe, ele não poderia ficar conosco para sempre, seria difícil para ele e para nós", eu nunca me contentei com essa história de ir para muito longe, porque também não fomos com ele?Se ele amava a mamãe a ponto de ter um filho poderia ao menos se dar ao respeito de ficar com ela até que eu crescesse.Nunca fui daqueles garotos abertos com todos que adoram conversar com quem vê pela frente, sempre fui muito "bonzinho" mas nem tanto sociável, nunca tive muitos amigos, apenas um, mas ele foi embora e nunca mais eu o vi.
    Numa noite fria minha mãe havia ido ao mercado fazer as compras mensais, eu fiquei sozinho em casa no meio do nada, até que ouço um barulho vindo da porta de trás
-Mãe?É você?-Perguntei um pouco assustado
-Mãe,eu estou aqui na sala!-Gritei para ver se ela vinha até mim
Não tive nenhuma resposta então resolvi averiguar, a porta dos fundos estava meio aberta, o vento entrava e fazia os papeis do calendário voar, fiquei um pouco assustado, se não era minha mãe quem poderia ser, ninguém viria até aqui essa hora, logo escuto um sussurro no meu ouvido
-Olá semideus-Falou a voz rouca que rastejava pelos meus ouvidos
-Quem tá ai?-Falei pegando um o velho arco que havia pendurado na parede
-Ora,você não me conhece?-Falou a voz se aproximando
-Quem é você?!-Falei gritando e já irritado
-Eu vou te dar uma dica,Nunca olhe nos meus olhos!-Falou a voz se aproximando cada vez mais
Senti uma coisa gelada como uma língua entrar em meus ouvidos, me arrepiei e virei para trás rapidamente na esperança de pegar quem estava fazendo essa brincadeira sem graça
-Olha,quem quer que você seja pare agora com essa brincadeira-Falei aumentando minha voz num tom autoritário
-Tente me pegar semideus, assim você verá quem realmente eu sou-A voz se aproximou mais e logo senti algo sobre minhas pernas
Vi uma cobra se enroscar em meu pescoço, logo vieram mais duas eu apertei-as e elas se afastaram,rapidamente virei para trás e vi uma mulher com cabelos de cobra e um óculos escuro no rosto se aproximar
-Finalmente você descobriu semideus!Agora é minha vez de tentar achar você!-A mulher falou isso e se aproximou ainda mais de mim fazendo com que sentisse sua respiração em meu rosto
-Me...Medusa?-Falei gaguejando
-Isso,agora olhe em meus olhos querido,veja como eles são lindos como os seus!-Falou a mulher retirando os seus óculos,após essa ação eu tapei os meus olhos e corri até a sala,a medusa me seguia e gritava ordenando que eu parasse.Entrei no meu quarto e me escondi atrás da porta,armei o velho arco com uma flecha que tinha na gaveta e esperei a medusa entrar
-Ora semideus,não que brincar de virar pedra?-A medusa entrou no meu quarto quebrando a porta
-Que tal você brincar comigo?-Sai de trás da porta e ainda com os olhos fechados acertei a flecha na cabeça da mulher que cai dura no chão.
Vi minha mãe atrás da Medusa,ela estava em choque,parecia que ela sabia que isso iria acontecer,soltei o arco no chão e caminhei até ela
-Filho,você tem que vir comigo,agora!-Falou minha mãe me puxando pelo braço
-Mas mãe,você viu aquilo?Temos que chamar ajuda,os bombeiros a policia qualquer coisa,isso não é hora de sair correndo assim-Falei parando ela
-Escute querido,você tem que vir comigo para o carro agora mesmo,essa mulher não vai ficar caída por muito tempo-Falou minha mãe me levado até o lado de fora de casa
-Espera,mas ela me chamou de semideus, o que é isso?E o pior, como uma criatura da Mitologia Grega veio parar aqui?-Falei ainda mais assustado
-Entra no carro,no caminho eu te explico,vamos rápido!-Falou ela entrando na Caminhonete ainda com as compras em seu interior e saindo em disparada.
         No caminho até sei lá onde minha mãe me contara tudo, entendi que eu era filho de um deus grego e que isso me fazia um semideus,e que também eu deveria ficar em um acampamento para pessoas que também eram filhos de deuses. Chegamos em um colina muito alta na qual a nevoa predominava,minha mãe me colocou para fora do carro e me entregou uma mochila meio vazia
-Suba essa colina meu filho,lá você estará seguro-Falou ela me direcionando até a colina
-Mãe, porque eu deveria te deixar sozinha aqui, e que história maluca de semideus é essa?-Perguntei intrigado
-Filho apenas vá, lá você estará seguro,eu te peço por favor-Falou Mamãe implorando
-Tudo bem-Falei isso e tomei a mochila nas costas
-Espera!-Gritou ela colocando as mãos em meus ombros
-Fique com isso, você vai precisar!-Falou me entregando o velho arco do meu pai
-Obrigado-Falei com um sorriso no rosto e logo em seguida indo em direção a colina.
Narre um encontro entre você e seu Pai/Mãe:
 Desde o dia em que cheguei no Acampamento não tenho me sentido muito confortável,nunca passei tanto tempo longe da minha casa e de minha mãe, se ao menos o meu pai estivesse aqui eu me sentiria mais a vontade.Tenho passado os dias andando pelos lagos ensolarados e tocando alguns instrumentos que tem no Chalé,me sinto mais próximo de Apolo quando faço isso,é como se me completasse.Estava com meu arco nas costas enquanto caminhava na beira da praia,sentei na areia e olhei para o sol "Porque me abandonou?Eu precisei tanto de você"Pensei inquieto,tomei o arco na mão e apontei a flecha para o sol na intenção de chamar a atenção do meu Pai,mas não tive nenhum sinal.Voltei triste para o chalé e sentei na minha cama,algo duro me incomodava,então me levantei e vi a mesma flecha que jogara ao sol(agora com aspecto dourado),nela havia escrito uma mensagem,"Eu sempre estarei ao seu lado",olhei para a janela e o sou entrou em meus olhos
-Bem original-Disse rindo enquanto o sol me encarava.
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Mensagem por Ártemis Sex Out 24, 2014 1:17 pm

Você precisa desenvolver mais sua história, contar mais da sua infância e as dificuldades que teve. Se ajudar, conte também dos poderes e monstros... Sua história agora é basicamente diálogos o que, embora deixe mais fácil de ler, torna a história monótona e sem muito conteúdo para avaliar. Tente novamente. REPROVADO
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Mensagem por Zaye T. O’Chanteloube Sáb Out 25, 2014 4:31 pm


Nome: Zaye Thwala O’Chanteloube
Idade: 17 anos.
Local de Nascimento: Pretória, África do Sul.
Nome do(a) progenitor(a) mortal: Adebowale O’Chanteloube
Nome do(a) progenitor(a) divino(a): Bellona.
Descreva como você é, física e mentalmente:

- Fisicamente: Não há muito o que falar. Zaye é de baixa estatura e de corpo com um peso proporcional à sua altura. Sua pele morena e seus cabelos rebeldes e enrolados contrastam com os olhos claros, de uma tonalidade verde. O seu semblante está sempre cansado ou, então, uma ruga de expressão se forma entre os seus olhos, demonstrando sua típica irritação.

- Psicologicamente: Zaye não é do tipo de pessoa que está sempre rodeada de amigos. Na verdade, na maior parte do tempo suas companhias são as armas. Ela prefere assim, porque lhe falta confiança em coisas que conseguem pensar, e isso vale para si própria. Não está acostumada com sorrisos, mas também não se nega a isso quando é necessário. Sua mente na maior parte do tempo está fixada na ideia de obtenção de poder para, no fim, completar sua vingança sobre o homem que matou seu pai, além de libertar o seu povo do regime rebelde que ele implantou. Não gosta de liderar, mas também não quer ser só mais um no meio de um exército. Ela gosta de destaque e gosta ainda mais quando são suas habilidades que estão em ênfase. Possui senso protetor, principalmente pelas minorias. Odeia se sentir fraca, sendo esse o motivo de que ninguém conseguirá vê-la desequilibrada frente a uma situação e muito menos chorando.

Conte-nos sua história, narrando sua infância e seu encontro com a deusa Lupa. Não esqueça, deve detalhar o procedimento de preparo com a deusa e depois sua busca pelo Acampamento Júpiter. Gritos ecoavam vindo de todos os lugares. Pessoas desesperadas, enraivecidas, que lutavam por um ideal e por uma nova vida. Africanos que queriam sua liberdade e a chance de serem reconhecidos como seres humanos pela primeira vez. E, em meio a todo barulho, um choro estridente se faz em ascensão. Uma pequena criança cresceria rodeada pelo caos e pelo conflito instaurados pela revolta de seu povo.

--x--

Zaye obteve uma infância perigosa. Seu pai, líder de um grupo separatista, vivia em conflito com os dominadores de sua cidade, em especial com o Adeheb, que era o comandante. Ele desrespeitava sua cultura e suas crenças, fazendo com que parte dos moradores almejassem a liberdade de suas mãos. Dessa forma dois grandes grupos foram formados: os separatistas, que lutavam para separar a cidade do controle de Adeheb e eram liderados pelo pai de Zaye, e os rebeldes que simplesmente queriam acabar com tudo, controlar os nativos que ali viviam, e se enriquecer. Assim as intensas brigas se alastraram durante anos até que Adebowale foi morto.

O caos, se antes já estava em ascensão, se tornou maior. Famílias inteiras estavam saindo da cidade, do país, para fugir do grupo rebelde que queria dominá-los a todo custo. Dentre essas pessoas encontravam-se uma Zaye com nove anos de idade, que ainda não entendia o fato de seu pai ter morrido, e sua ama de leite Tafrina.

Pegaram um ônibus clandestino e saíram do país. Logo depois zarparam em um navio para fora do continente. Foram parar nos Estados Unidos, onde tudo era diferente. A cultura, as pessoas, a língua. Passaram a morar num subúrbio da Califórnia, onde Tafrina começou a trabalhar de doméstica para uma família de renda média.

As dificuldades foram a marca registrada dessa estada em país americano. Zaye simplesmente não conseguia se adequar com aquelas pessoas. Sentia falta de sua casa na África, de seu pai, de ajuda-lo a limpar os diversos armamentos que possuía. E sentia falta de sua mãe que nunca conheceu mas, mesmo assim, sentia ela ao seu lado a qualquer momento.

Com seus quatorze anos já estava fluente no inglês e já sentia raiva do seu passado. A morena se sentia cada vez mais sozinha, envolta pelas saudades da vida que nunca poderia ter, envolta pela raiva e o sentimento de vingança que parecia suprir o seu ser toda vez que se lembrava da morte do pai. Ele não havia conseguido libertar o seu povo, mas Zaye conseguiria. Ela só não sabia como faria isso.

Aos dezessete seus pesadelos se tornavam cada vez mais constantes. Sonhava com uma loba enorme, com dois pares de olhos vermelhos, com monstros desfigurados, e pessoas mortas. Não entendia metade daquilo, é verdade, mas suas insônias eram frequentes porque não suportava mais rever aquelas coisas. Era sempre o mesmo, sempre.

Já na escola Zaye não possuía amigos. Talvez fosse porque eles tinham medo, ou talvez fosse porque ela nunca sorria ou conversava. Apenas sentava-se em sua cadeira e esperava a hora passar, parar poder voltar para casa e se trancar em seu quarto. Esse era o momento favorito do dia, onde ela não precisava se mostrar forte a ninguém. Poderia tirar a armadura em que se envolvia.

Mas então o inevitável aconteceu.

Quando estava voltando para casa, e ao passar ao lado de uma construção abandonada, sentiu um calafrio na espinha. Não gostava daquele lugar, era verdade, mas agora ele parecia ainda pior. Mas por que aquela sensação lhe parecia tão conhecida? Ela parou e olhou na direção do estabelecimento, tentando identificar o que poderia estar causando aquilo. Se essa havia sido uma má ideia? Péssima, na verdade.

Ouviu a risada antes de ver os olhos. Grandes íris brilhantes e vermelhas, assim como as de seus pesadelos. Zaye sentiu o medo se alastrar rapidamente enquanto o solo tremia sob os passos pesados do homem, ou coisa. E o que a garota fez? Saiu correndo. Deixou seus materiais escolares caírem e partiu em direção a sua casa.

Antes, pelo menos, pensou nas consequências daquilo. E se aquela coisa fosse atrás de Tafrina também? Não, era melhor se manter longe da ama. Foi então que decidiu ir para a floresta, uma que não era muito longe dali, e onde com certeza despistaria o que quer que fosse aquilo que possuía os olhos vermelhos.

--x--

Deixou-se escorar numa árvore quando o cansaço total a atingiu. Não ouvia mais os passos pesados, mas sabia que ele ainda estava na sua cola. O que faria, então? Nem conseguia pensar direito. Só sabia que fugir seria o certo. Fugir e fugir.

- Você está perto, criança... venha até mim. – da onde ela conhecia aquela voz? Era baixa e calma, mas ao mesmo tempo parecia uma ordem. Mas e se fosse da coisa, apenas para distraí-la e fazer com que caísse numa armadilha? Aquilo era totalmente possível. – Eu posso te ajudar, não tema. Você procura por mim.

Mas Zaye não procurava por ninguém! A não ser sua mãe, o que era impossív... E se fosse sua mãe? Teria de arriscar, mesmo que aquela situação fosse a mais bizarra possível. Na verdade, a morena já tinha certeza que aquilo era mais um pesadelo. A qualquer momento iria acordar, tinha certeza disso. Seguiu na direção da voz, se embrenhando cada vez mais fundo na floresta.

Um sentimento de segurança começou a tomar conta de seu ser. Parecia sentir que ali o dono dos olhos vermelhos nunca poderia chegar, e estava certa, mas não do jeito que queria. Parada na sua frente estava a loba, com seu enorme tamanho, seus dentes ferozes e seu olhar sábio.

- Ok, eu estou delirando. – Zaye disse consigo mesmo, dando um tapa na própria testa. Nada daquilo era possível, então só poderia ser mais um sonho.

- Não, Zaye. Seus pesadelos não são uma mentira, assim como aquele monstro dos olhos vermelhos também não é. Mas não se preocupe, eu estarei aqui para lhe ensinar o necessário. – a loba aproximou-se alguns passos e sentou-se sobre as patas traseiras. – Pode me chamar de Lupa.

--x---

Foram quase dois meses de treinamento. No início a morena continuou resulta, achando que era apenas um pesadelo e que tudo era mentira, mas as coisas que a loba explicava pareciam se encaixar. Pareciam mais reais do que a vida que a menina levava antes. Durante esse tempo, Zaye aprendeu mais sobre si mesma do que todos os 17 anos de sua vida juntos. Começou a descobrir de onde vinha e para onde iria, mesmo que a pergunta que realmente lhe interessasse não fosse respondida: quem era a sua mãe?

A morena demonstrou grande habilidade de batalha. Todos os desafios propostos pela loba lhe pareciam fáceis de resolver, principalmente aqueles em que ela só precisaria matar algum monstro. Com armas? Zaye se destacava. Espadas, foices. Mas o martelo era o seu favorito, na maioria das vezes.

Lupa, porém, não facilitava as coisas. Os adversário de corpo-a-corpo eram sempre maiores e mais fortes, assim como o de luta armada. Dessa forma, Zaye precisava mais de um plano estratégico do que força. Era bom, na verdade, e a morena sentia prazer a cada vez que um inimigo caia aos seus pés.

A garota nunca imaginaria que fosse capaz de todas essas coisas, mas agora se via poderosa. E, quando estava se acostumando naquele sistema de treinos e aulas, a loba lhe avisou que era a hora de ir embora. Havia um lugar certo para que ela realmente treinasse, um lugar onde todos seriam como Zaye.

Semideuses.

Foi então que partiu em direção ao Acampamento Júpiter. A viagem não demorou, mas o desafio final estava por vir. Já próxima do Túnel Caldecott, o monstro de olhos vermelhos interditou o seu caminho. Ele era mais alto e ainda mais feio do que imaginava, mas dessa vez havia uma diferença: a garota não sentia mais medo.

Enfrentar um lestrigão de quase dois metros e meios não era fácil. Principalmente um que parecia ter um apreço especial por Zaye, mas mesmo assim ela não recuou. Sacou a espada simples que havia trazido da Casa dos Lobos e utilizou-se na sua maior vantagem naquele momento: velocidade e tamanho. Enquanto o monstro era desajeitado e só se preocupava em bater, a morena calculava seu plano de ataque. Cansá-lo, acima de tudo.

Foi então que, enquanto ela fingia estar ferida e caída no chão, o lestrigão se aproximou. Riu daquela forma assustadora e desceu sua enorme mão como se quisesse amassar Zaye contra o solo, mas ela foi mais rápida. Deixou a espada em vertical e, pelo monstro possuir um raciocínio lento, sentiu a dor de ter a mão perfurada. Ele urrou de dor enquanto recuava com passos desajeitados para trás, mas agora já era tarde.

Zaye lançou um olhar feroz para o monstro e avançou sobre ele, desviando de sua tentativa desajeitada em acertá-la com um soco. A guarda da coisa estava aberta, então ela simplesmente girou a espada e a enfiou com tudo na barriga protuberante do lestrigão. Seus olhos se esbugalharam e ele tentou fugir, mas antes que sequer completasse essa ideia o monstro já era pó.

A morena bateu em sua roupa para tirar aquela sujeira e pegou sua mochila no chão, seguindo em direção ao túnel de serviço que ela tinha certeza que a levaria para o acampamento. Partiu como se nada tivesse acontecido, mas em seu íntimo se sentia aliviada. Havia matado o monstro que a assustara durante tanto tempo. E agora talvez descobriria quem era sua mãe e, depois de adquirir mais experiência e ficar ainda mais forte, ela poderia voltar à África e libertar o seu povo.
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Mensagem por Mitja Kranjc Sáb Out 25, 2014 11:07 pm

reclamação k
Nome: Mitja Kranjc;
Idade: 19 anos;
Local de Nascimento: Denver - USA;
Nome do(a) progenitor(a) mortal: Vladimir Kranjc;
Nome do(a) progenitor(a) divino(a): Deméter;
Descreva como você é, física e mentalmente:
Fisicamente Kranjc não é uma pessoa que vai conseguir atrair muitas pessoas. Ou apenas os loucos que gostem de pessoas magras e com os ossos à mostra. Principalmente quando o mesmo levanta os braços, por exemplo, ao se espreguiçar pela manhã.
Caucasiano. Medindo um metro e oitenta e dois, o jovem de Denver que gosta de ter o cabelo todo jogado sobre o rosto parecendo uma juba, pesa apenas sessenta e seis quilos. Ele nem ao menos enxerga problema nisso, mas pessoas ao redor sempre lhe dizem que é preciso comer mais.
Kranjc já foi mais viciado em tatuagens e agora parou de fazê-las, mas tem tantas que contar levaria algum tempo. Há tatuagens no peito, em ambos os braços, no pescoço e até mesmo nas coxas. Sem esquecer os dedos das mãos. Também tem alargadores em ambos as orelhas. Gosta de usar roupas esquisitas e calças jeans rasgadas em todas as partes – raramente é visto tênis ou algo similar.

Mentalmente Kranjc já foi mais perturbado, porém, com a descoberta de seus dons musicais – e de outras coisas mais – ele se tornou mais relaxado, brincalhão e meio fora de si.
Quando menor teve de lidar com a notícia de seu pai sobre a morte da mãe, após isso, Kranjc tornou-se quieto e violento, sempre erguendo a voz para o pai e algumas vezes acabavam saindo em brigas. Isso resultou em diversas fugas do garoto, mas sempre que se sentia perseguido e com medo, Kranjc voltava para a casa do pai.
Quando se prendeu à música e em outras coisas, o garoto sentiu-se mais “livre” e feliz; as brigas com o pai diminuíram, mas ainda aconteciam.
Agora Kranjc costuma brincar com todos e adora ficar rindo, como é ótimo músico, gosta sempre de estar levando seu violão ou ukulele para tocar em rodas ou até mesmo em um local, mesmo que sozinho, para ver se alguém sorri para ele.

Conte sua história, narrando desde sua infância até sua chegada ao Acampamento:
Kranjc jamais saberia responder como ele resumiria sua infância, apesar de que sempre ficou brincando na rua com alguns garotos e em outros momentos estava dentro de casa preso, estudando e tentando ignorar os problemas que seu pai tinha em trabalho e vinha descontar nele.
Mas entre o dia do seu aniversário de doze anos até o aniversário de treze anos, Kranjc jamais imaginaria que passaria por tantas coisas loucas em tão pouco tempo... Se bem que essas coisas, segundo o próprio garoto, deram um pouco mais de “drama e fogo” à sua vida, tornando-a menos monótona do que sempre foi.

O dia era quinze de junho de uma manhã chuvosa como quase todas naquela época e Kranjc acordou já com o pensamento de que não iria à escola naquele dia. Não em seus doze anos de idade. Ficar em casa e aproveitar uma “folga” seria suficiente para conseguir esquecer o stress da escola, porém, ele lembrou que seu pai também ficaria em casa.
Com certeza teria outra briga. Se não agora, no decorrer do dia.
E Kranjc odiou estar certo.
A manhã foi calma e sem problemas, pai e filho não trocaram olhares nem falas. Kranjc resolveu apenas descer quando o pai já estivesse em seu quarto, assim ele pôde tomar o café da manhã da forma que quisesse e não precisou se preocupar com um pai resmungão.
À tarde ele ficou trancado em seu quarto e revendo algumas aulas dos dias anteriores, aproveitou também para pegar seu violão e continuar com as aulas de um livro que conseguiu com alguns de seus “amigos”.  Passou os dedos de uma nota para outra, errou mais do que acertou, até que cansou e desistiu de continuar. Deitou na cama e voltou a dormir. Teria de levantar um pouco mais tarde e seria impossível não brigar com seu pai.
Ele deu murros quando acordou.
Vladimir estava vestido em um short cinza que vinha até depois do joelho, sem camisa e descalço. O cabelo preto na altura da nuca estava totalmente despenteado e a barba por fazer. Já Kranjc estava com sua típica calça-jeans rasgada, uma camisa de manga longa e uma espécie de chapéu de lobo peludo; era seu xodó esse chapéu.
Kranjc sentou-se à mesa, mas nem ao menos conseguiu suspirar e Vladimir já lhe atacou:
Isso são horas de levantar?
Caraca, sério? Kranjc fechou os olhos e retrucou:
Hoje é meu aniversário, pelo menos hoje eu posso fazer o que quiser, não é?
Vladimir riu e colocou os dois pratos de bacon e ovo seguido pelo suco de laranja. O quanto aquilo enfureceu Kranjc? Muito. Com um acesso de fúria e desgostoso, Kranjc pegou o prato e o jogou no chão. Vladimir arregalou os olhos.
MAS QUE CARA-?
Qual é a ideia de vegetarianismo que você não entende? É claro que eu não vou comer essa merda que você coloca no meu prato.
"Merda". "Você". Kranjc não soube mesmo quando é que passou a tratar seu pai assim, mas realmente não achou uma atitude de pai. Vladimir não se abaixou para pegar, ao contrário, ele fechou os punhos sobre a mesa.
Que merda de filho é você, em? Cheio dessas frescuras e opiniões sem fundamentos. Você só tem doze anos e ainda mal completados, moleque. Eu trabalho, te sustento e você come do que eu quiser.
Sério? Caramba, como você é um cabeça fechada.
Kranjc chutou a mesa – a dor foi ignorada -, levantou e correu rapidamente até a porta e bateu-a com força ao sair. A chuva já havia cessado, mas o chão estava frio e cheio de poças. Seria questão de tempo até conseguir pegar um resfriado, mas ele realmente não se importou com nada disso. Saiu andando por qualquer rua em qualquer lugar e não ligou para o lugar onde terminou... Uma praça vazia.
Estava só ou pelo menos assim ele pensou até que um estranho cara se aproximou. Aparentava ser alguns anos mais velhos e tinha a barba começando a crescer até sua garganta. Usava um boné do Denver Broncos com uma jaqueta do Denver Nuggets – talvez fosse daqueles cidadãos fanáticos pela cidade e seus times. Kranjc notou a aproximação do tal homem e até chegou um tanto para o lado quando ele se sentou próximo. Ele que por sua vez riu e colocou a aba do boné para trás.
Relaxe garoto, não tenha medo de mim. Apenas estou aqui para conversar.

A conversa foi exatamente como Kranjc imaginou que seria: chata. O tal homem falou e falou, disse seu nome e se prendeu em contos e lendas gregas. Disse como esses contos influenciam muitas pessoas nos dias de hoje e também falou sobre semideuses, algo como filhos de deuses e deusas com os mortais. Claro, como se Kranjc fosse acreditar nessa história boba de deuses e deusas, filhos e mortais, poderes e derivados. No fim, depois de algumas horas ou minutos, Kranjc não soube dizer simplesmente por não ter um relógio, ele deu tapas nas costas do tal homem e disse que foi um prazer conhecer ele, mas por surpresa o outro riu e disse, lentamente, tais palavras que cravaram no pensamento do garoto.
Foi bom te conhecer, Mitja. Meus parabéns por seus doze anos, mas realmente estarei interessado em seus treze anos.
Se aquilo realmente lhe incomodou? Por momento e por alguns dias, sim, mas Kranjc realmente não esperava que as palavras do tal homem fossem se tornar verdadeiras exatamente um ano após aquela conversa.

Diferente da manhã de quatorze de junho, o dia quinze estava radiante em um sol belíssimo. Seus treze anos chegaram tão rápido que o garoto nem notou.
Seu cabelo estava maior e já estava muito bom com o violão, havia escrito uma música, mas por raiva amassou o papel e jogou contra o pai. Vladimir queimou na frente do garoto, o que foi um choque extremo para Kranjc, uma vez que estava feliz por conseguir compor algo, mas claramente enraivecido pela desatenção e desvalorização de seu pai. Aliás, que pai? Apenas um homem que o deixava viver com comida, banho e tempo para dormir. Kranjc nem ouvira a palavra “filho” daquele homem. E se aquele outro homem cumpriria com sua palavra, então eles se encontrariam.
Algo mudaria?
No período da tarde Kranjc arrumou uma mochila, colocou seu ukulele e sentiu vontade de colocar o violão, mas o importante era levar o mínimo de peso e o máximo de roupas. Aproveitou para pegar os quinhentos dólares que ganhou de seu avô paterno nos últimos cinco aniversários e decidiu que iria para Nova Iorque, onde seu avô morava e lá ficaria até que chegasse ao pensamento que já era homem o suficiente para se virar sozinho e tocar sua vida da forma que sempre quis.
Vladimir não saiu do quarto naquele dia e Kranjc achou a atitude a melhor do pai em todos esses anos.
Estava vestindo a mesma calça jeans, uma camisa polo enxadrezada em marrom, preto e branco; um tênis sem meia e a mesma touca de lobo peludo. Abaixou a cabeça ao passar pelo quarto do pai e ao invés de sair pela porta, apenas abriu a janela e a pulou, fechando no segundo seguinte. Pra que dar passadas lentas? Kranjc correu o mais rápido que pôde até chegar ao mesmo ponto de um ano atrás, agora com sol, algumas flores brotavam ao redor de cada banco e as pessoas caminhavam para todos os lados.
Kranjc fechou os olhos e contou até... Treze.
O homem sentou ao seu lado e quando o garoto o viu percebeu tudo, menos que ele havia mudado. Era o mesmo cara, exceto pela barba que não estava mais na garganta e agora apenas um grande cavanhaque.
Ele disse:
Alguém está fazendo as malas, hm?
Kranjc riu sem força e cutucou os próprios joelhos.
Sim... Vou para a casa do meu avô em Nova Iorque, ele deve ser melhor do que meu pai, certo?
Você quer ir de Denver para Nova Iorque? Cara... São dois mil seiscentos e dezessete quilômetros.
Pra que? Kranjc sabia de tudo aquilo, claro, ele pesquisou tudo no tempo livre que teve das aulas de informática e foi anotando todos os pontos possíveis. Já sabia o quanto ia gastar apenas com viagens e com comida. Restaria um bom dinheiro.
Exato.
O homem ficou em uma chuva de gargalhadas e passou a mão na touca de Kranjc, que fez uma careta ao perceber aquilo.
Cara, Quiron vai ficar louco quando perceber que os semideuses estão pensando menos e agindo mais, o que é ruim — o homem estendeu a mão para Kranjc. —  Eu sou Sa... Sato, seu amigo. E estou indo diretamente para Nova Iorque, que você acha? Não vai gastar dinheiro, apenas para nos abastecer e ainda poderemos chegar em um dia. O que é que você acha?
Kranjc estendeu a mão apertou a mão de Sato, com um sorriso confiante em seu rosto.
Melhor irmos agora.

Para resumir as dez primeiras horas de viagem, nada aconteceu. Sato era bom motorista e o acelerador não saia de cento e vinte quilômetros, o que pelas contas de Kranjc os fariam chegar lá em mais onze horas, mas isso seria impossível, pois era preciso dormir para conseguir dirigir de novo. Após a segunda passada no posto para encher a gasolina, Kranjc aconselhou Sato que já era momento de descansar. O homem confirmou e andou por cerca de vinte minutos até encontrar uma pequena saída e ali dormir.
O carro morreu, os dois ficaram quietos e apagaram no sono por cerca de duas horas, até que acordaram assustados com o barulho de vidro batendo.
Lá fora estavam duas mulheres em seus respectivos uniformes policiais. Kranjc acordou em um salto, mas Sato continuou quieto e pregado em seu sono. O garoto suspirou e sacudiu Sato; ele não respondeu. Novamente e sem resposta. Até que resolveu chutar ele nas pernas e... Percebeu mais pelo do que o normal.
Sato acordou em outro salto e até mesmo deixou escapar um “bé” de sua boca, tampando-a no mesmo instante. Ele percebeu as policias e resolveu sair, disse para que Kranjc ficasse no carro que ele resolveria tudo.
Certo, o garoto acreditou, mas um tanto curioso. Depois de três ou quatro minutos conversando atrás do carro, Kranjc abaixou o vidro para ouvir e surpreendeu-se com a conversa: falavam dele.
Palavras como “o garoto está sob meus cuidados” (essa dita claramente por Sato) e as mulheres responderam com “ele é importante para nós, devemos para-los aqui e agora”, soavam por todo o momento, até que Sato deu as costas para pensar e piscou para Kranjc.
O que dia-? Kranjc abriu a boca quando Sato pulou e acertou um chute em ambos os peitos das policiais, correu para o carro com um sorriso no rosto e falou para Kranjc:
Faltam onze horas? Bah, muito. Chegaremos em nove.
Nove? Aquele cara estava maluco? Kranjc o viu dar ré e passar em cima de ambas as policiais. Ele era pior do que maluco... Era um sádico pronto para acabar com sua vida. Até mesmo conseguiu ignorar o som de metal que ouviu quando o carro passou por uma das policiais e arregalou os olhos quando o carro caiu novamente na estrada e foi ziguezagueando por entre os carros, Kranjc apenas conseguiu gritar:
OK, VOCÊ VAI NOS MATAR. E SE CONSEGUIRMOS SAIR COM VIDA, COM CERTEZA VAMOS SER PROCURADOS PELA FEDERAL.
Sato deu uma gargalhada e puxou um óculos escuro, ele virou para Kranjc e mostrou-lhe o dedão.
Vamos nos divertir, semideus!

Nova Iorque nunca ficou nove horas tão distantes – ou perto – porque quando chegaram em meio ao trânsito caótico da cidade, Kranjc conseguiu realmente respirar em paz e deitar a cabeça no banco, olhando de canto para ver como estava Sato.
O homem estava ainda com o óculos escuro, um fone branco em ambos os ouvidos e chacoalhando a cabeça conforme sentia o ápice das músicas. Será que ele não estava cansado? Kranjc decidiu que era momento de acabar com tudo aquilo e poder ir para a casa de seu avô. Ele tirou o fone do ouvido direito de Sato e lhe estendeu a mão.
—  Apesar de estarmos sendo procurados pela federal — Kranjc realmente acreditou nisso —  eu devo-lhe obrigado. Agora pode deixar que sei ir até a casa do meu avô.  
Sato sorriu e voltou a colocar os fones.
Nana nina não, rapazinho. Você terá que ir comigo até o Acampamento Meio-Sangue. Um local para semideuses, aqueles filhos de deuses e mortais, sabe? Você é um, mas não sei de quem é. Se eu julgar pelo seu pai, só posso afirmar que você é filho de uma deusa, mas qual deusa... Eu não sei. Só que gosto de chutar... E você tem a cara da Senhorita Deméter, mas também se parece com Perséfone. Se for de Afrodite eu vou realmente ficar de boca aberta, você não tem nada com ela...
Kranjc “fechou” os ouvidos para não ouvir mais nada do que Sato dizia e apenas ignorou. Droga. Kranjc não tinha como sair daquele carro; primeiro porque estavam em pleno trânsito, segundo porque o carro estava trancado e mesmo que conseguisse dar um golpe e desmaiar Sato, Kranjc nem ao menos sabia como dirigir. Com certeza ele bateria no primeiro carro à sua frente.
O que fazer? Restava-lhe dormir e ir até onde lhe restava ir, mas exatamente o problema seria esse sono. Kranjc viajou mais acordado do que dormiu e apenas conseguiu dormir por duas horas, o resto passou preocupado com o pensamento de que a polícia os pegaria e faria Sato confessar que tudo aquilo havia sido um sequestro.
Sabe o que houve?
Kranjc apagou em pouco tempo depois. Sonhou com tudo e mais um pouco e nem ao menos percebeu quando foi carregado até uma cama e jogado ali para dormir.
Ele acordou horas depois, ao amanhecer, em um lugar completamente diferente e esquisito.
Só podia perguntar como diabos o Acampamento Meio-Sangue se tornaria em uma nova casa.

Narre um encontro entre você e seu pai/mãe, pode ser direta ou indiretamente:
Aquela noite do dia dezesseis de setembro estava estupendamente inspiradora para Kranjc e, após outra briga com seu pai, seria muito melhor correr de casa com um violão e se sentar em um parque qualquer e começar a escrever – ou apenas compor – qualquer coisa que vinha em sua cabeça.
De seu bolso esquerdo de um jeans rasgado da coxa ao joelho ele puxou uma caneta azul, sem tampa e totalmente comida em sua metade. Caminhou até o lixo e revirou-o para procurar qualquer papel. Pegou o primeiro jornal velho e amassado que achou e passou a mão por ele enquanto sua mente trabalhava em escrever algo.
Precisou de apenas trinta e dois minutos para conseguir escrever uma parte da música já com o tom certo no violão. Ele pigarreou e limpou a garganta para que pudesse começar.
"I’m just a robot. I have no fears, I lack emotion and I she’d no tears.
And I’m just a coma, a deadly sleep. My heart is breaking, but I just can’t weep."
Kranjc colocou a caneta entre seu lábio superior e o nariz, fazendo um bico para que pudesse segurar o objeto. Os dedos passavam de lá para cá e o garoto estava tão vivo em seus pensamentos que não notou a chegada daquela mulher.
Ela era alta, bela apesar de parecer que já chegara à casa dos cinquenta anos, mas sem ao menos parecer tão “acabada”. Estava em um longo vestido verde-floresta com pequenos detalhes ao redor do pescoço em um prateado bem fraco. O cabelo negro estava preso em um coque nipônico, porém, duas mechas caiam próximas de seu rosto e no alto havia uma pequena tiara de diamantes. Seu rosto era fino e a pele parecia ser um café bem fraco, apesar de deveras charmoso. Os olhos negros estavam fixos no garoto.
Ela disse:
Você quem compôs essa música?
Kranjc poderia ter mil e uma reações para aquilo, mas a única coisa que ele conseguiu fazer foi colocar o corpo para trás em um susto e cair no chão. Ele deixou escapar um baixo “ai“ e olhou para a tal mulher com um dos olhos fechados, aliás, ainda sentia um pouco de dor. Ela riu com as mãos sobre os lábios e sabe-se lá o porquê Kranjc não achou aquela risada maldosa, pelo contrário, ele ficou bobo ao ver quanta graça em uma pessoa rindo.
S-Sim... Eu acabei de escrever sim, mas acho que ainda não está da forma com qual eu quero.
Ele foi se ajeitando e sentando novamente sobre o banco, colocando o violão em seu colo e a caneta girando em seus finos dedos. Kranjc esperou que a mulher dissesse algo, mas foi ele quem disse.
Essa é uma forma de tentar me soltar longe do meu pai e dos problemas com ele... – Kranjc disse enquanto mantinha sua cabeça baixa e o olhar direcionado para o chão, não sabia novamente o porquê, mas queria continuar falando. A vontade era de se abrir para alguém, talvez. – De toda forma, está bem. Vou continuar escrevendo até que meus dedos sangrem.
Kranjc manteve a cabeça baixa e os dedos agora tamborilavam no joelho descoberto pelo pedaço rasgado em tal parte. Sabia que não era para qualquer pessoa que você poderia contar os problemas – mesmo que apenas alguma coisa -, mas aquela mulher tinha os mesmos olhos escuros e finos como os seus que por alguns segundos Kranjc se viu nela, mesmo que precisasse de alguns “pingos de café” para que ambas as peles ficassem iguais. Ela novamente deu aquele riso bobo – e encantador para Kranjc – e passou as mãos em volta do pescoço do garoto, o puxando para um abraço apertado na altura de seu peito esquerdo. Kranjc sentiu o rosto queimar e os olhos arregalarem, mas pela primeira vez sentia o calor de um abraço... Maternal. Nunca soube de sua mãe.
Há males que vem para o bem, filho – a palavra “filho” soou tão verdadeira que Kranjc sentiu vontade de perguntar o porquê de ela dizer aquilo, mas imaginou que uma “tiazona” de cinquenta anos deve chamar os garotos todos de filhos. Ela prosseguiu. – Não vai demorar você vai se descobrir; eles vão te descobrir e logo estará em um local para pessoas como você. Eu nem ao menos poderia te dizer isso, mas consegui um escape para te encontrar. Portanto, descanse um pouco.
Kranjc a sentiu soltar seu rosto e olhou diretamente nos olhos daquela mulher, mas acabou por sentir uma estranha necessidade de fechar os olhos e quando deu por si, estranhamente, ele estava acordando com os primeiros raios de sol lhe tocando a pele. O violão estava ao seu lado e a caneta estava dentro de seu bolso.
O que aconteceu ali? Ele pensou que tudo não passara de um simples sonho.
apenas reclamação k denver até nova york;

Mitja Kranjc
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Mensagem por Nyx Dom Out 26, 2014 3:55 pm

Zaye Thwala O’Chanteloube: Uma ótima ficha, bem completa e interessante.
APROVADA.

Mitja Kranjc: Parabéns,
APROVADO.
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Mensagem por Noah Dawrling Lavigne Seg Out 27, 2014 6:27 pm


Teste de Reclamação

Grego

Nome: Noah Lavigne

Idade:15 anos

Local de Nascimento: Toronto, Canadá

Nome da progenitora mortal: Rosemary Dawrling Lavigne

Nome do progenitor divino : Phobos

Descreva como você é, física e mentalmente: Fisicamente ele tem olhos castanhos escuros quase pretos. Cabelos negros, e perfeitamente bagunçado. Magro e Alto. Com a pele branca com sardas discretas em seu rosto.
Mentalmente tímido, anti-social, segundo o seu psicologo, um psicopata por quase nunca ter sentimentos aparentes. Porém sabe ser um bom amigo, um bom amante. Digamos que ele tem um personalidade forte.

Conte sua história, narrando desde sua infância até sua chegada ao Acampamento:  Chegamos de carro, ao que parecia a minha nova casa, uma casa branca, com um jardim imenso e bem cuidado, ao lado havia um caminho feito de pedras que levava até a porta amarela com a placa escrita "Lar doce Lar" pendurada como se fosse uma guirlanda de natal. Parecia um ambiente prefeito, para aposentados no fim da vida.
- Essa é a sua nova casa! - disse minha tutora como se estivéssemos na mansão da playboy. Ela bateu no meu ombro e saiu do carro logo em seguida, esperando que eu a seguisse - Vem logo Noah, você vai gostar da nova Família!
Sai do carro em silêncio e com a cara fechada, seguimos pelo caminho de pedras, até chegarmos na frente do paraíso dos idosos, e visto de perto parece mas repugnante ainda. Batemos na porta e quem saiu de lá foi uma espécie de dançarina de cabaret aposentada, "isso vai ser divertido" pensei comigo mesmo. - Ooh! você deve ser Noah- falou com uma voz doce - Burnny venha conhecer o Noah- disse a  velinha - venha entre.
Dentro da casa, o chão era coberto com carpete marrom, o papel de parede com uma estampa meio clássica que parecia ser dos fins dos anos 20, e um cheiro familiar de cigarro.
Depois de algumas horas de conversa descobri que a idosa que me acolheu se chamava Sarah, e ela era irmã da minha vó, a unica integrante da família viva, conheci o marido dela o Sr. Duncan, Burnny para os íntimos, que notei que mesmo usando dentaduras o seu passa tempo preferido era fazer bolas de chiclete. Subi para conhecer o meu novo quarto. até que quando eu colar os meus poster ele não vai ficar tão brega assim.
Bom, eu odeio me mudar, justamente porque eu sou anti social, mas isso se tornou quase uma rotina desde que minha mãe morreu em um acidente quando eu era uma criança, depois de ficar pulando em vários lares adotivos minha tutora, Srta. Carmem, encontrou uma integrante da minha família aqui em Nova York. então eu sai do Canadá e vim parar aqui em uma casinha de subúrbio.
Depois do jantar eru subi pro meu quarto e fiquei observando a janela até adormecer em um sono leve, de repente ouvi um grito,  era a Sarah, desci correndo e ali havia um ciclope segurando Burnny pelo quadril - Cadê ele? - o ciclope perguntou com raiva mas Burnny explodiu em pó sem mesmo ter tempo de responder, o ciclope olhou para min e soutou uma gargalhada, saiu correndo em minha direção eu tentei me esquivar mas as suas mãos imensas me acertaram me prensando contra a parede.
- Solta ele! - disse uma voz abafada mas familiar. comecei a ficar com a visão turva até ela começar a ficar escura gradativamente, depois disso tudo foi uma confusão de memórias, lembrava que via Sarah e Srta. Carmem lutando com aquela coisa, depois Sarah cravando uma espada que parecia ser de bronze maciço no abdômen do ciclope, quando eu recuperei os meus sentidos estava no branco de trás do carro da minha tutora com ela e Sarah na frente.
- Oque aconteceu? - disse eu confuso - sentiram o seu cheiro - minha tutora me olhou e me entregou uma carta dizendo - sua mãe mandou te entregar na hora certe, essa é a hora - abri o envelope e nele contia a seguinte carta:
" Noah querido, saiba que eu te amo muito, sei que tudo isso que está se passando agora tá te deixando muito confuso, mas é o seu destino, você é um semideus, o seu pai não nos largou como você sempre pensou, ele sempre esteve com a gente mas um pouco distante do que um pai comum, agora você deve estar a caminho do acampamento, lá você vai estar seguro, saiba que eu te amo, e sinto muitas saudades de você, Beijos Rosemary Lavigne (Mamãe)."
- Saudades de você também mamãe - sussurrei para ninguém do carro ouvir guardei a carta no bolso da minha jaqueta, quando chegamos no acampamento fiz toda a rotina de dar tchau para minha tutora e fui, fui seguir o meu destino.

Narre um encontro entre você e seu pai/mãe, pode ser direta ou indiretamente:  Ao pisar no acampamento um sátiro veio me acolher me levou até a casa grande, um  casarão antigo que localiza-se no meio do acampamento, lá ele me deu um mapa do acampamento e me mandou para o chalé de Hermes, o chalé que ficam os indefinidos, chegando lá, depois de uma meio hora procurando uma cama livre, me sentei e tentar associar toda a informação que eu ainda não tinha ingerido. "Então eu sou um semideus, mas eu sou filho de quem? minha mãe não especificou na carta" me deitei e fechei os olhos e adormeci, acordei em uma praia com a arei branca, e mar azul. E lá também tinha um cara vestindo um capuz negro.
- Noah - soôu uma voz amarga - vim aqui me desculpar por todo esse tempo, que passei sem me manifestar, mas aqui estou eu para te declarar o meu filho, eu amo você e sua mãe e quero que saiba que pode contar comigo, é só descobrir a maneira certa de entra em contato, até breve.
quando eu ia dizer alguma coisa já estava de volta na minha cama com o suor frio em meu corpo. pois sabia que aquele sonho foi real.
 
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Mensagem por Ártemis Ter Out 28, 2014 2:20 pm

Noah, peço desculpas pela Staff se você se baseou nesta lista aqui para fazer a ficha, estamos nos preparando para uma atualização e excluindo umas coisas do fórum... Nisso o grupo de Phobos foi cortado, assim como outros que não possuía players.

Avaliação do Teste: No entanto eu li seu teste, a ideia da história está boa, mas ela se passou muito rápido e ficou meio confusa. Tente explicar as coisas com mais calma, detalhar mais, ligar os pontos na história, dentre outras coisas. Tente novamente, tenho certeza que da próxima vez conseguirá.
Grupos de Filhos {Atualizado}:

REPROVADO
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Mensagem por Leo Rodrigues Ter Out 28, 2014 7:30 pm





Ficha de Reclamação
Nome: Leonardo Grutzmann Rodrigues
Idade: Atualmente dezenove anos.
Local de Nascimento: Gineville, pequena cidade no norte do Texas, EUA.
Nome do(a) progenitor(a) mortal:  Diana Grutzmann Rodrigues
Nome do(a) progenitor(a) divino(a): Zeus
Descreva como você é, física e mentalmente: Leonardo é extremamente social e ama liderar, o que provavelmente é de sua natureza, tendo em vista o simples fato de ser um filho de Zeus, o deus líder. Trata gentilmente seus amigos, geralmente possui o intuito de querer protegê-los. Extremamente calmo, perdendo com certa dificuldade a paciência sobre as coisas (a não ser que o assunto seja de extrema urgência para ele). Como é muito honesto, às vezes suas palavras podem ser um pouco sem sentimentos, podendo ser confundido como uma pessoa fria. Geralmente não se importa com assuntos de pouca importância, simplesmente ignorando. Seu corpo é bem definido, possuindo um porte atlético, com uma altura de, aproximadamente, um metro e oitenta e dois. Sua pele é branca, com um aspecto bronzeado. Seus ombros, assim como grande parte de seu braço esquerdo e até os cotovelos do braço direito, possuem tatuagens de desenhos aleatórios, coisas que marcaram sua vida em alguns momentos. Em seu pescoço geralmente pode ser visto um colar, este com uma corrente de couro e um pingente feito de ouro, no formato de um raio e nuvens.
Conte sua história, narrando desde sua infância até sua chegada ao Acampamento:

   Caso tivessem me contado essa história a apenas alguns dias atrás, iria falar que era um absurdo completo. Como assim deuses olimpianos existem? Pior ainda, por que exatamente eu deveria ser um semideus? Bem, se você ver pela história de vários semideuses, eles geralmente recebem essa notícia após serem atacados, mas a minha não foi bem assim... fui atacado depois de ficar sabendo. Não, aquilo não era nem um pouco divertido. Vou contar a minha história, começando naquele lindo dia vinte e três de Maio, uma semana antes do meu aniversário de catorze anos.
   Estava voltando de uma festa, no carro do pai de Ned (meu amigo popular da escola). A noite era iluminada pela lua lá em cima, brilhando intensamente em sua forma perfeita, a lua cheia. Em meu relógio de pulso eu podia observar o horário, que não passava das duas horas da manhã. Um arrepio se passou por todo meu corpo quando notei que minha mãe iria me matar. Estava chegando. Com um pouco de dificuldade, podia ver os grandes cercos preenchidos com gado, outros com cavalos e alguns com várias galinhas - poucos ovinos também tinham seu lugar em cercas próprias – todos banhados pela luz da lua. Ao longe podia se ver um casarão velho, com uma cor branca, quase que amarelada. Tinha dois andares, sem contar o sótão. Rapidamente o carro chegou na casa – ou isso era verdade, ou eu estava bêbado o suficiente para não conseguir acompanhar o tempo.
   Minha mãe saiu da casa para me esperar. Ela tinha quarenta e dois anos – apesar de sempre falar que tinha trinta -, mas ali, com aquele sorriso no rosto, parecia que tinha retornado aos vinte novamente. Estava com um vestido que ia até o joelho e usava uma sapatilha cor dourada. Seus longos cabelos negros caíam nos ombros, como uma cascata de águas negras caindo no mármore, já que sua pele era estranhamente branca. Seus olhos castanhos brilhavam à luz do farol do carro, definitivamente ela estava muito bonita para um dia comum, o que queria dizer que tínhamos visitas. De longe o pai de Ned deu um “olá” para ela, que gritou alegremente de volta.
- Obrigado, senhor... hãn... pai do Ned.
- Não há de quê, Leo. – dito isto, ele começou a andar novamente, indo embora.
   Fiquei observando o carro sumir naqueles próximos minutos, ao longe podia observar apenas os faróis iluminando uma pouca parte. Pensei em como estava meio zonzo, e ainda teria de enfrentar a ira de minha mãe... bem, aquilo não era lá muito divertido. Me virei, indo na direção de minha mãe. Ela chegou perto de mim, me dando um beijo, e me forçando a falar algo. Sim, toda a vez que eu ia a uma festa ela fazia aquilo para sentir o cheiro de minha boca, na tentativa de detectar o álcool. Eu havia mascado um chiclete sabor menta, para disfarçar o cheiro. Ela sentiu o cheiro de minha boca, um pouco desconfiada, mas provavelmente não notou que eu havia bebido, pois o cheiro de menta era forte o bastante para mascarar – ou percebeu, mas estava tão feliz que decidiu ficar quieta.
- Se comporte – ela disse para mim, apertando minhas bochechas.
   Aquilo me irritava, afinal eu já era um garoto crescido, não um garotinho. Apesar daquilo, eu ainda me perguntava o motivo do comportamento... queria saber quem estava na casa, então logo nós entramos. A casa por dentro tinha todas as paredes brancas, um sofá e duas poltronas, todos roxos e de couro. A televisão era presa por um suporte na parede, e em baixo dela ficava uma estante para deixar coisas de enfeite. No chão ficava um tapete marrom com figuras do céu, como nuvens e pássaros voando. Sentados em cada poltrona estavam meu tio – como sempre com um shorts folgado, junto a uma regata e sandálias de praia, sendo que em sua mão segurava uma lata de cerveja – e meu primo – de dezesseis anos, mas mesmo assim poderia ser confundido como um garoto de doze, devido à sua cara de criança e seu jeito extremamente bagunçado.
   No sofá, sentado, estava um que eu nunca havia visto, mas mesmo assim me parecia familiar, como uma lembrança distante, perdida pelo tempo. Ele usava um terno negro, sobre um camisa social branca, e calças sociais negras. Sua gravata branca e rosa era chamativa, mas tentei focar em seu rosto, que só consegui ver direito quando ele se virou a mim. Seus olhos eram azuis como o céu, seu cabelo loiro possuía mexas brancas. Seu rosto não tinha aparência de velho, mas sim de uma pessoa cansada, com anos de sofrimento. Seu olhar era sério. Ele se levantou do sofá ao me vir chegando, ficando de pé.
- Olá, meu filho. Vim aqui para o seu teste.
    “Como assim teste?”, era isso o que eu pensei, e queria perguntar, porém estava zonzo demais para conseguir falar – como se o álcool de repente tivesse ficado forte demais.
- Bem, você não puxou em nada para mim, pois é praticamente uma cópia da sua mãe. – ele disse, abrindo um sorriso forçado no rosto – vamos, se despeça dela, estamos sem tempo.
   Ainda estava zonzo, sem conseguir raciocinar direito. Como assim, aquele cara falava como se fosse meu pai. Minha mãe se aproximou de mim, me dando um beijo no rosto. Logo, sussurrou em meu ouvido: “Não se preocupe, você saberá o que fazer. Está no seu sangue!”. Meu tio e meu primo apenas acenaram com a cabeça. Estava prestes a perguntar o que estava acontecendo ali, quando uma dor forte preencheu minha cabeça, e então eu desmaiei.

-x-x-x-x-x-x-

   Foi como dormir por poucos minutos, mas quando acordei o sol já iluminava todo aquele lugar. Me levantei, confuso, e só então percebi que aquele não era o meu quarto. Estava numa floresta, deitado sobre algumas pedras. Um riacho passava ao meu lado direito, enquanto no esquerdo podia ver uma floresta de aparência estranha. No meu relógio eram apenas oito horas da manhã. Estranhei não sentir nenhuma dor de cabeça, mas logo esqueci o fato. Precisava saber o que estava fazendo ali. Me levantei, observando o local. As árvores da floresta eram enormes, algumas provavelmente alcançavam os dez metros de altura. Me examinei, procurando coisas estranhas. Minha camisa era outra, esta com coloração alaranjada, escrita “Acampamento Meio-Sangue”, sendo que em seu centro era visto um cavalo alado. Calças jeans brancas e meio desbotadas, e um tênis esportivo da Mizuno. Em minha mão direita, bem no dedo indicador, tinha um anel de ouro. Retirei-o, observando seu interior.
- Porque diabos meu nome está escrito nisso? – falei, saindo tão alto que pareceu mais um grito.
   Coloquei a mão no pescoço, procurando pelo meu colar. Por sorte, ele ainda estava ali. Decidi continuar com o anel. Comecei a andar, seguindo o fluxo da água. Bem, eu pretendia acompanhar aquela água até sair em algum lugar com algum tipo de civilização, mas acabei encontrando uma cachoeira bem alta, o suficiente para não me fazer querer pular. O barulho da água caindo lá em baixo pareciam rugidos de leão, mas meio que ignorei o fato, começando a observar o local. Lá em baixo um lago se formava, sendo que mais floresta era vista depois dele. Ao longe consegui avistar algumas construções, e decidi que era para lá aonde iria. Observando mais, percebi que o terreno fazia uma espécie de contorno pelo despenhadeiro, com algumas estradas naturais. Decidi ir nelas.
    Bem, no caminho, era como se algo tentasse me dizer para não ir ali. Queria correr, tendo que forçar meu corpo a se mexer, como se ele estivesse querendo adquirir consciência própria. Apenas continuei meu caminho, indo parar numa parte da floresta. Sabia que se andasse um pouco para frente encontraria novamente o lago e, de lá, saberia para onde ir. Alguns minutos depois, estava no lago novamente, indo até um riacho. Como havia observado lá em cima, o riacho deveria me levar para o local onde havia construções. Bem ali, quando estava me aproximando do riacho, que algo completamente inusitado aconteceu. Senti algo em minha perna, como um braço ficando em volta de você, pronto para te abraçar. Com isto, fui puxado, caindo no chão. Meus reflexos me impediram de bater o rosto, mas ralei um pouco o ombro. Ao olhar para trás, quase tive um infarto.
- Meu deus! – gritei.
   Aquela coisa que vi era muito parecida com uma Lula. Ela tinha uma cabeça como uma seta apontando para cima, cheia de tentáculos saindo desta. Fora d’água, podia ver três metros de altura desta. Uma tinta negra a rodeava, tornando-a extremamente sombria. Ela me puxava para perto de si, enquanto eu observava seus olhos vermelhos cor de sangue. Ela levantou uma parte submersa e revelou em seu tronco, na parte de baixo, uma enorme boca, cheia de dentes. Fiquei desesperado. “Pronto, esta é minha deixa deste mundo”, eu pensei. Naquele momento, uma voz falou comigo, como um sussurro no ouvido. O anel, essa voz dissera. Me acalmei repentinamente, erguendo meu braço direito. O anel começou a se estender em minha mão, sentia ele ficando cada vez maior, até uma lâmina cor bronze brilhante estar em minha mão.
- Hoje não – eu disse, desferindo um golpe no tentáculo.
    Imediatamente, o tentáculo se cortou. O monstro gemeu de dor e, surpreendentemente, começou a ficar de coloração acinzentada. Logo ele começou a se transformar em pó, como se tivesse sido queimado. Um pó dourado foi levado pelo vendo e, outro, caiu na água e foi carregado pela correnteza. Só depois daquilo que notei o que tinha feito, e deixei a espada cair. “Como assim? O que estou fazendo aqui?”, aquelas eram perguntas constantes em minha mente. Mas, por algum motivo, eu sabia que aquilo devia ser daquele jeito. Eu devia ter enfrentado aquela coisa, exterminado-a. Eu sabia que tinha que seguir o riacho até chegar à cidade, e tinha que aproveitar enquanto ainda existia o sol, mas mesmo assim, permaneci deitado no chão. O céu estava azul, porém, nuvens já começavam a aparecer, e estas eram acinzentadas.
    “Talvez se eu chegar nas construções, alguém possa me dizer que lugar é esse”. Foi aí que eu vi, aquela criatura linda, tão bela que eu quis me aproximar dela. Era um leão, este com uma cor totalmente dourada, mas não era apenas a cor da sua pelugem, ele realmente era dourado, feito completamente de ouro. Aquilo brilhava pela luz do sol, fazendo minha visão fraquejar um pouco. Seus olhos vermelho-sangue me observavam, cauteloso. Ele estava depois do lago, no lugar que eu precisara retornar para chegar ali. Eu queria atravessar o lago, nadando se fosse preciso, mas precisava passar minha mão naquela criatura imensa. Ao longe ela parecia minúscula, mas calculei que, de perto, devia ter em torno dos três metros de altura. Ela rugiu para mim, e foi aí que percebi que devia correr.
    Vi o leão se virando, não querendo arriscar pular aquela cachoeira, preferindo dar a volta. “Beleza, agora só tem um leão de três metros atrás de mim”, eu pensei. Simplesmente me levantei, com a espada na mão, segurando pelo seu cabo. Ela logo começou a diminuir, até virar novamente o anel de ouro que era originalmente. Sem hesitar, apenas me virei e corri.

-x-x-x-x-x-x-

    Até onde consegui calcular, eu corri sem parar por um percurso de dois quilômetros. Aquela era exatamente a vantagem de fazer exercícios físicos: uma quantidade maior do ar conseguia circular pelo corpo inteiro, diminuindo a sensação de cansaço – ou pelo menos a adiando. Conseguia ouvir seus passos atrás de mim, como metal exageradamente pesado tocando no solo, de uma altura alta. Não conseguia pensar em mais nada, apenas em correr, o que eu era muito bom. O problema é que, eu sabia que uma hora ele iria me alcançar, então queria chegar logo nas construções. O suor saia por todo o meu corpo, desviava de troncos e buracos no chão com certa agilidade. Adrenalina pura era o que me mantinha correndo, sem parar. A sensação de cansaço já começava a tomar conta de mim. Notei que minhas pernas doíam, mas não podia me atrever a parar. Quando percebi, já era tarde de mais.
    Ele passou de raspão por mim, num pulo extremamente ligeiro, acima de minha cabeça – com suas garras a poucos centímetros de me decapitar. Ele parou na minha frente, de lado, me olhando e rosnando. O anel se transformou em uma lâmina na minha mão direita, mas sabia que aquilo não me ajudaria muito. Não teria chances se aquela coisa me atacasse, primeiro por ser muito maior que eu, segundo por ter garras e dentes tão afiados que um simples toque me causaria uma ferida. Ficamos parados ali, por trinta segundos, observando um ao outro. Decidi que minha melhor chance seria tentar desviar dele e correr o máximo possível, pois definitivamente não teria chance alguma com ele. Bem, minha tentativa de desviar num ataque deu errado, como eu já imaginava.
    Ele pulou em mim, e eu tinha a idéia de tentar passar por baixo dele. O problema foi simplesmente sua velocidade fora dos padrões normais. Em um instante eu já estava no chão, com suas patas pesando sobre mês ombros e sua cabeça perto da minha. Eu sabia que aquele seria o meu fim, mas simplesmente não poderia desistir. Segurei suas patas, tentando soltá-las de mim, mas elas nem se moviam. Foi então que cada uma de minhas mãos fizeram um estalo, logo meus pelos se eriçaram. O leão rugiu, como se algo tivesse afetado-o. Ele saiu de cima de mim, andando aleatoriamente, batendo nas árvores, como se perdesse os sentidos. Não entendi ao certo, mas me levantei depressa e me pus a correr. Poucos minutos depois ouvi novamente o rugido da criatura, percebi que ela havia se recuperado, seja lá do que havia acontecido.
- Cara, porque eu tenho que ficar aqui mesmo? – uma voz disse, não muito longe de mim.
    Percebi que vinha de minha frente, então gritei por ajuda. Naquele exato momento, senti suas patas tocarem minhas costas. O leão me derrubou com tanta força que senti algumas costelas se quebrando. Minhas costas estavam completamente doloridas, sentia minha camisa ser ensopada, provavelmente por meu sangue estar saindo, uma ferida das garras da fera. As últimas coisas que ouvi foi o barulho de choque de metais, o leão rugindo, alguém me carregando, falando coisas inspiradoras. Sentia a chuva molhando minha pele – ou era sangue, não conseguia identificar. Então, apaguei.

-x-x-x-x-x-x-

    Quando acordei, estava num local parecido com um hospital, deitado numa maca. Um homem estava em pé, ao meu lado, me observando. Ele tinha um ar intrigado, mas assim que notou que eu estava acordado forçou u sorriso.
- Bom dia jovem, poderia me contar como chegou aqui?
    Os próximos dias foram totalmente estranhos. Após contar a ele o que havia acontecido, ele me contou que eu na realidade era um semideus, filho de um deus com um mero mortal. Não sabia quem era meu pai, eu precisaria ser reclamado antes. Ele me explicou que eu iria morar ali, ou ao menos passar uns tempos, para treinar para a vida de semideus. Liguei para a minha mãe assim que me recuperei – estava com três costelas quebradas, feridas profundas nas costas (que por sorte não atingiram nenhum órgão) e um braço quebrado.
    No mesmo dia da ligação, bem na hora do jantar, fui reclamado. Um holograma no formato de raio acima da cabeça, representando o rei dos deuses: Zeus.

Narre um encontro entre você e seu pai/mãe, pode ser direta ou indiretamente:

    Bem, eu já havia visto meu pai uma vez, mas só em casa, então resolvi falar com ele no jantar do acampamento. Sabia que era muito provável não obter resposta alguma da parte dele, mas precisava tentar. Eu estava na entrada do refeitório, na fila para pegar minha refeição. Era o almoço, o sol lá fora estava completamente coberto pelas nuvens. Um dia nublado, mas sem aparência de chuva. Mesmo que chovesse, descobri que ali no acampamento o clima era controlado, ou seja, poderia chover ao redor, mas lá dentro ficaria seco – claro que às vezes chovia, mas não com muita frequência. Foram pouco mais de meia hora na fila, que estava ligeiramente enorme, afinal eram as férias de verão, então a maioria dos campistas ia ao acampamento passar aquele período.
    Peguei pouca coisa, não estava com tanta fome assim. Estava tranquilo, indo em direção à grande lareira. Separei alguns pedaços da comida, os mais bonitos. Uma coxa de frango enormemente suculenta, o pedaço mais bonito que tinha de meu rosbife. Quem não acredita naquelas coisas – ou seja, que já não passou pelo que eu passei – acharia aquilo um desperdício. Bem, eu também achava, lá no fundo, mas sabia que aquilo provavelmente valeria a pena algum dia. Falei bem baixinho, num tom quase inaudível:
- Papai, caso esteja me ouvindo... bem, gostaria de te ver novamente, para conversarmos como pai e filho. Prometo que não irei decepcioná-lo.
    Joguei a comida no fogo. Pode deixar, uma voz sussurrou em minha cabeça. Não pensei que estava louco, pois sabia que era ele ouvindo minhas preces. Se falar mais nada, peguei meu prato e fui para a mesa de Zeus. Assim, fiz as coisas normais de um dia, como treinos e etc.

By Soph
Leo Rodrigues
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Mensagem por Noah Dawrling Lavigne Qua Out 29, 2014 6:32 am


Teste de Reclamação

Grego

Nome: Noah Lavigne

Idade: 15 anos

Local de Nascimento: Toronto, Canadá

Nome da progenitora mortal: Rosemary Dawrling Lavigne

Nome do progenitor divino : Hades

Descreva como você é, física e mentalmente: Fisicamente ele tem olhos castanhos escuros quase pretos. Cabelos negros, e perfeitamente bagunçado. Magro e Alto. Com a pele branca com sardas discretas em seu rosto.
Mentalmente tímido, anti-social, segundo o seu psicologo, um psicopata por quase nunca ter sentimentos aparentes. Porém sabe ser um bom amigo, um bom amante. Digamos que ele tem um personalidade forte.

Conte sua história, narrando desde sua infância até sua chegada ao Acampamento:  Chegamos de carro, ao que parecia a minha nova casa, uma casa branca, com um jardim imenso e bem cuidado, ao lado havia um caminho feito de pedras que levava até a porta amarela com a placa escrita "Lar doce Lar" pendurada como se fosse uma guirlanda de natal. Parecia um ambiente prefeito, para aposentados no fim da vida.
- Essa é a sua nova casa! - disse minha tutora como se estivéssemos na mansão da playboy. Ela bateu no meu ombro e saiu do carro logo em seguida, esperando que eu a seguisse - Vem logo Noah, você vai gostar da nova Família!
Enrolei alguns segundo dentro do carro antes de sair, e conhecer os proprietários daquele paraíso dos idosos, seguimos pelo caminho de pedra até chegar na varanda da casa. Tocamos a campainha e logo  ouvimos a voz  meiga de uma velinha - Já vai! - demorou alguns segundo até que ela aparece-se na porta e me desse um grande abraço de urso dizendo - Noah como você está crescido! A ultima vez que eu te vi você era desse tamaninho - colocando a mão abaixo do joelho para representar a minha altura - Entrem - dentro da casa, o ambiente parecia muito mais agradável,  o chão era coberto com carpete marrom, o papel de parede com uma estampa meio clássica que parecia ser dos fins dos anos 20, e um cheiro familiar de cigarro que rondava toda a casa.
- Noah, essa é a sua tia-avó por parte de mãe Sarah.. - logo a velinha interrompeu - Você se lembra de min? - dei um sorrisinho enquanto vasculhava  minha fraca  memória - Bem pouco-  mentindo. Nesse momento chegou um cara gorducho, e sorridente - Oh Noah ai está você! - abrindo os braços e me dando um imenso abraço - me chamo Burnny, Sarah me falou muito de você, gosta de chicletes?.. - antes mesmo de eu responder Sarah disse - Noah vamos conhecer o seu novo quarto - peguei minhas bolsas na sala e todos subimos para um quarto de hospedes, com quase a mesma decoração que a casa toda, só que ao invés de um papel de parede as paredes eram brancas " é quando eu colar os meus Posters não vai ficar tão brega assim" minha tutora e os meus tios-avós desceram e eu fiquei arrumando as minhas coisas, quando terminei, deitei na cama e fiquei observando o teto,
Bom, eu odeio me mudar, justamente porque eu sou anti social, sendo assim fico sozinho por muitas semanas,  mas isso se tornou quase uma rotina desde que minha mãe morreu em um acidente quando eu era uma criança, depois de ficar pulando em vários lares adotivos minha tutora, Srta. Carmem, encontrou uma integrante da minha família aqui em Nova York. então eu sai do Canadá e vim parar aqui em uma casinha de subúrbio.
Noah, vem jantar - desci cheguei lá tínhamos frango frito,  sentei do lado da Srta. Carmem  agradecemo e comemos, logo pedi licença, e subi para o meu quarto.
Depois do jantar eru subi pro meu quarto e fiquei lendo minhas HQ's até adormecer em um sono leve, de repente ouvi um grito,  era a Sarah, desci correndo e ali havia um ciclope segurando Burnny pelo quadril - Cadê ele? - o ciclope perguntou com raiva mas Burnny explodiu em pó sem mesmo ter tempo de responder, ao perceber a minha presença  o ciclope saiu correndo em minha direção eu tentei me esquivar, mas as suas mãos imensas me acertaram me prensando contra a parede.
- Solta ele! - disse uma voz abafada mas familiar. o ciclope me soltou no chão quando consegui avistar algo reconheci Srta. Carmem segurando uma espada, o ciclope partiu para cima dela, mas nesse momento pulei nas costas dele e fechei o único olho dele, Sarah pegou uma besta e aturou na perna direita dele fazendo o cair, nesse estante ele me tirou das costas dele me atirando pra longe, minha visão começou a ficar turv e a ultima imagem que eu me lembro foi de Srta. Carmem o decapitando e ele se dissolvendo em pó dourado, e desmaiei.
Acordei no banco de trás do carro da minha tutora com ela e Sarah no banco da frente - Oque aconteceu? - disse eu confuso - sentiram o seu cheiro - minha tutora me olhou e me entregou uma carta dizendo - sua mãe mandou te entregar na hora certa, essa é a hora - abri o envelope e nele contia a seguinte carta:
" Noah querido, saiba que eu te amo muito, sei que tudo isso que está se passando agora tá te deixando muito confuso, mas é o seu destino, você é um semideus, o seu pai não nos largou como você sempre pensou, ele sempre esteve com a gente mas um pouco distante do que um pai comum, agora você deve estar a caminho do acampamento, lá você estará seguro, saiba que eu te amo, e sinto muitas saudades de você, Beijos Rosemary Lavigne (Mamãe)."
- Saudades de você também mamãe - sussurrei para ninguém do carro ouvir guardei a carta no bolso da minha jaqueta, quando chegamos no acampamento ele me deixou na colina deu um beijo no meu rosto - Adeus Noah! Fique bem - e fiz pela primeira vez algo verdadeiro abracei ela e Sarah que estava contendo as lágrimas - eles crescem tão rápido- me despedi e fui, fui seguir o meu destino.

Narre um encontro entre você e seu pai/mãe, pode ser direta ou indiretamente:  Ao pisar no acampamento um sátiro veio me acolher - Seja bem- vindo ao acampamento meio sangue - e me levou até a casa grande, um  casarão antigo que localiza-se no meio do acampamento - Bom esse vai ser o seu novo lar, aqui está o mapa do acampamento, você por enquanto vai ficar no chalé 11 o de Hermes, mas quando você descobrir quem é o seu pai te transferiremos para o seu devido chalé, fique a vontade - l chegando no chalé de Hermes, fiquei  uma meia hora procurando uma cama livre, quando finalmente achei me sentei e tentei associar toda a informação que eu ainda não tinha ingerido. "Então eu sou um semideus, mas eu sou filho de quem? minha mãe não especificou na carta" me deitei e fechei os olhos e adormeci, acordei em uma praia com a arei branca, e mar azul. E lá também tinha um cara vestindo um capuz negro.
- Noah - soôu uma voz amarga - vim aqui me desculpar por todo esse tempo, que passei sem me manifestar, mas aqui estou eu para te declarar o meu filho, eu amo você e quero que saiba que pode contar comigo, eu gostaria de poder estar com você mas por causa de regras do olimpo não pude, quando quiser falar comigo é só descobrir a maneira certa de entra em contato, até breve. Antes mesmo de eu falar alguma coisa eu acordei de volta na minha cama, estava suando frio porque eu estava na frente do meu pai o deus dos mortos, aquele sonho foi real..
Noah Dawrling Lavigne
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Mensagem por Nyx Qua Out 29, 2014 10:43 am

Leonardo Grutzmann Rodrigues: Sua ficha foi boa, apesar de não ter sido coerente em algumas partes e conter algumas repetições de palavras, tome cuidado com isso.
APROVADO.

Noah Lavigne: Gostei do seu teste, no entanto, deve se atentar mais a sua escrita. Ao decorrer do texto, pude notar alguns erros de português e até mesmo falta de letras.  
APROVADO.
Nyx
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