Treino em Dupla para Butch W. Kesabel, filho de Eros; E Sierra Evans, filha de Apolo
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Treino em Dupla para Butch W. Kesabel, filho de Eros; E Sierra Evans, filha de Apolo
I won't go without a fight
Fazia sol. Estava calor e o tempo seco. Um bafo quente batia de Leste para Oeste, levando consigo cabelos e terra seca que insistia em açoitar a pele de semideuses desprotegidos. Aquele clima parecia ter saído diretamente dos sonhos mais áridos de Morfeu enquanto os campistas tentavam se manter em pé sem sofrer de insolação. De acordo com as contas dos filhos de Hermes e Apolo, cerca de cinco já haviam perecido por desidratação.
Não que aquilo realmente importasse para mim ou para Butch, o filho de Eros que eu havia conhecido logo que entrara no acampamento. Este embate estava sendo planejado a algum tempo, porém, sempre que surgia a oportunidade um de nós não podia, mas o dia finalmente chegara. Agora, estávamos, ele e eu, de frente para o portão de bronze, no meio da Arena, apenas aguardando a criatura que serviria de treino para nós.
Sentia o couro do colete pesar por cima da camiseta laranja do Acampamento Meio-Sangue, com os dizeres: “Apolo toca e pedem bis”. Admito que aquela não era a melhor frase de efeito para fazer alguém temer os filhos de Apolo, mas a blusa eu havia ganhado de presente, então à usava apenas. O elmo limitava um pouco a visão, o que poderia ser ruim para uma arqueira, mas era melhor prevenir do que perder a cabeça.
Na cintura, a espada de 80 centímetros pendia pesada, assim como o arco, enfiado no pescoço e atravessado no peito, na diagonal. As flechas ficavam na parte de trás do cinto, como a bainha de uma segunda espada, presa pelas duas pontas, com o objetivo de ficar quase na horizontal, mas o suficiente para não fazer com que as setas caíssem. Sentia o coração bater rápido com o entusiasmo e as mãos suarem.
- Finalmente você parou de dar pra trás no nosso treino... – Lancei um olhar traquino para o garoto, que parecia tão tenso quanto eu. – Não esperava tal coragem dos filhos de Eros.
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Re: Treino em Dupla para Butch W. Kesabel, filho de Eros; E Sierra Evans, filha de Apolo
I won't go without a fight
O garoto, sem desviar os olhos do portão de bronze cujo interior escondia o nosso desafio, disse em tom zombeteiro, mas mesmo que suas palavras fossem cheias de comédia, não me senti ofendida de forma alguma. Aquele tipo de coisa sempre me deixava mais ansiosa ainda para mostrar do que eu podia ser capaz.
- Engraçado, pensava o mesmo dos filhos do Sol. Seu pai anda botando você de castigo com esse Sol?
O filho de Eros sorriu de forma engraçada enquanto ajeitava sua armadura do braço. Não sabia por que, mas ele parecia desconfortável com ela. Na verdade, todo aquele conjunto de proteção parecia extremamente pesado e pouco favorável para um arqueiro. Lancei um único olhar para cima, fechando um dos olhos por causa da claridade do astro rei.
- Na verdade... esse calor até que me agrada. – Não era total verdade, principalmente quando começava a sentir as gotas de suor escorrerem pelas costas. – Ele me dá energia.
O garoto olhou em volta, como se procurasse um monstro que não tivesse saído daquele portão e, quando constatou que nada ali teria, apenas sorriu de forma tranquila e me fez mais uma piadinha, que inflava o seu ego.
- Finalmente, vou poder te ensinar como se faz. – Terminou a piada, piscou para mim e colocou seu elmo.
- Cara, você deve ser muito inseguro... – Deixei uma risada anasalada sair enquanto sacava o arco e já armava uma flecha, deixando outra na mesma mão que segurava o arco, para o caso de eu precisar disparar mais de uma vez.
Os portões abriram-se lentamente, arrastando todo o seu peso pelo chão e carregando terra seca e fina consigo. Por breves instantes, até mesmo o vento pareceu se calar em expectativa, assim como eu, que flexionara as pernas, sentindo o coração disparar e pulsar em meus ouvidos. Eu já não aguentava mais a tensão pré-batalha.
- Vaaaaamos... – Disse baixinho, tentando inutilmente, conter a ansiedade.
Aquele momento de paz antes do olho da tempestade chegara ao fim, finalmente. Alguns estalos secos e altos começaram a sair da escuridão, daquele refúgio de monstro. A coisa demorara para aparecer, como se estudasse a mim e ao filho de Eros, mas quando se revelou, eu desejei que não o tivesse feito.
- Ah, droga... – Deixei escapar, para mim mesma.
Um escorpião de carapaça negra como ônix e uma altura mínima de dois metros e meio se revelou. O sol o tocava o aracnídeo em toda a sua extensão e os diferentes ângulos o faziam brilhar e refletir uma fraca luz, como se o negro de sua armadura natural fosse capaz de sugar a luz. Eu estava com medo, tinha que admitir. E eu tinha razão em ter medo.
O monstro avançou contra nós e a sua cauda foi projetada a uma velocidade surreal para frente, perfurando o chão, bem entre nós e fazendo a poeira voar pelos ares. A luta mal tinha começado e eu já estava cheia de terra nos cabelos, nos olhos e na boca. Era tudo o que eu mais queria. Valeu escorpião gigante.
Instintivamente, corri para o lado direito e disparei uma das flechas na direção dos seus muitos olhos, mas antes que ela completasse o seu percurso, ele se defendeu com uma de suas pinças, fazendo com que o projétil virasse migalhas. Talvez os ataques a longa distância não funcionassem tão bem assim. A carapaça daquela coisa era dura como pedra.
- Butch! – Chamei a atenção do semideus, que já assumia sua posição. – Ataque curto!
- Engraçado, pensava o mesmo dos filhos do Sol. Seu pai anda botando você de castigo com esse Sol?
O filho de Eros sorriu de forma engraçada enquanto ajeitava sua armadura do braço. Não sabia por que, mas ele parecia desconfortável com ela. Na verdade, todo aquele conjunto de proteção parecia extremamente pesado e pouco favorável para um arqueiro. Lancei um único olhar para cima, fechando um dos olhos por causa da claridade do astro rei.
- Na verdade... esse calor até que me agrada. – Não era total verdade, principalmente quando começava a sentir as gotas de suor escorrerem pelas costas. – Ele me dá energia.
O garoto olhou em volta, como se procurasse um monstro que não tivesse saído daquele portão e, quando constatou que nada ali teria, apenas sorriu de forma tranquila e me fez mais uma piadinha, que inflava o seu ego.
- Finalmente, vou poder te ensinar como se faz. – Terminou a piada, piscou para mim e colocou seu elmo.
- Cara, você deve ser muito inseguro... – Deixei uma risada anasalada sair enquanto sacava o arco e já armava uma flecha, deixando outra na mesma mão que segurava o arco, para o caso de eu precisar disparar mais de uma vez.
Os portões abriram-se lentamente, arrastando todo o seu peso pelo chão e carregando terra seca e fina consigo. Por breves instantes, até mesmo o vento pareceu se calar em expectativa, assim como eu, que flexionara as pernas, sentindo o coração disparar e pulsar em meus ouvidos. Eu já não aguentava mais a tensão pré-batalha.
- Vaaaaamos... – Disse baixinho, tentando inutilmente, conter a ansiedade.
Aquele momento de paz antes do olho da tempestade chegara ao fim, finalmente. Alguns estalos secos e altos começaram a sair da escuridão, daquele refúgio de monstro. A coisa demorara para aparecer, como se estudasse a mim e ao filho de Eros, mas quando se revelou, eu desejei que não o tivesse feito.
- Ah, droga... – Deixei escapar, para mim mesma.
Um escorpião de carapaça negra como ônix e uma altura mínima de dois metros e meio se revelou. O sol o tocava o aracnídeo em toda a sua extensão e os diferentes ângulos o faziam brilhar e refletir uma fraca luz, como se o negro de sua armadura natural fosse capaz de sugar a luz. Eu estava com medo, tinha que admitir. E eu tinha razão em ter medo.
O monstro avançou contra nós e a sua cauda foi projetada a uma velocidade surreal para frente, perfurando o chão, bem entre nós e fazendo a poeira voar pelos ares. A luta mal tinha começado e eu já estava cheia de terra nos cabelos, nos olhos e na boca. Era tudo o que eu mais queria. Valeu escorpião gigante.
Instintivamente, corri para o lado direito e disparei uma das flechas na direção dos seus muitos olhos, mas antes que ela completasse o seu percurso, ele se defendeu com uma de suas pinças, fazendo com que o projétil virasse migalhas. Talvez os ataques a longa distância não funcionassem tão bem assim. A carapaça daquela coisa era dura como pedra.
- Butch! – Chamei a atenção do semideus, que já assumia sua posição. – Ataque curto!
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Re: Treino em Dupla para Butch W. Kesabel, filho de Eros; E Sierra Evans, filha de Apolo
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Re: Treino em Dupla para Butch W. Kesabel, filho de Eros; E Sierra Evans, filha de Apolo
I won't go without a fight
Logo que dirigi as últimas palavras gritadas para o filho de Eros tive apenas tempo de vê-lo ser arremessado para longe, por causa de uma investida da cauda pontiaguda do inseto gigante. A visão do corpo esguio do garoto ser arremessado para longe me deixou preocupada de verdade e, com isso, armei a segunda flecha no arco e à disparei mais uma vez contra o escorpião, que voltou a sua atenção para mim, deixando Butch livre.
- Sierra! – Ouvi sua voz acima dos estalos do aracnídeo. – Assume a frente dele! É a parte mais longe da cauda! Mais forte por ali! Eu fico com a cauda. Armadura mais pesada. Olho ou frestas. Carapaça resistente.
O que ele estava dizendo não fazia sentido algum, afinal, pela parte da frente eu estava lidando com um par de pinças que poderiam me amputar membros, além da cauda, que era projetada, exatamente, na minha direção. Encarei o filho de Eros por alguns segundos e voltei os olhos para o escorpião gigante.
- Tá de sacanagem comi... – Não consegui terminar a frase, pois precisava me esquivar.
O espigão veio rápido como uma bala e só os deuses sabem como eu consegui me abaixar a tempo de não ser empalada por aquela lança venenosa. Consegui sentir o chão tremer abaixo de meus pés e, na volta, alguma das pontas sobressalentes coriáceas do monstro enganchou em minha armadura, fazendo com que eu fosse impulsionada para frente e desse um mortal, porém, terminei aquilo de costas e sem o elmo, que voara com a pirueta.
“Já era! ” – Foi o que pensei quando notei que estava na frente da criatura, abaixo de suas pinças.
O primeiro golpe veio forte contra o chão, onde antes eu estava, pois rolei para o lado no último instante. Aquele impacto jogou areia por todo o lugar e agora sim eu podia me declarar, oficialmente, suja. Quando parei de rolar, a segunda garra já era impulsionada para baixo, com o mesmo objetivo de me martelar da primeira e, novamente rolei para o lado contrário, mesmo que não tivesse sido tão rápida quanto antes. Não consegui sair do alcance da pinça a tempo e a sua ponta desenhou um corte profundo em meu braço direito. A adrenalina não me permitiu sentir dor.
Logo que parei com a barriga para cima, saquei a espada e enfiei entre os olhos do monstro, que deixou um silvo agudo e recuou instintivamente. Os dedos pressionaram com força o cabo do gládio, que ficou em minha mão. Só nesse momento eu notei que meu arco havia ficado jogado no chão, alguns metros atrás de mim. Com a ausência da adrenalina, o braço começou a doer e cerrei os dentes.
- Droga... – Levantei de um pulo e observei a cena que seguia: O Monstro avançando novamente contra Butch, com suas pinças abertas, prontas para triturar osso e carne e amputar qualquer coisa que agarrassem. – Butch, cuidado! – Gritei a plenos pulmões.
- Sierra! – Ouvi sua voz acima dos estalos do aracnídeo. – Assume a frente dele! É a parte mais longe da cauda! Mais forte por ali! Eu fico com a cauda. Armadura mais pesada. Olho ou frestas. Carapaça resistente.
O que ele estava dizendo não fazia sentido algum, afinal, pela parte da frente eu estava lidando com um par de pinças que poderiam me amputar membros, além da cauda, que era projetada, exatamente, na minha direção. Encarei o filho de Eros por alguns segundos e voltei os olhos para o escorpião gigante.
- Tá de sacanagem comi... – Não consegui terminar a frase, pois precisava me esquivar.
O espigão veio rápido como uma bala e só os deuses sabem como eu consegui me abaixar a tempo de não ser empalada por aquela lança venenosa. Consegui sentir o chão tremer abaixo de meus pés e, na volta, alguma das pontas sobressalentes coriáceas do monstro enganchou em minha armadura, fazendo com que eu fosse impulsionada para frente e desse um mortal, porém, terminei aquilo de costas e sem o elmo, que voara com a pirueta.
“Já era! ” – Foi o que pensei quando notei que estava na frente da criatura, abaixo de suas pinças.
O primeiro golpe veio forte contra o chão, onde antes eu estava, pois rolei para o lado no último instante. Aquele impacto jogou areia por todo o lugar e agora sim eu podia me declarar, oficialmente, suja. Quando parei de rolar, a segunda garra já era impulsionada para baixo, com o mesmo objetivo de me martelar da primeira e, novamente rolei para o lado contrário, mesmo que não tivesse sido tão rápida quanto antes. Não consegui sair do alcance da pinça a tempo e a sua ponta desenhou um corte profundo em meu braço direito. A adrenalina não me permitiu sentir dor.
Logo que parei com a barriga para cima, saquei a espada e enfiei entre os olhos do monstro, que deixou um silvo agudo e recuou instintivamente. Os dedos pressionaram com força o cabo do gládio, que ficou em minha mão. Só nesse momento eu notei que meu arco havia ficado jogado no chão, alguns metros atrás de mim. Com a ausência da adrenalina, o braço começou a doer e cerrei os dentes.
- Droga... – Levantei de um pulo e observei a cena que seguia: O Monstro avançando novamente contra Butch, com suas pinças abertas, prontas para triturar osso e carne e amputar qualquer coisa que agarrassem. – Butch, cuidado! – Gritei a plenos pulmões.
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Re: Treino em Dupla para Butch W. Kesabel, filho de Eros; E Sierra Evans, filha de Apolo
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O filho de Eros, ao ouvir minha voz, lançou um olhar quase que desesperado para o escorpião, que estocou seu rabo pontiagudo na sua direção. Naquele instante, eu pensei que o golpe seria fatal e isso me fez gritar, porém, algo estranho surgiu na frente do corpo do semideus, como um escudo ou campo de força, eu não sabia dizer: muita terra nos olhos, distância e o corpo do monstro obstruía meu campo de visão. Suspirei aliviada ao ver que o garoto estava bem.
Por algum motivo, eu começava a me sentir como se estivesse apaixonada e que esse sentimento fosse recíproco, o que não fazia sentido na atual situação em que nos encontrávamos, já que eu estava lutando com um escorpião gigante. Aquilo não devia estar acontecendo de forma alguma, a menos que...
Me permiti dar mais uma olhada no filho de Eros a tempo de ver o espigão descer novamente, de forma agressiva, contra a barreira que Butch erguia, magicamente, para se defender do inimigo. Aquela cena fez meu coração apertar, ainda mais quando o campo de força desapareceu completamente e em resposta àquilo busquei meu arco e me pus a correr na direção do embate.
O garoto do chalé 21 se esgueirou para baixo do aracnídeo e ali se fixou. Pude ver a criatura se debater e emitir um silvo agudo e dolorido para o que quer que Butch estivesse fazendo ali. Não demorou para que o filho de Eros se soltasse do escorpião gigante e rolasse para longe. Corri até ele enquanto o monstro recuava instintivamente.
- Você tá legal? – Perguntei com a voz tremida, por que o coração batia pesado e o braço doía o que não doera o ano inteiro. – Acho que não foi uma ideia muito boa vir treinar, né? – Deixei uma risada engraçada e nervosa sair. Por que eu estava nervosa ao conversar com aquele garoto? – E-esse sangue é seu?
A pergunta não precisou de muito tempo para ser respondida, afinal, aquele piche que sujava a armadura do semideus nunca seria o seu sangue e, me sentindo mais tranquila, também empunhei o arco e o armei com uma seta. Aquela coisa possuía pontos fracos e poderíamos explorá-los.
– Eu atraio a atenção dele e você acerta os joelhos e pontos de dobras e movimentos. – Engoli em seco com a ideia suicida e, antes que eu mudasse de ideia ou Butch me fizesse mudar, completei. – Não adianta querer assumir os riscos, eu sou mais rápida e você é mais forte. – Folguei os dedos e as roldanas do arco MK-CB010B correram, fazendo a flecha voar na direção do escorpião, que se defendeu com as pinças.
Corri na direção do monstro já sacando mais três flechas, deixando duas na mão que empunhava o arco e a terceira já deixara engatilhada. Como eu pensei que aconteceria, o Escorpião Rei me seguiu, ainda mais com o pequeno incentivo de luz que eu lhe dava. Agora, com a atenção do aracnídeo em mim, Butch tinha o caminho quase livre para atacá-lo.
Por algum motivo, eu começava a me sentir como se estivesse apaixonada e que esse sentimento fosse recíproco, o que não fazia sentido na atual situação em que nos encontrávamos, já que eu estava lutando com um escorpião gigante. Aquilo não devia estar acontecendo de forma alguma, a menos que...
Me permiti dar mais uma olhada no filho de Eros a tempo de ver o espigão descer novamente, de forma agressiva, contra a barreira que Butch erguia, magicamente, para se defender do inimigo. Aquela cena fez meu coração apertar, ainda mais quando o campo de força desapareceu completamente e em resposta àquilo busquei meu arco e me pus a correr na direção do embate.
O garoto do chalé 21 se esgueirou para baixo do aracnídeo e ali se fixou. Pude ver a criatura se debater e emitir um silvo agudo e dolorido para o que quer que Butch estivesse fazendo ali. Não demorou para que o filho de Eros se soltasse do escorpião gigante e rolasse para longe. Corri até ele enquanto o monstro recuava instintivamente.
- Você tá legal? – Perguntei com a voz tremida, por que o coração batia pesado e o braço doía o que não doera o ano inteiro. – Acho que não foi uma ideia muito boa vir treinar, né? – Deixei uma risada engraçada e nervosa sair. Por que eu estava nervosa ao conversar com aquele garoto? – E-esse sangue é seu?
A pergunta não precisou de muito tempo para ser respondida, afinal, aquele piche que sujava a armadura do semideus nunca seria o seu sangue e, me sentindo mais tranquila, também empunhei o arco e o armei com uma seta. Aquela coisa possuía pontos fracos e poderíamos explorá-los.
– Eu atraio a atenção dele e você acerta os joelhos e pontos de dobras e movimentos. – Engoli em seco com a ideia suicida e, antes que eu mudasse de ideia ou Butch me fizesse mudar, completei. – Não adianta querer assumir os riscos, eu sou mais rápida e você é mais forte. – Folguei os dedos e as roldanas do arco MK-CB010B correram, fazendo a flecha voar na direção do escorpião, que se defendeu com as pinças.
Corri na direção do monstro já sacando mais três flechas, deixando duas na mão que empunhava o arco e a terceira já deixara engatilhada. Como eu pensei que aconteceria, o Escorpião Rei me seguiu, ainda mais com o pequeno incentivo de luz que eu lhe dava. Agora, com a atenção do aracnídeo em mim, Butch tinha o caminho quase livre para atacá-lo.
- Poderes Passivos Usados:
☼ Cura Solar - Quando estão em locais iluminados pela luz do astro rei se curam de qualquer ferimento.
☼ Fotocinese I - Você poderá controlar a luz solar ou de qualquer outro local mas em pouca quantidade. Não pode cria-la ainda.
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Re: Treino em Dupla para Butch W. Kesabel, filho de Eros; E Sierra Evans, filha de Apolo
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Não podia ficar analisando as ações do semideus que lutava ao meu lado, caso contrário eu poderia ser brutalmente empalada, o que não seria bom para minha integridade física. Conforme avançava pelo flanco esquerdo do gigantesco aracnídeo, em sentido anti-horário do ponto de vista de Butch, via a criatura mover as patas e me acompanhar com aqueles olhos bizarros e de uma tonalidade negra profunda. Um fino filete de um líquido preto escorria dali e pingava no chão. Eu tinha certeza que ele lembrava que eu fora a responsável por aquilo.
A luz que eu fazia refletir em mim e ir diretamente para a cara do inseto também era responsável por melhorar a condição de meu braço ferido e, com a anestesia do corte, meus movimentos começavam a voltar a ser o que eram antes. Eu estava voltando a ser rápida e ágil. O animal, quando notou que eu entrara em seu campo de alcance, desferiu uma investida rápida e agressiva em minha direção, mas pude notar um pouco de hesitação, facilitando a esquiva, com uma frenada em cima da hora. Mais terra grudada no suor de minha pele.
Disparei mais uma flecha em seus olhos e ele esquivou-se com o uso de sua pinça, porém, uma flecha lateral o atingiu em cheio em um dos sensíveis globos oculares. O guincho sinistro novamente ecoou por toda a Arena e, inclusive, pude ouvir alguns semideuses, das arquibancadas, gritando um “uuu”, sentindo a dor do aracnídeo. Sorri com a vitória próxima. O animal estafa ferido, cego e enfraquecido, sem mencionar o medo. A luta estava no papo, mas esse era o meu fraco: Excesso de confiança.
Aquele único momento de distração, cara-a-cara com a aberração da natureza, me vi parada a observá-lo se debater e, então, uma das pinças me acertou com força. Muita força. Todo o ar saíra de meus pulmões e o chão veio de encontra com as minhas costas logo em seguida. A sensação foi muito parecida com ser atropelada. Acredite, eu sei do que estou falando. Talvez uma costela quebrada, mas eu não podia ter certeza. Eu pensei que tudo tinha acabado, mas então veio a dor aguda que me escureceu a visão.
- Aaaah! – A voz saiu num lamento baixo pela falta de ar, mas a dor estava ali, presente em cada segundo lamuriante.
Senti o sangue escorrer pela pele, mais abundante que o suor do esforço e do calor. Não demorou para o frio assolar meu ombro. Ao descer os olhos para ali, vi a cauda pontiaguda do escorpião fincada em meu ombro, atravessando colete de couro, camiseta e pele. Eu estava envenenada, sangrando e imobilizada. Podia ver o triunfo nos olhos que sobravam daquele monstro.
- Desgraçado... – Não conseguia falar alto, mas minha mensagem seria passada em alto e bom som.
Com urgência, pus o arco nos pés e armei uma flecha, puxando sua corda na direção do peito. Logo que consegui erguer as pernas, em um movimento muito semelhante a uma das muitas abdominais que os semideuses eram submetidos para adquirir resistência, vi a flecha apontada para o rosto do escorpião rei, e aquilo me fez sorrir, mesmo que a dor lancinante me fizesse ofegar e arrepiar a cada instante.
- Chupa essa flecha. – Foram as últimas palavras antes dos dedos folgarem.
A flecha percorreu o curto espaço até a cara do monstro. Era impossível esquivar daquele projétil, em velocidade extrema. Qualquer pessoa esperaria que aquela flecha se fixasse no rosto do animal, porém, eu sabia que aquilo possuía algo a mais. Um presentinho divino. Quando o impacto ocorreu, a flecha explodiu, lançando som e ar na criatura e em mim. Era como ficar ao lado de uma caixa de som superpotente, eu pude sentir as ondas ressonarem em meus ossos. Antes da visão escurecer, pude ver o animal se erguer em suas patas traseiras, levantado pela explosão, como se tivesse tomado um gancho. O resto, não pude ver e esperava que pudesse contar essa história.
A luz que eu fazia refletir em mim e ir diretamente para a cara do inseto também era responsável por melhorar a condição de meu braço ferido e, com a anestesia do corte, meus movimentos começavam a voltar a ser o que eram antes. Eu estava voltando a ser rápida e ágil. O animal, quando notou que eu entrara em seu campo de alcance, desferiu uma investida rápida e agressiva em minha direção, mas pude notar um pouco de hesitação, facilitando a esquiva, com uma frenada em cima da hora. Mais terra grudada no suor de minha pele.
Disparei mais uma flecha em seus olhos e ele esquivou-se com o uso de sua pinça, porém, uma flecha lateral o atingiu em cheio em um dos sensíveis globos oculares. O guincho sinistro novamente ecoou por toda a Arena e, inclusive, pude ouvir alguns semideuses, das arquibancadas, gritando um “uuu”, sentindo a dor do aracnídeo. Sorri com a vitória próxima. O animal estafa ferido, cego e enfraquecido, sem mencionar o medo. A luta estava no papo, mas esse era o meu fraco: Excesso de confiança.
Aquele único momento de distração, cara-a-cara com a aberração da natureza, me vi parada a observá-lo se debater e, então, uma das pinças me acertou com força. Muita força. Todo o ar saíra de meus pulmões e o chão veio de encontra com as minhas costas logo em seguida. A sensação foi muito parecida com ser atropelada. Acredite, eu sei do que estou falando. Talvez uma costela quebrada, mas eu não podia ter certeza. Eu pensei que tudo tinha acabado, mas então veio a dor aguda que me escureceu a visão.
- Aaaah! – A voz saiu num lamento baixo pela falta de ar, mas a dor estava ali, presente em cada segundo lamuriante.
Senti o sangue escorrer pela pele, mais abundante que o suor do esforço e do calor. Não demorou para o frio assolar meu ombro. Ao descer os olhos para ali, vi a cauda pontiaguda do escorpião fincada em meu ombro, atravessando colete de couro, camiseta e pele. Eu estava envenenada, sangrando e imobilizada. Podia ver o triunfo nos olhos que sobravam daquele monstro.
- Desgraçado... – Não conseguia falar alto, mas minha mensagem seria passada em alto e bom som.
Com urgência, pus o arco nos pés e armei uma flecha, puxando sua corda na direção do peito. Logo que consegui erguer as pernas, em um movimento muito semelhante a uma das muitas abdominais que os semideuses eram submetidos para adquirir resistência, vi a flecha apontada para o rosto do escorpião rei, e aquilo me fez sorrir, mesmo que a dor lancinante me fizesse ofegar e arrepiar a cada instante.
- Chupa essa flecha. – Foram as últimas palavras antes dos dedos folgarem.
A flecha percorreu o curto espaço até a cara do monstro. Era impossível esquivar daquele projétil, em velocidade extrema. Qualquer pessoa esperaria que aquela flecha se fixasse no rosto do animal, porém, eu sabia que aquilo possuía algo a mais. Um presentinho divino. Quando o impacto ocorreu, a flecha explodiu, lançando som e ar na criatura e em mim. Era como ficar ao lado de uma caixa de som superpotente, eu pude sentir as ondas ressonarem em meus ossos. Antes da visão escurecer, pude ver o animal se erguer em suas patas traseiras, levantado pela explosão, como se tivesse tomado um gancho. O resto, não pude ver e esperava que pudesse contar essa história.
- Poder de Arma:
- ☼ Explosão Sônica - o choque da arma ou projétil contra alguma superfície sólida gerará uma grande onda sônica capaz de atordoar inimigos mais distantes e até mesmo arremessar os que estiverem muito perto.
- Poderes Passivos:
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Treino em dupla (FINAL)
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Butch W. Kesabel- Filhos de Eros
- Mensagens : 102
Data de inscrição : 24/06/2015
Idade : 26
Localização : Rio de Janeiro
Ficha de Personagem
Nível: 9
Vida (HP):
(135/180)
Energia (MP):
(135/180)
Re: Treino em Dupla para Butch W. Kesabel, filho de Eros; E Sierra Evans, filha de Apolo
Avaliação
Sierra e Butch - Tiveram um bom desempenho e trabalho em equipe pela divisão de tarefas contra o monstro e não enrolar nesse momento, o que realmente conta quando um monstro está próximo e quase atacando vocês. Eu gostei de terem realmente pesquisado sobre o monstro, mas o modo como o retrataram foi exemplificado demais pra um primeiro treino de vocês dois juntos. Agiram como se realmente tivessem um estudo do monstro em algumas partes e na hora da raiva podiam ter usado apelidos ao invés dos termos técnicos do monstro. O que mais pecaram foi entre os posts de vocês, houve mais de uma vez em que descreveram a mesma coisa de forma diferente, mas não o ponto de vista e sim a forma de como o outro atacou, ou o que o monstro fez. Cuidado com isso da próxima vez.
Recompensas:
220 p/ cada
Perdas:
Sierra
60MP e 50HP
Butch
50MP e 30HP
Tânatos- Deuses Menores
- Mensagens : 156
Data de inscrição : 12/08/2014
Ficha de Personagem
Nível: 1
Vida (HP):
(100/100)
Energia (MP):
(100/100)
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